Ciclo do cido Ctrico Profa Alana Ceclia Gliclise
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Ciclo do Ácido Cítrico Profa. Alana Cecília
Glicólise: Produtos
Reações citossólicas: diferentes produtos para o ciclo do ácido cítrico
Ciclo do Ácido Cítrico Uma diferença importante entre a glicólise e o ciclo do ácido cítrico é o local da célula onde a via ocorre. Nos eucariotos, a glicólise ocorre no citosol, enquanto que o ciclo do ácido cítrico ocorre na mitocôndria. A mitocôndria possui uma membrana interna e uma externa. A região delimitada pela membrana interna é chamada matriz mitocondrial, e há um espaço intermembranas entre as membranas interna e externa. As reações do ciclo do ácido cítrico ocorrem na matriz, exceto por uma na qual o aceptor intermediário de elétrons é o FAD. A enzima ligada ao FAD que catalisa a reação é parte integrante da membrana mitocondrial interna e está ligada diretamente à cadeia transportadora de elétrons.
A mitocôndria é formada por um conjunto de duas membranas que divide a organela em 4 compartimentos: M. externa, espaço intermembranar, m. interna e matriz mitocondrial MEMBRANA EXTERNA TEM PORINAS (PROTEÍNAS) QUE PERMITEM A PASSAGEM DE MOLÉCULAS MENORES QUE 10 Kd. A
A marcada presença de carreadores facilita o movimento de metabólitos entre o citossol e a matriz mitocondrial
Ciclo do ácido cítrico (CAC) - Move elétrons de ácidos orgânicos para cofatores redox oxidados NAD+ e FAD, formando NADH + H+, FADH 2, CO 2 e ATP
Como o piruvato é convertido em Acetil-Co. A? O piruvato pode ser derivado de várias fontes, incluindo a glicólise. Ele se desloca do citosol para a mitocôndria por meio de um transportador específico. Ali um sistema chamado complexo da piruvato desidrogenase é responsável pela conversão do piruvato a dióxido de carbono e à porção acetil da acetil-Co. A. Há um grupo –SH em uma extremidade da molécula da Co. A, que é o ponto no qual o grupo acetila é fixado. Como resultado, a Co. A é frequentemente mostrada em equações como Co. A-SH. Uma reação de oxidação precede a transferência do grupo acetila para a Co. A. O processo todo envolve várias enzimas, que fazem parte do complexo piruvato desidrogenase.
Piruvato + Co. A-SH + NAD+ Acetil-Co. A + CO 2 + H+ + NADH Cinco enzimas compõem o complexo piruvato desidrogenase em mamíferos: Piruvato Desidrogenase (PDH), a diidrolipoil transacetilase, a diidrolipoil desidrogenase, a piruvato desidrogenase quinase e a piruvato desidrogenase fosfatase. As três primeiras estão envolvidas na conversão de piruvato a acetil -Co. A. A quinase e a fosfatase são enzimas usadas na controle de PDH e estão presentes em um único polipeptídeo.
Reação preparatória do Ciclo de Krebs: formação de Acetil. Coa Piruvato desidrogenase (PDH) (um complexo multienzimático de três enzimas) Cofactores: - TPP (tiamina pirofosfato, derivado da vit. B 1) -FAD - Lipoato Coenzima A (Co. A -SH) NAD+ NADH Reação de descarboxilação oxidativa Acetil. Coa + CO 2
Entrada do Piruvato no CAC Complexo da piruvato desidrogenase: E 1 – piruvato desidrogenase Cofatores: TPP, ácido lipóico, coenzima A, NAD+ e FAD E 2 – Diidrolipoil transacetilase E 3 – Diidrolipoil desidrogensase Sofisticado mecanismo de regulação. : REGULAÇÃO Fosforilação/desfosforilação Também é inibida por Acetil-co. A e NADH feedback negativo
Reações do Ciclo do Ácido Cítrico 1. Acetil-Co. A + Oxalacetato + H 2 O Citrato + Co. A-SH (Citrato Sintase) 2. Citrato Isocitrato (Aconitase) 3. Isocitrato + NDA+ -Cetoglutarato + NADH + CO 2 + H+ (Isocitrato Desidrogenase) 4. -Cetoglutarato + NDA+ + Co. A-SH Succinil-Co. A + NADH + CO 2 + H+ ( -Cetoglutarato desidrogenase)
5. Succinil-Co. A + GDP + Pi Succinato + GTP + Co. A-SH (Succinil-Co. A sintetase) 6. Succinato + FAD Fumarato + FADH 2 (Succinato desidrogenase) 7. Fumarato + H 2 O Malato (Fumarase) 8. Malato + NAD+ Oxalacetato + NADH +H+ (Malato Desidrogenase
1º Passo –Condensação do Oxaloacetato com Acetil Co. A e formação do citrato pela acção da enzima SINTASE DO CITRATO üCondensação do Oxaloacetato com Acetil Co. A e formação do citrato pela acção da enzima SINTASE DO CITRATO Acido tricarboxilico (C 6)
2º Passo - Isomerização do citrato üIsomerizaçao do citrato a Isocitrato pela acção da enzima ACONITASE (isomerase) Acido tricarboxilico (C 6) Citrato Isocitrato(C 6)
3º passo – Descarboxilação oxidativa do isocitrato üO isocitrato é desidrogenado e descarboxilado na presença da isocitrato desidrogénase formando o αcetoglutarato;
4º passo – Descarboxilação oxidativa do α-cetoglutarato + NAD+ + Co. A Succinil-Co. A + NADH + CO 2
5º passo – Fosforilação ao nível do substrato üFormação de uma ligação fosfato de elevada energia a partir de Succinil Co. A
üO GTP é utilizado na formação de um ATP pela nucleosídio difosfocínase ( permite a transferencia do fosfato terminal do GTP) üAssim, esta reacção é o único exemplo no ciclo do ácido cítrico em que há formação de um fosfato de alta energia ao “nível do substrato”
6º passo – Oxidação do succinato A desidrogenase do succinato (complexo II) esta na membrana interna da mitocondria Succinato (C 4) Fumarato (C 4)
7º passo – Hidratação do Fumarato (C 4) Malato(C 4)
8º passo – Oxidação do L-Malato(C 4) Oxaloacetato (C 4)
P. Desidrogenase + 8 ENZIMAS 1 volta: 3 C do Pir são liberados como CO 2, 1 ATP, 4 NADH e 1 FADH 2 são formados. Descarboxilações em: Piruvato DH, Isocitrato DH, Cetoglutarato DH Fosforilação ao nível do substrato ATP Succinil Co. A. . Em animais é formado GTP C. Alfa cetoglutarato desidrogenase é muito semelhante ao C. da P. desidrogenase, mas não é regulada por fosforilação. Succinato desidrogenase é a única enzima do ciclo ligada a membrana (C. II). . . Junto com a fumarase são encontradas apenas em mitocôndrias (enzimas marcadoras). Malato desidrogenase é inibida pelo produto NADH e Acetil co. A
Glicólise e CAC: vias biossintéticas
Complexo piruvato-desidrogenase: Piruvato + Co. A-SH + NAD+ Acetil-Co. A + NADH + CO 2 Ciclo do ácido cítrico: Acetil-Co. A+3 NAD++FAD+GDP+Pi+2 H 2 O 2 CO 2+Co. A-SH+3 NADH+FADH 2 Eventual produção de ATP a partir de piruvato (via fosforilação oxidativa): 4 NADH 10 ATP (2, 5 ATP por cada NADH) 1 FADH 2 1, 5 ATP (1, 5 ATP por FADH 2) 1 GTP 1 ATP TOTAL: 12, 5 ATPs por piruvato ou 25 ATPs por molécula de glicose E tem mais!!!: - 2 ATP produzidos na glicólise - 2 NADH produzidos na glicólise (= 5 ATPs) Somando a glicólise: 32 ATPs por molécula de glicose oxidada!!!
RESUMO: Estágios do Ciclo de Krebs Tipo de reação Enzima Estágio I 1. Condensação: 2 C + 4 C = 6 C citrato sintase Estágio II 2. Isomerização aconitase 3. Descarb. Oxidativa: 6 C 5 C isocitrato descarboxilase 4. Descarb. Oxidativa: 5 C 4 C -cetoglutarato desidrogenase 5. Fosforilação a nível de substrato succinil Co. A sintetase Estágio III 6. Oxidação succinato desidrogenase 7. Hidratação fumarase 8. Oxidação malato desidrogenase 3 NADH 1 FADH 2 1 GTP Produção(por molécula de piruvato descarboxilada
O ciclo do ácido cítrico é considerado parte no metabolismo aeróbio, porém não encontramos nenhuma reação neste capítulo na qual o oxigênio participe. As reações do ciclo do ácido cítrico estão intimamente relacionadas à cadeia transportadora de elétrons e a fosforilação oxidativa, que eventualmente levam ao oxigênio. O ciclo do ácido cítrico fornece um elo vital entre a energia química dos nutientes e a energia química do ATP.
Ciclo do Glioxilato Em plantas e bactérias, mas não em animais, a acetil-Co. A pode atuar como matéria prima para a biossíntese de carboidratos. Os animais podem converter carboidratos em gorduras, mas não gordura em carboidratos. Duas enzimas são responsáveis pela capacidade de plantas e bactérias produzirem glicose a partir de ácidos graxos. A isocitrato liase cliva o isocitrato, produzindo glioxilato e succinato. A malato sintase catalisa a reação do glioxilato com a acetil-Co. A para produzir malato.
Essas duas reações sucessivas evitam as duas etapas de descarboxilação oxidativa do ciclo do ácido cítrico. O resultado líquido é uma via alternativa, o ciclo do glioxilato. Duas moléculas de acetil-Co. A entram no ciclo do glioxilato; elas originam uma molécula de malato e, eventualmente, uma molécula de oxalacetato. A glicose pode ser produzida a partir de oxalacetato pela gliconeogênese. Essa é uma diferença sutil, porém muito importante, entre o ciclo do glioxilato e o ciclo do ácido cítrico.
Nas plantas, as organelas especializadas, chamadas glioxissomos, são os sítios onde ocorre o ciclo do glioxilato. Essa via é particularmente importante na germinação de sementes. Os ácidos graxos armazenados nas sementes são decompostos para produzir energia durante a germinação. O ciclo do glioxilato também ocorre em bactérias. Elas possuem vias metabólicas capazes de produzir todas as biomoléculas de que necessitam a partir de moléculas bastantes simples. O ciclo do glioxilato é um exemplo de como as bactérias conseguem esse feito.
Ciclo do Glioxilato
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