Ciclo de vida O ciclo de vida a

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Ciclo de vida

Ciclo de vida

O ciclo de vida é a unidade fundamental de descrição de um organismo. Ecologia,

O ciclo de vida é a unidade fundamental de descrição de um organismo. Ecologia, genética, evolução, desenvolvimento e fisiologia convergem em seu estudo. Indivíduos nascem, crescem, maturam, se reproduzem e morrem. Os riscos de cada uma destas etapas dependem do meio ambiente e das características fenotípicas que o organismo possui para enfrentá-lo. Tais riscos se traduzem em taxas de nascimento, crescimento, maturação, fertilidade e mortalidade; as chamadas taxas vitais, que são as determinantes da dinâmica da população da espécie (Caswell 2001).

Modelo conceitual de ciclo de vida 1 P 2 3 G 4 R 5

Modelo conceitual de ciclo de vida 1 P 2 3 G 4 R 5 F

 • Variável-estado Para estudar e caracterizar os ciclos de vida de plantas é

• Variável-estado Para estudar e caracterizar os ciclos de vida de plantas é necessário, em primeiro lugar, definir uma variável-estado que seja capaz de representar todas as nuances das histórias de vida desses organismos, e que seja sensível às alterações que a dinâmica populacional e que permita dividir a população em classes de indivíduos cujos parâmetros demográficos sejam mais parecidos entre si do que com os parâmetros dos indivíduos das outras classes

 • Idade (matriz de Leslie) • Tamanho (matriz de Lefkovitch) • Estádios ontogenéticos

• Idade (matriz de Leslie) • Tamanho (matriz de Lefkovitch) • Estádios ontogenéticos (m. Lefkovitch) ü Composições de variáveis-estado

Avaliação estatística de variáveis estado Caswell, 2001, cap 3 Morris & Doak, 2001, cap

Avaliação estatística de variáveis estado Caswell, 2001, cap 3 Morris & Doak, 2001, cap 6 • Seleção da melhor variável-estado: AIC

 • Classes: quantidade, limites e amplitudes – Relevância biológica: imprescindível !! – Erro

• Classes: quantidade, limites e amplitudes – Relevância biológica: imprescindível !! – Erro de distribuição: Classes muito amplas incluem indivíduos de características muito diferentes. Isso aumenta a variabilidade dentro da classe, o que reduz a precisão das estimativas de suas taxas demográficas. – Erro de amostragem: Classes muito pequenas possuirão poucos indivíduos para representá-las. Isso resulta em pouca informação para estimar as taxas demográficas, o que aumenta o risco de que se obtenha estimativas inacuradas.

As taxas demográficas 1 P 2 3 G 4 R 5 F Do modelo

As taxas demográficas 1 P 2 3 G 4 R 5 F Do modelo conceitual para o modelo matemático. . .

 • Matriz de transição – Colunas: origem (estado em t) – Linhas: destino

• Matriz de transição – Colunas: origem (estado em t) – Linhas: destino (estado em t + 1)

 • As taxas demográficas vitais: – Taxas vitais: sj, gij, rij, fj (seguindo

• As taxas demográficas vitais: – Taxas vitais: sj, gij, rij, fj (seguindo M & D 2001) • sj = P (sobrevivência de um indivíduo da classe i ) • gij = P (crescimento de um indivíduo, da classe j para a classe i │ sj ) • rij = P (retração de um indivíduo, da classe j para a classe i │ sj ) • fj = recrutas por indivíduo da classe j

 • A matriz de transição e sua versão baseada nas taxas vitais Pij

• A matriz de transição e sua versão baseada nas taxas vitais Pij = sj (1 - (∑i gj + ∑i rj)) Gij = sj gij Rij = sj rij

 • Estimando as taxas de transição: – Tabela de transição (baseada em indivíduos)

• Estimando as taxas de transição: – Tabela de transição (baseada em indivíduos) • colunas = origem em t • linhas = destino em t + 1

 • Tabela de transição e sua matriz equivalente

• Tabela de transição e sua matriz equivalente

 • Estimação das taxas de transições reais (necessárias) não observadas nos dados: –

• Estimação das taxas de transições reais (necessárias) não observadas nos dados: – Sobrevivência: regressão logística – Crescimento: • usar a taxa média de crescimento dos indivíduos da classe para estimar em que período futura 1 transição ocorreria, estimar g e torná-la equivalente ao período de estudo. – Fecundidade: dados secundários

F 1 j : classificação por estádios ou tamanho (Morris & Doak, 2001, cap

F 1 j : classificação por estádios ou tamanho (Morris & Doak, 2001, cap 6) • Reprodução em fluxo contínuo: F 1 j = √sj fj √s 0 ØEquivale a uma fecundidade média • Reprodução em pulsos – Censo pré-reprodução: – Censo pós-reprodução: – Reprodução entre censos: F 1 j = fj s 0 F 1 j = sj fj – Assumir censo pré ou pós-reprodução

Morris & Doak 2001 Censo pré-reprodução F 1 j = fj s 0 Censo

Morris & Doak 2001 Censo pré-reprodução F 1 j = fj s 0 Censo pós-reprodução F 1 j = sj fj Reprodução em fluxo F 1 j = √sj fj √s 0

 • Estrutura populacional 1 150 P 2 3 75 G 4 50 30

• Estrutura populacional 1 150 P 2 3 75 G 4 50 30 R 5 40 F Do modelo conceitual para o modelo matemático. . .

 • Vetor estrutura populacional Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4 Classe

• Vetor estrutura populacional Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4 Classe 5