Ceticismo Prof Ricardo Lima Filosofia 3 Ano Origem












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Ceticismo Prof. Ricardo Lima Filosofia – 3º Ano

Origem �O Ceticismo filosófico originou-se a partir da filosofia grega. Uma de suas primeiras propostas foi feita por Pirro de Élis (360 -275 a. C. ), que nasceu em Élis, pequena cidade do Peloponeso, onde viveu inicialmente como pintor, depois se interessou pela Filosofia, principalmente sob a influência de Anaxarco de Abdera, em companhia de quem seguiu Alexandre, o Grande, por ocasião da campanha da Ásia. Retornando a Élis, fundou uma escola filosófica que lhe valeu uma enorme reputação junto a seus concidadãos.


O que é ceticismo �O ceticismo é um corrente de pensamento filosófico que defende a ideia da impossibilidade do conhecimento de qualquer verdade. Criado na Grécia Antiga por Pirro de Élis (filósofo grego), esta filosofia rejeita qualquer tipo de dogma (afirmação considerada verdadeira sem comprovação).

�De acordo com os céticos, todo conhecimento é relativo, pois depende da realidade da pessoa que o possui e das condições do objeto que está sendo analisado. Como a cultura (regras, leis, costumes, visões e mundo, crenças) muda em cada período histórico, os defensores do ceticismo acreditam ser impossível estabelecer o que é real e irreal ou correto e incorreto.

�Logo, os céticos defendem a ideia de assumir uma postura de neutralidade em todas as questões, não fazendo julgamentos. Assim, o cético defende a indiferença total.

"Nada pode ser conhecido, nem mesmo isto".

Ceticismo Pirrônico �Pirronismo também conhecido como ceticismo pirrônico, foi uma tradição da corrente filosófica do ceticismo fundada por Enesidemo de Cnossos no século I d. C. , e registrada por Sexto Empírico no século III. Toma o seu nome de Pirro de Élis, um cético que viveu cerca 360 a 270 a. C. , embora a relação entre a filosofia da escola e essa figura histórica seja pouco clara. O pirronismo tornou-se influente há alguns séculos desde o surgimento da moderna visão científica do mundo.

�Os céticos pirrônicos negam assentimento a proposições não imediatamente evidentes e permanecem num estado de inquirição perpétua. Por exemplo, pirrônicos afirmam que uma falta de provas não constitui prova do oposto, e que essa falta de crença é profundamente diferente de uma descrença ativa. Ao invés de descrer em Deus, poderes psíquicos etc. , baseados na falta de evidências de tais coisas, pirrônicos reconhecem que não podemos estar certos de que evidências novas não possam aparecer no futuro, de modo que eles mantém-se abertos em sua pesquisa. Também questionam o saber estabelecido, e vêem o dogmatismo como uma doença da mente.

Filósofos n. Pirro de Élis (360 -275 a. C. ), Sexto Empírico (200 d. C. ) Arcesilau (315241 a. C. ) Carnéades (213 -129 a. C. )

�Arcesilau(315 -241 a. C. ) � Filósofo grego, representante do ceticismo contra o dogmatismo dos estóicos, refutou a certeza dada pelo conhecimento e admitiu o razoável como critério de verdade. Fundou a Nova Academia. �Carnéades(213 -129 a. C. ) � Filósofo grego nascido em Cirene no ano de 214 a. C. . Suas idéias filosóficas iam contra vários antigos preceitos, como o estoicismo, criando novos dogmas, com base em seus ideais céticos.

�Sexto Empírico (200 d. C. ) � Foi um médico e filósofo grego que viveu entre os séculos II e III a. C. . Seus trabalhos filosóficos são um dos melhores exemplos do ceticismo pirrônico e fonte da maioria dos dados referentes a essa corrente filosófica, opondo-se à astrologia e outras magias. Seus escritos foram publicados em latim pela primeira vez em 1562, por Henricus Stephanus. Seus conceitos influenciaram Montaigne e Hume. �Pirro de Élis (360 -275 a. C. ), � foi um filósofo grego, nascido na cidade de Élis, considerado o primeiro filósofo cético e fundador da escola que veio a ser conhecida como pirronismo.