CENTRO EDUCACIONAL DE TECNOLOGIA AGROFLORESTAL REGIONAL CETAR Conservao

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CENTRO EDUCACIONAL DE TECNOLOGIA AGROFLORESTAL REGIONAL CETAR Conservação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável com Paisagens

CENTRO EDUCACIONAL DE TECNOLOGIA AGROFLORESTAL REGIONAL CETAR Conservação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável com Paisagens Florestadas e Economicamente Produtivas Bacia do rio Paraíba do Sul Barra do Piraí e Valença, RJ Rio de Janeiro, Brasil

A destruição da Mata Atlântica original no Vale do rio Paraíba do Sul e

A destruição da Mata Atlântica original no Vale do rio Paraíba do Sul e as conseqüências históricas, ecológic ecológi econômicas e sociais, que ocorrem desde o inicio da colonização no século XIX: • Pequenas explorações agrícolas com fim de subsistência. Caç para alimentação. • Lavoura cafeeira e implantação da agropecuária. • Contínua extração de lenha, madeiras e palmitos. • Erosão e esgotamento dos solos de região montanhosa • Falta de água por desaparecimento das fontes, riachos e rios, por desmatamento, assoreamento, poluição e principalmente por falta de chuvas regulares. • Mineração, especulação imobiliária, invasões de terras e migrações. • Manutenção do modelo espoliativo de uso do solo. • Estagnação econômica, pobreza, isolamento, evasão de joven abandono de propriedades.

Atlas dos remanescentes da Mat Atlântica nos Estados que produzem água para a Bacia

Atlas dos remanescentes da Mat Atlântica nos Estados que produzem água para a Bacia do rio Paraíba do Sul

A importância das Florestas para a Produção e a Conservação da Água

A importância das Florestas para a Produção e a Conservação da Água

 • A importância da mata • A vida na mata • Os ciclos

• A importância da mata • A vida na mata • Os ciclos biológicos • A mata ameaçada

Ciclo dos nutrientes Sol 1 O ciclo do CO 2 e H 2 O

Ciclo dos nutrientes Sol 1 O ciclo do CO 2 e H 2 O em ecossistemas primários de uma 1 floresta tropical. 7 6 6 6 8 3 2 4 5 10 11 9 1 Transpiração; 2 Coberturade húmus; 3 Matériaorgânicamorta; 4 Reciclagemde nutrientes através de microorganismos; 5 Rede de raízes com mycorrhizas; 6 Absorçãode nutrientesreciclados; 7 Incorporaçãode nutrientesatravés do ar e da água; 8 Evaporação; 9 Infiltração ; 10 Capa de solo arenoso; 11 Capa de solo arg

Ciclo da água De toda a chuva: 25% cai sobre a superfície das folhas

Ciclo da água De toda a chuva: 25% cai sobre a superfície das folhas e se perde por evaporação, 50% é absorvido pelas plantas e é devolvido à atmosfera mediante a transpiração e somente 25% da água penetra no solo e forma as fontes, os riachos e as águas subterrâneas.

A água e o solo 100% da água da chuva que não é retida

A água e o solo 100% da água da chuva que não é retida pelas florestas chega o solo e escorre pela superfície da terra desmatada

Incidência da radiação solar sobre o solo e a reflexão dessa radiação 100% 13%

Incidência da radiação solar sobre o solo e a reflexão dessa radiação 100% 13% 100% 15 -19% Floresta primária Floresta secundária Cerrado 100% 18 -25% Pasto

E agora José?

E agora José?

Situação das propriedades e comunidades rurais descapitalizadas Economia de subsistência Pobreza Desconhecimento e falta

Situação das propriedades e comunidades rurais descapitalizadas Economia de subsistência Pobreza Desconhecimento e falta de informações Propriedades e comunidades rurais na Bacia do rio Paraíba do Sul Degradação do ambiente Evasão de jovens Isolamento Falta de projetos e iniciativas

Necessidades das propriedades e comunidades rurais descapitalizadas Planejamento estratégico, projetos e inovações Recuperação de

Necessidades das propriedades e comunidades rurais descapitalizadas Planejamento estratégico, projetos e inovações Recuperação de paisagens Tecnologias agroflorestais e florestais Energia econômica Comunidades e propriedades da Bacia do rio Paraíba do Sul Desenvolvimento sustentável Agronegócios Educação Ambiental Rural

O Centro Educacional de Tecnologia Agroflorestal Regional -CETAR

O Centro Educacional de Tecnologia Agroflorestal Regional -CETAR

OBJETIVOS: • Promover a substituição dos modelos destrutivos de uso da terra e das

OBJETIVOS: • Promover a substituição dos modelos destrutivos de uso da terra e das florestas por alternativas ecológica e economicamente sustentáveis de produção agrícola; • Implantar, na Bacia do rio Paraíba do Sul, um centro demonstrativo de atividades de uso racional, equilibrado e permanente da terra, dos solos, das florestas e da água;

 • Salvar da destruição eminente as florestas remanescentes da Mata Atlântica e a

• Salvar da destruição eminente as florestas remanescentes da Mata Atlântica e a sua grande biodiversidade de plantas e animais; • Atuar na proteção, conservação e incremento das fontes de água doce e criar uma mentalidade de "produtoresde água" entre os produtores rurais, demonstrando o seu interesse ecológico e econômico;

 • Avaliar o aumento da produtividade, do valor econômico e dos ganhos sociais

• Avaliar o aumento da produtividade, do valor econômico e dos ganhos sociais e ambientais, obtidos com a introdução da tecnologia agroflorestal e com a recuperação do meio ambiente; • Integrar através dos modelos agroflorestais, a comunidade rural, gerenciadora de recursos naturais, com a comunidade urbana e industrial, consumidora destes recursos ;

 • Educar e capacitar as comunidades sobre os novos conceitos desenvolvidos e a

• Educar e capacitar as comunidades sobre os novos conceitos desenvolvidos e a competência gerencial correspondente; • Disseminar, para uma dimensão geográfica maior, as tecnologias desenvolvidas no Centro; • Propiciar os fundamentos para propor a criação e o aperfeiçoamento de Políticas Públicas e as respectivas legislações; • Promover o uso de fontes energéticas alternativas e dos Mecanismos de Desenvolvimento Limpo.

Urgências ambientais, econômicas e sociais na Bacia do rio Paraíba do Sul Promoção da

Urgências ambientais, econômicas e sociais na Bacia do rio Paraíba do Sul Promoção da saúde humana e animal Efetivação de parcerias construtivas Elevação da renda familiar e da qualidade de vida CETAR Construções eco eficientes e saneamento básico Desenvolvimento de tecnologias para a Mata Atlântica Empregos Permanência do homem no campo Educação ambiental para o desenvolvimento sustentável Associativismo

Geração de tecnologias e conhecimentos Sistemas de desenvolvimento auto sustentados Estudo da biodiversidade e

Geração de tecnologias e conhecimentos Sistemas de desenvolvimento auto sustentados Estudo da biodiversidade e de sua conservação Modelos de conservação de florestas remanescentes Reflorestamento de rendimento Programas Alvo Fontes alternativas de energia Recuperação de áreas degradadas Sistemas agroflorestais: Capoeiras Melhoradas, Quintais Agroflorestais, Agroflorestas e Sistemas Silvipastoris Manejo florestal de uso múltiplo Beneficiamento e comercialização de produtos agroflorestais

Produtos Metodologias e modelos alternativos de uso do solo Educação Ambiental Rural Disseminação de

Produtos Metodologias e modelos alternativos de uso do solo Educação Ambiental Rural Disseminação de conhecimentos Planos estratégicos Projetos de manejo sustentado Técnicas de manejo sustentado CETAR Produtos alimentícios e medicinais para o mercado Seqüestro de Carbono e Unidades de beneficiamento Mecanismos de produtos rurais Desenvolvimento Limpo Cursos de aperfeiçoamento e capacitação Seminários, congressos e eventos Mestrados/Doutorados Publicações Banco de dados

Relações de cooperação e parcerias Prefeituras regionais GOVERNO ESTADUAL Light EMBRAPA IEF-RJ IBAMA CETAR

Relações de cooperação e parcerias Prefeituras regionais GOVERNO ESTADUAL Light EMBRAPA IEF-RJ IBAMA CETAR Universidades Centros de Energia Alternativa Petrobrás Furnas Banco do Brasil INCRA Jardim Botânico Sec. Agricultura e Meio Ambiente Municipais e Estaduais ONGs CSN FIRJAN Comitê e Agência da Bacia do rio Paraíba do Sul Empresas do Vale do Rio Paraíba

A recuperação ambiental, social e econômica da Bacia do rio Paraíba do Sul com

A recuperação ambiental, social e econômica da Bacia do rio Paraíba do Sul com a Silvicultura e a Agrossilvicultura, seguindo os princípios da Agroecologia

Os Sistemas. Agroflorestais(SAFs) são formas de uso e manejo da terra, nas quais árvores

Os Sistemas. Agroflorestais(SAFs) são formas de uso e manejo da terra, nas quais árvores e arbustos são utilizados em consorciamento com cultivos agrícolas e ou com animais, de maneira simultânea ou em uma seqüência temporal.

As Capoeiras. Melhoradassão áreas em regeneração florestal, onde árvores, arbustos e palmeiras, de interesse

As Capoeiras. Melhoradassão áreas em regeneração florestal, onde árvores, arbustos e palmeiras, de interesse econômico, são plantadas pelo homem, com a finalidade de valorizar a capoeira e aproveitar o sombreamento e a capacidade produtiva dos solos que estão se recuperando. É o chamado plantio de enriquecimento.

Os Quintais. Agroflorestaissão áreas de produção perto das casas, onde são cultivadas um mistura

Os Quintais. Agroflorestaissão áreas de produção perto das casas, onde são cultivadas um mistura de espécies agrícolas e florestais: frutas, tubérculos, condimentos, plantas medicinais, palmeiras, lenha, cereais, hortaliças, oferecendo uma importante fonte de recursos alimentares e de rendimentos, que ajudam a subsistência familiar. A criação de animais domésticos se beneficia deste sistema, que produz parte de sua alimentação.

As Agroflorestassão consórcios agroflorestais produtivos, onde existe uma composição bastante variada de espécies perenes,

As Agroflorestassão consórcios agroflorestais produtivos, onde existe uma composição bastante variada de espécies perenes, silvestres e agrícolas. São manejadas de forma sustentada e intensiva, com a finalidade de subsistência e de geração de renda mediante a comercialização dos produtos madeireiros e não madeireiros. Tem um importante papel de proteção dos solos, do regime hídrico e na manutenção da biodiversidade.

O Manejo. Florestalde Uso Múltiploé utilizado com a finalidade de harmonizar as necessidades de

O Manejo. Florestalde Uso Múltiploé utilizado com a finalidade de harmonizar as necessidades de geração de renda e de manter os maiores níveis possíveis de biodiversidade de plantas e animais. A generalização de programas de manejo dessa natureza contribuirá, de forma decisiva, para a constituição de um patrimônio permanente de florestas nativas.

O Reflorestamento de Rendimento , em áreas desmatadas e em via de degradação, é

O Reflorestamento de Rendimento , em áreas desmatadas e em via de degradação, é uma alternativa social e economicamente interessante, considerando a demanda crescente por produtos madeireiros, em uma região caracterizada por uma cobertura florestal remanescente diminuta. São utilizadas espécies nativas e exóticas de crescimento rápido.

Os Sistemas. Inovadoresde Desenvolvimento Pecuário, principalmente os Sistemas Silvipastoris, procuram soluções para os modos

Os Sistemas. Inovadoresde Desenvolvimento Pecuário, principalmente os Sistemas Silvipastoris, procuram soluções para os modos de criação tradicional dos bovinos e dos outros animais de grande porte, que são os responsáveis pelo desmatamento, pela destruição contínua da biodiversidade e pela degradação dos solos no Brasil e em todo o mundo.

Os modelos Agrossilvipastoris propostos buscam alguns objetivos básicos, a saber: associar a produção animal

Os modelos Agrossilvipastoris propostos buscam alguns objetivos básicos, a saber: associar a produção animal com a produção agrícola e florestal, trabalhar com ótimos níveis de produção, conseguir rendimentos durante todo o ano, produzir organicamente com baixos aportes de insumos externos, reciclar nutrientes do solo e assim conseguir o uso mais eficiente dos recursos ambientais, da água, da sombra, através do uso simbiótico da terra.

RECETAR Rede de Centros Educacionais de Tecnologia Agroflorestal Regionais

RECETAR Rede de Centros Educacionais de Tecnologia Agroflorestal Regionais

RECETAR Propriedade 1 Propriedade 2 CETAR n. º 1 SERRA DA CONCÓRDIA Propriedade 3

RECETAR Propriedade 1 Propriedade 2 CETAR n. º 1 SERRA DA CONCÓRDIA Propriedade 3 Propriedade N

RECETAR: disseminação e formação de redes regionais CETAR Região B Região A Estado A

RECETAR: disseminação e formação de redes regionais CETAR Região B Região A Estado A CETAR SERRA DA CONCÓRDIA Estado B CETAR Outros núcleos disseminadores em outros municípios Outras propriedades aplicando a tecnologia gerada pelo CETAR

Corredor de Biodiversidade Tinguá – Itatiaia Serra do Mar – Serra da Mantiqueira

Corredor de Biodiversidade Tinguá – Itatiaia Serra do Mar – Serra da Mantiqueira

 • Grupo de Proteção Ambiental da Serra da Concórdia – SALVEASERRA, ONG •

• Grupo de Proteção Ambiental da Serra da Concórdia – SALVEASERRA, ONG • Santuário de Vida Silvestre da Serra da Concórdia, Reserva Florestal Legal Parceiros do Projeto CETAR • Instituto IPANEMA, Instituto de Pesquisas Avançadas em Economia e Meio Ambiente • Instituto do Desenvolvimento e de Gerenciamento do Meio Ambiente – IMAH • Instituto PRESERVALE, Instituto de Preservação e Desenvolvimento do Vale do Paraíba