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Centro de Ciências Sociais Aplicadas Universidade Federal Rural e Humanas do Semiárido Departamento de

Centro de Ciências Sociais Aplicadas Universidade Federal Rural e Humanas do Semiárido Departamento de Ciências Sociais Aplicadas Curso de Direito Prof. José Albenes Bezerra Júnior DIREITO E PESQUISA ACADÊMICA

1. Métodos e técnicas de pesquisa; PRIMEIRA PARTE 2. Métodos de abordagem: Dedutivo, indutivo,

1. Métodos e técnicas de pesquisa; PRIMEIRA PARTE 2. Métodos de abordagem: Dedutivo, indutivo, hipotético-dedutivo e dialético; 3. Métodos de Procedimento: Histórico, comparativo, estatístico, tipológico, monográfico, experimental e clínico. 4. Técnicas de pesquisa: Observação, questionário e entrevista.

Qual o Ponto 1 conceito de método? realidade que consiste em dirigir o espírito

Qual o Ponto 1 conceito de método? realidade que consiste em dirigir o espírito na investigação da verdade. ü É um instrumento, uma forma de fazer ciência, que cuida dos procedimentos, das ferramentas, dos caminhos da pesquisa. O método científico consiste na lógica para justificar ou rejeitar um conhecimento.

ü (1) A teoria da abordagem (o método); Ponto 2 A METOD OLOGIA ü

ü (1) A teoria da abordagem (o método); Ponto 2 A METOD OLOGIA ü (2) Os instrumentos operacionalização conhecimento técnicas); e de do (as ü (3) A criatividade do pesquisador (sua experiência, sua capacidade pessoal e sua sensibilidade).

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ü MÉTODO seria portanto: Ponto 2 A METOD OLOGIA ü Um conjunto procedimentos que homem emprega investigação demonstração verdade; de o na e da

MÉTODO é o caminho que se segue para alcançar um resultado. TÉCNICA é a

MÉTODO é o caminho que se segue para alcançar um resultado. TÉCNICA é a forma utilizada para percorrer esse caminho.

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Quais são os Ponto 3 métodos de abordag em? ü São métodos abordagem: de ü DEDUTIVO; ü INDUTIVO; ü HIPOTÉTICO-DEDUTIVO; ü DIALÉTICO;

para chegar conclusão; MÉTOD Ponto 3. 1 O DEDUTIV O a uma ü É

para chegar conclusão; MÉTOD Ponto 3. 1 O DEDUTIV O a uma ü É um método puramente formal, que se vale apenas da Lógica; ü Deduzir é inferir, levar para fora. A lei fundamental do raciocínio dedutivo é: a conclusão não pode ter extensão maior que as premissas.

MÉTOD Ponto 3. 1 O DEDUTIV O ü O problema é que o silogismo,

MÉTOD Ponto 3. 1 O DEDUTIV O ü O problema é que o silogismo, se utilizado como base no sistema de ensino jurídico, pode limitar o aprendizado ao raciocínio simplista, fazendo com que o estudante considere justo e correto tão somente aplicar a lei ao caso legal. Estar-se-ia formando apenas meros aplicadores da lei.

PREMISSSA MAIOR – A NORMA – A LEI PREMISSSA MENOR – A REALIDADE –

PREMISSSA MAIOR – A NORMA – A LEI PREMISSSA MENOR – A REALIDADE – O CASO CONCRETO CONCLUSÃO – APLICAÇÃO DA NORMA AO CASO CONCRETO

dentro. MÉTOD Ponto 3. 2 O INDUTIV O ü É um processo inverso ao

dentro. MÉTOD Ponto 3. 2 O INDUTIV O ü É um processo inverso ao dedutivo. ü A indução caminha de fatos singulares para chegar a uma conclusão ampla: parte-se da observação de um fenômeno particular para chegar a uma generalização (leis, por exemplo).

MÉTOD Ponto 3. 2 O INDUTIV O ü (2) FORMAL: Chega-se a uma conclusão

MÉTOD Ponto 3. 2 O INDUTIV O ü (2) FORMAL: Chega-se a uma conclusão que resulta da enumeração de todos os fatos de uma série incompleta; ü (3) CIENTÍFICA: Parte do fenômeno para chegar à lei geral. Ela observa, experimenta, descobre a relação causal entre dois fenômenos e generaliza esta relação em lei.

MÉTOD Ponto 3. 2 O INDUTIV O ü No raciocínio dedutivo, se as premissas

MÉTOD Ponto 3. 2 O INDUTIV O ü No raciocínio dedutivo, se as premissas são verdadeiras e a forma é correta, a conclusão será verdadeira. ü Na indução, mesmo que todas as proposições do antecedente sejam verdadeiras, a conclusão pode não o ser.

MÉTOD O Ponto 3. 3 DEDUTIV OHIPOTÉTI CO correntes distintas: uma empírica e outra

MÉTOD O Ponto 3. 3 DEDUTIV OHIPOTÉTI CO correntes distintas: uma empírica e outra idealista. ü Ambas admitem que se pode chegar à verdade, apenas divergem quanto à fonte do conhecimento: enquanto para o empirismo são os sentidos que permitem o acesso ao conhecimento, para o idealismo a verdade provém da razão.

MÉTOD O Ponto 3. 3 DEDUTIV OHIPOTÉTI CO diversos possíveis, à crítica intersubjetiva, ao

MÉTOD O Ponto 3. 3 DEDUTIV OHIPOTÉTI CO diversos possíveis, à crítica intersubjetiva, ao controle mútuo pela discussão crítica, à publicidade (sujeitando o assunto a novas críticas) e ao confronto com os fatos, para verificar quais são as hipóteses que persistem como válidas resistindo as tentativas de falseamento, sem o que seriam refutadas. ü É um método com consequências , que leva a um grau de certeza igual ao das hipóteses iniciais, assim o conhecimento absolutamente certo e demonstrável é dependente do grau de certeza da hipótese.

PROBLEMA HIPÓTESES (CONJECTURAS) TESTE DAS HIPÓTESES CONCLUSÕES

PROBLEMA HIPÓTESES (CONJECTURAS) TESTE DAS HIPÓTESES CONCLUSÕES

MÉTOD O Ponto 3. 3 DEDUTIV OHIPOTÉTI CO ü Se as hipóteses não resistem

MÉTOD O Ponto 3. 3 DEDUTIV OHIPOTÉTI CO ü Se as hipóteses não resistem aos testes, que buscam falsear a hipótese, serão refutadas e o caminho investigativo será recomeçado. ü Se a hipótese resistir ao teste de falseamento, aí sim poderá ser assumida como uma conclusão da investigação.

MÉTOD O Ponto 3. 3 DEDUTIV OHIPOTÉTI CO ü O superendividamento é um fenômeno

MÉTOD O Ponto 3. 3 DEDUTIV OHIPOTÉTI CO ü O superendividamento é um fenômeno de ocorrência mundial, porém se faz mais presente em países de menor conscientização cultural dos consumidores pelos seus direitos, ou seja, costuma afetar mais severamente aquelas sociedades em que parcela da população mostrase flagrantemente despreparada para a análise dos efeitos financeiros das relações contratuais.

MÉTOD O Ponto 3. 3 DEDUTIV OHIPOTÉTI CO podem ser as mais diversas possíveis,

MÉTOD O Ponto 3. 3 DEDUTIV OHIPOTÉTI CO podem ser as mais diversas possíveis, como: ü Problemas de saúde; ü Desemprego; ou ü Decorrer da má gestão financeira do prejudicado, o que impossibilita, na prática, até mesmo, a quitação de suas despesas básicas.

MÉTOD Ponto 3. 4 O DIALÉTIC O com aspectos políticos, econômicos, culturais. Não há

MÉTOD Ponto 3. 4 O DIALÉTIC O com aspectos políticos, econômicos, culturais. Não há fatos isolados e, portanto, não podem ser compreendidos se considerados isoladamente. ü Pensa a realidade não como algo dado e estabilizado, mas procura identificar o processo, os conflitos existentes e as contradições envolvidas na análise de um problema de pesquisa.

MÉTOD Ponto 4 OS DE PROCEDI MENTO examinarem fenômenos da natureza e da sociedade,

MÉTOD Ponto 4 OS DE PROCEDI MENTO examinarem fenômenos da natureza e da sociedade, os métodos de procedimentos constituem etapas mais concretas da pesquisa. ü Eles subdividem-se em ü Histórico; ü Comparativo; ü Monográfico / Estudo de caso; ü Estatístico; ü Tipológico; ü Experimental; e ü Clínico.

MÉTOD Ponto 4. 1 O HISTÓRI CO suas instituições e costumes, é preciso examinar

MÉTOD Ponto 4. 1 O HISTÓRI CO suas instituições e costumes, é preciso examinar o passado. Só assim poderemos compreender sua natureza e função. ü O método consiste, pois, em examinar o passado para verificar sua influência na sociedade atual. As instituições atuais seriam resultado de alterações ocorridas nas instituições ao longo do tempo, influenciadas pelo contexto cultural particular de cada época.

MÉTOD Ponto 4. 2 O COMPAR ATIVO dessemelhanças por meio de observações de duas

MÉTOD Ponto 4. 2 O COMPAR ATIVO dessemelhanças por meio de observações de duas épocas, ou dois fatos. ü Em outros termos, podemos compreender melhor duas sociedades diferentes, analisando suas semelhanças e diferenças culturais, institucionais, de sistema de governo etc.

MÉTOD Ponto 4. 3 O ESTATÍST ICO ü Pela utilização de testes estatísticos, é

MÉTOD Ponto 4. 3 O ESTATÍST ICO ü Pela utilização de testes estatísticos, é possível determinar, em termos numéricos, a probabilidade de acerto de uma conclusão, assim como a margem de erro de um valor alcançado. ü Consiste em reduzir os fenômenos sociológicos, econômicos, jurídicos, políticos a termos quantitativos, que, manipulados estatisticamente, possibilitam comprovar relações entre eles e alcançar generalizações ou a compreensão e seu significado.

fundamentais fenômeno. MÉTOD Ponto 4. 4 O TIPOLÓG ICO de um ü É um

fundamentais fenômeno. MÉTOD Ponto 4. 4 O TIPOLÓG ICO de um ü É um tipo idealizado que, por isso, não se encontra na realidade, mas se torna útil na análise e compreensão de fatos e fenômenos concretos. ü Por meio de comparações e seleção de similitudes, retém aspectos da realidade, construindo um modelo ideal.

representativo de um conjunto de fenômenos. MÉTOD Ponto 4. 5 O MONOG RÁFICO ü

representativo de um conjunto de fenômenos. MÉTOD Ponto 4. 5 O MONOG RÁFICO ü Hoje, fala-se propriamente em estudo de caso. Partese do princípio de que um caso investigado em profundidade, se representativo de muitos outros, pode ter suas conclusões estendidas para casos semelhantes.

MÉTOD Ponto 4. 6 O EXPERIM ENTAL condições controladas pelo investigador, a fim de

MÉTOD Ponto 4. 6 O EXPERIM ENTAL condições controladas pelo investigador, a fim de observar os resultados que a variável produz no objeto. ü Um exemplo na área do Direito seria investigar o comportamento de pessoas que cumprem penas alternativas ou prisão domiciliar.

Ponto 4. 7 MÉTOD O CLÍNICO possível realizar uma investigação utilizando esse método, que

Ponto 4. 7 MÉTOD O CLÍNICO possível realizar uma investigação utilizando esse método, que consiste em uma relação profunda entre pesquisador e pesquisado. ü O pesquisador que adota o método clínico deve cercarse de muitos cuidados ao propor generalizações, visto que esse método se apoia em casos individuais e envolve experiências subjetivas.

especificamente pelas mais diversas ciências. TÉCNICA Ponto 5 S DE PESQUIS A ü Elas

especificamente pelas mais diversas ciências. TÉCNICA Ponto 5 S DE PESQUIS A ü Elas estão relacionadas com a parte prática da pesquisa. Dividem-se em (1) documentação direta e (2) indireta. ü A primeira inclui observação direta e sistemática da realidade, entrevista, questionários, testes. A segunda inclui a pesquisa bibliográfica e a documental.

interpretação. Ponto 5. 1 OBSERV AÇÃO ü Não consiste apenas em ver e ouvir,

interpretação. Ponto 5. 1 OBSERV AÇÃO ü Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou fenômenos que se deseja estudar. ü Desempenha papel importante no contexto da descoberta e obriga o investigador a um contato mais direto com a realidade. É o ponto de partida da investigação social.

empírica para verificar a procedência das hipóteses estabelecidas para a pesquisa: Ponto 5. 1

empírica para verificar a procedência das hipóteses estabelecidas para a pesquisa: Ponto 5. 1 OBSERV AÇÃO ü Por que observar? ü Para que observar? ü Como observar? Que instrumentos precisa para a observação? ü O que observar? ü Quem será o sujeito da observação? Ele tem competência e imparcialidade para não contaminar as informações com opiniões e interpretações?

de dados. Ponto 5. 2 QUESTIO NÁRIO ü Ele é constituído por um conjunto

de dados. Ponto 5. 2 QUESTIO NÁRIO ü Ele é constituído por um conjunto de perguntas entregues por escrito a informantes que devem respondê-las por escrito e devolvê-lo. üO questionário deve apresentar questões que estejam relacionadas com o objeto e os objetivos da pesquisa.

Consumidor? Ponto 5. 2 QUESTIO NÁRIO ü 2. O fato de os estabelecimentos comerciais

Consumidor? Ponto 5. 2 QUESTIO NÁRIO ü 2. O fato de os estabelecimentos comerciais terem à vista do consumidor um exemplar do Código tem coibido infrações? ü 3. Qual tem sido a transgressão ao Código mais comum que você tem vivenciado no dia a dia? ü Essas são questões abertas para as quais o respondente pode escrever uma, duas, três linhas.

Ponto 5. 2 QUESTIO NÁRIO pessoa. Daí a necessidade de um léxico apropriado que

Ponto 5. 2 QUESTIO NÁRIO pessoa. Daí a necessidade de um léxico apropriado que não ofereça dificuldades de interpretação. ü Se o pesquisador sabe com clareza de que informações precisa para confirmar suas hipóteses e quais atendem ao objetivo de sua investigação, sua tarefa pode ser facilitada.

Ponto 5. 3 ENTREVI STA para obter informações necessárias ao desenvolvimento de seu trabalho.

Ponto 5. 3 ENTREVI STA para obter informações necessárias ao desenvolvimento de seu trabalho. ü Por meio dela, podem-se averiguar fatos, verificar a opinião sobre determinados acontecimentos ou objetos, checar sentimentos, conhecer condutas e motivações.

Ponto 5. 3 ENTREVI STA estruturada, que é aquela em que o entrevistador conversa

Ponto 5. 3 ENTREVI STA estruturada, que é aquela em que o entrevistador conversa com quem lhe fornece as informações, formulando perguntas livremente, ao sabor do desenrolar da conversa. ü Enquanto na estruturada faz-se sempre as mesmas perguntas para todos os indivíduos entrevistados, na não estruturada, cada situação é particular e as perguntas são abertas.

POR HOJE É SÓ!

POR HOJE É SÓ!