CEEP PEDRO BOARETTO NETO CARI Lucas Brunetto ROHDE
CEEP – PEDRO BOARETTO NETO CARI, Lucas Brunetto; ROHDE, Luan Ricardo Lazzarotto; SANTOS, Vinícius Stanoga; projetolis 1@gmail. com LIS – LUVA INTERPRETADORA DE SINAIS INTRODUÇÃO A LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) surgiu a partir do Instituto dos Surdos-Mudos, fundado em 1857 como primeira escola para surdos no Brasil – atualmente denominado Instituto Nacional da Educação de Surdos (INES). Ela é o resultado da mistura da Língua de Sinais Francesa com a língua de sinais brasileira antiga, já usada pelos surdos das várias regiões do Brasil. A LIBRAS é capaz de transmitir ideias simples ou complexas, possui gramática própria e que precisa ser estudada para ser compreendida. É uma linguagem caracterizada como visual-motor, ou seja, para se comunicar utiliza a visão e os sinais realizados com as mãos, em vez da fala e da audição. Vem sendo, atualmente, compreendida como uma linguagem necessária a todos que apresentam surdez. O responsável pela navegação e obtenção dos eixos X, Y e Z de posicionamento da luva é o sensor MPU -6050, um acelerômetro/giroscópio que faz sua comunicação por protocolo I 2 C e envia os dados para o Arduino. Figura 3: Jean Pavão. Figura 1: Autoria Própria. Em cada dedo da luva é encontrado um Flex Sensor, que nada mais é do que um sensor de flexão que altera sua resistência à medida que é dobrado, gerando um valor dentro de um intervalo definido em código, como de 0 à 100, por exemplo. Quem fará a comunicação entre a parte física da luva e o software é o módulo wifi ESP 8266 ESP-01, que se dispõe como uma opção eficiente e barata. Ele utiliza o Firmware Node. MCU e opera sob tensão de 3. 3 V. A alimentação do circuito será feita por uma bateria de 9 V, vinculada também à luva. Os resultados até o momento, apesar das evoluções, ainda não constituem totalidade do objetivo final. Algumas implementações relacionadas ao seu funcionamento e sua forma de interpretação foram aplicadas, o que trouxe maior desempenho e velocidade no reconhecimento dos gestos. Todavia, ainda há muito trabalho a se realizar em sua estrutura física, ou seja, na parte estética. CONCLUSÃO O objetivo geral é encontrar uma forma de facilitar a comunicação humana, a interação do surdo com a sociedade e facilitar tarefas do dia a dia e educação. Com essa ideia, acreditase que o usuário terá a possibilidade de encontrar grandes facilidades em seu cotidiano e ter um pouco mais de autonomia em suas tarefas, tornando o que antes era um processo difícil, em algo simples e satisfatório. Um dos objetivos da tecnologia é justamente contribuir com o desenvolvimento da sociedade em vários quesitos. Através dela foi possível atingir novos resultados e soluções para antigos problemas. Com esse objetivo em mãos, foi proposto a LIS, uma nova forma de reconhecimento de sinais através de uma luva, pela qual possibilita maior facilidade e agilidade na integração do surdo com outros membros da sociedade, afim de não substituir, mas acima de tudo, dar mais liberdade ao surdo e auxiliar o papel de intérpretes. METODOLOGIA REFERÊNCIAS OBJETIVO O projeto pode ser dividido em duas partes de desenvolvimento dependentes entre si: o protótipo da luva, usado pelo surdo, e o software, que estará instalado nos dispositivos suportados. APOIO: Figura 2: Autoria Própria. RESULTADOS O método descrito obteve o grau de eficiência próximo ao esperado. O critério avaliado foi o algoritmo classificar o movimento realizado pelo usuário como condizente com outro existente em nossa base de dados. O algoritmo permite também que o próprio usuário crie seu repositório, gravando palavras e gestos que possam não existir anteriormente. STROBEL, Karin. História da educação de surdos. Florianópolis: UFSC. 2009. SILVA, Silvana Araújo. Conhecendo um pouco da história dos surdos. Londrina: UEL. 2009. SOUZA, Fábio. Arduino - Interface com acelerômetro e giroscópio. Disponível em: http: //www. embarcados. com. br/arduinoacelerometro-giroscopio. Acesso em: 11 de Agosto de 2017.
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