CDIGOS E LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS PORTUGUS Ensino

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CÓDIGOS E LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS - PORTUGUÊS Ensino Médio, 2ª Série PARNASIANISMO

CÓDIGOS E LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS - PORTUGUÊS Ensino Médio, 2ª Série PARNASIANISMO

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO O QUE É PARNASIANISMO ? O Parnasianismo é uma Escola

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO O QUE É PARNASIANISMO ? O Parnasianismo é uma Escola da Literatura Brasileira ou um Movimento Literário essencialmente poético, contemporâneo do Realismo-Naturalismo. Um estilo de época que se desenvolveu na poesia a partir de 1850, na França, chegou ao Brasil a partir de 1880 aproximadamente e conviveu com movimentos do século XX. O vocábulo Parnaso está relacionado à figura mitológica que dá nome a uma montanha na Grécia, onde, segundo a lenda, moravam musas e o deus Apolo e era frequentemente visitada pelos poetas em busca de inspiração (1).

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO Imagem: Raphael (1483– 1520), O Parnaso / public domain

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO Imagem: Raphael (1483– 1520), O Parnaso / public domain

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO ORIGENS • Surgiu na França em 1896, com a publicação

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO ORIGENS • Surgiu na França em 1896, com a publicação da revista Le Parnasse Contemporain (que também deu origem ao nome da Escola), nela se destacavam poetas como Baudelaire e Théophile Gautier. • Em Portugal, esta corrente só começou a ser sentida na segunda metade do séc. XIX e nunca chegou a ser assumida de verdade. • As ideias novas chegaram ao nosso país tardiamente. O Parnasianismo foi colidindo com o Realismo, com o Simbolismo, tendo como aspecto comum a todos eles a renúncia ao sentimentalismo e ao egocentrismo românticos (2).

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO Manifestações em Portugal • Eça de Queirós e Antero de

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO Manifestações em Portugal • Eça de Queirós e Antero de Quental chamavam a atenção, nesta altura, para o papel intervencionista do escritor, com a função de interagir na cultura e no pensamento da população, como uma missão social que lhe é atribuída, o que se pode relacionar com o ideal da «arte pela arte» já referenciado. • Como parnasianos genuínos, temos a considerar João Penha (1838 - 1919) que fez coexistir a observação do real quotidiano com o rigor rimático e que, como diretor da revista «A Folha» , reuniu, em Coimbra, alguns escritores, quer parnasianos, quer realistas, que formaram o primeiro grupo de parnasianos, tais como: Gonçalves Crespo, Guerra Junqueiro, Antero de Quental, Teófilo Braga, entre outros (3). Imagem: CIA World Factbook / domínio público

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO Contextualizando na Europa Imagem: Eduarda 7 / Creative Commons Attribution-Share

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO Contextualizando na Europa Imagem: Eduarda 7 / Creative Commons Attribution-Share Alike 3. 0 Unported Consolida-se a Segunda Revolução Industrial, período em que ocorre a formação de conglomerados empresariais e a aliança entre as indústrias e a ciência. Há um enorme processo de urbanização e dos serviços públicos. Há um deslocamento da produção manual para a mecânica que avança, aumentando o número de operários. Acirram-se as lutas de classes entre patrões e trabalhadores, amplia-se a participação dos Sindicatos e dos Partidos Políticos nas relações sociais. Parcela da Burguesia busca mais conforto material e incentiva a Ciência a novas descobertas na área da tecnologia, como o telefone, o cinema e a eletricidade. O encantamento faz nascer a “Bele Époque, e a “Art Nouveau”.

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO Contextualizando no Brasil Imagem: CIA World Factbook / domínio público

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO Contextualizando no Brasil Imagem: CIA World Factbook / domínio público No Brasil , a segunda metade do século XIX é marcada pela Abolição da Escravatura, em 1888, e pela Proclamação da República, em 1889. Crescimento econômico pela produção do café , intensificação do Poder Político na Região Sudeste e célere desenvolvimento da urbanização. Abertura ao crescimento da Aristocracia , ao culto ao luxo e ao requinte, tornando os cafeicultores os maiores consumidores de produtos de arte do período, transformando-os em objetos raros e preciosos. Nesse formato, a Poesia Parnasiana e sua proposta preciosista se adéquam facilmente e dão margem à reflexão sobre uma Instituição que organize a expressão artística e, em 1897, cria-se a Academia Brasileira de Letras, fundada pela elite dos escritores da época.

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO Entre as principais características parnasianas estão: • • • esteticismo;

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO Entre as principais características parnasianas estão: • • • esteticismo; impassibilidade ; poesia descritiva ; retomada dos modelos clássicos ; perfeição formal. Imagens de cima para baixo: Clio, Euterpe et Thalie. Gravura de Eustache Le Sueur / public domain e Athene bei den Musen. Gravira de Frans Floris / public domain

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO Estética Literária Como o Parnasianismo europeu, o brasileiro tem como

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO Estética Literária Como o Parnasianismo europeu, o brasileiro tem como proposta a preocupação com a forma, o recurso à mitologia clássica e a incorporação do espírito da ‘arte pela arte’ (4). Imagem: Tevaprapas / domínio público Victor Hugo já conotava a posição de burilador que o poeta devia buscar e com ela se identificar: "Le poête est cizeleur, te cizeieur est poéte. " Profissão de Fé ( Olavo Bilac) (…) Invejo o ourives quando escrevo: Imito o amor Com ele, em ouro, o alto-relevo Faz de uma flor. Imito-o.

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO Oposição à estética romântica : • Ressuscitou-se o soneto e

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO Oposição à estética romântica : • Ressuscitou-se o soneto e substituiu-se o decassílabo romântico (dez silabas poéticas) pelo alexandrino clássico (doze sílabas poéticas). A versificação torna-se perfeita: rima rica e rara, períodos longos, inversão de termos e sintaxe clássica. Tudo opondo-se aos versos livres e brancos cultivados pelos românticos. Quero que a estrofe cristalina Dobrada ao jeito Do ourives, saia da oficina Sem um defeito. Assim procedo. Minha pena Segue essa norma, Por te servir, Deusa serena Serena forma. Imagem: Dewet / Creative Commons Atribuição-Partilha nos Termos da Mesma Licença 2. 0 Genérica.

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO ‘Impassibilidade’ é a negação do sentimentalismo exagerado presente no Romantismo.

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO ‘Impassibilidade’ é a negação do sentimentalismo exagerado presente no Romantismo. Os parnasianos negavam qualquer expressão de subjetividade em favor da objetividade temática (5). A Cavalgada A lua banha a solitária estrada. . . Silêncio!. . . Mas além, confuso e brando, O som longínquo vem se aproximando Do galopar de estranha cavalgada. (Raimundo Correia) Imagem: Dport 339 / Creative Commons Atribuição-Partilha nos Termos da Mesma Licença 3. 0 Unported.

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO Impessoalidade Seus autores buscam compor poesias descritivas em que a

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO Impessoalidade Seus autores buscam compor poesias descritivas em que a apresentação dos fatos históricos e dos fenômenos naturais é imparcial. Embora existam alguns Imagem: Yaohua 2000 / GNU Free Documentation License. aspectos comuns, há uma grande diferença: o Parnasianismo não se preocupava com a temática do cotidiano, com a descrição dos costumes da época e com o cientificismo, características marcantes do Realismo (6).

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO • ‘Poesia descritiva’ A poesia parnasiana é marcadamente descritiva, frequentemente

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO • ‘Poesia descritiva’ A poesia parnasiana é marcadamente descritiva, frequentemente aparecem descrições pormenorizadas de objetos e cenas da natureza, resgatando um certo Bucolismo ( revisitar o Arcadismo) (7). Vaso chinês (Alberto de Oliveira) Estranho mimo , aquele vaso! Vi-o Casualmente , uma vez, de um perfumado Contador sobre mármore luzidio, Entre um leque e o começo de um bordado. Imagem: Vase. Anonymous (China) / public domain

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO ‘Resgate dos valores Imagem: Pandora, Harry Bates / Creative Commons

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO ‘Resgate dos valores Imagem: Pandora, Harry Bates / Creative Commons Attribution-Share Alike 3. 0 Unported clássicos’ : O Parnasianismo, assim como fez o Classicismo, também se voltou para a Antiguidade greco-romana, tida como modelo de perfeição e beleza " Plena nudez” (Raimundo Correa) Eu amo os gregos tipos de escultura: Pagãs nuas no mármore entalhadas; não essas produções que a estufa escura das modas cria, tortas e enfezadas Quero em pleno esplendor, viço e frescura os corpos nus; as linhas onduladas livres: da carne exuberante e pura todas as saliências destacadas. . . Não quero, a Vênus opulenta e bela de luxuriantes formas, entrevê-la da transparente túnica através: Quero vê-la, sem pejo, sem receios, os braços nus, o dorso nu, os seios

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO ‘Arte pela arte’ : Esteticismo - A poesia parnasiana estava

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO ‘Arte pela arte’ : Esteticismo - A poesia parnasiana estava preocupada com o belo, com a parte estética, daí a palavra esteticismo (8). A um poeta (Olavo Bilac) Longe do estéril turbilhão da rua, Beneditino, escreve! No aconchego Do claustro, na paciência e no sossego, Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua! Mas que na forma see disfarce o emprego Do esforço; e a trama viva se construa Não se mostre na fábrica o suplício Do mestre. E, natural, o efeito agrade, Sem lembrar os andaimes do edifício: Porque a Beleza, gêmea da Verdade, Arte pura, inimiga do artifício, É a força e a graça na simplicidade.

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO • ‘Perfeição formal’ A maior preocupação dos poetas parnasianos era

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO • ‘Perfeição formal’ A maior preocupação dos poetas parnasianos era a forma, o conteúdo ficava num segundo plano. O importante era a palavra, a aparência e a sonoridade. Tamanha era a preocupação formal que os parnasianos ficaram conhecidos como “poetas de dicionário” (9). “Quero que a estrofe cristalina, Dobrado ao jeito Do ourives, saia da oficina, Sem um defeito. . . ” (Olavo Bilac)

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO • Ao contrário da liberdade romântica, em que apareciam os

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO • Ao contrário da liberdade romântica, em que apareciam os versos livres e brancos, ou seja, não rimados, os parnasianos valorizaram a utilização das rimas, buscando principalmente as rimas ricas e raras. As rimas ricas ocorrem quando as palavras rimadas pertencem a classes gramaticais diferentes: “Sonha. . . Porém de súbito a violento Abalo acorda. Em torno as folhas bolem. . . É o vento! E o ninho lhe arrebata o vento”. (Alberto de Oliveira) As rimas raras ou perfeitas ocorrem quando as palavras rimadas apresentam terminações incomuns: “Que ouço ao longe o oráculo de Elêusis. Se um dia eu fosse teu e fosses minha, O nosso amor conceberia um mundo E de teu ventre nasceriam deuses”. ( Raul de Leôni)

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO Autores e Obras • ‘Alberto de Oliveira’: (1857 -1937) publicou

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO Autores e Obras • ‘Alberto de Oliveira’: (1857 -1937) publicou seu primeiro livro de poesia, "Canções Românticas", em 1878. • ‘Olavo Bilac’: (1865 -1918): o “Príncipe dos Poetas Brasileiros" une conteúdo emotivo e linguagem clássica. • ‘Raimundo Correia’ : (1859 -1911): sua poesia parnasiana caracteriza-se por extremo rigor métrico e plasticidade.

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO ‘Alberto de Oliveira’ é considerado mestre da arte de compor

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO ‘Alberto de Oliveira’ é considerado mestre da arte de compor retratos, quadros e cenas. Sua obra revela aferrado apego aos cânones formais e temáticos do parnasianismo, incontido desejo de expansão íntima do "eu" e leve tendência à ironia (10). Vaso Grego Esta de áureos relevos, trabalhada De divas mãos, brilhante copa, um dia, Já de aos deuses servir como cansada, Vinda do Olimpo, a um novo deus servia. Era o poeta de Teos que a suspendia Então, e, ora repleta ora esvazada, A taça amiga aos dedos seus tinia, Toda de roxas pétalas colmada. Depois … Mais o lavor da taça admira, Toca-a, e do ouvido aproximando-a, à bordas Finas hás de lhe ouvir, canora e doce. Ignota voz, qual se da antiga lira Fosse a encantada música das cordas, Qual se essa voz de Anacreonte fosse.

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO Raimundo Correia Magistrado, professor, diplomata e poeta, nasceu em 13

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO Raimundo Correia Magistrado, professor, diplomata e poeta, nasceu em 13 de maio de 1859, a bordo do navio brasileiro São Luís, ancorado na baía de Mogúncia, MA, e faleceu em Paris, França, em 13 de setembro de 1911. Obras de poesia: Primeiros sonhos (1879); Sinfonias (1883); Versos e versões (1887); Aleluias (1891); Poesias (1898, 1906, 1910, 1916); Poesias completas, 2 vols. , org. de Múcio Leão (1948); Poesia completa e prosa, org. de Valdir Ribeiro do Val (1961). Alia o conteúdo filosófico de seus poemas a forte poder de sugestão das palavras e um acentuado apuro verbal. Sua poesia é marcada pelo pessimismo, chegando até a ser sombria (11). Anoitecer Esbraceia o Ocidente na agonia O sol. . . Aves em bandos destacados, Por céus de oiro e de púrpura raiados, Fogem. . . Fecha-se a pápebra do dia. . .

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO As Pombas. . . Também dos corações onde abotoam, Os

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO As Pombas. . . Também dos corações onde abotoam, Os sonhos, um por um, céleres voam, Como voam as pombas dos pombais; (Raimundo Correia) Vai-se a primeira pomba despertada. . . Vai-se outra mais. . . mais outra. . . enfim dezenas De pombas vão-se dos pombais, apenas Raia sanguínea e fresca a madrugada. . . No azul da adolescência as asas soltam, Fogem. . . Mas aos pombais as pombas voltam, E eles aos corações não voltam mais. . . E à tarde, quando a rígida nortada Sopra, aos pombais de novo elas, serenas, Ruflando as asas, sacudindo as penas, Voltam todas em bando e em revoada. . . Imagem: Peace dove-grey. Steve Crossin / domínio público.

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO Imagem: Olavo Bilac. Maksim / public domain • ‘Olavo Bilac’

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO Imagem: Olavo Bilac. Maksim / public domain • ‘Olavo Bilac’ Nasceu no Rio de Janeiro, em 1865; morreu nessa mesma cidade, em 1918. Frequentou os cursos de Medicina e Direito, mas não os concluiu. Tornou-se jornalista e ocupou vários cargos públicos , assumindo o papel de “Poeta Cívico” na campanha em favor do serviço militar obrigatório e na autoria da letra do “Hino à Bandeira Brasileira”. Uma característica de sua obra é a dualidade no tratamento do amor, oscilando entre platonismo e sensualidade. Ele também tratou de temas históricos e patrióticos, o que lhe valeu o título de “Patrono do Exército Brasileiro”. Boa parte da sua obra poética é obediente aos cânones parnasianos : poesia descritiva, objetiva, de temática histórica e forma apurada. O tema amoroso é também presente em suas produções, oscilando entre o amor platônico e a exaltação ao amor físico. Linguagem eloquente, busca atrair e reter a atenção do leitor a cada linha.

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO Via Láctea (Olavo Bilac) Talvez sonhasse, quando a vi. Mas

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO Via Láctea (Olavo Bilac) Talvez sonhasse, quando a vi. Mas via Que, aos raios do luar iluminada, Entre as estrelas trêmulas subia Uma infinita e cintilante escada. Tu, mãe sagrada! Vós também, formosas Ilusões! sonhos meus! íeis po ela Como um bando de sombras vaporosas. E, ó meu amor! eu te buscava, quando Vi que no alto surgias, calma e bela, O olhar celeste para o meu baixando. . . E eu olhava-a de baixo, olhava-a. . . Em cada Degrau, que o ouro mais límpido vestia, Mudo e sereno, um anjo a harpa dourada, Imagem: A cartoony vector man looking through a telescope. Alex Shunkov / Ressoante de súplicas, feria. . . Creative Commons Atribuição 3. 0 Unported

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO • Com o que ficar atento? Após 1878, havia no

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO • Com o que ficar atento? Após 1878, havia no Brasil várias correntes que combatiam os excessos ultrarromânticos. O Parnasianismo somou-se a elas, buscando sentido para a existência humana através da perfeição estética. • Por que o assunto é importante? Fortemente combatido pelo Modernismo, devido ao excessivo apego formal, o Parnasianismo gravitou durante longo tempo em torno aos centros do poder e foi a "poesia oficial" do século 19. Daí sua importância não apenas para o vestibular, mas para a formação cultural do estudante. • Como pode cair no vestibular? Os exames costumam fazer questões sobre o extremo valor atribuído pelos Parnasianos à forma. O descritivismo e o recurso à mitologia clássica também são características parnasianas importantes para as provas (12). • Como já caiu no vestibular?

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO (UFRS-RS) Com relação ao Parnasianismo, são feitas as seguintes afirmações:

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO (UFRS-RS) Com relação ao Parnasianismo, são feitas as seguintes afirmações: I - Pode ser considerado um movimento antirromântico pelo fato de retomar muitos aspectos do racionalismo clássico. II - Apresenta características que contrastam com o esteticismo e o culto da forma. III - Definiu-se, no Brasil, com o livro "Poesias", de Olavo Bilac, publicado em 1888. Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas I e III. d) Apenas II e III. e) I, II e III. .

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO (CEFET-PAR) E sobre mim, silenciosa e triste, A Via-Láctea se

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO (CEFET-PAR) E sobre mim, silenciosa e triste, A Via-Láctea se desenrola Como um jarro de lágrimas ardentes. (Olavo Bilac) Sobre o fragmento poético, não é correto afirmar: a) A “Via-Láctea” sofre um processo de personificação. b) A cena é descrita de modo objetivo, sem interferência da subjetividade do eu-poético. c) A opção pelos sintagmas “desenrola” e “jarro de lágrimas ardentes”visa a presentificar o movimento dos astros. d) Há predomínio da linguagem figurada e descritiva. e) A visão de mundo melancólica do emissor da mensagem se projeta sobre o objeto poetizado.

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO • (MACKENZIE) Não caracteriza a estética parnasiana: a) A oposição

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO • (MACKENZIE) Não caracteriza a estética parnasiana: a) A oposição aos românticos e distanciamento das preocupações sociais dos realistas. b) A objetividade, advinda do espírito cientificista, e o culto da forma. c) A obsessão pelo adorno e contenção lírica. d) A perfeição formal na rima, no ritmo, no metro e volta aos motivos clássicos. e) A exaltação do “eu” e fuga da realidade presente.

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO (PUC-MG) “Estranho mimo aquele vaso! Vi-o, Casualmente, uma vez, de

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO (PUC-MG) “Estranho mimo aquele vaso! Vi-o, Casualmente, uma vez, de um perfumado Contador sobre o mármor luzidio, Entre um leque e o começo de um bordado. ” O trecho do poema em destaque é parnasiano. Ele revela um poeta: a) distanciado da realidade. b) engajado. c) crítico. d) irônico. e) informal. (PUC-RS) “Tu, artista, com zelo, Esmerilha e investiga! Níssia, o melhor modelo Vivo, oferece, da beleza antiga. Para esculpi-la, em vão, árduos, no meio. De esbraseada arena, Batem-se, quebram-se em fatal torneio, Pincel, lápis, buril, cinzel e pena. ” [. . . ] O trecho evidencia tendências ______ , na medida em que _______ o rigor formal e utiliza-se de imagens _______. a) Românticas/ neutraliza/ abstratas b) simbolistas/ valoriza/ concretas c) parnasianas/ exalta/ mitológicas d) simbolistas/ busca/ cotidianas e) parnasianas/ evita/ prosaicas

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO UPE-2011 Língua Portuguesa Última flor do Lácio, inculta e bela,

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO UPE-2011 Língua Portuguesa Última flor do Lácio, inculta e bela, És, a um tempo, esplendor e sepultura: Ouro nativo, que na ganga impura A bruta mina entre os cascalhos vela. . . Amo-te assim, desconhecida e obscura, Tuba de alto clangor, lira singela, Que tens o trom e o silvo da procela E o arrolo da saudade e da ternura! Amo o teu viço agreste e o teu aroma De virgens selvas e de oceano largo! Amo-te, ó rude e doloroso idioma, Em que da voz materna ouvi: "meu filho!" E em que Camões chorou, no exílio amargo, O gênio sem ventura e o amor sem brilho! BILAC, Olavo. Antologia Poética. São Paulo, 1990 Considerando o texto , assinale a alternativa CORRETA. A) O soneto, nas suas quatro estrofes, traduz um sentimento subjetivo e uma métrica despreocupada com a forma comum aos textos de Olavo Bilac e de outros autores parnasianos, como Alberto de Oliveira. B) “Última flor do Lácio” é uma expressão que demonstra o quanto a poesia de Bilac, claramente de natureza parnasiana, cuidadosamente metrificada, apresenta a mesma atenção no trato com o vocabulário erudito. C) O eu lírico, em todas as estrofes, por meio de versos pouco metrificados e linguagem desatenta à sintaxe lusitana, faz uma ode à língua portuguesa, enfocando o amor à pátria. D) No poema de Olavo Bilac, a língua portuguesa é homenageada. Da mesma maneira, em quase todos os seus poemas, Cruz e Sousa também tece homenagens à língua portuguesa e à maneira europeia de ver a vida. E) O eu lírico, em vários versos do poema, adjetiva o idioma português com palavras que deixam transparecer a despreocupação da estética parnasiana em relação à métrica poética.

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO Observe o quadro ao lado e identifique os principais poetas

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO Observe o quadro ao lado e identifique os principais poetas do Parnasianismo Português e Brasileiro. P O E T A S P A R N A S I A N O S Imagem: Apolo e Dafne Bernini Dornicke / Creative Commons Attribution 2. 0 Generic R P J K H N X K Y D I E V J T O O J G A W A F O T M N B X O N E B W R R O Y G L S I I C A X W E X D M P W Q D I G H S B G O M M J O J L G G Y E P W O E O I A E O V R X U M P U Q D S J B P L U M H I R P I R I J N Q E B R J T S G T Q L Y E T I C M W E J D G N L H E V U R N S M Y O O T N L V U D O V H R O I M O U D N O D A O D H O Z Q Y C C A K B L I J Z T W E L R F Y X P R E S O V Q A Y L A I M V O K H U Q D Z A E D N R V G Q B R C A A L T U E Z R B V K S A O R R C B R E O G I E G M F V L S J C B C E E G M E A U L V B O H P A I I T I Q G E U I B U L H R E J X F C O M I L L O H V X P A G R A H I P P N L U W A D R P F J I W G G C J E R S O D M B C U X K U F O W E R I J J Q A G E A N T E R O D E Q U E N T A L A M Y K T A E X G H V A G A R B O L I F O E T C K Q O B R Y M L D X J I Z Q X I A A R

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO R P J K H N X K Y D

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO R P J K H N X K Y D I E V J T O O J G A W A F O T M N B X O N E B W R R O Y G L S I I C A X W E X D M P W Q D I G H S B G O M M J O J L G G Y E P W O E O I A E O V R X U M P U Q D S J B P L U M H I R P I R I J N Q E B R J T S G T Q L Y E T I C M W E J D G N L H E V U R N S M Y O O T N L V U D O V H R O I M O U D N O D A O D H O Z Q Y C C A K B L I J Z T W E L R F Y X P R E S O V Q A Y L A I M V O K H U Q D Z A E D N R V G Q B R C A A L T U E Z R B V K S A O R R C B R E O G I E G M F V L S J C B C E E G M E A U L V B O H P A I I T I Q G E U I B U L H R E J X F C O M I L L O H V X P A G R A H I P P N L U W A D R P F J I W G G C J E R S O D M B C U X K U F O W E R I J J Q A G E A N T E R O D E Q U E N T A L A M Y K T A E X G H V A G A R B O L I F O E T C K Q O B R Y M L D X J I Z Q X I A A R

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO Bibliografia Bechara, Evanildo, 1928 -Moderna gramática portuguesa/ 37. ed. rev.

PORTUGUÊS, 2º ANO PARNASIANISMO Bibliografia Bechara, Evanildo, 1928 -Moderna gramática portuguesa/ 37. ed. rev. , amp. e atual. conforme o novo Acordo Ortográfico-Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009 Houaiss, Antônio(1935 -1999) e Villar, Mauro de Sales (1939 -) Minidicionário Houaiss da língua portuguesa-3. ed. rev. e aum. – Rio de Janeiro : Objetiva, 2009 Infante, Ulisses, Textos: leituras e escritas: litertura, língua e produção de textos, volume único/ S Paulo: Scipione, 2004 Português, 2º ano: ensino médio/organizador. Ricardo Gonçalves. Barreto-1 ed. -S Paulo : Edições SM, 2010 - (Coleção do Professor) http: //www. enemvirtual. com. br/parnasianismo/ http: //guiadoestudante. abril. com. br/estudar/literatura/parnasianismo-resumo-autoresdicas-questao-comentada-599036. shtml http: //www. itaucultural. org. br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index. cfm? fuseaction=termos _texto&cd_verbete=3841 http: //www. letras. ufmg. br/poslit/08_publicacoes http: //www. literaturaemfoco. com/? p=1930 http: //www. brasiliana. usp. br http: //wwwmumberpi. blogspot. com http: //www. ppoeira da memória. wodpress. com

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Tabela de Imagens Slide 2 5 6 7 8 a 8 b 9 10 11 12 13 Autoria / Licença Link da Fonte Data do Acesso Raphael (1483– 1520) O Párnaso / public domain http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Parnaso 05/04/2012 _02. jpg CIA World Factbook / domínio público http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Mapa_ 05/04/2012 de_Portugal. png? uselang=pt-br Eduarda 7 / Creative Commons Attribution-Share http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Portuga 05/04/2012 Alike 3. 0 Unported liza. jpg CIA World Factbook / domínio público http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Brazil- 05/04/2012 map-blank. png? uselang=pt-br Clio, Euterpe et Thalie. Gravura de Eustache Le http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Eustach 09/04/2012 Sueur / public domain e_Le_Sueur_002. jpg Athene bei den Musen. Gravira de Frans Floris / http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Frans_F 09/04/2012 public domain loris_001. jpg Tevaprapas / domínio público http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Si_Satc 09/04/2012 hanalai_Goldsmith_1. JPG? uselang=pt-br Dewet / Creative Commons Atribuição-Partilha http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Goldsm 10/04/2012 nos Termos da Mesma Licença 2. 0 Genérica. ith. Working. On. Ring. jpg? uselang=pt-br Dport 339 / Creative Commons Atribuição 10/04/2012 http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Horse_r Partilha nos Termos da Mesma Licença 3. 0 Unported. ide_on_HORIZON. jpg? uselang=pt-br Yaohua 2000 / GNU Free Documentation http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: 200604 10/04/2012 License. 16090414. jpg Vase. Anonymous (China) / public domain http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Chinese 10/04/2012 _-_Vase_-_Walters_492355_-_Profile. jpg

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Tabela de Imagens Slide 14 21 22 23 25 30 Autoria / Licença Link da Fonte Data do Acesso Pandora, Harry Bates / Creative Commons http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Harry_ 10/04/2012 Attribution-Share Alike 3. 0 Unported Bates_-_Pandora, _1891, _left__on_temporary_display_at_Tate_Britain, _August _2010. png Peace dove-grey. Steve Crossin / domínio público. http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Peace_ 10/04/2012 dove-grey. png? uselang=pt-br http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Olavobi 11/04/2012 Olavo Bilac. Maksim / public domain l. jpg A cartoony vector man looking through a 11/04/2012 http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Astrono telescope. Alex Shunkov / Creative Commons Atribuição 3. 0 Unported mer. svg? uselang=pt-br Ogre / public domain. http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Vraagte 11/04/2012 ken. svg Apolo e Dafne Bernini Dornicke / Creative http: //commons. wikimedia. org/wiki/File: Bernini 11/04/2012 Commons Attribution 2. 0 Generic _(c%C 3%B 3 pia)_-_Apolo_e_Dafne. jpg