CASO CLNICO Estenose valvar pulmonar INTERNATO EM PEDIATRIA

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CASO CLÍNICO: Estenose valvar pulmonar INTERNATO EM PEDIATRIA ALUNOS: GABRIELLE C MARA RAFAEL REZEK

CASO CLÍNICO: Estenose valvar pulmonar INTERNATO EM PEDIATRIA ALUNOS: GABRIELLE C MARA RAFAEL REZEK Coordenação: Sueli R. Falcão www. paulomargotto. com. br Brasília, 28/9/2010

 KSG, 5 meses, natural de Santa Maria (BA). QUEIXA PRINCIPAL • “ Acho

KSG, 5 meses, natural de Santa Maria (BA). QUEIXA PRINCIPAL • “ Acho meu filho roxinho desde que nasceu”.

 Mãe refere que lactente apresenta cianose de extremidades e labial desde o nascimento.

Mãe refere que lactente apresenta cianose de extremidades e labial desde o nascimento. A cianose piora durante o esforço físico, interrompendo inclusive as mamadas. Refere ainda que já apresentou 04 episódio de sialorréia, cianose labial e inconsciência breve após choro intenso. Convulsão ? Há 02 meses vem apresentando piora da cianose devido a um quadro de IVAS. Procurou atendimento médico e foi solicitado ecocardiograma.

 G 2 P 1 C 0 Gestação ectópica Nasceu à termo, P= 3050

G 2 P 1 C 0 Gestação ectópica Nasceu à termo, P= 3050 g, PC= 32 cm, E= 48 cm, Apgar= 9. Realizou 09 consultas de PN. Nega intercorrências durante a gestação. Nega uso de medicação, tabagismo e etilismo. DNPMN Em aleitamento materno exclusivo. Vacinação em dia.

 Nega doenças e internações anteriores. Nega cirurgias e tranfusão sanguínea. Nega alergia medicamentosa

Nega doenças e internações anteriores. Nega cirurgias e tranfusão sanguínea. Nega alergia medicamentosa conhecida.

 Reside em casa de alvenaria com esgoto e água encanada. Nega animais na

Reside em casa de alvenaria com esgoto e água encanada. Nega animais na residênica. Não há fumantes.

 Mãe, 25 a, saudável. Pai, 31 a, possui D. de Chagas. Avô, 78

Mãe, 25 a, saudável. Pai, 31 a, possui D. de Chagas. Avô, 78 a, possui DAC ( 2 IAM). Tio materno, 33 a, DM. Nega cardioapatia congênita na família.

 BEG, cianose labial e de extremidades (3+/4+), hipocorada (1+/4+), taquipnéica, hidratada, afebril, anictérica.

BEG, cianose labial e de extremidades (3+/4+), hipocorada (1+/4+), taquipnéica, hidratada, afebril, anictérica. FR= 60 irpm FC= 155 bpm ACV= ictus no 4˚ EICE, normo impulsivo. RCR em 2 T, sopro sistólico em FP (1+/6+) e em BEE baixa sistólico (3+/6+). AP= MVF +, s/ RA. TSC sem BAN. Sat O 2= 60% com O 2 a 1 L/min. AA= Globoso, flácido, fígado a 1 cm do RCD. MMII= Cianóticos e sem edema.

 DI= 19/08 – Realizado Ecocardiograma Dia 20/08 – Ás 6: 30 da manhã

DI= 19/08 – Realizado Ecocardiograma Dia 20/08 – Ás 6: 30 da manhã apresentou vômito em jato após mamada, seguido de convulsão e PCR. Entubada com TT 4, 0 após sequência rápida e encaminhada para UTI. Melhora com ventilação bolsa-valva-máscara, porém persisitiu com Sat O 2 de 30%.

 Paciente gravíssima, saturando 40%, com FC= 90 bpm, TEC= 4 -5 s e

Paciente gravíssima, saturando 40%, com FC= 90 bpm, TEC= 4 -5 s e pulso filiforme. Acesso em VSCE e expansão volêmica com melhora da Sat para 80%. Ás 18: 40 encaminha para o INCOR.

 Foi submetida ao cateterismo cardíaco. Apresentou 02 PCR durante o procedimento. Êxito nas

Foi submetida ao cateterismo cardíaco. Apresentou 02 PCR durante o procedimento. Êxito nas manobras de reanimação. Sat de O 2 inicial= 30% Sat de O 2 final= 96% Retorna ao HRAS estável hemodinamicamente.

CARDIOPATIAS ACIANÓTICAS

CARDIOPATIAS ACIANÓTICAS

 Conexões AV e VA concordantes. Importante dilatação das câmaras direitos. Hipertrofia importante das

Conexões AV e VA concordantes. Importante dilatação das câmaras direitos. Hipertrofia importante das paredes de VD. Valvas mitral, tricúspide e aórtica com aberturas normais. Valva pulmonar espessada com abertura diminuída em “down shape”. Anel pulmonar estimado em 8 nm. Fluxo pulmonar com velocidade aumentada e gradiente transvalvar máximo estimado em 150 mm. Hg.

 Refluxo tricúspide moderado. Pressão sistólica do VD estimado em 134 mm. Hg. Arco

Refluxo tricúspide moderado. Pressão sistólica do VD estimado em 134 mm. Hg. Arco aórtico à Esq sem coarctações. CONCLUSÃO: ESTENOSE VALVAR PULMONAR DE GRAU IMPORTANTE.

 Insuficiência tricúspide acentuada. Valva pulmonar espessada. VE com tamanho e contratilidade espessada. Aorta

Insuficiência tricúspide acentuada. Valva pulmonar espessada. VE com tamanho e contratilidade espessada. Aorta sem alterações, não visualizado canal arterial. Realizada dilatação valvar pulmonar com cateter balão sequencial: B. Maverick, B. Ultrasoft e finalmente Profiler. Gradiente final VD-TP 10 mm. Hg. Não observamos IP signifativa residual e manteve IT acentuada igual a condição inicial. Saturação de O 2 inicial de 30% e Sat final= 96%.

� Incidência: 0, 5 -0, 8%; � Diagnosticada na 1ª semana de vida: 40

� Incidência: 0, 5 -0, 8%; � Diagnosticada na 1ª semana de vida: 40 -50%; � Principal causa de mortalidade em criança com malformações congênitas; Cardiopatia Frequência CIV 35 -30% CIA 6 -8% PCA 6 -8% Co. Ao 5 -7% T 4 F 5 -7% Estenose pulmonar 5 -7% Estenose aórtica 4 -7% TGA 3 -5%

 Acianóticas Sobrecarga de volume: Comunicação entre VD e VE=>Shunt E-D de acordo com

Acianóticas Sobrecarga de volume: Comunicação entre VD e VE=>Shunt E-D de acordo com a resistência pulmonar e o tamanho do gap. Há também um aumento das catecolaminas por aumento da pré-carga causando irritabilidade e insuficiente ganho de peso e estatura; Sobrecarga de pressão: Obstrução do fluxo de saída de VD ou VE(Estenose pulmonar e aórtica), causando hipertrofia ventricular e insuficiência cardíaca retrógrada; =>Sd. de Eisenmenger

 Cianóticas 1. 2. Aumento do volume pulmonar: A transposição de grandes vasos que

Cianóticas 1. 2. Aumento do volume pulmonar: A transposição de grandes vasos que é dependente de shunts; Diminuição do volume pulmonar: Obstrução ao trato de saída de VD, como na tetralogia de Fallot, atresia tricúspide e estenose pulmonar.

 Desconhecida Possui relação com cromossomopatias (trissomia do 18 e 21 e Sd. de

Desconhecida Possui relação com cromossomopatias (trissomia do 18 e 21 e Sd. de Turner); Agentes teratogênicas: rubéola congênita, álcool, hidantoína, ác. Valpróico, ác. Retinóico, warfarin; Condições maternas: fenilcetonúria, diabetes e LES.

 As principais apresentações clínica são: Cianóticas; Insuficiência cardíaca; Sopro cardíaco isolado; Arritmias.

As principais apresentações clínica são: Cianóticas; Insuficiência cardíaca; Sopro cardíaco isolado; Arritmias.

 Coloração azulada de pele e mucosas; Aparece na concentração de 5 g/dl de

Coloração azulada de pele e mucosas; Aparece na concentração de 5 g/dl de hemoglobina desoxigenada; Pode ser periférica ou central; Teste da hiperóxia: Se Pa. O 2 >160 mm. Hg afasta cardiopatia cong. e >250 mm. Hg a exclui

 Principalmente nas cardiopatias com hiperfluxo pulmonar e obstrução de saída de VE; Achados

Principalmente nas cardiopatias com hiperfluxo pulmonar e obstrução de saída de VE; Achados clínicos: Taquipneia, dispneia, interrupção das mamadas, taquicardia, precórdio hiperdinâmico, hepatomegalia, roncos, creptos e sibilos a ausculta, edema periférico em couro cabeludo e dorso, sudorese, irritabilidade e atraso em ganho de peso e estatura.

 Sopro pode ser a forma inicial de diagnóstico pelo pediatra no período neonatal;

Sopro pode ser a forma inicial de diagnóstico pelo pediatra no período neonatal; Sopro inocente: Comum e sem expressão patológica, geralmente em crianças de 3 -7 anos, sistólico, em borda esternal E média e inferior, com timbre musical ou surdo, sem irradiação, que altera com a respiração, decúbito e praticamente desaparecendo ao ficar de pé.

 Muito raras

Muito raras

TETRALOGIA DE FALLOT TRANSPOSIÇÃO DE GRANDES VASOS

TETRALOGIA DE FALLOT TRANSPOSIÇÃO DE GRANDES VASOS

 Cardiopatia cianótica mais comum na infância Apresenta 4 achados cardinais: Estenose pulmonar, comumente

Cardiopatia cianótica mais comum na infância Apresenta 4 achados cardinais: Estenose pulmonar, comumente do tipo infundibulo-ânulo-valvular CIV perimembranoso Dextroposição da aorta Hipertrofia ventricular Direita

 A gravidade é variável de acordo ao grau de estenose pulmonar; Contração de

A gravidade é variável de acordo ao grau de estenose pulmonar; Contração de VD desvia o sangue para a cavidade E e aorta; A persistência do canal arterial permite um fluxo pulmonar adequado; Fallot róseo: estenose pulmonar pouco importante, com shunt E-D pelo septo interventricular.

 Dependem do grau de obstrução de saída de VD Obstruções pouco significativas: Fallot

Dependem do grau de obstrução de saída de VD Obstruções pouco significativas: Fallot róseo, com a hipertrofia de VD aparece a cianose Cianose após atividade e melhora com repouso e cócoras Obstruções muito significativas, como estenose grave ou atresia pulmonar causa cianose intensa, logo após o nascimento e concomitante ao fechamento do canal arterial

 Posição de cócoras; Cianose generalizada; Baqueteamento digital; Ausculta: Sopro sistólico em borda esternal

Posição de cócoras; Cianose generalizada; Baqueteamento digital; Ausculta: Sopro sistólico em borda esternal E, em 3° e 4° EIC e estalido protossistólico de origem aórtica, 2ª bulha única de válvula aórtica.

 Radiologia: Botão aórtico saliente, arco da pulmonar escavado, ponta cardíaca acima do diafragma(Sinal

Radiologia: Botão aórtico saliente, arco da pulmonar escavado, ponta cardíaca acima do diafragma(Sinal do tamanco holandês), vasos pulmonares pouco desenvolvidos; ECG: Hipertrofia de VD, onda T + em V 1 e R predominante em derivações precordiais; Eco: aspectos anatômico do defeito infundibular e valvar, tamanho do CIV, dextroposição da aorta, diâmetro do tronco e ramos pulmonares;

 Botão aórtico saliente. Arco da pulmonar escavado. Ponta cardíaca acima do diafragma (Sinal

Botão aórtico saliente. Arco da pulmonar escavado. Ponta cardíaca acima do diafragma (Sinal do tamanco holandês). Vasos pulmonares pouco desenvolvidos.

 Hipertrofia de VD. Onda T + em V 1. R predominante em derivações

Hipertrofia de VD. Onda T + em V 1. R predominante em derivações precordiais.

 Trombose cerebral: <2 a, em crianças policitêmicas e desidratadas; Abscesso cerebral; Endocardite bacteriana:

Trombose cerebral: <2 a, em crianças policitêmicas e desidratadas; Abscesso cerebral; Endocardite bacteriana: no infundíbulo de VD, valvas tricúspides, pulmonar ou aórtica; Insuficiência cardíaca: inicialmente devido a CIV e após predomina a cianose.

 Nos primeiros 2 anos de vida; Após choro, são imprevisíveis e espontâneos; Hiperpneia,

Nos primeiros 2 anos de vida; Após choro, são imprevisíveis e espontâneos; Hiperpneia, agitação, piora da cianose e síncope, hemiparesia e convulsões; Sopro diminui a intensidade, pois é explicado por espasmos da artéria pulmonar; Tratamento: Posição genupeitoral, O 2, morfina, bicarbonato de sódio, se refratário aminas e betabloqueadores.

 Prostaglandina E 1 nos RN com obstrução graves; Correção cirúrgica definitiva em crianças

Prostaglandina E 1 nos RN com obstrução graves; Correção cirúrgica definitiva em crianças com anatomia favorável, com cianose leve e bom crescimento; Correção paliativa: shunt de Blalock-Taussig

 Uma das principais cardiopatias cianóticas; 3 -5% das cardiopatias congênitas; Mais comum em

Uma das principais cardiopatias cianóticas; 3 -5% das cardiopatias congênitas; Mais comum em RN filhos de mães diabéticas; Sexo masculino 3: 1 Deleção do cromossoma 22 q: 11

 Características: Topografia anormal da aorta, anterior e à direita em relação ao tronco

Características: Topografia anormal da aorta, anterior e à direita em relação ao tronco pulmonar; Aorta sai de VD; Tronco da pulmonar sai de VE. Se não houver mistura sanguínea entre as circulações é incompatível com a vida(FOP e PCA)

 Cianose e taquipneia, ocorrendo piora em 12 a 24 horas, momento que fecha

Cianose e taquipneia, ocorrendo piora em 12 a 24 horas, momento que fecha o canal arterial; Depende principalmente se o septo interventricular estiver íntegro; Hipoxemia grave, constituindo uma emergência médica.

 Cianose; Segunda bulha desdobrada ou única, podendo haver sopro sistólico por hiperfluxo ou

Cianose; Segunda bulha desdobrada ou única, podendo haver sopro sistólico por hiperfluxo ou estenose do trato de saída de VE; Sem melhora ao teste da hiperóxia.

 Radiologia: mediastino superior estreito, sombra cardíaca com aspecto de “ovo deitado”, aumento da

Radiologia: mediastino superior estreito, sombra cardíaca com aspecto de “ovo deitado”, aumento da trama vascular; ECG: ondas p proeminentes, HVD isolada ou biventricular se defeitos do septo ventricular, se septo normal ECG sem alterações; Eco: avalia o percentual de sangue misturado

mediastino superior estreito, sombra cardíaca com aspecto de “ovo deitado”, aumento da trama vascular

mediastino superior estreito, sombra cardíaca com aspecto de “ovo deitado”, aumento da trama vascular

 Prostaglandina E 1(manter canal arterial pérvio); Atrioseptostomia de Rashkind por balão; Quando septo

Prostaglandina E 1(manter canal arterial pérvio); Atrioseptostomia de Rashkind por balão; Quando septo ventricular íntegro: Inversão arterial de Jatene, nas primeiras duas semanas de vida.

 Anomalia que consiste na inexistência de comunicação entre o AD e VD; A

Anomalia que consiste na inexistência de comunicação entre o AD e VD; A sobrevida depende da perviedade da CIA, CIV e PCA; Cerca de 3% das cardiopatias congênitas; Ligeira predominância no sexo masculino; Pode estar associada a estenose pulmonar e transposição de grandes artérias

 Evolução intra-útero normal; Ausência completa de comunicação entre AD e VD; Todo sangue

Evolução intra-útero normal; Ausência completa de comunicação entre AD e VD; Todo sangue que chega a A. pulmonar é oriundo do Canal arterial ou do CIV, e através do CIA o sangue venoso sistêmico chega ao AE;

 Varia de acordo com a obstrução de saída de VD, se restritivo causa

Varia de acordo com a obstrução de saída de VD, se restritivo causa cianose e se amplo causa Insuficiência cardíaca; Baqueteamento digital, posição de cócoras, hipodesenvolvimento físico, cansaço, intolerância ao exercício e taquipneia; Crise hipoxêmica: Fechamento do canal arterial.

 Cianose ou sinais de insuficiência cardíaca; B 1 e B 2 hiperfonéticas em

Cianose ou sinais de insuficiência cardíaca; B 1 e B 2 hiperfonéticas em foco mitral e aórtica respectivamente; Sopro contíuo de alta frequência em borda esternal E alta dependendo do tamanho do canal arterial.

 ECG: Desvio do eixo QRS para E e para cima, sobrecarga ventricular E

ECG: Desvio do eixo QRS para E e para cima, sobrecarga ventricular E e atrial D; Radiografia: Pedículo vascular estreito, com AD saliente e segmento inferior reentrante; Cateterismo: Impossibilidade de progressão do cateter de AD até VD;

 Pedículo vascular estreito, com AD saliente e segmento inferior reentrante

Pedículo vascular estreito, com AD saliente e segmento inferior reentrante

 Cardiopatia cianogênica precoce, com desvio de eixo elétrico para Esquerda e sobrecarga ventricular

Cardiopatia cianogênica precoce, com desvio de eixo elétrico para Esquerda e sobrecarga ventricular Esquerda: Atresia pulmonar com septo interventricular intacto e estenose pulm. grave com VD hipoplásico, ventrículo único com estenose pulmonar, transposição das grandes artérias associada com estenose pulmonar.

 Indicações cirúrgicas: em RN hipoxemia importante e em crianças maiores cianose progressiva ou

Indicações cirúrgicas: em RN hipoxemia importante e em crianças maiores cianose progressiva ou crises de hipóxia; Se fluxo pulmonar diminuído: Blalock-Taussig (Anastomose da a. subclávia com a. pulmonar); Se fluxo pulmonar aumentado: Cerclagem da artéria pulmonar; Em pré-escolares e adolescentes pode fazer Fontan-Baudet e Kreutzer que colocam tubo valvulado conectando AD com a. pulmonar.

Relativamente frequente 9 -12%; Apresentam uma enorme variação de apresentações anatômicas.

Relativamente frequente 9 -12%; Apresentam uma enorme variação de apresentações anatômicas.

 Impõe uma resistência para o esvaziamento de VD; Causa um gradiente de pressão

Impõe uma resistência para o esvaziamento de VD; Causa um gradiente de pressão entre VD e AP, que quanto mais elevado mais grave é a estenose pulmonar apresentada

 EP discreta: pressão sistólica de VD até 50% da pressão sistêmica; EP moderada:

EP discreta: pressão sistólica de VD até 50% da pressão sistêmica; EP moderada: pressão sistólica de VD de 50%75% da pressão sistêmica; EP grave: pressão sistólica de VD de 75%-120% da pressão sistêmica; EP extrema: pressão sistólica de VD maior que 120% da pressão sistêmica;

 Alguns assintomáticas até a vida adulta. Cansaço aos esforços físicos. Síncope, palpitação, angina.

Alguns assintomáticas até a vida adulta. Cansaço aos esforços físicos. Síncope, palpitação, angina. Insuficiência cardíaca direita precoce no 1° mês de vida.

 Cianose pode estar presente se houver CIA associado; Pulso venoso de jugular pode

Cianose pode estar presente se houver CIA associado; Pulso venoso de jugular pode tornar visível e palpável dependendo da gravidade; Baixo débito cardíaco periférico se EP grave; Precórdio hiperdinâmico em posição de VD, com frêmito sistólico intenso no 2° e 3° EICE em borda esternal; Ausculta: Sopro sistólico de ejeção no 2° EICE, com irradiação para região infraclavicular E em crescendo-decrescendo terminando antes de B 2 pulmonar;

 Radiografia: Área cardíaca aumentada às custas de cavidades D, arco médio abaulado e

Radiografia: Área cardíaca aumentada às custas de cavidades D, arco médio abaulado e circulação pulmonar pobre; ECG: Sobrecarga de AD(apresenta uma das maiores onda p) e VD e com desvio do eixo para a direita; Cateterismo: Ao fazer o recuo lento da AP para o VD é capaz de medir o gradiente de pressão e identificar a estenose.

 Sopro inocente: geralmente tem componente musical e não acompanha de frêmito; CIA: B

Sopro inocente: geralmente tem componente musical e não acompanha de frêmito; CIA: B 2 desdobramento fixo com ruflar curto em região tricúspide; Dilatação idiopática de válvula pulmonar: apresenta sopro sistólico de ejeção, mas sem aumento da pressão sistólica de VD; CIV com estenose pulmonar: induz cianose e diminui a intensidade do sopro ao fazer vasodilatador sistêmico.

 Endocardite infecciosa: rara; Fibrose de VD: ocorre na EP grave e prolongada podendo

Endocardite infecciosa: rara; Fibrose de VD: ocorre na EP grave e prolongada podendo causar IC; ICC.

 Cirurgia eletiva nos casos de gradiente de VDAP >50 mm. Hg, dependendo da

Cirurgia eletiva nos casos de gradiente de VDAP >50 mm. Hg, dependendo da gravidade da EP pode ser considerada uma emergência cirúrgica.

 Obrigado!

Obrigado!