Ó sangrenta estrada, ó mar que não norteia. Só desnorteia. . . Meu esperar ! O que você busca e o que sinto não está distante, pois está tão próximo que eu vou te esperar.
Queria-te junto a mim E esta distância, A nos separar. . . Meu coração chagado Não quer mais saber De esperar Seu coração não quer saber de me esperar, mas na essência e sutileza do meu toque você me amará.
Queria dormir meus sonhos E, em teus sonhos. . . Acordar. Queria de mim, ausente, Esta solidão premente E te ter, e te guardar Não durmas nos meus sonhos porque vou te acordar. e da sua solidão vou te fazer viajar. . . e você me amar
Ó distância Quem dera me desviar, Deixe-me, ao menos sonhar, Ganhar asas e voar. . . Você podes tentar desviar mas conheço o atalho e vou te encontrar e não vou deixar você voar porque proponho te amar.
Vou de encontro ao que mais sonho Por isso, eu te proponho Deixa-me singrar o mar Pode vir minha querida porque também sonho te encontrar e o mar fazer transbordar.
Leva-me em teu vendaval. Faz-me o último desejo Só quero ganhar um beijo E sofrer um forte olhar. . . Nada mais. . . Nada menos. . . Posso voltar! Vou te levar além do vendaval te abraçar e beijar e fazê-la mulher e você não mais vai pedir para voltar.
Texto – Cida Valadares cydavaladares@mauriciofurtado. com. br Texto – Sidnei Piedade corinsid@yahoo. com. bv Formatação – Carmo Villar Carmo_villar@yahoo. com. b r Carmo Villar