Captulo V Comandos de Entrada e Sada 5

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Capítulo V – Comandos de Entrada e Saída 5. 1 – Equipamentos de entrada

Capítulo V – Comandos de Entrada e Saída 5. 1 – Equipamentos de entrada e saída 5. 2 – Saída no vídeo-texto 5. 3 – Entrada pelo teclado 5. 4 – Entrada e saída por arquivos em disco 5. 5 – Controle do vídeo-texto 5. 6 – Vídeo-gráfico

5. 4 – Entrada e Saída por Arquivos em Disco 5. 4. 1 –

5. 4 – Entrada e Saída por Arquivos em Disco 5. 4. 1 – Arquivos-textos e arquivos binários Arquivos: regiões contíguas na memória secundária, dos mais diversos tamanhos, destinadas cada uma a guardar informações correlatas, usadas para um determinado fim Existem arquivos de programas, arquivos de dados, arquivos de imagens, arquivos com som digitalizado, etc.

A Linguagem C trabalha com dois tipos de arquivos: Arquivos-textos: - Seu conteúdo pode

A Linguagem C trabalha com dois tipos de arquivos: Arquivos-textos: - Seu conteúdo pode ser encarado como uma sequência linear de caracteres Arquivos de programas são arquivos-textos Alguns arquivos de dados também são Arquivos binários: - Podem conter números inteiros e reais em binário, textos, imagens, etc.

 Arquivos binários: - Tipicamente são sequências lineares de estruturas de mesmo tipo Estruturas

Arquivos binários: - Tipicamente são sequências lineares de estruturas de mesmo tipo Estruturas serão vistas em capítulo específico Arquivos binários não serão estudados em CES-10 Arquivos-textos: - São os arquivos abordados neste tópico

 Nos arquivos-textos, existe uma divisão em linhas proporcionada pelos caracteres ‘n’ (new line)

Nos arquivos-textos, existe uma divisão em linhas proporcionada pelos caracteres ‘n’ (new line) Cada um desses caracteres é uma marca de final de linha As linhas não têm necessariamente o mesmo número de caracteres Linhas vazias são caracterizadas por conterem apenas o ‘n’ e nada mais

5. 4. 2 – Abertura e fechamento de arquivostextos Dados de entrada para programas

5. 4. 2 – Abertura e fechamento de arquivostextos Dados de entrada para programas podem ser retirados de arquivos, em vez de serem digitados por meio do teclado Resultados de um programa podem ser gravados num arquivo, em vez de aparecerem no vídeo Todo arquivo da memória secundária precisa ser associado a uma variável do tipo FILE de um programa, para ser acessado por esse programa

 Abertura de um arquivo: ato de associar um arquivo do disco a uma

Abertura de um arquivo: ato de associar um arquivo do disco a uma variável do tipo FILE Em C, essa abertura é feita pela função fopen, pertencente ao arquivo stdio. h Exemplo: seja o seguinte trecho de programa: FILE *ff; ff = fopen ("C: \ces 10\programas\dados", "r"); O arquivo dados, localizado na sub-pasta programas da pasta ces 10 do diretório C, será aberto somente para leituras

FILE *ff; ff = fopen ("C: \ces 10\programas\dados", "r"); O arquivo dados fica associado

FILE *ff; ff = fopen ("C: \ces 10\programas\dados", "r"); O arquivo dados fica associado à variável ff, ou seja, tudo o que for realizado em ff será feito no arquivo dados Se o arquivo a ser aberto estiver na mesma pasta que contém o arquivo do programa que o acessará, apenas o nome do arquivo é necessário: - Não é necessário informar a localização do arquivo:

FILE *ff; ff = fopen ("C: \ces 10\programas\dados", "r"); Na declaração de toda variável

FILE *ff; ff = fopen ("C: \ces 10\programas\dados", "r"); Na declaração de toda variável do tipo FILE, o asterisco ‘*’ deve ser colocado antes do seu nome Isso é uma característica das variáveis do tipo ponteiro, que serão estudadas em capítulo específico Variável do tipo FILE é um ponteiro que guarda o endereço da região de memória para ela reservada

 Modos de abertura de arquivos-textos: A abertura só para leitura ou para leitura

Modos de abertura de arquivos-textos: A abertura só para leitura ou para leitura inicial de um arquivo não existente falhará fopen retornará um valor a ser interpretado como abertura mal-sucedida

 Modos de abertura de arquivos-textos: Abertura só para escrita ou para escrita inicial:

Modos de abertura de arquivos-textos: Abertura só para escrita ou para escrita inicial: - Se o arquivo não existir: provocará sua criação Se o arquivo já existir: apagará todo o seu conteúdo, reinicializando-o

 Modos de abertura de arquivos-textos: Abertura para aumentar a partir do final: -

Modos de abertura de arquivos-textos: Abertura para aumentar a partir do final: - Se o arquivo não existir: provocará sua criação Se o arquivo já existir: tudo será escrito a partir de seu final Em CES-10 só serão abordados os modos “r” e “w”

 Uma variável do tipo FILE ocupa um espaço de vários bytes na memória

Uma variável do tipo FILE ocupa um espaço de vários bytes na memória principal Num dado momento da execução do programa, apenas um desses bytes pode ser acessado Diz-se que existe um cursor posicionado nesse byte O cursor pode se movimentar ao longo dessa variável ou arquivo, mediante chamadas de funções para leitura ou escrita

 Ao se encerrarem as operações em um arquivo-texto, deve-se nele executar a operação

Ao se encerrarem as operações em um arquivo-texto, deve-se nele executar a operação de fechamento – A associação estabelecida por fopen é então desfeita A função fclose, pertencente também ao arquivo stdio. h, realiza essa operação Exemplo: fclose (ff) O fechamento de um arquivo garante que todas as alterações realizadas na variável a ele associada redundem também em alterações nele próprio

Exemplo: seja arq um arquivo de n bytes do diretório do usuário Seja o

Exemplo: seja arq um arquivo de n bytes do diretório do usuário Seja o seguinte trecho de programa em C: FILE *fl; fl = fopen (“arq”, “r+”); Seja também k < n o número de bytes de fl - Ou seja, arq não cabe em fl A seguir um esquema de troca de conteúdo entre arq e fl

 Logo após a execução de fopen: os k 1 os bytes de arq

Logo após a execução de fopen: os k 1 os bytes de arq são copiados em fl O cursor do arquivo é posicionado em seu início 0 1 2 k-1 k k+1 n-1 arq cursor cópia de k bytes fl

 Após algumas leituras e escritas, o cursor se movimenta para frente As leituras

Após algumas leituras e escritas, o cursor se movimenta para frente As leituras e escritas são feitas apenas em fl (arq fica desatualizado) 0 1 2 k-1 k k+1 n-1 arq cursor fl

 Com mais leituras e escritas, o cursor chega ao final de fl, mas

Com mais leituras e escritas, o cursor chega ao final de fl, mas não de arq continua desatualizado 0 1 2 k-1 k k+1 n-1 arq cursor fl

 Para acesso ao próximo byte: o conteúdo de fl é copiado de volta

Para acesso ao próximo byte: o conteúdo de fl é copiado de volta em arq, atualizando-o 0 1 2 k-1 k k+1 n-1 arq cópia de k bytes fl

 Os próximos k bytes de arq são copiados em fl 0 1 2

Os próximos k bytes de arq são copiados em fl 0 1 2 k-1 k k+1 n-1 arq O cursor vai para o início de fl, mas não de arq cursor fl cópia de k bytes

 A execução de fclose copia fl de volta em arq, atualizando-o 0 1

A execução de fclose copia fl de volta em arq, atualizando-o 0 1 2 k-1 k k+1 n-1 arq cópia de k bytes fl

5. 4. 3 – Leitura e escrita em arquivos-textos Em C, a leitura e

5. 4. 3 – Leitura e escrita em arquivos-textos Em C, a leitura e a escrita em arquivos-textos é feita respectivamente pelas funções fscanf e fprintf , também pertencentes ao arquivo stdio. h Formas gerais: fscanf (Variavel, Cadeia. De. Controle, Outros. Argumentos); fprintf (Variavel, Cadeia. De. Controle, Outros. Argumentos);

fscanf (Variavel, Cadeia. De. Controle, Outros. Argumentos); fprintf (Variavel, Cadeia. De. Controle, Outros. Argumentos);

fscanf (Variavel, Cadeia. De. Controle, Outros. Argumentos); fprintf (Variavel, Cadeia. De. Controle, Outros. Argumentos); Cadeia. De. Controle e Outros. Argumentos têm o mesmo significado visto para as funções scanf e printf Variavel é o nome da variável do tipo FILE associada ao arquivo que sofrerá as operações de leitura e/ou escrita

fscanf (Variavel, Cadeia. De. Controle, Outros. Argumentos); fprintf (Variavel, Cadeia. De. Controle, Outros. Argumentos);

fscanf (Variavel, Cadeia. De. Controle, Outros. Argumentos); fprintf (Variavel, Cadeia. De. Controle, Outros. Argumentos); O valor retornado pelas funções fscanf e fprintf é o mesmo retornado pelas funções scanf e printf fscanf pode ser usada como um detector de final de arquivo Quando fscanf encontra e lê a marca de final de arquivo, ela retorna -1 (menos 1)

Exemplo: seja o seguinte trecho de programa: int a, b, soma, x, n; FILE

Exemplo: seja o seguinte trecho de programa: int a, b, soma, x, n; FILE *f 1, *f 2; infile soma = 0; n = 0; 1 12 43 21 67 23 74 23 10 f 1 = fopen ("infile", "r"); f 2 = fopen ("outfile", "w"); No vídeo x = 2 x = fscanf(f 1, "%d%d", &a, &b); Encontrou x = 2 printf ("x = %dn", x); final de x = 2 arquivo x = 2 while (x > 0) { x = 1 if (x == 2) {soma += a + b; n += 2; } x = -1 else {soma += a; n++; } x = fscanf(f 1, "%d%d", &a, &b); printf ("x = %dn", x); } fprintf (f 2, "A soma dos %d numeros eh %d", n, soma); outfile fclose (f 1); fclose (f 2); A soma dos 9 numeros eh 274

Mudando o conteúdo de infile: int a, b, soma, x, n; FILE *f 1,

Mudando o conteúdo de infile: int a, b, soma, x, n; FILE *f 1, *f 2; infile soma = 0; n = 0; 1 12 43 21 67 23 74 23 10 f 1 = fopen ("infile", "r"); # f 2 = fopen ("outfile", "w"); No vídeo x = 2 x = fscanf(f 1, "%d%d", &a, &b); Não encontrou x = 2 printf ("x = %dn", x); final de arquivo x = 2 while (x > 0) { x = 1 if (x == 2) {soma += a + b; n += 2; } x = 0 else {soma += a; n++; } x = fscanf(f 1, "%d%d", &a, &b); printf ("x = %dn", x); } fprintf (f 2, "A soma dos %d numeros eh %d", n, soma); outfile fclose (f 1); fclose (f 2); A soma dos 9 numeros eh 274

Exercícios 5. 4: 1) Fazer um programa para: Ler o nome de um arquivo

Exercícios 5. 4: 1) Fazer um programa para: Ler o nome de um arquivo existente no diretório desse programa (leitura de cadeia de caracteres - próximo capítulo) Produzir um outro arquivo contendo as linhas do arquivo lido numeradas É interessante ler um arquivo contendo um programa, para que se obtenha a numeração de suas linhas

Capítulo V – Comandos de Entrada e Saída 5. 1 – Equipamentos de entrada

Capítulo V – Comandos de Entrada e Saída 5. 1 – Equipamentos de entrada e saída 5. 2 – Saída no vídeo-texto 5. 3 – Entrada pelo teclado 5. 4 – Entrada e saída por arquivos em disco 5. 5 – Controle do vídeo-texto 5. 6 – Vídeo-gráfico

5. 5 – Controle do Vídeo-Texto 5. 5. 1 – A função gotoxy Vista

5. 5 – Controle do Vídeo-Texto 5. 5. 1 – A função gotoxy Vista nas aulas de lab, gotoxy posiciona o cursor do vídeo-texto na posição dada por seus argumentos Forma geral: gotoxy (expressão 1, expressão 2) No da coluna No da linha

5. 5 – Controle do Vídeo-Texto 5. 5. 1 – A função gotoxy Para

5. 5 – Controle do Vídeo-Texto 5. 5. 1 – A função gotoxy Para ser usada no Code. Blocks, gotoxy pertence à biblioteca conio 2 (arquivos <conio 2. h> e <libconio. a>) Esses dois arquivos deverão ser copiados respectivamente para as pastas include e lib, de Code. BlocksMin. GW Instruções de como configurar o Code. Blocks para

Exemplo: desenho de segmentos de retas com ‘*’ Limpa a tela: #include <stdio. h>

Exemplo: desenho de segmentos de retas com ‘*’ Limpa a tela: #include <stdio. h> conio 2. h #include <conio. h> #include <conio 2. h> int main () { int a, b, i; printf ("Maximize a tela e digite algo!"); getch (); clrscr (); for (a=1, b=1, i=1; i<=10; a+=8, b+=2, i++) { gotoxy (a, b); printf ("****"); } printf ("nn. Digite algo para encerrar: "); Na tela getch (); return 0; Sempre posiciona o cursor na } posição [a, b] Inicialmente [a, b] = [1, 1] A cada repetição a+=8 e b+=2

Exemplo: programa para o desenho de uma casa Resultado no vídeo

Exemplo: programa para o desenho de uma casa Resultado no vídeo

#include <stdio. h> #include <conio 2. h> int main () { int i, j,

#include <stdio. h> #include <conio 2. h> int main () { int i, j, x, y, z; printf ("Maximize a tela e digite algo!"); getch (); clrscr (); /* Desenho do telhado */ for (x=10, y=12, z=40, i=1; i<=7; x+=3, y-=1, z-=6, i++) { gotoxy (x, y); printf ("%s%*s", "////", z, "\\"); } gotoxy (x, y); printf ("/\");

/* Desenho do piso: coordenada inicial (17, 19); Comprimento 30 */ x=17; y=19; gotoxy

/* Desenho do piso: coordenada inicial (17, 19); Comprimento 30 */ x=17; y=19; gotoxy (x, y); printf ("###############"); /* Desenho das paredes: altura 8; intervalo 28 */ for (y--, i=1; i<=8; y--, i++) { gotoxy (x, y); printf ("%c%29 c", '#'); }

/* Desenho da janela e da porta: janela: 8 x 3; porta: 5 x

/* Desenho da janela e da porta: janela: 8 x 3; porta: 5 x 6 */ for (x=22, y=13, i=1; i<=3; y++, i++){ gotoxy (x, y); printf ("####"); } for (x=38, y=13, i=1; i<=6; y++, i++){ gotoxy (x, y); printf ("#####"); }

/* Desenho da chamine: */ x=40; y=4; gotoxy (x, y); printf ("###"); for (y++,

/* Desenho da chamine: */ x=40; y=4; gotoxy (x, y); printf ("###"); for (y++, i=1; i<=3; y++, i++){ gotoxy (x, y); printf ("%c%2 c", '#'); } x=42; gotoxy (x, y); printf ("%c", '#'); /* Fechamento da tela */ gotoxy (1, 23); printf ("Digite algo para encerrar: "); getch (); return 0; }

5. 5. 2 – Outras funções do conio 2. h textbackground: estabelece a cor

5. 5. 2 – Outras funções do conio 2. h textbackground: estabelece a cor de fundo de um texto escrito textcolor: estabelece a cor do texto Exemplo: no programa da casinha: Escreve 40 linhas vazias com fundo LIGHTRED printf ("Maximize a tela e digite algo!"); getch (); clrscr (); textcolor(BLUE); textbackground(LIGHTRED); for (i = 1; i <= 40; i++) printf (" "); getch (); 80 espaços

Resultado:

Resultado:

Capítulo V – Comandos de Entrada e Saída 5. 1 – Equipamentos de entrada

Capítulo V – Comandos de Entrada e Saída 5. 1 – Equipamentos de entrada e saída 5. 2 – Saída no vídeo-texto 5. 3 – Entrada pelo teclado 5. 4 – Entrada e saída por arquivos em disco 5. 5 – Controle do vídeo-texto 5. 6 – Vídeo-gráfico

5. 6 – Vídeo-Gráfico Visto nas aulas de laboratório No Code. Blocks são usadas

5. 6 – Vídeo-Gráfico Visto nas aulas de laboratório No Code. Blocks são usadas rotinas gráficas desenvolvidas pelo Prof. Carlos Henrique Quartucci Forster

Exercícios 5. 6: 1) Seja um tabuleiro de xadrez e as peças Rainha, Torre,

Exercícios 5. 6: 1) Seja um tabuleiro de xadrez e as peças Rainha, Torre, Bispo e Cavalo. Fazer um programa que leia a inicial de várias dessas peças e as coordenadas de cada uma dentro do tabuleiro e, para cada peça em separado, desenhe no vídeo-texto e no vídeo-gráfico o tabuleiro mostrando a posição da peça, as casas atacadas por ela e as casas livres de seu ataque. Ver exemplos no próximo slide

R-5 -6

R-5 -6

2) Fazer um programa que leia uma frase e a escreva no vídeo-gráfico, de

2) Fazer um programa que leia uma frase e a escreva no vídeo-gráfico, de modo que cada caractere da frase ocupe um retângulo de 33 x 21 pixels 3) Desenhar a Bandeira do Brasil no vídeo-texto e no vídeo-gráfico