Captulo 4 Teorias de comrcio e investimento internacional

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Capítulo 4 Teorias de comércio e investimento internacional Negócios internacionais Estratégia, gestão e novas

Capítulo 4 Teorias de comércio e investimento internacional Negócios internacionais Estratégia, gestão e novas realidades por Cavusgil, Knight e Riesenberger slide 1 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

Conceitos de fundamento Vantagem comparativa Características superiores de um país que lhe dão benefícios

Conceitos de fundamento Vantagem comparativa Características superiores de um país que lhe dão benefícios únicos na competição global – derivados de recursos naturais ou de políticas nacionais deliberadas. Vantagem competitiva Vantagens ou competências possuídas por empresas – derivadas de custos, tamanho ou inovação que são difíceis de ser replicadas ou imitadas por competidores. slide 2 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

Exemplos de vantagem nacional comparativa Mão de obra abundante e de baixo custo na

Exemplos de vantagem nacional comparativa Mão de obra abundante e de baixo custo na China. Grande número de trabalhadores da área de TI na Índia. Grandes reservas de bauxita na Austrália. Grande número de terras produtivas nos Estados Unidos. Petróleo na Arábia Saudita. slide 3 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

Exemplos de vantagem competitiva da empresa A coragem da Dell na gestão da cadeia

Exemplos de vantagem competitiva da empresa A coragem da Dell na gestão da cadeia global de suprimentos. A habilidade da Procter & Gamble em marketing. A liderança da Samsung em TVs de tela plana. A liderança da Apple no design de telefones celulares e tocadores de música. slide 4 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

Teorias de comércio e investimento internacional slide 5 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos

Teorias de comércio e investimento internacional slide 5 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

Por que as nações fazem comércio Mercantilismo: Crença de que a prosperidade nacional resulta

Por que as nações fazem comércio Mercantilismo: Crença de que a prosperidade nacional resulta de uma balança comercial positiva – maximização das exportações e a minimização das importações. Princípio da vantagem absoluta: Um país deve fabricar somente aqueles produtos em que detém vantagem absoluta ou em que utilizará menos recursos do que qualquer outro. slide 6 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

Uma tonelada de tecido trigo ----------------------França 30 40 Alemanha 100 20 -----------------------Exemplos de vantagem

Uma tonelada de tecido trigo ----------------------França 30 40 Alemanha 100 20 -----------------------Exemplos de vantagem absoluta (custo com mão de obra em dias de produção por tonelada)

Por que as nações fazem comércio: teorias clássicas Princípio da vantagem comparativa: É proveitoso

Por que as nações fazem comércio: teorias clássicas Princípio da vantagem comparativa: É proveitoso para dois países comercializarem entre si, mesmo que um deles tenha vantagem absoluta na produção de todos os produtos; o que importa não é o custo absoluto de produção, mas a razão entre a facilidade com que ambos podem produzir. slide 8 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

Limitações das primeiras teorias de comércio Não leva em conta os custos com transporte

Limitações das primeiras teorias de comércio Não leva em conta os custos com transporte internacional. Tarifas e restrições para importações podem prejudicar o comércio. Economias de escala podem compensar eficiências adicionais. Quando os governos selecionam certos segmentos industriais para investimentos estratégicos, isso pode causar padrões de comércio contrários às explicações teóricas. Hoje, países podem acessar capital de baixo custo necessário em mercados globais. Alguns serviços não podem ser comercializados internacionalmente. slide 9 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

Teorias clássicas: teoria das proporções dos fatores Teoria das proporções dos fatores (dotação dos

Teorias clássicas: teoria das proporções dos fatores Teoria das proporções dos fatores (dotação dos fatores): Cada país deve exportar os bens que usam de modo intensivo os fatores relativamente abundantes de produção e importar os bens que usam de modo intensivo os fatores relativamente escassos de produção. Exemplos: China e a mão de obra. Estados Unidos e as indústrias farmacêuticas. Canadá e a energia elétrica. slide 10 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

Teorias clássicas: teoria do ciclo de produto internacional Teoria do ciclo de produto internacional:

Teorias clássicas: teoria do ciclo de produto internacional Teoria do ciclo de produto internacional: Cada produto e suas respectivas tecnologias de manufatura passam por três etapas de evolução: introdução, crescimento e maturidade: pense em carros e TVs. Na etapa de introdução, o país que inventou o produto desfruta de um monopólio temporário, tanto na fabricação quanto na exportação. Conforme a produção se torna mais padronizada, outros países entrarão no mercado global. Quando o produto atinge a maturidade, o país original se tornará um importador do produto. Aplicabilidade para economia global comtemporânea: hoje, o ciclo desde a inovação até a maturidade é muito mais curto, tornando-se difícil para o país inovador manter sua liderança em um produto específico. slide 11 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

Como as nações aumentam sua vantagem competitiva A visão conteporânea sugere que os governos

Como as nações aumentam sua vantagem competitiva A visão conteporânea sugere que os governos podem proativamente implementar políticas para aumentar a vantagem competitiva dos países, além dos recursos naturais que o país já possui. Os governos podem criar vantagens economicas nacionais das seguintes maneiras: estimulando a inovação, escolhendo indústrias para desenvolvimento, fornecendo capital de baixo custo, minimizando taxas, investindo em TI e etc. slide 12 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

O modelo diamante de Michael Porter: fonte de vantagem competitiva nacional Estratégia, estrutura e

O modelo diamante de Michael Porter: fonte de vantagem competitiva nacional Estratégia, estrutura e rivalidade de empresas – A existência de fortes concorrentes em um país ajuda a gerar e sustentar a vantagem competitiva nacional. Condições de fatores – mão de obra, recursos naturais, capital, tecnologia, empreendedorismo e know-how. 1. Condições de demanda doméstica – Força e a sofisticação da demanda de consumo. 2. Setores econômicos correlatos e de apoio – Disponibilidade de um conglomerado de fornecedores e empresas complementares competências distintas. slide 13 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

Modelo diamante de Porter slide 14 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos

Modelo diamante de Porter slide 14 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

Conglomerado industrial Uma concentração de fornecedores e empresas de suporte de uma mesma indústria,

Conglomerado industrial Uma concentração de fornecedores e empresas de suporte de uma mesma indústria, localizados na mesma área geográfica. Exemplos incluem: o Vale do Silício, o conglomerado da moda no norte da Itália, a indústria famacêutica na Suíça, a indústria de calçados em Pusan e a indústria de TI em Bangalore e Índia. Pode servir como a plataforma de exportação de um país. slide 15 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

Política industrial nacional Desenvolvimento econômico proativo decretado pelo governo para estimular ou apoiar setores

Política industrial nacional Desenvolvimento econômico proativo decretado pelo governo para estimular ou apoiar setores industriais promissores. Iniciativas típicas: Incentivos fiscais. Incentivos para investimentos. Políticas fiscais e monetárias. Sistemas educacionais rigorosos. Investimento em infraestrutura nacional. Sistemas regulatórios e legais fortes. (Exemplos: Japão, Dubai e Irlanda). slide 16 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

Transformação da economia irlandesa de 1987 a 2003 slide 17 © 2009 Pearson Prentice

Transformação da economia irlandesa de 1987 a 2003 slide 17 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

Nova teoria do comércio Economias de escala constituem um importante fator para o desempenho

Nova teoria do comércio Economias de escala constituem um importante fator para o desempenho internacional superior em determinados segmentos de atuação – mesmo quando o país não tem uma vantagem comparativa clara. Algumas indústrias saem-se melhor à medida que aumenta seu volume de produção. Exemplos: aviação comercial, autómoveis, indústrias farmacêuticas tem custos fixos muito altos que exigem alto volume de vendas para alcançar a lucratividade. slide 18 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

Como as empresas se internacionalizam A internacionalização é normalmente gradual e evolutiva (modelo de

Como as empresas se internacionalizam A internacionalização é normalmente gradual e evolutiva (modelo de processo de internacionalização) A internacionalização mais lenta resulta da incerteza e inquietação que os gestores tem ao fazer negócios internacionais. Um padrão previsível da internacionalização pode incluir os estágios a seguir: 1. Foco doméstico. 2. Estágio de pré exportação. 3. Envolvimento experimental. 4. Envolvimento ativo. 5. Envolvimento comprometido. slide 19 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

Dominação baseadas nas explanações IDE das empresas nacionais A maioria das teorias dos negócios

Dominação baseadas nas explanações IDE das empresas nacionais A maioria das teorias dos negócios internacionais soobre as empresas enfatizam as multinacionais já que são parte muito importante dos negócios internacionais. O IDE é a estratégia mais importante usada pelas multinacionais na expansão internacional; então, as teorias atuais enfatizam mitvos e padrões de IDE. slide 20 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

Explanações baseadas no IDE: teoria da vantagem monopolista Sugere que as empresas preferem o

Explanações baseadas no IDE: teoria da vantagem monopolista Sugere que as empresas preferem o IDE, pois fornece controle de recursos e capacidades no mercado estrangeiro e um grau de poder de monopólio relativo aos competidores estrangeiros. Recursos-chave da vantagem monopolista incluem conhecimento proprietário, patentes, know-how único e propriedade exclusiva de outros ativos. slide 21 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

Explanações baseadas no IDE: teoria da internalização Explica o processo no qual uma empresa

Explanações baseadas no IDE: teoria da internalização Explica o processo no qual uma empresa adquire e revende uma ou mais atividades da cadeia de valor dentro da empresa – mantendo controle sobre as operações estrangeiras e evitando a desvantagem de lidar com pareceiros externos. Em contraste com estratégias de entrada de curto alcance (como exportação e licenciamento), que implicam no desenvolvimento de relações contratuais com parceiros de negócios externos, o IDE fornece controle e propriedade de recursos para a empresa. slide 22 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

Explanações baseadas no IDE: paradigma eclético de Dunning Três condições determinantes da internacionalização de

Explanações baseadas no IDE: paradigma eclético de Dunning Três condições determinantes da internacionalização de uma empresa via IDE: 1. Vantagens específicas de propriedade – conhecimento, habilidades, capacidades, relacionamentos ou ativos físicos que formam a base da vantagem competitiva de uma empresa. 2. Vantagens específicas de localização – vantagens associadas com o país no qual a multinacional recebe investimento, incluindo recursos naturais, mão de obra barata ou especializada e capital barato. 3. Vantagens de internalização – controle derivado da internacionalização da fabricação, distribuição ou outras atividades da cadeia de valor com base no exterior. slide 23 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

Explanações não baseadas no IDE: investimentos colaborativos internacionais Enquanto a internacionalização baseada no IDE

Explanações não baseadas no IDE: investimentos colaborativos internacionais Enquanto a internacionalização baseada no IDE ainda é comum, no começo dos anos 1980 as empresas começaram a enfatizar empreendimentos colaborativos, flexíveis para se internacionalizar. Empreendimento colaborativo : uma forma de cooperação entre duas ou mais empresas. Através da colaboração, a empresa obtém acesso ao know-how, ao capital, aos canais de distribuição e ao marketing do parceiro estrangeiro e supera obstáculos impostos pelos governos. Parceiros de negócios compartilham o risco de seus esforços em conjunto e unem recursos e capacidades para criar sinergia. slide 24 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

Dois tipos de empreendimentos colaborativos internacionais 1. Joint ventures baseadas em igualdade resultam na

Dois tipos de empreendimentos colaborativos internacionais 1. Joint ventures baseadas em igualdade resultam na formação de uma nova entidade legal. Aqui, a empresa colabora com o parceiro local para reduzir riscos e comprometimento do capital. 2. Alianças baseadas em projetos envolvem cooperação em P&D, fabricação, design e qualquer outra atividade de valor, uma parceria com vista a um escopo de atividades e cronogramas estritamente definidos. slide 25 © 2009 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.