Captulo 11 Trocadores de Calor 1 Tipos de

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Capítulo 11: Trocadores de Calor 1

Capítulo 11: Trocadores de Calor 1

Tipos de Trocadores de Calor • Tipicamente os trocadores de calor são classificados em

Tipos de Trocadores de Calor • Tipicamente os trocadores de calor são classificados em função da configuração do escoamento e do tipo de construção. • No trocador mais simples, os fluidos quente e frio se movem no mesmo sentido ou em sentidos opostos em uma construção com tubos concêntricos (ou bitubular). 2

Tipos de Trocadores de Calor • Alternativamente, os fluidos podem se mover em escoamento

Tipos de Trocadores de Calor • Alternativamente, os fluidos podem se mover em escoamento cruzado (um fluido escoa perpendicularmente ao outro. • Nesse caso, há uma idealização que trata o escoamento do fluido sobre os tubos como misturado ou não-misturado. No caso de trocadores aletados, tem-se o fluido nãomisturado, pois as aletas impedem o movimento do fluido em na direção y. 3

Tipos de Trocadores de Calor Quanto ao arranjo do escoamento Correntes paralelas (concorrente) Aletados

Tipos de Trocadores de Calor Quanto ao arranjo do escoamento Correntes paralelas (concorrente) Aletados Correntes contrárias (contracorrente) Correntes cruzadas Não aletados 4

Tipos de Trocadores de Calor • Outra configuração comum é trocador casco e tubos.

Tipos de Trocadores de Calor • Outra configuração comum é trocador casco e tubos. Formas específicas desse tipo de trocador diferem de acordo com os números de passes no casco e nos tubos. • Sua forma mais simples envolve um único passe nos tubos e no casco. • Normalmente são instaladas chicanas par aumentar o coeficiente convectivo no fluido no lado do casco, induzindo turbulência. 5

Tipos de Trocadores de Calor Casco-tubo Quanto ao tipo de construção Passo único Passes

Tipos de Trocadores de Calor Casco-tubo Quanto ao tipo de construção Passo único Passes múltiplos Tubos aletados Tubos planos Tubos circulares Placas corrugadas Placas aletadas 6

Tipos de Trocadores de Calor • Trocador casco-tubos Fonte: Extran Heat Transfer Solutions Disponível

Tipos de Trocadores de Calor • Trocador casco-tubos Fonte: Extran Heat Transfer Solutions Disponível em: http: //www. extranheattransfer. com. au/industries/mining/ Acesso em 30/17/15, às 18: 24 7

Tipos de Trocadores de Calor • Trocador casco-tubos 8

Tipos de Trocadores de Calor • Trocador casco-tubos 8

Tipos de Trocadores de Calor • Uma classe especial e importante de trocadores de

Tipos de Trocadores de Calor • Uma classe especial e importante de trocadores de calor é utilizada para atingir superfícies de transferência de calor muito grandes por unidade de volume: são os trocadores compactos. • Esses equipamentos possuem densas matrizes de tubos aletados ou placas e são tipicamente usados quando pelo menos um dos fluidos é um gás (pequeno coeficiente convectivo). 9

Tipos de Trocadores de Calor • Trocador compacto de tubos aletados 10

Tipos de Trocadores de Calor • Trocador compacto de tubos aletados 10

Coeficiente global de transferência de calor • Constitui-se em uma etapa essencial e frequentemente

Coeficiente global de transferência de calor • Constitui-se em uma etapa essencial e frequentemente a mais imprecisa de qualquer análise de trocadores de calor. • O coeficiente global de transferência de calor é definido em função da resistência térmica total à transferência de calor entre dois fluidos. • Além das resistências condutiva e convectiva entre os fluidos, outras resistências térmicas podem estar presentes em trocadores de calor. 11

Coeficiente global de transferência de calor • Ao longo da operação normal de trocadores,

Coeficiente global de transferência de calor • Ao longo da operação normal de trocadores, com frequência as superfícies estão sujeitas à deposição de impurezas dos fluidos, formação de ferrugem ou a outras reações entre o fluido e o material que compõe a parede. • Esses efeitos criam uma resistência térmica adicional, conhecida por fator de deposição, Rd, que depende das condições de operação do equipamento. 12

Coeficiente global de transferência de calor • Fatores de deposição representativos 13

Coeficiente global de transferência de calor • Fatores de deposição representativos 13

Coeficiente global de transferência de calor • Frequentemente também são adicionadas aletas às superfícies

Coeficiente global de transferência de calor • Frequentemente também são adicionadas aletas às superfícies expostas a um ou ambos os fluidos, aumentando a área superficial de troca térmica. • Equação geral: 14

Coeficiente global de transferência de calor – Os índices f e q indicam os

Coeficiente global de transferência de calor – Os índices f e q indicam os fluidos frio e quente, respectivamente. – O cálculo do produto UA não exige a especificação do lado quente ou frio. Entretanto, o cálculo do coeficiente global depende se a superfície utilizada é a do lado quente ou frio, uma vez que as áreas em geral são diferentes. – A resistência condutiva na parede, Rp, é obtida dependendo da geometria do trocador (parede plana ou parede cilíndrica). 15

Coeficiente global de transferência de calor – Resistência parede plana: – Resistência parede cilíndrica:

Coeficiente global de transferência de calor – Resistência parede plana: – Resistência parede cilíndrica: – A eficiência global da superfície aletada, η 0, pode ser avaliada a partir da eficiência de uma única aleta, ηa, através da relação: 16

Coeficiente global de transferência de calor – A razão Aa/A representa a razão entre

Coeficiente global de transferência de calor – A razão Aa/A representa a razão entre a área superficial de todas as aletas e a área total. – A eficiência de uma única aleta de seção transversal constante (aleta plana ou aleta piniforme cilíndrica), com extremidade adiábática e comprimento L pode ser avaliada por – Sendo P o perímetro e Atr e a área da seção transversal da aleta. 17

Coeficiente global de transferência de calor • No caso de trocadores de calor tubulares

Coeficiente global de transferência de calor • No caso de trocadores de calor tubulares nãoaletados, tem-se que – Sendo as áreas interna e externa dadas por 18

Coeficiente global de transferência de calor • Valores representativos do coeficiente global de transferência

Coeficiente global de transferência de calor • Valores representativos do coeficiente global de transferência de calor 19

Uso da média logarítmica das diferenças de temperatura • Se q é a taxa

Uso da média logarítmica das diferenças de temperatura • Se q é a taxa total de transferência de calor entre os fluidos quente e frio, e a transferência de calor entre o trocador e a vizinhança é desprezível, assim como as mudanças nas energias potencial e cinética do sistema, tem-se da conservação da energia para regime permanente: 20

Uso da média logarítmica das diferenças de temperatura – Os índices f e q

Uso da média logarítmica das diferenças de temperatura – Os índices f e q se referem aos fluidos frio e quente respectivamente. – Os índices ent e sai estão relacionados à entrada e à saída do fluido. – A variável i representa a entalpia do fluido. • Se os fluidos não passam por mudança de fase e se puder ser admitido que os calores específicos sejam constantes, as expressões anteriores podem ser reduzidas. 21

Uso da média logarítmica das diferenças de temperatura • Taxas de transferência de calor:

Uso da média logarítmica das diferenças de temperatura • Taxas de transferência de calor: • Balanço de energia: 22

Uso da média logarítmica das diferenças de temperatura • Uma outra expressão útil pode

Uso da média logarítmica das diferenças de temperatura • Uma outra expressão útil pode ser obtida relacionando-se a taxa de transferência de calor total à diferença de temperaturas entre os fluidos quente e frio: – Sendo ΔTml uma média apropriada de diferenças de temperaturas (uma vez que ΔT varia com a posição no trocador de calor). 23

Uso da média logarítmica das diferenças de temperatura • Trocador de calor com escoamento

Uso da média logarítmica das diferenças de temperatura • Trocador de calor com escoamento paralelo 24

Uso da média logarítmica das diferenças de temperatura – Considerações: • O trocador de

Uso da média logarítmica das diferenças de temperatura – Considerações: • O trocador de calor encontra-se isolado termicamente da vizinhança, situação na qual a única troca de calor ocorre entre os fluidos quente e frio. • A condução axial ao longo dos tubos é desprezível. • Mudanças nas energias cinética e potencial são desprezíveis. • Os calores específicos dos fluidos são constantes. • O coeficiente global de transferência de calor é constante. 25

Uso da média logarítmica das diferenças de temperatura – Aplicando-se um balanço de energia

Uso da média logarítmica das diferenças de temperatura – Aplicando-se um balanço de energia a dois elementos diferenciais, tem-se • Sendo Cq e Cf as taxas de capacidade calorífica dos fluidos quente e frio, respectivamente. – A transferência de calor através da área d. A pode também ser avaliada como 26

Uso da média logarítmica das diferenças de temperatura – Combinando-se as expressões anteriores e

Uso da média logarítmica das diferenças de temperatura – Combinando-se as expressões anteriores e realizando as integrações apropriadas, obtém-se – Sendo: – Para escoamento paralelo: 27

Uso da média logarítmica das diferenças de temperatura • Trocador de contracorrente calor com

Uso da média logarítmica das diferenças de temperatura • Trocador de contracorrente calor com escoamento 28

Uso da média logarítmica das diferenças de temperatura – Neste caso, as diferenças de

Uso da média logarítmica das diferenças de temperatura – Neste caso, as diferenças de temperaturas nas extremidades do trocador serão avaliadas por • Trocadores de calor com múltiplos passes e com escoamento cruzado – Para esses tipos de trocadores, é feita uma modificação na ΔTml. 29

Uso da média logarítmica das diferenças de temperatura – Tem-se nesse caso: – Ou

Uso da média logarítmica das diferenças de temperatura – Tem-se nesse caso: – Ou seja, é aplicado um fator de correção F sobre ΔTml avaliada para trocadores de calor com escoamento em contracorrente. 30

Uso da média logarítmica das diferenças de temperatura – Trocador de calor tipo casco-tubos

Uso da média logarítmica das diferenças de temperatura – Trocador de calor tipo casco-tubos com um passe no casco e múltiplos pares de passes nos tubos. 31

Uso da média logarítmica das diferenças de temperatura – Trocador de calor tipo casco-tubos

Uso da média logarítmica das diferenças de temperatura – Trocador de calor tipo casco-tubos com dois passes no casco e múltiplos de quatro passes nos tubos. 32

Uso da média logarítmica das diferenças de temperatura – Trocador de escoamento cruzado, de

Uso da média logarítmica das diferenças de temperatura – Trocador de escoamento cruzado, de passe único, com ambos os fluidos não-misturados 33

Uso da média logarítmica das diferenças de temperatura – Trocador de escoamento cruzado, de

Uso da média logarítmica das diferenças de temperatura – Trocador de escoamento cruzado, de passe único, com um fluido misturado e o outro não-misturado 34

Método da efetividade - NUT • Taxa de transferência de calor máxima possível em

Método da efetividade - NUT • Taxa de transferência de calor máxima possível em um trocador de calor: qmax – Essa taxa poderia ser alcançada, em princípio, em um trocador de calor em contracorrente comprimento infinito. – Nesse caso, um dos fluidos apresentaria a máxima diferença possível de temperaturas, Tq, ent ‒ Tf, ent. – Caso o fluido frio apresentasse tal diferença, ter-seia: 35

Método da efetividade - NUT – Se, ao contrário, fosse o fluido quente que

Método da efetividade - NUT – Se, ao contrário, fosse o fluido quente que apresentasse tal diferença, então – Generalizando, tem-se • Sendo Cmin igual ao menor valor entre Cf e Cq. 36

Método da efetividade - NUT • Define-se, então, a efetividade ε como a razão

Método da efetividade - NUT • Define-se, então, a efetividade ε como a razão entre a taxa real de transferência de calor de um trocador e a taxa máxima possível: • Tem-se dessa forma: 37

Método da efetividade - NUT • Para qualquer trocador de calor, pode-se mostrar que

Método da efetividade - NUT • Para qualquer trocador de calor, pode-se mostrar que • O número de unidades de transferência (NUT) é um parâmetro adimensional amplamente utilizado na análise de trocadores de calor. 38

Método da efetividade - NUT • Define-se NUT como • Define-se Cr (razão entre

Método da efetividade - NUT • Define-se NUT como • Define-se Cr (razão entre as capacidades caloríficas) como 39

Método da efetividade - NUT 40

Método da efetividade - NUT 40

Método da efetividade - NUT 41

Método da efetividade - NUT 41

Método da efetividade - NUT 42

Método da efetividade - NUT 42

Método da efetividade - NUT 43

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Método da efetividade - NUT 44

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Método da efetividade - NUT 45

Método da efetividade - NUT 45