Capital Humano Aula 13 Capital humano Capital humano

  • Slides: 43
Download presentation
Capital Humano Aula 13

Capital Humano Aula 13

Capital humano “Capital humano é qualquer atividade que implique num custo no período corrente

Capital humano “Capital humano é qualquer atividade que implique num custo no período corrente e que aumente a produtividade no futura pode ser analisada dentro da estrutura da teoria do investimento. ” (Gary Becker, 1962) 2

Definição de capital humano “O Capital Humano é definido como sendo todas aquelas características

Definição de capital humano “O Capital Humano é definido como sendo todas aquelas características adquiridas pelo trabalhador que o tornam mais produtivo. ” Filer, Hamermesh e Rees (1996, p. 84) 3

Como é tomada a decisão de ser investir em Capital Humano? (educação) 1. A

Como é tomada a decisão de ser investir em Capital Humano? (educação) 1. A educação aumenta produtividade marginal futura do indivíduo e, portanto, seu fluxo de renda futuro. 2. Apenas este benefício (exclusivamente monetário, exclusivamente privado) é foco da análise. 3. Bastante exigente em termos de racionalidade: os agentes demandam educação a fim de maximizar os ganhos monetários futuros. 4

A decisão de investimento em capital humano • Os indivíduos optam por adquirir um

A decisão de investimento em capital humano • Os indivíduos optam por adquirir um determinado montante de escolaridade de tal forma que esta maximize o valor presente dos rendimentos ao longo do seu ciclo de vida; • Educação e treinamento são valorizados porque aumentam a produtividade. • A educação também pode afetar a utilidade dos indivíduos de muitas maneiras. • Na teoria de decisão sobre o investimento em capital humano, o que importa são as recompensas monetárias individuais. • As externalidades dos investimentos em capital humano não são decisivas para esta tomada de decisão. 5

A decisão de investimento em capital humano • Como qualquer decisão de investimento –

A decisão de investimento em capital humano • Como qualquer decisão de investimento – comparação entre gastos e receitas em períodos de tempo diferentes. • Retornos do Investimento: deve-se computar os custos correntes contra os retornos futuros. • Conceito de Valor Presente: receber R$ hoje não é a mesma coisa que receber apenas R$ no futuro!!! 6

Valor Presente • O valor presente de y reais recebidos daqui a t anos

Valor Presente • O valor presente de y reais recebidos daqui a t anos é igual a: VP = y/(1+r)t Onde VP é o valor presente r é a taxa de desconto 7

Modelo de escolarização • Com mais escolaridade as pessoas têm renda mais alta e

Modelo de escolarização • Com mais escolaridade as pessoas têm renda mais alta e conseguem melhores empregos. • Por que alguns trabalhadores se escolarizam mais do que outros? Quais incentivos estão por trás desta escolha? 8

Modelo de escolarização • Os trabalhadores adquirem o nível de escolaridade que maximiza o

Modelo de escolarização • Os trabalhadores adquirem o nível de escolaridade que maximiza o valor presente dos ganhos ao longo da vida. • Recompensas monetárias da educação!! • Existem outras recompensas mas não entram no modelo de escolarização. 9

Ganhos potenciais de um concluinte do nível médio Dollars Goes to College w. COL

Ganhos potenciais de um concluinte do nível médio Dollars Goes to College w. COL Quits After High School w. HS 0 -H 18 22 65 Age Uma pessoa que deixa a escola depois de obter seu diploma do ensino médio consegue ganhar w. HS dos 18 anos até a aposentadoria. Se ela decide fazer a faculdade, abdica destes ganhos e incorre em um custo de H dólares por 4 anos. Em seguida, ganha um salário igual a w. COL até a aposentadoria.

Concluinte do nível médio • Existe um trade-off na decisão de entrar ou não

Concluinte do nível médio • Existe um trade-off na decisão de entrar ou não na universidade. • Custos diretos: H • Custo de oportunidade: Um ano gasto na universidade significa abdicar de ganhos no mercado de trabalho. 11

15. 7 INVESTMENTS IN HUMAN CAPITAL (Pindyck e Rubinfeld, 2009) The NPV of a

15. 7 INVESTMENTS IN HUMAN CAPITAL (Pindyck e Rubinfeld, 2009) The NPV of a College Education Let’s assume that the total economic cost of attending college to be $40, 000 per year for each of four years. A college graduate will on average earn about $20, 000 per year more than a high school graduate. For simplicity we will assume that this $20, 000 salary differential persists for 20 years. In that case, the NPV (in $1000 s) of investing in a college education is A reasonable real discount rate would be about 5 percent. This rate would reflect the opportunity cost of money for many households. The NPV is then about $66, 000.

Decisão de escolarização • Trabalhador frequenta a universidade se o valor presente dos ganhos

Decisão de escolarização • Trabalhador frequenta a universidade se o valor presente dos ganhos ao longo da vida é maior se ficasse com o diploma do nível médio: VP univ > VP medio Exemplo do livro!

Decisão de escolarização • A taxa de desconto tem um papel importante na decisão

Decisão de escolarização • A taxa de desconto tem um papel importante na decisão da pessoa frequentar ou não a escola. • Quanto mais alta for a taxa de desconto, menor a probabilidade de ocorrer investimento em educação (as pessoas são menos orientadas para o futuro – são mais impacientes). • Um trabalhador que tem uma taxa de desconto alta atribui um valor muito baixo para as oportunidades de ganhos futuros. • Reflete a preferência intertemporal: abrir mão de consumo hoje para recompensas futuras.

Lócus salário escolaridade • Curva que mostra o salário que os empregadores desejam pagar

Lócus salário escolaridade • Curva que mostra o salário que os empregadores desejam pagar para um trabalhadores específico a cada nível de escolarização. • Determinado pelo mercado. • Propriedades: – Inclinação positiva: compensação pelo custo de se escolarizar. – A inclinação dá o retorno salarial por cada ano de escolaridade adicional. – Concavidade, refletindo o fato dos retornos serem decrescentes. Cada ano a mais de escolarização gera menos conhecimento incremental e ganhos adicionais mais baixos do que no anterior.

Lócus salário escolaridade Dollars 30, 000 25, 000 23, 000 20, 000 0 12

Lócus salário escolaridade Dollars 30, 000 25, 000 23, 000 20, 000 0 12 13 14 18 Years of Schooling 16

Taxa de retorno à educação Rate of Discount r r MRR s s* Years

Taxa de retorno à educação Rate of Discount r r MRR s s* Years of Schooling • Aumento percentual nos ganhos por cada $ gasto em investimentos educacionais. • De 12 para 13 anos: aumento salarial de 15%. • MRR: taxa marginal de retorno à educação, decresce com os anos de escolaridade. Mostra a mudança percentual nos rendimentos resultante de cada ano adicional de escolaridade. • Cada ano a mais de escolarização gera um aumento do salário menor e custa mais para ficar na escola. 17

Regra da parada • Taxa de desconto igual a r (taxa de juros) •

Regra da parada • Taxa de desconto igual a r (taxa de juros) • Indivíduo irá parar de estudar quando a taxa marginal de retorno à educação for igual a taxa de desconto r. • Maximiza o valor presente de ganhos durante o ciclo de vida. • O estudante avalia parar de estudar comparando os seus investimentos alternativos. 18

Aspectos empíricos da Teoria do capital humano (retornos individuais) • Ampla literatura sobre “retornos

Aspectos empíricos da Teoria do capital humano (retornos individuais) • Ampla literatura sobre “retornos à educação” ou “prêmio à educação” • Diferentes metodologias, entre as quais as chamadas “equações mincerianas” (em homenagem a Jacob Mincer): ln Y = α + βE + γEXP + δEXP² + controles • • Onde: Y é renda, E são anos de estudo, EXP é experiência Letras gregas são coeficientes a serem estimados Coeficiente β: retorno privado a ano adicional de estudo 19

Retornos à educação 20

Retornos à educação 20

Retornos à educação no Brasil • Os primeiros estudos que buscam avaliar os retornos

Retornos à educação no Brasil • Os primeiros estudos que buscam avaliar os retornos da educação são de Castro (1970) e Langoni (1974). • Ambos os trabalhos apontam para taxas internas de retorno altíssimas de investimentos em capital humano no país. • Langoni (1974) chega a sugerir que a realocação dos investimentos da economia para a educação seria uma forma de estimular o crescimento, já que o retorno do investimento em capital humano era maior do que em capital fixo. 21

Retornos à educação no Brasil • Resende e Wyllie (2006) – Resenha de artigos

Retornos à educação no Brasil • Resende e Wyllie (2006) – Resenha de artigos do período 1983 -2006 – Estudo próprio: 12, 6% para mulheres e 15, 9% para homens • Menezes-Filho et al. (2006) – 17% para homens em 1976 -77 – 14% em 1996 -97 – Tendência de queda • Ferreira & Litchfield (2001): “The overall lesson, to the extent that there is one, is that the main cause of Brazil's unenviable record inequality levels remains its combination of inequality in educational achievements and high returns to education in the labour market. ” 22

Retornos à educação: 1. Taxas de retorno à educação reduzem-se conforme se eleva o

Retornos à educação: 1. Taxas de retorno à educação reduzem-se conforme se eleva o nível de estudo 2. Taxas de retorno privado à educação superam taxas de retorno social 3. Retornos à educação em países em desenvolvimento em geral mais altos que em países desenvolvidos (Psacharopoulos e Patrinos, 2004) • Ressalvas: 1. Retornos omitem aspectos não-pecuniários 2. Medem somente correlação entre educação e retornos, não causalidade 23

Escolaridade geral no Brasil • Média de anos de estudos (pessoas de 25 anos

Escolaridade geral no Brasil • Média de anos de estudos (pessoas de 25 anos ou mais): 7, 7 anos (PNAD 2013). • Grande heterogeneidade regional: São Paulo: 9, 3 anos Brasília: 10 anos Alagoas: 5, 7 anos e Maranhão: 5, 8 anos. • Pessoas com o ensino superior completo recebem, em média, 2, 5 vezes mais do que pessoas com o ensino médio completo. • Segundo a PNAD de 2013, 12 % das pessoas de 25 anos ou mais de idade possuíam o nível superior completo. – Nordeste: 7, 8% – Norte: 10% – Sudeste: 14% – Sul: 13% 24

Porcentagem da população com 25 anos ou mais de idade com pelo menos o

Porcentagem da população com 25 anos ou mais de idade com pelo menos o ensino superior completo Brasil 1992 - 2013 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 Fonte: PNAD 1992 – 2013 2012 2011 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 1999 1998 1997 1996 1995 1993 1992 2

No Brasil. . . Concluintes do Ensino Superior 26

No Brasil. . . Concluintes do Ensino Superior 26

Educação apenas para retorno privado? • Objetivo primário da educação: • Conhecimento • Atitudes

Educação apenas para retorno privado? • Objetivo primário da educação: • Conhecimento • Atitudes e valores • Fontes de bons resultados educacionais • • • Acesso a educação de qualidade Renda / Riqueza Escolha individual Família Características natas • Os resultados educacionais não dependem apenas do acesso à escola 27

Teoria da sinalização (com base nos slides de Waltenberg, Fábio, Economia Social)

Teoria da sinalização (com base nos slides de Waltenberg, Fábio, Economia Social)

Modelo de capital humano • Educação aumenta a produtividade do trabalhador. • Aumento da

Modelo de capital humano • Educação aumenta a produtividade do trabalhador. • Aumento da produtividade gera aumento do salário do trabalhador. Modelo de sinalização • Educação não precisa aumentar a produtividade do trabalhador. • Níveis de diploma de escolaridade sinalizam as qualificações de um trabalhador para empregadores potenciais. • E educação aumenta os ganhos não porque aumenta a produtividade mas porque certifica que o trabalhador pode exercer atividades mais “inteligentes”. • A educação tem o papel de sinalização apenas quando é difícil para os empregadores observarem diretamente as habilidades do trabalhador. 29

Teoria da sinalização • Teoria aplicada a diferentes esferas • Exemplo típico: educação e

Teoria da sinalização • Teoria aplicada a diferentes esferas • Exemplo típico: educação e mercado de trabalho: Spence, Michael, “Job market signaling”, QJE, 87 (3), 1973 • Para ilustrar como os trabalhadores escolhem quanto de escolarização obter apresenta-se um exemplo numérico simples: • Num mercado de trabalho, há dois tipos de trabalhadores: muito talentosos e pouco talentosos • A produtividade marginal de um indivíduo muito talentoso é a. H • A produtividade marginal de um indivíduo pouco talentoso é a. L < a. H 30

Sinalização • Uma proporção h dos trabalhadores é composta por muito talentosos. • (1

Sinalização • Uma proporção h dos trabalhadores é composta por muito talentosos. • (1 – h) é a proporção de trabalhadores pouco talentosos. • As diferenças de produtividade entre os dois tipos de trabalhadores existem desde do nascimento e não tem a ver com o quanto adquiriram de escolaridade. 31

Sinalização • Ideal para a firma: remunerar cada trabalhador de acordo com sua produtividade

Sinalização • Ideal para a firma: remunerar cada trabalhador de acordo com sua produtividade marginal • Se firma pudesse observar de que tipo é cada indivíduo, então pagaria: 0 A cada pessoa muito talentosa: w. H = a. H 0 A cada pessoa pouco talentosa: w. L = a. L • Há informações assimétricas no mercado de trabalho: incerteza se o trabalhador é de alta ou baixa produtividade. • Tendência: trabalhadores de baixa produtividade reportarem que são de alta produtividade. 32

Sinalização • Porém, se firma não consegue distinguir tipos, então cada trabalhador receberá salário

Sinalização • Porém, se firma não consegue distinguir tipos, então cada trabalhador receberá salário (“agregador”, pooling): • … equivalente à produtividade marginal média: w. P = (1 - h)a. L + ha. H Equilíbrio Agregador 33

Sinalização w. P = (1 - h)a. L + ha. H < a. H

Sinalização w. P = (1 - h)a. L + ha. H < a. H • Ou seja, o salário horário “agregador” será menor que o salário que seria pago se a firma pudesse facilmente identificar os muito talentosos • Risco de seleção adversa: – muito talentosos não se candidatariam a este emprego, – Poucos talentosos preferem este salário agregador. • Porém, trabalhadores muito talentosos têm interesse em encontrar uma forma de apresentar ao mercado um sinal crível 34

Sinalização • Este sinal poderia ser, por exemplo, um diploma • Educação custa, a

Sinalização • Este sinal poderia ser, por exemplo, um diploma • Educação custa, a um trabalhador muito talentoso, c. H por unidade de educação • E custa, a um trabalhador pouco talentoso, c. L por unidade de educação c. L > c. H 35

Sinalização • Contrariamente à teoria do capital humano… • … não se pressupõe-se aqui

Sinalização • Contrariamente à teoria do capital humano… • … não se pressupõe-se aqui que a educação tenha impacto sobre a produtividade dos trabalhadores 0“Só o que interessa é o diploma” 36

Sinalização • Trabalhadores muito talentosos desejarão adquirir e. H unidades de educação se: (i)

Sinalização • Trabalhadores muito talentosos desejarão adquirir e. H unidades de educação se: (i) w. H - w. L ≡ a. H - a. L > c. He. H a. H - c. He. H > a. L o trabalhador de alta produtividade vai se escolarizar (i) w. H - w. L ≡ a. H - a. L < c. Le. H a. H - c. Le. H < a. L o trabalhador de baixa produtividade não vai se escolarizar (ii) indica que adquirir e. H unidades de educação causa prejuízo aos pouco talentosos. 0 A educação custa muito caro para estes indivíduos; não vale a pena se educar para tentar usufruir do salário mais alto w. H 0 O diferencial de salário w. H - w. L é maior que o custo da educação (c. He. H) 37

Sinalização e Dado que: a. H > a. L c. H < c. L

Sinalização e Dado que: a. H > a. L c. H < c. L Sempre existirá algum nível de educação e. H que satisfará as desigualdades acima 38

Sinalização • Dado que trabalhadores muito talentosos adquirem e. H unidades de educação, quanta

Sinalização • Dado que trabalhadores muito talentosos adquirem e. H unidades de educação, quanta educação os pouco talentosos deveriam adquirir? • Zero. Trabalhadores pouco talentosos receberão w. L = a. L, sempre que não atingirem educação e. H 0 Para eles, é muito custoso atingir nível e. H • Ninguém tem interesse em fingir ser de outro tipo equilíbrio (separador) 39

Sinalização • Sinalização permite aprimorar a qualidade da informação disponível no mercado • Porém,

Sinalização • Sinalização permite aprimorar a qualidade da informação disponível no mercado • Porém, 0 Produto total é o mesmo que teríamos no caso de informação perfeita 0 E educação é custosa Logo, aquisição do sinal, embora racional individualmente, seria desperdício social • Portanto, obter uma informação melhor pode trazer prejuízos também 40

Teoria da sinalização (síntese) • Correlação entre renda e educação não implica causalidade 1.

Teoria da sinalização (síntese) • Correlação entre renda e educação não implica causalidade 1. Além de certo nível básico: educação não aumentaria a produtividade 2. Firmas desejariam contratar indivíduos “mais talentosos”, mas seria custoso distingui-los demais 3. Diploma: credencial, com a qual mais talentosos conseguem se diferenciam dos menos talentosos – Diploma que se populariza torna-se menos rentável no mercado de trabalho (ex: fundamental no Brasil, médio na Bélgica, superior nos EUA. . . ) 4. Sistema de educação como mecanismo de sinalização de capacidades, habilidades, talento etc. para o mercado de trabalho 41

Capital humano ou sinalização? 1. Teoria do capital humano – Educação e treinamento tornam

Capital humano ou sinalização? 1. Teoria do capital humano – Educação e treinamento tornam indivíduos mais produtivos 2. Teoria da “sinalização” – Pessoas mais talentosas seriam mais produtivas de qualquer maneira: educam-se meramente para sinalizar seu maior talento ao mercado – Sistema educativo cumpriria – a um custo alto – a função de triar os mais produtivos • Qualquer que seja a teoria “correta”, algumas implicações iguais: ter diploma é valioso no mercado de trabalho 42

Capital humano ou sinalização? • Belfield (2000, 43 -46): 1. Segundo teoria da sinalização,

Capital humano ou sinalização? • Belfield (2000, 43 -46): 1. Segundo teoria da sinalização, quem salta um ano (por ser bom aluno) deveria ganhar mais. . . não se verifica; 2. Repetentes deveriam ganhar menos, por sinalizar que são menos capazes. . . não se verifica; 3. Efeito diploma (não-linearidade entre E e Y). . . algumas evidências favoráveis à teoria da sinalização; 4. Autônomos com mais educação ganham mais: pró- capital humano; 5. Empresas podem observar produtividade de contratado ao longo dos anos. . . 6. . “Athough there is some signalling purpose to education, it is not typically regarded as the only or primary purpose. ” (Belfield 2000: 47) 43