Capacidade 1 Primeiro passo conhecer a Demanda Atravs

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Capacidade 1

Capacidade 1

Primeiro passo: conhecer a Demanda Através de PREVISÕES DE DEMANDA: - o mais exatas

Primeiro passo: conhecer a Demanda Através de PREVISÕES DE DEMANDA: - o mais exatas possível - expressas em unidades operacionais - acompanhadas de uma medida da incerteza. 2

Capacidade - Definição produção máxima do processo durante determinado período de tempo. n Capacidade

Capacidade - Definição produção máxima do processo durante determinado período de tempo. n Capacidade nÉ o ritmo máximo de produção de um processo (Ritzman e Krajewski, 2004) 3

Capacidade - Definição É o máximo nível de atividade de valor adicionado em determinado

Capacidade - Definição É o máximo nível de atividade de valor adicionado em determinado período de tempo, que a produção pode realizar em condições normais de operação (SLACK). 4

Capacidade Exemplos: 4000 litros/dia 500 carros/dia 100 lugares/sessão 2000 ton/mês 50 quartos/dia 5

Capacidade Exemplos: 4000 litros/dia 500 carros/dia 100 lugares/sessão 2000 ton/mês 50 quartos/dia 5

Restrições de capacidade: ugargalo - é o recurso cuja capacidade limita a produção u

Restrições de capacidade: ugargalo - é o recurso cuja capacidade limita a produção u recursos críticos - são aqueles recursos que podem vir a ser gargalos, dependendo do mix e do seqüenciamento 6

Falta de capacidade: n Falta de capacidade para pontos de pico de demanda pode

Falta de capacidade: n Falta de capacidade para pontos de pico de demanda pode ser compensada gerando estoques, no setor de bens n Mas, isso é inviável no setor de serviços 7

Medidas de Capacidade n Capacidade de projeto capacidade alvo É a capacidade que os

Medidas de Capacidade n Capacidade de projeto capacidade alvo É a capacidade que os projetistas tinham em mente quando projetaram a operação. Ex. : deposição de filme sobre papel 8

Medidas de Capacidade n Capacidade de projeto ou nominal n Capacidade de projeto =

Medidas de Capacidade n Capacidade de projeto ou nominal n Capacidade de projeto = = velocidade dos rolos X tempo de operação 9

Porém. . . n. A linha pode não funcionar todo o tempo na velocidade

Porém. . . n. A linha pode não funcionar todo o tempo na velocidade máxima n paradas para "setup" n manutenção n dificuldades de programação 10

Então. . . n Capacidade efetiva É a capacidade real que resta depois que

Então. . . n Capacidade efetiva É a capacidade real que resta depois que estas perdas são deduzidas. É menor do que a capacidade de projeto. 11

Então. . . n Capacidade efetiva É a produção máxima que uma empresa pode

Então. . . n Capacidade efetiva É a produção máxima que uma empresa pode manter economicamente sob condições normais. RITZMAN e KRAJEWSKI, 2004 12

Mas. . . Além das perdas citadas, outros problemas podem ocorrer, que PODERIAM SER

Mas. . . Além das perdas citadas, outros problemas podem ocorrer, que PODERIAM SER EVITADOS! nquebras de máquinas nabsenteísmo n quebra de ferramentas 13

Medidas de Capacidade n Utilização % da capacidade de projeto realmente utilizado Utilização =

Medidas de Capacidade n Utilização % da capacidade de projeto realmente utilizado Utilização = Volume de produção real x 100% capacidade de projeto Slack, 1997 14

Medidas de Capacidade n Eficiência % da capacidade efetiva realmente utilizada Eficiência = Volume

Medidas de Capacidade n Eficiência % da capacidade efetiva realmente utilizada Eficiência = Volume de produção real x 100% capacidade efetiva Slack, 1997 15

Exemplo - Filme fotográfico Um fabricante de papel fotográfico tem um equipamento cuja capacidade

Exemplo - Filme fotográfico Um fabricante de papel fotográfico tem um equipamento cuja capacidade de projeto é 200 m 2/min ou 12. 000 m 2/h. A linha opera 24 h/dia, 7 dias/semana e 52 semanas/ano. Calcular a capacidade de projeto da linha em m 2/semana: 16

Exemplo - Filme fotográfico Calcular a capacidade de projeto da linha em m 2/semana:

Exemplo - Filme fotográfico Calcular a capacidade de projeto da linha em m 2/semana: 17

Exemplo - Filme fotográfico 18

Exemplo - Filme fotográfico 18

Exemplo - Filme fotográfico Os registros mostram os seguintes tempos de produção gastos: 1.

Exemplo - Filme fotográfico Os registros mostram os seguintes tempos de produção gastos: 1. Tempo de setup = 20 h/semana 2. Tempo manutenção preventiva = 16 h/semana 3. Nenhum trabalho programado=8 h/semana 4. Amostragens de qualidade= 8 h/semana 5. Tempo para troca do turno=7 h/semana 19

Exemplo - Filme fotográfico Os registros mostram os seguintes tempos de produção gastos: 6.

Exemplo - Filme fotográfico Os registros mostram os seguintes tempos de produção gastos: 6. Paradas quebras de máquinas =18 h/semana 7. Investigar falhas qualidade = 20 h/semana 8. Falta de matéria-prima = 8 h/semana 9. Absenteísmo = 6 h/semana 10. Espera por transporte de material=6 h/semana 20

Exemplo - Filme fotográfico Os 5 primeiros gastos de tempo somam 59 h/semana e

Exemplo - Filme fotográfico Os 5 primeiros gastos de tempo somam 59 h/semana e são relativamente inevitáveis. Os 5 últimos gastos de tempo somam 58 h/semana e são evitáveis. 21

Exemplo - Filme fotográfico 22

Exemplo - Filme fotográfico 22

Exemplo - Filme fotográfico 23

Exemplo - Filme fotográfico 23

Utilização = Volume de produção real x 100% capacidade de projeto Utilização = 612.

Utilização = Volume de produção real x 100% capacidade de projeto Utilização = 612. 000 m 2/semana x 100% 2. 016. 000 m 2/semana Utilização = 30, 4 % 24

Eficiência = Volume de produção real x 100% capacidade efetiva Eficiência = 612. 000

Eficiência = Volume de produção real x 100% capacidade efetiva Eficiência = 612. 000 m 2/semana x 100% 1. 308. 000 m 2/semana Eficiência = 46, 8 % 25

Utilização como medida de desempenho? Por exemplo, níveis de ocupação de quartos em hotéis,

Utilização como medida de desempenho? Por exemplo, níveis de ocupação de quartos em hotéis, de assentos em aviões, shows. MAS: É uma medida que pode levar a conclusões erradas, por exemplo, pode haver baixa utilização se há baixa demanda, se há falta de materiais por razões externas, etc. 26

Utilização como medida de desempenho? u Pode haver alta utilização e isto ser ruim,

Utilização como medida de desempenho? u Pode haver alta utilização e isto ser ruim, como em – caixas automáticos, pois haveria filas; – pistas de pouso, haveria congestionamentos e atrasos de vôos; – de vendedores, resultando em espera do cliente. 27

Exemplo Uma ferramenta de corte a laser é utilizada p/ produzir waffers de silício

Exemplo Uma ferramenta de corte a laser é utilizada p/ produzir waffers de silício usados em chips de memória de computador. Capac. de projeto equip = 30 chips/h Utilização = 90%. A planta trabalha 40 h/sem e 52 semanas/ano. Um milhão de chips são demandados p/ o próximo ano. Quantas máquinas são necessárias? 28

Exemplo - Solução Capacidade de projeto planta= 30 chips/h 40 h/sem 52 sem/ano =

Exemplo - Solução Capacidade de projeto planta= 30 chips/h 40 h/sem 52 sem/ano = 62. 400 chips/ano Volume real=62. 400 0, 9 = 56. 160 Assim: 1. 000 / (56. 160) = 17, 8 18 máquinas 29

Qual o tamanho ideal da planta? Economias & deseconomias de escala n Economia de

Qual o tamanho ideal da planta? Economias & deseconomias de escala n Economia de Escala ocorre quando o custo unitário médio do produto/serviço pode ser reduzido através do aumento da taxa de produção. 30

Qual o tamanho ideal da planta? Economias & deseconomias de escala n Economias de

Qual o tamanho ideal da planta? Economias & deseconomias de escala n Economias de escala reduzem custos pelas seguintes razões: Ørateamento de custos fixos Øredução dos custos de construção das instalações Øganhos de escala na compra de materiais 31

Economias de escala reduzem custos pelas seguintes razões: Ø determinação de vantagens no processo:

Economias de escala reduzem custos pelas seguintes razões: Ø determinação de vantagens no processo: Grandes volumes justificam: - processos em linha - recursos dedicados - tecnologias sofisticadas E favorecem o efeito de aprendizagem! 32

Deseconomias de escala n Deseconomia de Escala ocorre quando o custo unitário médio aumenta

Deseconomias de escala n Deseconomia de Escala ocorre quando o custo unitário médio aumenta com o aumento da taxa de produção. 33

Deseconomias de escala n Razões: Øaumento da complexidade de gerenciamento Øineficiência oculta pelos altos

Deseconomias de escala n Razões: Øaumento da complexidade de gerenciamento Øineficiência oculta pelos altos volumes (rio) Øno excessivo de empregados gera perda de contato com o gerente 34

Deseconomias de escala n Razões: Øgerente com pouco contato com clientes Øperda de agilidade

Deseconomias de escala n Razões: Øgerente com pouco contato com clientes Øperda de agilidade pela burocracia Ønecessidade de aparato de troca de informações Ø distribuição dos produtos - logística 35

Políticas de gestão da Capacidade – capacidade constante – acompanhamento da demanda – gestão

Políticas de gestão da Capacidade – capacidade constante – acompanhamento da demanda – gestão da demanda 36

Política de capacidade constante – A capacidade de processamento é estabelecida em um nível

Política de capacidade constante – A capacidade de processamento é estabelecida em um nível constante. – A natureza das instalações não permite modificações facilmente. 37

Política de capacidade constante – possibilita emprego estável – pode gerar estoques, antecipando produção,

Política de capacidade constante – possibilita emprego estável – pode gerar estoques, antecipando produção, desde que para produtos não "perecíveis" 38

Política de capacidade constante – Em serviços, havendo capacidade constante, há duas opções: adequar

Política de capacidade constante – Em serviços, havendo capacidade constante, há duas opções: adequar ao pico ou abaixo. No primeiro caso, haverá momentos de subutilização; no segundo, haverá custos de perda de vendas e de imagem. 39

Política de acompanhamento da demanda – Procura ajustar a capacidade bem próxima aos níveis

Política de acompanhamento da demanda – Procura ajustar a capacidade bem próxima aos níveis da demanda – mais difícil de ser implementada – inviável em operações intensivas em capital Ex. usina de alumínio 40

Política de acompanhamento da demanda – é adotada por produções que não podem estocar

Política de acompanhamento da demanda – é adotada por produções que não podem estocar seus produtos, como o processamento de clientes e a fabricação de "perecíveis". – Obsolescência – custo inviável de estoques 41

Política de acompanhamento da demanda Métodos para ajustar a capacidade: » horas extras; »

Política de acompanhamento da demanda Métodos para ajustar a capacidade: » horas extras; » tempo ocioso (empregados flexíveis); » demitir e empregar; » empregados de tempo parcial; » subcontratação; » equipamentos/instalações flexíveis. 42

Política de gestão da demanda – tenta transferir a demanda de períodos de pico

Política de gestão da demanda – tenta transferir a demanda de períodos de pico para períodos de tranqüilidade (ação do marketing e vendas). – Políticas de preços, promoções; 43

Política de gestão da demanda – Criação de serviços ou de produtos alternativos para

Política de gestão da demanda – Criação de serviços ou de produtos alternativos para os períodos de baixa demanda. 44