Cap 10 Hidrografia A hidrografia o ramo da

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Cap. 10 - Hidrografia A hidrografia é o ramo da geografia física que estuda

Cap. 10 - Hidrografia A hidrografia é o ramo da geografia física que estuda as águas do planeta, abrangendo portanto rios, mares, oceanos, lagos, geleiras, água do subsolo e da atmosfera.

Lençol Freático Principais causas para a poluição dos lençóis freáticos: -Uso de agrotóxicos e

Lençol Freático Principais causas para a poluição dos lençóis freáticos: -Uso de agrotóxicos e fertilizantes na agropecuária. -Ausência de saneamento básico. -Uso de poços e fossas. -Resíduos líquidos e sólidos da mineração. -Chorume de lixões. -Despejos irregulares de produtos químicas.

Classificação dos Rios • Perene: nunca seca. • Intermitente ou temporário: seca nos períodos

Classificação dos Rios • Perene: nunca seca. • Intermitente ou temporário: seca nos períodos de estiagem. • Planáltico: possui a maior parte de seu curso em regiões montanhosas. • Planície: possui a maior parte de seu curso em regiões de planície. • Meândricos: Possuem a maior parte do seu curso em curvas. • Retilíneo: Possuem a maior parte do seu curso em linha reta.

Os Maiores Rios Nome, localização, extensão (km) e Foz 1. Amazonas, Brasil, 6. 868,

Os Maiores Rios Nome, localização, extensão (km) e Foz 1. Amazonas, Brasil, 6. 868, Oceano Atlântico 2. Nilo, Egito, 6. 671, Mar Mediterrâneo 3. Si-Kiang, China, 5. 800, Mar da China 4. Mississippi-Missouri, EUA, 5. 620, Golfo do México 5. Obi, Federação Russa, 5. 410, Golfo de Obi 6. Huang Ho, China, 4. 845, Mar Amarelo 7. Rio da Prata, Argentina, 4. 700, Oceano Atlântico 8. Mekong, China, 4. 500, Mar da China 9. Amur, Federação Russa, 4. 416, Estreito da Tartária 10. Lená, Federação Russa, 4. 400, Mar de Laptev/Ártico Fonte: Atlante Geografico di Agostini

Bacia Hidrográfica e Rede de Drenagem Bacia hidrográfica ou bacia de drenagem é a

Bacia Hidrográfica e Rede de Drenagem Bacia hidrográfica ou bacia de drenagem é a área da superfície terrestre drenada por um rio principal e seus tributários, sendo limitada pelos divisores de água. Rede de drenagem ou rede hidrográfica é o conjunto de um rio principal e seus afluentes e subafluentes. 700 700 695 690 685 680 690 700 675 680 685 670 680 665 685 Divisor de Águas - Rede de Drenagem - Bacia Hidrográfica 655 Exutório 660 665 670

Maiores Bacias Hidrográficas Nome, localização e área (km²): Bacia Amazônica, Brasil, 7. 050. 000

Maiores Bacias Hidrográficas Nome, localização e área (km²): Bacia Amazônica, Brasil, 7. 050. 000 Bacia do Congo, Zaire, 3. 690. 000 Bacia do Mississippi, EUA, 3. 328. 000 Bacia do Rio da Prata, Brasil, 3. 140. 000 Bacia do Obi, Federação Russa, 2. 975. 000 Bacia do Nilo, Egito, 2. 867. 000 Bacia do Ienissêi, Federação Russa, 2. 580. 000 Bacia do Níger, Nigéria, 2. 092. 000 Bacia de Amur, Federação Russa, 1. 855. 000 Bacia do Rio Amarelo, China, 1. 807. 199

Hidrografia Brasileira Regime de alimentação pluvial, sendo o rio Amazonas o único que possui

Hidrografia Brasileira Regime de alimentação pluvial, sendo o rio Amazonas o único que possui regime glacial. Em decorrência de o clima tropical predominar na maior parte do território, as cheias ocorrem durante o verão, constituindo exceção alguns rios nordestinos, cujas cheias ocorrem entre o outono e o inverno. Os rios do sul não têm vazante acentuada, devido à boa distribuição das chuvas na região, assim como os da bacia Amazônica, também favorecidos pela uniformidade pluviométrica da região. Predomina a drenagem exorréica, ou seja, os rios nascem no continente e deságuam no oceano, como o Amazonas, o São Francisco, o Tocantins, o Parnaíba, etc. Pouquíssimos são os casos de drenagem endorréica, Em sua maior parte, os rios brasileiros são perenes, isto é, nunca secam. Mas na região semi-árida do Nordeste há rios que podem desaparecer durante uma parte do ano, na estação seca: são os chamados rios temporários ou intermitentes (que não é o caso do São Francisco). Poucas formações lacustres, classificadas em: Lagos de barragem, que subdividem-se em lagunas ou lagoas costeiras, tais como as lagoas dos Patos e Mirim, no Rio Grande do Sul, e lagoas de várzea, formadas quando as águas das cheias ficam alojadas entre barreiras de sedimentos deixados pelos rios ao voltarem ao seu leito normal. São comuns na Amazônia e no Pantanal Mato-Grossense; Lagos de erosão, formados por processos erosivos, ocorrendo no Planalto Brasileiro. Centros dispersores — ou seja, as porções mais altas do relevo que separam as bacias fluviais — que merecem destaque no Brasil são três: a cordilheira dos Andes, onde nascem alguns rios que formam o Amazonas; o planalto das Guianas, de onde partem os afluentes da margem esquerda do rio Amazonas; e o Planalto Brasileiro, subdividido em centros dispersores menores. No Brasil, predominam rios com foz do tipo estuário, com exceção do rio Amazonas, que possui foz do tipo misto, e dos rios Paranaíba, Acaraú, Piranhas e Paraíba do Sul, que possuem foz do tipo delta. Predominância de rios planálticos que favorecem a produção hidroelétrica.

Bacias Hidrográficas Brasileiras As bacias do Nordeste, do Leste e do Sudeste são bacias

Bacias Hidrográficas Brasileiras As bacias do Nordeste, do Leste e do Sudeste são bacias Secundárias, ou seja, um conjunto de pequenas bacias hidrográficas.

Bacia Amazônica A maior bacia hidrográfica do Brasil é a Bacia Amazônica, que é

Bacia Amazônica A maior bacia hidrográfica do Brasil é a Bacia Amazônica, que é constituída por todos os rios, córregos, ribeirões e demais cursos de água que deságuam no rio Amazonas. A Bacia Amazônica não abrange somente parte das terras brasileiras, mas também porções dos territórios do Peru, Colômbia, Equador, Venezuela e Bolívia, ocupando 7 milhões de quilômetros quadrados. No Brasil essa bacia abrange 3, 8 milhões de quilômetros quadrados, envolvendo sete Estados, são eles: Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Pará e Amapá. O rio principal da bacia, o Amazonas, ele nasce na cordilheira dos Andes (Peru) e quando entra no Brasil é intitulado de Solimões. A confluência do Solimões com o rio Negro constitui o Amazonas. Dentro da bacia em questão é identificado um enorme potencial para geração de energia elétrica, uma vez que muitos afluentes do rio Amazonas possuem características que se adéquam às condições básicas para a construção de usinas hidrelétricas. Outra potencialidade encontrada na Bacia Amazônica é a viabilidade para o transporte fluvial, tendo em vista que a topografia é plana e a maioria dos rios são caudalosos, sendo o principal meio de deslocamento e de comunicação da região Norte. O rio Amazonas e grande parte de seus afluentes são navegáveis.

Bacia do Tocantins Araguaia A Bacia Tocantins-Araguaia é uma das regiões hidrográficas do Brasil,

Bacia do Tocantins Araguaia A Bacia Tocantins-Araguaia é uma das regiões hidrográficas do Brasil, todos os cursos de água que deságuam nos rios Tocantins e Araguaia fazem parte dela. Essa bacia abrange uma área de 967. 059 km², correspondendo a 9, 5% do território nacional; cobre totalmente ou parcialmente as terras dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Pará e Distrito Federal. Essa região hidrográfica apresenta baixa densidade demográfica (pouco povoada), e os principais rios da bacia são importantes vias de comunicação para a comunidade local. A viabilidade para o transporte hidroviário esbarra na configuração dos rios principais, que apresentam trechos com corredeiras e cachoeiras. Por essa razão há um projeto que visa à construção de uma hidrovia, mas a sua execução depende de uma maior análise sobre os impactos que esse empreendimento poderá causar, especialmente no rio Araguaia em períodos de estiagem. Na Bacia Tocantins-Araguaia, mais precisamente no rio Tocantins, está instalada a Usina Hidrelétrica de Tucuruí, a segunda principal fonte de energia elétrica do país, sendo superada somente pela produção da Usina de Itaipu.

Bacia do São Francisco A Região Hidrográfica do São Francisco possui uma área de

Bacia do São Francisco A Região Hidrográfica do São Francisco possui uma área de aproximadamente 634 mil quilômetros quadrados, correspondendo a 7, 5% do território brasileiro, e seu principal rio é o São Francisco. O Velho Chico, como é conhecido, nasce na Serra da Canastra, em Minas Gerais e percorre Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe até chegar à foz, na divisa entre esses dois últimos estados. Sua Bacia hidrográfica também envolve parte do estado de Goiás e o Distrito Federal. Sua extensão é de 2. 700 quilômetros desde a Serra da Canastra até a sua foz O rio São Francisco recebe água de 168 afluentes, dos quais 99 são perenes, ou seja, nunca secam totalmente. É o maior rio totalmente brasileiro, de fundamental importância na economia das regiões que percorre, pois permite o desenvolvimento de atividades agrícolas em suas margens. A irrigação no Vale do São Francisco, principalmente no semi-árido, é uma atividade social e econômica dinâmica, geradora de emprego e renda na região e de divisas para o País – suas frutas são exportadas para os Estados Unidos e países europeus. Os índices pluviais da Bacia do São Francisco variam entre sua nascente e sua foz. A pluviometria média vai de 1. 900 milímetros na área da Serra da Canastra a 350 milímetros no semi-árido nordestino. O potencial hidrelétrico do São Francisco é aproveitado, principalmente, pelas usinas de Paulo Afonso, Três Marias, Sobradinho e Moxotó.

Bacia Platina A Bacia Platina está entre as maiores do mundo, com cerca de

Bacia Platina A Bacia Platina está entre as maiores do mundo, com cerca de 3, 1 milhões de quilômetros quadrados de superfície, quase metade em território brasileiro (1, 4 milhão de quilômetros quadrados). Está situada na região mais habitada e de maior desenvolvimento econômico. Produz a maior parte da energia consumida no Brasil e tende a transformar-se em importante meio de comunicação e de transporte entre os outros países do Mercosul, que dividem as suas águas. As nascentes dos principais rios pertencem ao Brasil. Aqui, três bacias compõem a Bacia Platina: Paraguai, Uruguai e Paraná. Os nomes das bacias correspondem aos três principais rios que a formam. A Bacia do Paraguai corre pelas terras planas no Pantanal. É navegável e tem como destaque o porto de Corumbá, no Mato Grosso do Sul que, combinado a outros meios de transporte, leva ferro e manganês explorado no Maciço de Urucum e é porta de entrada de outros produtos demais países da bacia platina. A Bacia do Uruguai tem importância para os Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Corre por áreas elevadas, mas é navegável no trecho entre as cidades de São Borja, no Brasil, e Salto, no Uruguai. A Bacia do Paraná é a maior das três. Situa-se em áreas do sudeste e sul do Brasil e foi intensamente transformada para a construção de hidrelétricas e para a navegação. A hidrovia Tietê-Paraná está entre os grandes projetos da Bacia do Paraná.

Bacia do Parnaíba A Região Hidrográfica do Parnaíba possui extensão territorial de aproximadamente 334

Bacia do Parnaíba A Região Hidrográfica do Parnaíba possui extensão territorial de aproximadamente 334 mil quilômetros quadrados, ocupando áreas dos estados do Piauí (99%), Maranhão (19%) e do Ceará (10%). A vazão média corresponde a apenas 0, 5% do total do país e há uma diferença com relação à disponibilidade de água na região, porém é importante destacar que existem aquíferos com grande potencial hídrico. O Rio Parnaíba, conhecido carinhosamente como “Velho Monge”, percorre pouco mais de 1, 4 mil quilômetros até atingir sua foz, no Oceano Atlântico. Durante seu trajeto natural ele é responsável pela divisa entre os estados do Maranhão e Piauí. Uma das principais atividades econômicas desenvolvidas no Parnaíba é a piscicultura (criação de peixes). Cerca de 3, 6 milhões de pessoas residem nessa área, e muitas delas são abastecidas por esses rios. Os rios também fornecem água para a realização de atividades agrícolas e industriais. No entanto, está havendo a poluição dos corpos-d’água pelo lançamento de efluentes industriais sem o devido tratamento e pelo intenso uso de agrotóxicos.

Bacias Secundárias As bacias secundárias é um conjunto de bacias localizadas nas proximidades do

Bacias Secundárias As bacias secundárias é um conjunto de bacias localizadas nas proximidades do litoral; apresentam rios de pequena extensão, geralmente com poucos afluentes. São consideradas bacias secundárias: Bacias do Nordeste: É constituída por rios do sertão nordestino, na sua grande maioria temporários, pois secam em determinadas épocas do ano. Os rios dessa bacia são o Acaraú e o Jaguaribe, no Ceará; o Piranhas e o Potenji, no Rio Grande do Norte; o Paraíba, na Paraíba; o Capibaribe, o Una e o Pajeú, em Pernambuco. Bacias do Leste: Constituída por rios que descem do Planalto Atlântico em direção ao oceano. Destacam-se os rios Jequitinhonha, que corta uma região extremamente pobre do nordeste de Minas Gerais; Doce, que abrange tradicional área de mineração neste estado; e Paraíba do Sul, que atravessa importante região industrial do Brasil e de grande concentração urbana ( São Paulo e Rio de Janeiro ). Bacias do Sudeste-Sul: É constituída também por rios que correm na direção oeste-leste, ou seja, que vão das serras e planaltos em direção ao oceano. São importantes rios dessa bacia o Ribeira do Iguape ( São Paulo, próximo à fronteira do Paraná ), região mais empobrecida econômica e socialmente do estado; o Itajaí ( principal região industrial de Santa Catarina ) e o Tubarão ( região carbonífera e industrial, também situada em Santa Catarina ). No Rio Grande do Sul, destacam-se os rios Guaíba ( Porto Alegre ) e Jacuí, além das lagoas dos Patos, Mirim e Mangueira.

Lição de Casa Obs. : A pesquisa deve ser transcrita ou resumida no caderno

Lição de Casa Obs. : A pesquisa deve ser transcrita ou resumida no caderno do aluno, e deve indicar a sua fonte. Dia de Entrega: Exercícios da págs. 162 e 163 – Compreendendo Conteúdos e Desenvolvendo Habilidades. Testes 8 e 9 das págs. 196 – Testes do Enem. Testes 28, 29, 30, 31, 32 e 33 das págs. 206, 207 e 208 – Testes de Vestibulares Pesquisa: Transposição do São Francisco.