Calculo e Instrumentos Financeiros Parte 1 Pedro Cosme

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Calculo e Instrumentos Financeiros Parte 1 Pedro Cosme Costa Vieira Faculdade de Economia da

Calculo e Instrumentos Financeiros Parte 1 Pedro Cosme Costa Vieira Faculdade de Economia da Universidade do Porto 2015/2016 Actualizado no dia 08 de Outubro de 2015 1

Sexta Aula 2

Sexta Aula 2

Pagamento da dívida Rendas / amortizações 3

Pagamento da dívida Rendas / amortizações 3

Rendas • Já consideramos duas possibilidades para o pagamento da dívida. • 1) Os

Rendas • Já consideramos duas possibilidades para o pagamento da dívida. • 1) Os juros são pagos periodicamente e o capital é pago no fim do prazo contrato. • 2) O capital mais os juros são pagos no fim do prazo contrato. 4

Rendas • Vamos explorar uma outra possibilidade • É paga uma prestação em cada

Rendas • Vamos explorar uma outra possibilidade • É paga uma prestação em cada período • No final do prazo não há mais nada a pagar – Cada prestação contêm juros e amortização do capital • Denominamos este plano como uma Renda 5

Rendas • Uma renda transforma uma determinada soma de dinheiro num rendimento. • Um

Rendas • Uma renda transforma uma determinada soma de dinheiro num rendimento. • Um stock num fluxo 6

Rendas • As prestações podem ser – regulares ou irregulares no tempo – constantes

Rendas • As prestações podem ser – regulares ou irregulares no tempo – constantes ou variáveis no valor – haver ou não diferimento de alguns períodos – terem duração limitada ou serem perpétua 7

Rendas • Emprestamos um capital que recuperamos na forma de uma renda – e.

Rendas • Emprestamos um capital que recuperamos na forma de uma renda – e. g. , saiu-nos a lotaria e queremos um rendimento mensal • Pedimos um capital que pagamos na forma de uma renda – e. g. , um crédito à habitação que amortizamos mensalmente 8

Rendas • Pagamos uma renda que recebemos no final na forma de um capital

Rendas • Pagamos uma renda que recebemos no final na forma de um capital – e. g. , depositamos uma quantia mensal para comprar um barco a pronto no futuro • Recebemos uma renda que pagamos no fim na forma de um capital – e. g. , termos um rendimento mensal à custa de uma herança que vamos receber no futuro 9

Rendas • Receber uma renda que pagamos na forma de renda – e. g.

Rendas • Receber uma renda que pagamos na forma de renda – e. g. , pagamos os estudos com um financiamento mensal que amortizamos no futuro com uma prestação mensal. 10

Rendas • Obtemos o valor actual da renda descontando todos os recebimentos ao instante

Rendas • Obtemos o valor actual da renda descontando todos os recebimentos ao instante de tempo presente. • Para efeito de comparação, podemos usar outro instante de tempo qualquer mas tem que ser o mesmo para todas as prestações 11

Rendas • Temos que clarificar o que é – um instante de tempo e

Rendas • Temos que clarificar o que é – um instante de tempo e – um período de tempo • O tempo é uma linha contínua 12

Rendas • Cada ponto é um instante de tempo – e. g. , às

Rendas • Cada ponto é um instante de tempo – e. g. , às 12 h 00 do dia 15 de Janeiro de 2010. • Um intervalo de tempo é o segmento que medeia dois instantes de tempo, – e. g. , o semestre que medeia entre as 12 h 00 do dia 15 de Janeiro de 2010 e as 12 h 00 do dia 15 de Julho de 2010. • O instante final de um período é sempre o instante inicial do período seguinte. – e. g. o fim de 2010 é igual ao início de 2011. 13

Rendas • Ex. 1. 21. No sentido de se licenciar, um estudante necessita uma

Rendas • Ex. 1. 21. No sentido de se licenciar, um estudante necessita uma renda antecipada cuja prestação mensal é de 300€/mês e a duração de 36 meses. Supondo uma taxa de juro de 5%/ano, utilize o Excel para calcular o valor actual dessa renda 14

Rendas B 4: =B$2 C 4: =B 4*(1+B$1)^-((A 4 -1)/12) e copiava C 40:

Rendas B 4: =B$2 C 4: =B 4*(1+B$1)^-((A 4 -1)/12) e copiava C 40: =SUM(C 2: C 37). Em vez de calcular a taxa de juro mensal, utilizei partes fraccionadas nos anos, (A 4 -1)/12. 15

Rendas • Ex. 1. 22. O Jardel, aos 26 anos de idade, ganhava 300

Rendas • Ex. 1. 22. O Jardel, aos 26 anos de idade, ganhava 300 mil€ por mês. • Poderia ter constituído um depósito de 1. 5 milhões de euros e • Receber, a partir dos 35 anos, 600 prestações mensais de 5000€ cada. • Determine a taxa de juro implícita. 16

Rendas • • F 2: =(1+F 1)^(1/12)-1 C 2: =B 2*(1+$F$2)^-(A 2 -A$2) e

Rendas • • F 2: =(1+F 1)^(1/12)-1 C 2: =B 2*(1+$F$2)^-(A 2 -A$2) e copiava até C 602; F 3: =Sum(C 2: C 602). Definir F 3 para atingir o valor 0 por alteração da célula F 1. 17

Rendas • Ex. 1. 23. Uma família adquiriu uma habitação mediante um empréstimo bancário

Rendas • Ex. 1. 23. Uma família adquiriu uma habitação mediante um empréstimo bancário de 150 mil€ à taxa de juro de 5. 5% anual a 50 anos. Qual a prestação mensal a pagar? 720. 29€ / mês 18

Rendas 19

Rendas 19

Rendas • Na coluna A estão os meses, na B as quantias recebidas, na

Rendas • Na coluna A estão os meses, na B as quantias recebidas, na C as quantias descontadas ao presente • B 3: =E$3; C 3: =B 3/(1+$E$1)^A 3 e depois copiamos ambas em coluna. • C 603: =Sum(C 2: C 602); E 1: =(1+E 2)^(1/12)– 1. • Usava a ferramenta “atingir objectivo” definindo C 603 para 0 por alteração de E 3. 20

Rendas • Fazer em casa os dois exercícios anteriores com uma conta corrente 21

Rendas • Fazer em casa os dois exercícios anteriores com uma conta corrente 21

Conta corrente • Ex. 1. 25. Uns comerciantes de frutas e legumes numas alturas

Conta corrente • Ex. 1. 25. Uns comerciantes de frutas e legumes numas alturas podem poupar e noutras não. Como, em média, conseguem poupar 325€/mês, quando o filho fez 15 anos, pensando que precisará de 750€/mês quando for para a universidade, decidiram constituir uma conta poupança. • Numa folha de Excel lancei a data e os movimentos (colunas A e B). • A taxa de juro quando o saldo é negativo (taxa de juro activa) é de 5%/ano e quando os saldo é positivo (taxa de juro passiva) é de 2%/ano. 22

Conta corrente C 2: =B 2 D 2: =(A 3 -A 2)/365 E 2:

Conta corrente C 2: =B 2 D 2: =(A 3 -A 2)/365 E 2: =C 2*((1+SE(C 2>0; J$3; J$2))^D 2 -1) F 2: =C 2+E 2 C 3: =B 3+F 2 e copiava em coluna B 84=-F 83 23

Sétima Aula 8 Out 24

Sétima Aula 8 Out 24

Expressão analítica de uma renda 25

Expressão analítica de uma renda 25

Renda perpétua • Numa renda perpétua, prestação para sempre. recebe-se uma • Sendo a

Renda perpétua • Numa renda perpétua, prestação para sempre. recebe-se uma • Sendo a taxa de juro i e os recebimentos no fim de cada período (i. e. , postecipada), é uma situação idêntica a um depósito em que no fim de cada período, são pagos apenas os juros 26

Renda perpétua postecipada 27

Renda perpétua postecipada 27

Renda perpétua • Como os juros de cada período valeriam J = V i

Renda perpétua • Como os juros de cada período valeriam J = V i Com P e i podemos determinar o valor da renda (ou da taxa de juro implícita com P e V) P = prestação, i = tx. juro, V = valor actual da renda 28

Renda perpétua • Ex. 1. 26. Um agricultor arrendou um terreno por 50€/mês para

Renda perpétua • Ex. 1. 26. Um agricultor arrendou um terreno por 50€/mês para sempre. Supondo uma taxa de juro de 5% ao ano, qual será o valor presente do terreno? 29

Renda perpétua • Primeiro, calculo a taxa de juro mensal • i. mensal =

Renda perpétua • Primeiro, calculo a taxa de juro mensal • i. mensal = (1+5%)^(1/12)-1 = 0. 407% • Depois, aplico a expressão • V = 50 / 0. 407% = 12278. 58€ 30

Renda perpétua • Ex. 1. 27. Um eucaliptal produz, a cada 10 anos, 12

Renda perpétua • Ex. 1. 27. Um eucaliptal produz, a cada 10 anos, 12 kg/m 2 de madeira. Supondo um preço de 0. 03€/kg de madeira e uma taxa de juro de 3%/ano, qual será o valor actual do eucaliptal? 31

Renda perpétua • R. Calculo a taxa de juro por 10 anos, (1+3%)^10– 1=

Renda perpétua • R. Calculo a taxa de juro por 10 anos, (1+3%)^10– 1= 34. 392%, e aplico essa taxa na expressão da renda perpétua postecipada: • V = (12 0. 03)/34. 392% = 1. 05€/m 2. 32

Renda perpétua • Se a renda for antecipada (a prestação é paga no princípio

Renda perpétua • Se a renda for antecipada (a prestação é paga no princípio do período), teremos que somar uma prestação inicial 33

Renda perpétua • Se houver deferimento de 2 períodos (tempo em que não é

Renda perpétua • Se houver deferimento de 2 períodos (tempo em que não é paga prestação), a renda terá que ser descontada ao presente: 34

Renda perpétua • Se houver diferimento de n períodos (tempo em que não é

Renda perpétua • Se houver diferimento de n períodos (tempo em que não é paga prestação), a renda terá que ser descontada n períodos ao presente: • Só se começa a receber daqui a n+1 períodos (a expressão p/i é a renda postecipada) 35

Renda perpétua • Se a renda for antecipada, aplica-se a correcção: • Começa-se a

Renda perpétua • Se a renda for antecipada, aplica-se a correcção: • Começa-se a receber daqui a n períodos – A renda antecipada diferida 5 anos é uma renda postecipada diferida 4 anos (estava errado, Daniel) 36

Renda de duração limitada 37

Renda de duração limitada 37

Renda de duração limitada • Com o conhecimento da expressão da renda perpétua –

Renda de duração limitada • Com o conhecimento da expressão da renda perpétua – Também se chama perpetuidade • Podemos calcular o valor de uma renda de duração limitada • Compondo duas rendas perpétuas: uma a somar e outra a subtrair 38

Renda de duração limitada • Recebemos a prestação R entre o presente e o

Renda de duração limitada • Recebemos a prestação R entre o presente e o período N (postecipada). • É equivalente a receber uma renda perpétua a começar agora e • pagar uma renda perpétua a começar no período N, • Descontado tudo ao presente. 39

Renda de duração limitada Se a renda for paga no princípio do período (i.

Renda de duração limitada Se a renda for paga no princípio do período (i. e. , antecipada)? Teremos que somar uma parcela. Descontar menos um período 40

Renda de duração limitada 41

Renda de duração limitada 41

Renda de duração limitada • Ex. 1. 30. Um agricultor arrendou um terreno por

Renda de duração limitada • Ex. 1. 30. Um agricultor arrendou um terreno por 50€/mês, pago no fim do mês, até que o TGV lhe destrua o terreno (i. e. , daqui a 25 anos). Supondo uma taxa de juro anual de 5%, qual será o valor presente do terreno? 42

Renda de duração limitada • Já não preciso do Excel r = (1+5%)^(1/12)-1 =

Renda de duração limitada • Já não preciso do Excel r = (1+5%)^(1/12)-1 = 0. 407% V = 50/0. 407% x (1 – 1. 00407– 300) = 12278. 58€ x 0. 7047 = 8648. 45€ • Mas podemos usá-lo para verificar 43

Renda de duração limitada • Verificar em casa o resultado com o uso do

Renda de duração limitada • Verificar em casa o resultado com o uso do Excel 44

Renda de duração limitada C 2: =B 2*(1+$D$2)^-A 2 C 302=sum(C 2: C 301)

Renda de duração limitada C 2: =B 2*(1+$D$2)^-A 2 C 302=sum(C 2: C 301) 45

Renda de duração limitada • Ex. 1. 29. Uma obrigação com o valor nominal

Renda de duração limitada • Ex. 1. 29. Uma obrigação com o valor nominal de 100€ paga trimestralmente 1€ de cupão e o par (i. e. , os 100€) mais o cupão do trimestre final ao fim de 10 anos. Determine a taxa de juro desta obrigação. 46

Renda de duração limitada R. No trimestre final recebemos não só o cupão mas

Renda de duração limitada R. No trimestre final recebemos não só o cupão mas também o par, logo Simplificando a expressão 47

Renda de duração limitada R. Resulta i. t = 1%/trim i. a = (1

Renda de duração limitada R. Resulta i. t = 1%/trim i. a = (1 + 1%)^4 -1 = 4. 06%/ano 48

Oitava Aula 13 Out 49

Oitava Aula 13 Out 49

Renda de duração limitada • Ex. 1. 31. o Figo, entre os 25 e

Renda de duração limitada • Ex. 1. 31. o Figo, entre os 25 e os 35 anos, depositou 100 mil€/mês (i. e. , 120 prestações). • Com essa poupança vai receber uma renda de valor fixo entre os 35 anos e os 85 anos (600 prestações). • Para uma taxa de juro anual de 3%, quanto vai receber por mês? 50

Renda de duração limitada • Vamos usar como instante de referência os 25 anos

Renda de duração limitada • Vamos usar como instante de referência os 25 anos (acabados de fazer) • Vamos somar – Duas rendas de duração limitada – Ou quadro rendas perpétuas Nota: Sem perda, vou usar anos para descontar e meses para a renda 51

Renda de duração limitada 52

Renda de duração limitada 52

Obrigações de taxa fixa 53

Obrigações de taxa fixa 53

Obrigações a taxa fixa • Já foi referido que uma obrigação consiste num activo

Obrigações a taxa fixa • Já foi referido que uma obrigação consiste num activo que condensa uma entrega inicial e recebimentos futuro. • Recebe-se o “cupão” ao longo do tempo e uma soma no final (o valor de remissão) • O valor da obrigação é o valor actual dos recebimentos futuros – Altera-se com o decorrer do tempo e da tx. jr de mercado 54

Obrigações a taxa fixa • Como valor da obrigação é o valor actual dos

Obrigações a taxa fixa • Como valor da obrigação é o valor actual dos recebimentos futuros, • O seu valor altera-se com o decorrer do tempo – Porque se aproxima a data de remissão – Porque a taxa de juro de mercado altera-se 55

Obrigações a taxa fixa 56

Obrigações a taxa fixa 56

Obrigações a taxa fixa • Ex. 1. 33. Uma obrigação a 10 anos de

Obrigações a taxa fixa • Ex. 1. 33. Uma obrigação a 10 anos de valor nominal de 100€ reembolsável ao par (i. e. , serão pagos 100€ daqui a 10 anos) cupão zero, vai ser vendida em leilão. • 1) Para uma remunerado a uma taxa média de 7. 5%/ano, qual o preço máximo que o investidor está disponível a pagar? 57

Obrigações a taxa fixa • 1) Vamos descontar os 100€ ao presente: 58

Obrigações a taxa fixa • 1) Vamos descontar os 100€ ao presente: 58

Obrigações a taxa fixa • 2) Passados 5 anos, qual será o valor da

Obrigações a taxa fixa • 2) Passados 5 anos, qual será o valor da obrigação? • 3) Se o mercado justificar um aumento da taxa de juro em um ponto percentual, qual a desvalorização da obrigação? 59

Obrigações a taxa fixa • 2) Já só faltam 5 anos para receber os

Obrigações a taxa fixa • 2) Já só faltam 5 anos para receber os 100€ • 3) O aumento da taxa de juro desvaloriza a obrigação em 4. 5% 60

Obrigações a taxa fixa • 4) Se o investidor adquiriu a obrigação a 45€,

Obrigações a taxa fixa • 4) Se o investidor adquiriu a obrigação a 45€, qual a taxa de juro que pensava receber? • 5) E qual será se vender a obrigação depois da desvalorização? 61

Obrigações a taxa fixa • 4) A taxa de juro prevista era • 5)

Obrigações a taxa fixa • 4) A taxa de juro prevista era • 5) E passou a ser 62

Obrigações a taxa fixa • Ex. 1. 34. Uma obrigação soberana (i. e. ,

Obrigações a taxa fixa • Ex. 1. 34. Uma obrigação soberana (i. e. , emitida por um Estado) a 50 anos emitida em 2010 cujo par é 1000€ paga um cupão anual de 25€ postecipado e o par mais o cupão no fim do prazo. • Qual a taxa de juro da obrigação se for adquirida ao par? 63

Obrigações a taxa fixa • Podemos simplificar a expressão obtendo uma renda perpétua: 64

Obrigações a taxa fixa • Podemos simplificar a expressão obtendo uma renda perpétua: 64

Obrigações a taxa fixa • Decorridos 6 meses, no mercado secundário a obrigação está

Obrigações a taxa fixa • Decorridos 6 meses, no mercado secundário a obrigação está a ser transaccionada a 900€ • Para que taxa de juro aumentou a remuneração desta obrigação? – > De 2, 500%/ano para 2, 933%/ano 65

Obrigações a taxa fixa • Usava a ferramenta Goal Seek do Excel B 1.

Obrigações a taxa fixa • Usava a ferramenta Goal Seek do Excel B 1. =(25/A 1*(1 -(1+A 1)^-50)+1000*(1+A 1)^50)*(1+A 1)^0, 5 Fazer B 1 = 0 pela alteração de A 1 66

Obrigações a taxa fixa • Usava a ferramenta Goal Seek do Excel E 2:

Obrigações a taxa fixa • Usava a ferramenta Goal Seek do Excel E 2: =D 2*(1+A$1)^-C 2 e copiava em coluna E 12: = Sum(E 2: E 52) 67

Nona Aula 21 Out 68

Nona Aula 21 Out 68

TAEG Taxa Anual Efectiva Global 69

TAEG Taxa Anual Efectiva Global 69

TAEG implícita no contrato • TAEG – Taxa anual efectiva global • Actualmente, é

TAEG implícita no contrato • TAEG – Taxa anual efectiva global • Actualmente, é obrigatório nos anúncios (de venda a crédito) que seja afixado o preço a pronto pagamento e a taxa de juro implícita efectiva calculada com todas as despesas a incorrer pelo cliente (global) – Também é referido o total de encargos do cliente 70

TAEG implícita no contrato • A TAEG é a taxa de juro anual que

TAEG implícita no contrato • A TAEG é a taxa de juro anual que faz a soma do valor actual de todos os pagamentos igual ao preço de pronto pagamento. 71

TAEG implícita no contrato • Ex. 1. 35. Um televisor (ppp de 1190€), a

TAEG implícita no contrato • Ex. 1. 35. Um televisor (ppp de 1190€), a crédito “paga na entrega 119€ mais 12 prestações trimestrais de 100€. Tem que pagar no fim do primeiro ano mais 50€”. • Determine a TAEG deste contrato de crédito. 72

TAEG implícita no contrato • Podemos indicar algebricamente o resultado • Mas o mais

TAEG implícita no contrato • Podemos indicar algebricamente o resultado • Mas o mais fácil é determina-lo no Excel 73

TAEG implícita no contrato 74

TAEG implícita no contrato 74

TAEG implícita no contrato B 2: = 1190 -119; B 3: 100; B 6:

TAEG implícita no contrato B 2: = 1190 -119; B 3: 100; B 6: -150 C 2: =B 2*(1+E$2)^(-A 2) e copiar em coluna. C 15: =Sum(C 2: C 14) Definimos a célula C 15 para o valor 0 alterando E 2. • Se a EURIBOR for 5. 5%/ano, qual é a probabilidade de incumprimento implícita neste contrato de crédito? 75

TAEG implícita no contrato 76

TAEG implícita no contrato 76

TAEG implícita no contrato • Ex. 1. 36. Um anúncio dizia “Telefone que lhe

TAEG implícita no contrato • Ex. 1. 36. Um anúncio dizia “Telefone que lhe emprestamos 5000€ por apenas 150€ mensais (durante 60 meses, TAEG=29. 28%)”. • Confirme a TAEG. 77

TAEG implícita no contrato Tem que se determinar no Excel 78

TAEG implícita no contrato Tem que se determinar no Excel 78

TAEG implícita no contrato 79

TAEG implícita no contrato 79

Eercícios a dar caso haja tempo 80

Eercícios a dar caso haja tempo 80

Mistura de rendas • No dia 1/1/2000, uma pessoa abriu uma conta com 1000€

Mistura de rendas • No dia 1/1/2000, uma pessoa abriu uma conta com 1000€ e, depois, no meio de cada mês dos trimestres 1º, 2. º e 4. º depositou 100€ e do 3º trimestre levantou 250€. • Sabendo que isto aconteceu durante 10 anos, determine para uma TAE de 2, 5% por ano qual o saldo da conta. 81

Mistura de rendas • Tenho 1000€ • Somo o VA de uma mensalidade de

Mistura de rendas • Tenho 1000€ • Somo o VA de uma mensalidade de 100€ durante 10 anos • rm =(1+2, 5%)^(1/12)-1=0, 205984% • =100/0, 205984% *(1 -(1+0, 205984%)^120)*(1+0, 205984%)^0, 5 • 10. 633, 22 € 82

Mistura de rendas • Como somei todos os meses vou retirar 3 prestações anuais

Mistura de rendas • Como somei todos os meses vou retirar 3 prestações anuais de 350€ • =350/2, 5% *(1 -(1+2, 5%)^-10)*(1+2, 5%)^0, 5 • 3098, 09 € • Julho -3. 101, 28 € *(1+2, 5%)^(5, 5/12) • 3139, 80 € • Agosto -3. 101, 28 € *(1+2, 5%)^(4, 5/12) • 3091, 72 € 83

Mistura de rendas • Como somei todos os meses vou retirar 3 prestações anuais

Mistura de rendas • Como somei todos os meses vou retirar 3 prestações anuais de 350€ • Setembro -3101, 28 € *(1+2, 5%)^(3, 5/12) • 3085, 36 € 84

Mistura de rendas • • Somando tudo 1000€ 10. 633, 22 € - 3098,

Mistura de rendas • • Somando tudo 1000€ 10. 633, 22 € - 3098, 09 € - 3091, 72 € - 3085, 36 € Resulta 2. 347, 11 que vou capitalizar =2. 347, 11 *(1+2, 5%)^10 =3004, 50€ 85

Obrigações perpétuas • No caso da obrigação perpétua, existe cupão, valor e remissão mas

Obrigações perpétuas • No caso da obrigação perpétua, existe cupão, valor e remissão mas não existe prazo para a remissão. – Contam como capital próprio => Têm mais garantias que o capital social mas menos que as obrigações “normais” • Este instrumento é usado para – Reforçar o capital próprio sem diluir os direitos de voto – Construir plano de pagamento flexíveis 86

Obrigações perpétuas • O direitos de voto permitem aos accionistas decidir a governação da

Obrigações perpétuas • O direitos de voto permitem aos accionistas decidir a governação da empresa • Constroem-se planos de pagamento flexíveis sorteando o pagamentos 87

Obrigações perpétuas • Uma empresa com capital de 10000€ precisa reforçar o capital próprio

Obrigações perpétuas • Uma empresa com capital de 10000€ precisa reforçar o capital próprio para 25000€ para o qual o sócios não têm disponibilidade. • Emitiram 1500 obrigações perpétuas (numeradas de 1 a 15000 ) com 10€ de par e um cupão anual de 15%. • Vão ser remidas 10% das obrigações por ano por sorteio do número. 88

Cálculo da perpetuidade • Se fosse uma perpetuidade, se a taxa de juro de

Cálculo da perpetuidade • Se fosse uma perpetuidade, se a taxa de juro de mercado para uma empresa deste tipo fosse de 10%, teríamos • VA = 1, 5/10% = 15€. • Mas a obrigação não vai durar tempo infinito. No máximo, dura 10 anos. • Temos que calcular o 10 casos e fazer a média 89

Cálculo da perpetuidade 90

Cálculo da perpetuidade 90

Cálculo da perpetuidade • No caso, o valor médio é 11, 93€ – O

Cálculo da perpetuidade • No caso, o valor médio é 11, 93€ – O “prémio” de subscrição é de 1, 93€ • • • B 5: =$B$2*$B$3 C 5: =B 5*(1+$B$1)^-A 5 D 5: =$B$2*(1+$B$1)^-A 5 E 5: =SUM(C 5: $C$5)+D 5 E copiava até à linha 14 E 15: =AVERAGE(E 5: E 14) 91

Troca de obrigações • Uma empresa emitiu em 1/1/2010 obrigações a 10 anos com

Troca de obrigações • Uma empresa emitiu em 1/1/2010 obrigações a 10 anos com par e 100€, cupão semestral postecipado de 4€, data em que a taxa de juro de mercado para empresas semelhantes era de 10%/ano. • i) Determine por quanto devem ter sido vendidas as obrigações 92

Troca de obrigações • B 1 = (1+10%)^0, 5 -1 = 4, 880885% •

Troca de obrigações • B 1 = (1+10%)^0, 5 -1 = 4, 880885% • B 2 =4/B 1*(1 -(1+B 1)^-20)+100*(1+B 1)^-20 = 88, 91 € • São 20 semestres 93

Troca de obrigações • No dia 1/7/2015 a empresa realizou uma operação de troca

Troca de obrigações • No dia 1/7/2015 a empresa realizou uma operação de troca em que deu uma obrigação a 10 anos com cupão semestral de 6€ em troca da obrigação que se vence em 31/12/2020. • ii) Supondo que nesse dia a taxa de juro para empresas semelhantes era de 8%/ano, qual deve ter sido o valor de remissão da nova obrigação 94

Troca de obrigações • Tenho que igualar o valor das duas obrigações. • Obrigação

Troca de obrigações • Tenho que igualar o valor das duas obrigações. • Obrigação antiga • B 1: = (1+8%)^0, 5 -1 = 4, 880885% • Agora temos 11 semestres • B 2: = 4/rt*(1 -(1+rt)^-11)+ 100*(1+B 1)^-11 = 100, 68 € – Valorizou 95

Troca de obrigações • Obrigação nova • Agora temos 20 semestres • 6/rt*(1 -(1+rt)^-20)

Troca de obrigações • Obrigação nova • Agora temos 20 semestres • 6/rt*(1 -(1+rt)^-20) + X*(1+B 1)^-20 = 100, 68 € • X= (100, 68 € - 6/rt*(1 -(1+rt)^-20) )/ *(1+B 1)^-20 • = 40, 11 € 96