Cacau Desafios e Oportunidades Roteiro Ponderaes iniciais Brasil
Cacau Desafios e Oportunidades
Roteiro üPonderações iniciais üBrasil üPlano de autossuficiência
Ponderações iniciais…
AIPC - Quem somos? Perfil das empresas associadas ü Criada em 2004 ü Processa aproximadamente 95% do cacau e derivados ü Aproximadamente 4. 300 empregos em 5 fábricas ü R$ 295 milhões em impostos arrecadados em 2015
Fluxograma Do cacau ao chocolate Produtor Intermediário Processadores Chocolates Distribuição Biscoitos Varejo Etc. . . Consumidor
Cacau Produção Global Safra 1983/84 a 2015/16 Fonte: London Conference Out/2016
Cacau Produção mundial Fonte: ICCO World Cocoa Conference 2016
Cacau Onde está a produção atual? ü 4 milhões de t ü 95% em 5 MM produtores ü Média de 3, 5 ha/produtor ü Média de produtividade 520 kg Fonte: ICCO World Cocoa Conference 2016
Cacau Moagem Fonte: ICCO World Cocoa Conference 2016
Cacau Futuro? Fonte: ICCO World Cocoa Conference 2016
Cacau Preços Fonte: ICCO World Cocoa Conference 2016
Cacau Correlação Moagem x PIB mundial Fonte: London Conference Out/2016
Cacau Demanda 2020 Crescimento Relativamente estável. . . 2% ao ano Acompanha o PIB Fonte: London Conference Out/2016
Cacau no Brasil
Segmentação da cadeia de valor Cacau & Chocolate Cultivo (cacau) e Comercialização (amêndoas) Processamento da amêndoa e derivados Produção de chocolate e confeitos Distribuição e Varejo ü PIB da cadeia – R$ 11, 5 bilhões (estudo CEPEA Ago/2013) Cultivo R$ 1 bi (concentrado na BA e PA) Processamento R$ 2 bi (concentrado na BA) Produção / Distribuição R$ 8, 5 bi (Mais forte na região SE)
Safra brasileira – do superávit ao déficit Base histórica – 82/83 a 14/15 Meta de 300 mil t Em 5 anos
50, 000 2015 2014 2013 Recebimentos (tons) 2012 2011 100, 000 2010 Safra IBGE (tons) 2009 2008 2007 2006 Importações (tons) 2005 2004 2003 2002 AIPC/Moagem (tons) 33, 931 70, 667 56, 308 59, 338 40, 261 54, 448 65, 445 207, 726 218, 487 222, 354 212, 584 199, 230 196, 005 125, 441 2001 206, 106 196, 788 190, 595 159, 189 185, 662 180, 815 174, 796 193, 707 169, 386 170, 004 154, 932 132, 248 221, 410 212, 270 175, 844 208, 620 145, 004 222, 718 201, 651 225, 941 163, 209 202, 030 153, 937 229, 129 245, 448 235, 760 228, 811 236, 286 230, 177 198, 889 235, 389 176, 580 138, 443 150, 000 91, 192 73, 115 73, 989 47, 413 32, 516 54, 886 273, 793 256, 186 224, 445 218, 472 219, 332 194, 276 200, 000 17, 003 38, 042 250, 000 11, 021 300, 000 229, 201 255, 353 Histórico 2000 a 2015 Estimativa x Recebimento x Importação x Moagem PRODUÇÃO (CEPLAC/IBGE), RECEBIMENTOS (COMCAUBA), IMPORTAÇÃO (SECEX) E MOAGEM DE CACAU (AIPC) 0 2000
Histórico 2000 a 2015 Moagem há décadas não chega na capacidade instalada (275 mil t) 206, 106 190, 595 180, 815 193, 707 2006 200, 000 199, 230 221, 410 2007 212, 584 222, 718 225, 941 207, 726 222, 354 229, 129 235, 760 230, 177 224, 445 250, 000 219, 332 AIPC/Moagem (tons) IMPORTAÇÃO (SECEX) E MOAGEM DE CACAU (AIPC) PRODUÇÃO (CEPLAC/IBGE), RECEBIMENTOS (COMCAUBA), 150, 000 100, 000 50, 000 0 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008 AIPC/Moagem (tons) 2005 2004 2003 2002 2001 2000
Histórico 2015 x 2016 (Jan a Set) Recebimento (- 40 mil t) x Importação (+ 39 mil t) Chart Title 200, 000 180, 000 178, 573 160, 000 138, 658 140, 000 120, 000 100, 000 80, 000 50, 002 60, 000 40, 000 11, 019 20, 000 2015 2016 Recebimentos Importações
Plano de crescimento
Futuro? Onde está o potencial de crescimento? Fonte: ICCO World Cocoa Conference 2016
Premissas • Safra insuficiente – sequer para atender demanda interna; • Brasil vai voltar a crescer; (+ 100. 000 t) 400 mil t • Mundo cresce; • Existe demanda; (+ 100. 000 t) • Existe capacidade; • Plano é desafiador, mas factível; (5 anos) 200 mil t (Média) • Será necessária uma coalizão para este crescimento imagem (10 anos) 300 mil t
Metal geral 200. 000 t 300. 000 t (Primeiros 5 anos) (+ 100. 000 t) Bahia 50% Potenciais Hipótese Meta regional (média) Pará 40% Novas fronteiras 10% Oeste Bahia / Outras 10. 000 ha + 10. 000 t Cabruca 400. 000 ha Extremo Sul 10. 000 ha Recuperação de APP/RL 80. 000 ha + 40. 000 t + 10. 000 t + 40. 000 t
PL 851 / 2011 Posição AIPC
% de gordura no pó Do cacau ao chocolate Alteração solicitada (Substitutivo do relator): Art. 2º Para efeito desta lei consideram-se as seguintes denominações, definições e características dos produtos: (. . . ) IX – Cacau em pó: produto obtido pela transformação em pó de amêndoas de cacau limpas, descascadas e torradas que contém no mínimo 10% 20% de manteiga de cacau (expresso em relação de matéria seca) e no máximo 9% de umidade;
% de gordura no pó Do cacau ao chocolate Justificativa #1 Referências Internacionais: Nenhuma das empresas moageiras no Brasil trabalha atualmente com o percentual de 20% e sim no limite de mínimo 10 -12% (inclusive este é o limite mínimo para a Europa). A referência do Codex Alimentarius utiliza três denominações para o pó de cacau: Gordura baixa (Fat reduced cocoa powder < 10%), Padrão (cocoa powder - 10 a 12%) e Gordura alta (High fat cocoa powder) 20 - 24%. Além disso, os Estados Unidos também adotam a diferenciação de diferentes tipos de pó de cacau, que possuem aplicações distintas conforme o teor de gordura (manteiga).
% de gordura no pó Do cacau ao chocolate Justificativa # 2 Impossibilidade Técnica: A temperatura média no sul da Bahia, região de clima tropical, é de 25°C, com picos de 35°C. Por outro lado, na Europa, região de clima temperado, a temperatura média anual de alguns países como Bélgica (9°C) ou Suíça (12°C) é consideravelmente inferior. Assim, o pó de cacau quando comercializado na Europa com 20% de manteiga de cacau não está submetido às mesmas temperaturas que as brasileiras. No Brasil, ao se transportar via terrestre por 3 ou 4 dias um pó de cacau com 20% de teor de manteiga de cacau - sob temperatura e umidade típicas do clima tropical - ele passa por um processo de derretimento durante o transporte e em seguida solidificação, quando se formam grumos ou até pedras. Tão dura se torna a massa, que o maquinário da indústria de chocolates não consegue realizar a moagem do produto. Com esse percentual de gordura, a manteiga não iria sequer solidificar no processo produtivo, iria escorrer pelo maquinário. Cabe ainda ressaltar que os veículos de transporte e armazéns não possuem condições de ter um sistema de climatização, pois o custo inviabilizaria a atividade.
% de gordura no pó Do cacau ao chocolate Justificativa # 3 Impacto Econômico: Aumentar de 10 para 20% o teor de manteiga não representa nenhum aumento na quantidade de cacau presente no produto final, a medida apenas alteraria a quantidade de massa sólida de cacau no pó. Além disso, a manteiga é a parte mais cara do cacau: atualmente valor do pó de cacau está em torno U$S 3. 000/ton, enquanto a manteiga fica em torno de U$S 6. 300/ton. Com um aumento de 8 -10% no teor de manteiga no pó, teríamos um impacto de 15 a 20% no preço final do pó de cacau, prejudicando faturamento no mercado interno e tornando o produto menos competitivo ao mercado externo. De acordo com dados do Alice. Web/MDIC, em 2015 o país exportou 23. 616 toneladas de pó de cacau, resultando na entrada de mais de R$ 260 milhões no Brasil.
Obrigado! eduardo. bastos@aipc. com. br www. aipc. com. br
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