C NCER DE PELE Dra Monica Pinheiro Ao

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C NCER DE PELE Dra Monica Pinheiro. Ação de Janeiro de 2017 Email: mppinheiro@firjan.

C NCER DE PELE Dra Monica Pinheiro. Ação de Janeiro de 2017 Email: mppinheiro@firjan. org. br

O QUE É? A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células

O QUE É? A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Estas células se dispõem formando camadas e, de acordo com a camada afetada, definimos os diferentes tipos de câncer. A radiação ultravioleta é a principal responsável pelo desenvolvimento de tumores cutâneos, e a maioria dos casos está associada à exposição excessiva ao sol ou ao uso de câmaras de bronzeamento. O Mês de combate ao CA de pele é Dezembro chamado de Dezembro Laranja

INCIDÊNCIA O Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, 135 mil novos

INCIDÊNCIA O Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, 135 mil novos casos e o câncer da pele responde por 25% de todos os diagnósticos de câncer no Brasil. O tipo mais comum, o não melanoma, tem letalidade baixa e pode ser curado com facilidade se detectado precocemente. Nos Estados Unidos, a Academia Americana de Dermatologia estima que haja dois milhões de casos novos a cada ano. O melanoma representa apenas 3% das neoplasias malignas. Os outros Ca de pele que não são melanomas correspondem a 30% de todos os tumores malignos registrados no país.

TIPOS DE CA DE PELE Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os

TIPOS DE CA DE PELE Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares. Mais raro e letal que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais agressivo de câncer da pele. 1. Carcinoma basocelular (CBC) É o mais prevalente dentre todos os tipos de câncer. O CBC surge nas células basais, que se encontram na camada mais profunda da epiderme (a camada superior da pele). Os CBCs surgem mais frequentemente em regiões mais expostas ao sol, como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas. Podem se desenvolver também nas áreas não expostas, ainda que mais raramente. Em alguns casos, além da exposição ao sol, há outros fatores que desencadeiam o surgimento da doença. Certas manifestações do CBC podem se assemelhar a lesões não cancerígenas, como eczema ou psoríase. O tipo mais encontrado é o nódulo-ulcerativo, que se traduz como uma pápula vermelha, brilhosa, com uma crosta central, que pode sangrar com facilidade.

TIPOS DE CA DE PELE 2. Carcinoma espinocelular (CEC) É o segundo mais prevalente

TIPOS DE CA DE PELE 2. Carcinoma espinocelular (CEC) É o segundo mais prevalente dentre todos os tipos de câncer. Manifesta-se nas células escamosas, que constituem a maior parte das camadas superiores da pele. Pode se desenvolver em todas as partes do corpo, embora seja mais comum nas áreas expostas ao sol, como orelhas, rosto, couro cabeludo, pescoço etc. A pele nessas regiões normalmente apresenta sinais de dano solar, como enrugamento, mudanças na pigmentação e perda de elasticidade. O CEC é duas vezes mais frequente em homens do que em mulheres. Assim como outros tipos de câncer da pele, a exposição excessiva ao sol é a principal causa do CEC, mas não a única. Alguns casos da doença estão associados a feridas crônicas e cicatrizes na pele, uso de drogas antirrejeição de órgãos transplantados e exposição a certos agentes químicos ou à radiação. Normalmente, os CEC têm coloração avermelhada, e apresentam-se na forma de machucados ou feridas espessas e descamativas, que não cicatrizam e sangram ocasionalmente. Podem ter também aparência de verrugas

TIPOS DE CA DE PELE 3. Melanoma Tipo menos frequente dentre todos os cânceres

TIPOS DE CA DE PELE 3. Melanoma Tipo menos frequente dentre todos os cânceres da pele, com 6. 130 casos previstos no Brasil em 2013 segundo o INCA, o melanoma tem o pior prognóstico e o mais alto índice de mortalidade. O melanoma, em geral, tem a aparência de uma pinta ou de um sinal na pele, em tons acastanhados ou enegrecidos. As chances de cura são de mais de 90%, quando há detecção precoce da doença. Essas lesões podem surgir em áreas difíceis de serem visualizadas pelo paciente. O melanoma tem origem nos melanócitos, as células que produzem melanina, o pigmento que dá cor à pele. Normalmente, surge nas áreas do corpo mais expostas à radiação solar. Pessoas de pele clara, com fototipos I e II, têm mais risco de desenvolverem a doença, que também pode manifestar-se em indivíduos negros ou de fototipos mais altos, ainda que mais raramente. Em estágios iniciais, o melanoma se desenvolve apenas na camada mais superficial da pele, o que facilita a remoção cirúrgica e a cura do tumor. Nos estágios mais avançados, a lesão é mais profunda e espessa, o que aumenta a chance de metástase para outros órgãos e diminui as possibilidades de cura. A hereditariedade desempenha um papel central no desenvolvimento do melanoma. Por isso, familiares de pacientes diagnosticados com a doença devem se submeter a exames preventivos regularmente. O risco aumenta quando há casos registrados em familiares de primeiro grau.

SINAIS E SINTOMAS § Lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada,

SINAIS E SINTOMAS § Lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente; § Pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho; § Mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.

COMO PREVENIR? Evitar a exposição excessiva ao sol e proteger a pele dos efeitos

COMO PREVENIR? Evitar a exposição excessiva ao sol e proteger a pele dos efeitos da radiação UV são as melhores estratégias para prevenir o melanoma e outros tipos de tumores cutâneos. Os grupos de maior risco são os do fototipo I e II, ou seja: pele clara, sardas, cabelos claros ou ruivos e olhos claros. Além destes, os que possuem antecedentes familiares com histórico da doença, queimaduras solares, incapacidade para bronzear e pintas também devem ter atenção e cuidados redobrados. A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda que as seguintes medidas de proteção sejam adotadas: § Usar chapéus, camisetas e protetores solares. § Evitar a exposição solar e permanecer na sombra entre 10 e 16 h (horário de verão). § Na praia ou na piscina, usar barracas feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. As barracas de nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material. § Usar filtros solares diariamente, e não somente em horários de lazer ou diversão. Utilizar um produto que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo. Reaplicar o produto a cada duas horas ou menos, nas atividades de lazer ao ar livre. Ao utilizar o produto no dia-adia, aplicar uma boa quantidade pela manhã e reaplicar antes de sair para o almoço. § Observar regularmente a própria pele, à procura de pintas ou manchas suspeitas. § Consultar um dermatologista uma vez ao ano, no mínimo, para um exame completo. § Manter bebês e crianças protegidos do sol. Filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses.

BRONZEAMENTO ARTIFICIAL E SAÚDE Uma Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) publicada

BRONZEAMENTO ARTIFICIAL E SAÚDE Uma Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) publicada em dezembro de 2009 proibiu a prática de bronzeamento artificial por motivações estéticas no Brasil. As câmaras de bronzeamento artificial trazem riscos comprovados à saúde, e em 2009 foram reclassificadas como agentes cancerígenos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), no mesmo patamar do cigarro e do sol. A prática de bronzeamento artificial antes dos 35 anos aumenta em 75% o risco de câncer da pele, além de acelerar o envelhecimento precoce e provocar outras dermatoses. PROIBIDO

TRATAMENTO Todos os casos de câncer de pele devem ser diagnosticados e tratados precocemente,

TRATAMENTO Todos os casos de câncer de pele devem ser diagnosticados e tratados precocemente, inclusive os de baixa letalidade, que podem provocar lesões mutilantes ou desfigurantes em áreas expostas do corpo, causando sofrimento aos pacientes. Felizmente, há diversas opções terapêuticas para o tratamento do câncer da pele não-melanoma. A modalidade escolhida varia conforme o tipo e a extensão da doença, mas, normalmente, a maior parte dos carcinomas basocelulares ou espinocelulares pode ser tratada com procedimentos simples. O dermatologista é quem vai decidir qual será o melhor tratamento.

DÚVIDAS Fonte de elaboração da palestra: INCA, Hospital do Câncer de Barretos, Sociedade Brasileira

DÚVIDAS Fonte de elaboração da palestra: INCA, Hospital do Câncer de Barretos, Sociedade Brasileira de Dermatologia e Ministério da Saúde