C NCER DE MAMA C NCER DE MAMA

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C NCER DE MAMA

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C NCER DE MAMA • INTRODUÇÃO Apesar do avanço nos métodos propedêuticos no diagnóstico

C NCER DE MAMA • INTRODUÇÃO Apesar do avanço nos métodos propedêuticos no diagnóstico precoce e as formas de tratamento, a incidência e a taxa de mortalidade do CA de mama continuam muito altas

C NCER DE MAMA • INCIDÊNCIA Neoplasia que mais acomete a mulher em paises

C NCER DE MAMA • INCIDÊNCIA Neoplasia que mais acomete a mulher em paises desenvolvidos 32 % dos cânceres femininos

C NCER DE MAMA • FATORES DE RISCO * Idade – Pico = 45

C NCER DE MAMA • FATORES DE RISCO * Idade – Pico = 45 – 55 anos * História Familiar – Mulheres com história familiar positiva têm risco aumentado 1* grau = Irmã, mãe ou filha * Patología Mamária Prévia – Lesões proliferativas com atipía ( hiperplasia e papilomas ) aumentam risco

C NCER DE MAMA * Fatores Hormonais – Mulheres com menarca precoce e menopausa

C NCER DE MAMA * Fatores Hormonais – Mulheres com menarca precoce e menopausa tardia ( menacme prolongada ) – risco maior Ooforectomia antes da menopausa e 1* gravidez precoce – risco relativo menor * Fatores Ambientais – Relação com o CA assim como obesidade, etilismo e exposição a agentes químicos

C NCER DE MAMA • DIAGNÓSTICO CLÍNICO – Exame clínico periódico e estudo mamográfico

C NCER DE MAMA • DIAGNÓSTICO CLÍNICO – Exame clínico periódico e estudo mamográfico Anamnêse, identificação de grupo de risco, história familiar, exame físico minucioso – ajudam no diagnóstico clínico

C NCER DE MAMA • PROPEDÊUTICA * Mamografia – Exame mais sensível para a

C NCER DE MAMA • PROPEDÊUTICA * Mamografia – Exame mais sensível para a detecção de CA de mama. 1* exame – 35 – 40 anos – base de comparação 40 – 49 anos – a cada 1 ou 2 anos de acordo com fatores de risco

C NCER DE MAMA acima de 50 anos – anualmente história pessoal ou familiar,

C NCER DE MAMA acima de 50 anos – anualmente história pessoal ou familiar, anualmente e começar antes dos 40 anos

C NCER DE MAMA Principais Sinais analizados na mamografia *Microcalcificações – grande maioria são

C NCER DE MAMA Principais Sinais analizados na mamografia *Microcalcificações – grande maioria são benignos – 20 – 30 % malignas Imagens arredondadas, tamanho e forma semelhantes, focais ou disseminadas Malignas – opácas, densidade cálcica, tamanho igual ou menor que 0, 5 mm.

C NCER DE MAMA -Número – agrupadas, ocupando espaço menor que 2 cm -Tamanho

C NCER DE MAMA -Número – agrupadas, ocupando espaço menor que 2 cm -Tamanho – normalmente pequenas - Formas – irregulares, quanto mais variadas, maior a suspeita - Densidade – alta densidade, com variação entre as microcalcificações

C NCER DE MAMA - Distribuição – unilaterais, podem estar agrupadas em pequenas áreas

C NCER DE MAMA - Distribuição – unilaterais, podem estar agrupadas em pequenas áreas ou distribuídas em um setor da mama

C NCER DE MAMA *Nódulos – considerando : contorno, densidade, forma e tamanho -Contorno–característica

C NCER DE MAMA *Nódulos – considerando : contorno, densidade, forma e tamanho -Contorno–característica mais importante do nódulo. Malignos tem 3 contornos básicos 1 - espiculado ou estrelado – alta densidade – bordas espiculadas ( patognomónico )

C NCER DE MAMA diferencial com cicatrizes cirúrgicas ou esteatonecrose 2 - lobulado –

C NCER DE MAMA diferencial com cicatrizes cirúrgicas ou esteatonecrose 2 - lobulado – superfície com nodularidades, contorno mal definido, atenuado diferencial com fibroadenoma, hamartoma e papilomas

C NCER DE MAMA 3 - bem definidos – diagnóstico mais difícil pela mamografia

C NCER DE MAMA 3 - bem definidos – diagnóstico mais difícil pela mamografia diferencial com tumor medular, coloide e mucinoso

C NCER DE MAMA -Densidade – alta densidade pelo maior conteúdo celular que o

C NCER DE MAMA -Densidade – alta densidade pelo maior conteúdo celular que o parênquima diferencial com hematomas, abcessos e cistos sebáceos -Forma–esféricos, ovulares ou sem forma definida -Tamanho - variado

C NCER DE MAMA *Densidade assimétrica – densidade central mais elevada que na periferia,

C NCER DE MAMA *Densidade assimétrica – densidade central mais elevada que na periferia, sendo necessário as vezes compressão localizada à mamografia para melhor abordagem a densidade assimétrica difusa é sinal de agressividade maligna

C NCER DE MAMA *Distorção do parênquima – alteração da arquitetura, pode ser sinal

C NCER DE MAMA *Distorção do parênquima – alteração da arquitetura, pode ser sinal de carcinoma pouco celular no início da sua evolução diferencial com cicatriz cirúrgica, esteatonecrose e lesões esclerosantes

C NCER DE MAMA * Ultrassom – papel coadjuvante importante na elucidação diagnóstica Indicações

C NCER DE MAMA * Ultrassom – papel coadjuvante importante na elucidação diagnóstica Indicações para o US de mama - avaliação de massas identificadas pela mamografia - avaliação de massas em pacientes jovens, gestantes ou lactentes

C NCER DE MAMA - avaliação de mamas volumosas - complementar a mamografia em

C NCER DE MAMA - avaliação de mamas volumosas - complementar a mamografia em mamas densas ou áreas de assimetria - monitorização de procedimentos invasivos ( lesões identificadas ao US )

C NCER DE MAMA * Doppler – Baseado no aumento da vascularização e neovascularização

C NCER DE MAMA * Doppler – Baseado no aumento da vascularização e neovascularização que acompanham os processos tumorais Aporte vascular relacionado diretamente à maior proliferação celular Vasos com fluxos irregulares, tortuosos, dilatados, shunts arteriovenosos e turbulências

C NCER DE MAMA • PROCEDIMENTOS INVASIVOS – Auxiliam no diagnóstico de CA de

C NCER DE MAMA • PROCEDIMENTOS INVASIVOS – Auxiliam no diagnóstico de CA de mama - Punção biopsia com agulha fina - Core – biopsy – biopsia de fragmento - Biopsia incisional - Biopsia excisional

C NCER DE MAMA *Punção biopsia com agulha fina – Método propedêutico simples, boa

C NCER DE MAMA *Punção biopsia com agulha fina – Método propedêutico simples, boa acurácia e baixa morbidade Realizada após exame de imagem US ou mamógrafo auxiliam na punção Agulha 23/7 ou 25/7 Anestesia local – opcional Complicações - hematoma

C NCER DE MAMA *Core – biopsy – biopsia de fragmento – Colhido por

C NCER DE MAMA *Core – biopsy – biopsia de fragmento – Colhido por meio de agulha grossa Pode ser auxiliado pelo US Boa acurácia – 90 % Anestesia local Complicação - hematoma

C NCER DE MAMA *Biopsia incisional – Retira parte do tumor Utilizada em tumores

C NCER DE MAMA *Biopsia incisional – Retira parte do tumor Utilizada em tumores grandes – maiores que 4 cms. e inoperáveis Anestesia local Retira fragmentos de pele – importante no carcinoma inflamatório

C NCER DE MAMA *Biopsia Excisional – Retira totalmente o tumor Exige anestesia Retirada

C NCER DE MAMA *Biopsia Excisional – Retira totalmente o tumor Exige anestesia Retirada de margens cirúrgicas livres A incisão deve ser feita sobre a lesão ( evitar trajetos )

C NCER DE MAMA • HISTOPATOLOGIA – O CA de mama pode ser dividido

C NCER DE MAMA • HISTOPATOLOGIA – O CA de mama pode ser dividido em lesões in situ e lesões invasoras com vários tipos histológicos *Carcinoma IN SITU – grupo de lesões com células neoplásicas limitadas pela membrana basal epitelial Dois tipos histológicos – ductal e lobular

C NCER DE MAMA *Carcinoma lobular in situ – diagnóstico por achado ocasional de

C NCER DE MAMA *Carcinoma lobular in situ – diagnóstico por achado ocasional de biopsia ou peça de mamoplastia Acompanhamento de paciente é importante, pode ter associaçào com carcinoma invasivo

C NCER DE MAMA *Carcinoma ductal in situ – Proliferação neoplásica das células epiteliais

C NCER DE MAMA *Carcinoma ductal in situ – Proliferação neoplásica das células epiteliais restritas aos ductos mamários Apresenta-se como microcalcificações de forma linear, ramificadas ou em agrupamentos heterogêneos É o carcinoma mais agressivo, cresce rapidamente

C NCER DE MAMA *Carcinomas invasivos – caracterizam-se pela invasão do estroma mamário. Dois

C NCER DE MAMA *Carcinomas invasivos – caracterizam-se pela invasão do estroma mamário. Dois tipos mais comuns – ductais e lobulares

C NCER DE MAMA *Carcinomas ductais – 70% dos carcinomas da mama Pior prognóstico

C NCER DE MAMA *Carcinomas ductais – 70% dos carcinomas da mama Pior prognóstico Variedade de comportamento bem diferenciados – bom prognóstico moderadamente diferenciados – prognóstico intermediário pouco diferenciados – mau prognóstico

C NCER DE MAMA *Carcinomas lobulares – 5 – 15 % dos carcinomas Altas

C NCER DE MAMA *Carcinomas lobulares – 5 – 15 % dos carcinomas Altas taxas de bilateralidade e multicentricidade *Outros tipos de carcinomas – Tubular, Medular, Mucinoso, Papilar, Escamoso, Secretor e Inflamatório-pior prognóstico

C NCER DE MAMA • TRATAMENTO – Depende da avaliação de cada caso, levando

C NCER DE MAMA • TRATAMENTO – Depende da avaliação de cada caso, levando em conta as características do tumor, da paciente e da fase da doença. *Tratamento radical – Consiste na retirada total da mama com esvaziamento ganglionar axilar seguido ou não da reconstrução da mama

C NCER DE MAMA *Reconstrução – Objetivo – manter a estética proporcionando um novo

C NCER DE MAMA *Reconstrução – Objetivo – manter a estética proporcionando um novo sentimento de feminilidade. Pode ser realizada no mesmo tempo cirúrgico da mastectomia ou após alguns meses As técnicas utilizadas são as próteses, os expansores e os retalhos miocutáneos

C NCER DE MAMA *Próteses – Técnica mais simples Colocação de próteses de silicone

C NCER DE MAMA *Próteses – Técnica mais simples Colocação de próteses de silicone sob retalho da mastectomia Ocasiona contratura capsular que provoca assimetría mamária e mau resultado estético Pode colocar a prótese abaixo do músculo grande peitoral para evitar a incidência de cápsulas

C NCER DE MAMA *Expansores – Objetivo é aumentar a quantidade de tecido na

C NCER DE MAMA *Expansores – Objetivo é aumentar a quantidade de tecido na área mastectomizada, formando assim uma bolsa, que quando trocada pela prótese de silicone definitiva, não aconteça a contratura capsular

C NCER DE MAMA *Retalhos miocutâneos – Podem ser utilizados o músculo reto-abdominal ou

C NCER DE MAMA *Retalhos miocutâneos – Podem ser utilizados o músculo reto-abdominal ou o grande dorsal

C NCER DE MAMA *Tratamento conservador – Consiste na retirada do tumor ou de

C NCER DE MAMA *Tratamento conservador – Consiste na retirada do tumor ou de um setor da mama, sem proceder à mastectomia total, geralmente acompanhada de quimioterapia e/ou radioterapia

C NCER DE MAMA Para realização do tratamento conservador, os tumores devem ser únicos,

C NCER DE MAMA Para realização do tratamento conservador, os tumores devem ser únicos, não devem ser maiores que 3 cm (só se a mama for muito volumosa) e não deve comprometer o mamilo

C NCER DE MAMA *Tumorectomia – Consiste na remoção de todo o tumor com

C NCER DE MAMA *Tumorectomia – Consiste na remoção de todo o tumor com margens cirúrgicas livres, é realizado o esvaziamento axilar. Se tiver margens comprometidas está indicada a reexcisão Radioterapia é parte integrante do tratamento

C NCER DE MAMA *Quadrantectomia – Consiste na retirada do quadrante mamário onde se

C NCER DE MAMA *Quadrantectomia – Consiste na retirada do quadrante mamário onde se localiza o tumor, com margens de segurança, juntamente com boa parte de pele e fascia muscular É complementada pelo esvaziamento axilar e pela quimio/radio pós operatória

C NCER DE MAMA • TRATAMENTO DO CA IN SITU - CA lobular in

C NCER DE MAMA • TRATAMENTO DO CA IN SITU - CA lobular in situ – tumorectomia - CA ductal in situ – mastectomia sem esvaziamento ganglionar ou terapias adjuvantes

C NCER DE MAMA • Radioterapia – Todo tratamento conservador deve ser seguido de

C NCER DE MAMA • Radioterapia – Todo tratamento conservador deve ser seguido de radioterapia O tempo após a cirurgia não deve ser maior que 16 semanas (sem o uso de quimioterapia)

C NCER DE MAMA Radioterapia pós mastectomia é indicada em tumores avançados > de

C NCER DE MAMA Radioterapia pós mastectomia é indicada em tumores avançados > de 5 cm. Mais de 3 linfonodos acometidos Linfonodos coalescentes Margens cirúrgicas comprometidas Infiltração da gordura axilar

C NCER DE MAMA A radioterapia paliativa é usada em metástases ósseas, cerebrais, conglomerado

C NCER DE MAMA A radioterapia paliativa é usada em metástases ósseas, cerebrais, conglomerado de linfonodos e compressão de estruturas. *Complicações da radioterapia Eritema, edema, descamação, ulcerações, necrose, fibrose, retrações linfedema e pneumonites

C NCER DE MAMA • Tratamento Adjuvante *Quimioterapia – Pode ser adjuvante, neo adjuvante

C NCER DE MAMA • Tratamento Adjuvante *Quimioterapia – Pode ser adjuvante, neo adjuvante e paliativa - Adjuvante – Administração de agentes citotóxicos após tratamento cirúrgico primário a fim de destruir ou inibir clínicamente as micrometástases

C NCER DE MAMA - Neo adjuvante – Realizada antes do procedimento cirúrgico em

C NCER DE MAMA - Neo adjuvante – Realizada antes do procedimento cirúrgico em tumores avançados e tem por objetivos reduzir o volume tumoral, melhorar as condições de operabilidade e destruir possíveis micrometástases

C NCER DE MAMA - Paliativa – Utilizada com o objetivo de tratar a

C NCER DE MAMA - Paliativa – Utilizada com o objetivo de tratar a doença metastática ou tumores inoperáveis com melhora da qualidade de vida

C NCER DE MAMA *Prognóstico – Depende das caraterísticas da paciente, do tumor e

C NCER DE MAMA *Prognóstico – Depende das caraterísticas da paciente, do tumor e sua evolução e com a fase do diagnóstico Deve ser levado em consideração – - Status axilar - Tamanho tumoral - Tipo histológico - Idade