Brasil Caminhos da Independncia Transferncia da Famlia Real
Brasil: Caminhos da Independência
• Transferência da Família Real Portuguesa para o Brasil • (1807) Fuga ou Transferência? • O rei Dom João VI vive um dilema, obedecer ao bloqueio continental ou não? Vale lembrar que Portugal faz um comércio intenso com a Inglaterra, inclusive possui uma dívida externa elevada com eles • Cansado dessa indecisão, Napoleão ordena a invasão de Portugal. O rei junta suas coisas e decide transferir o trono para o Brasil, a Inglaterra oferece escolta naval e envia tropas para resistir junto com os portugueses
Abertura do Portos às Nações “amigas” • Logo que a família real chega ao Brasil, o rei ordena a abertura dos portos às nações “amigas” (Inglaterra) • É a Inglaterra que pressiona para que essa abertura seja feita, pois é o maior interessado em comercializar direto com a colônia de Portugal (é o fim do Pacto Colonial) • É a independência econômica do Brasil • Alvará (1809): Brasileiro (colono), ganha licença para construir fábricas • Tratado de 1810: Libera que os ingleses possam confessar e praticar a sua religião em solo lusitano (Brasil)
• Toda infração que um Inglês cometesse, ele não deveria ser julgado em solo português, apenas por juízes ingleses • Nessa época vai vir um número significativo de inglês ao Brasil, para intensificar o comércio (Direto com fornecedor) • Imposto • Mercadorias Inglesas portuguesas Outras nações 15% 16% 24%
• A burguesia metropolitana (Portugal) deseja a manutenção do pacto colonial, isto é a não abertura do portos. Porém querem um liberalismo econômico e político (nos moldes iluministas) da Revolução Francesa • A burguesia colonial (Brasil) deseja o liberalismo político e econômico (nos moldes iluministas) e a manutenção da abertura dos portos. Porém, não desejam o fim da escravidão. • Os interesses da metrópole representam exatamente o oposto dos interesses da colônia e foram exatamente essas contradições que mostraram os caminhos da independência na América
Dom João e Carlota Joaquina. Em janeiro de 1808 a Família Real portuguesa chega ao Brasil. Dom João é o prínciperegente, será coroado D. João VI, rei de Portugal em 1816 após a morte da sua mãe
Rio no Século XVIII
Baía da Guanabara no Séc. XVIII
• A Re-estruturação da Capital O Príncipe Regente precisava de uma estrutura mínima para governar, na parte administrativa ou na parte urbana, a partir daí foram criados ministérios e repartições públicas ocupados pelos nobres portugueses. Começa o processo de reurbanização da cidade, com aterro e drenagem de inúmeros charcos, como o do Campo de Santana, vasta área no centro da cidade que havia sido escolhida para vazadouro de detritos, tinha grandes valas e fossas, mandadas cavar pela Câmara, esta área já havia recebido um aterramento no século anterior, durante o governo do Vice-Rei Conde de Rezende, começando, então, a surgir em seu entorno diversas habitações.
• Em 1816, preocupando-se, também, com o problema da cultura e educação, o Príncipe Regente, traz para o Brasil a Missão Artística Francesa, composta por pintores, arquitetos, escultores e artesãos para suprir estas áreas e fundar a Escola Imperial de Artes e Ofícios, que mais tarde ficou reduzida apenas a Escola Imperial de Belas Artes. D. João VI criou jornais, escolas, museus, teatro, a Imprensa Régia, a Biblioteca Nacional, o Jardim Botânico, e ao retornar à Portugal, em 21 de abril de 1821, deixa outra cidade para o seu filho D. Pedro de Alcântara governar, agora com prédios públicos como o Arquivo Militar, a Academia de Marinha, o Banco do Brasil, a Fábrica de Pólvora entre outros. Todas as informações dos três slides acima foram retiradas do endereço abaixo http: //imperiobrazil. blogspot. com. br/2010/06/historia-e-evolucao-da-cidade-do-riode. html
Real Fábrica de Ferro São João de Ipanema, fundada em 1810. Criada para a proteção do território, visava a produção de arma branca
A Vida Cultural é Incentivada • • • Criação de escolas Fundação de escolas de medicina Academias militares Biblioteca Real Jardim Botânico Imprensa Régia • A Missão Francesa: Composta por cientistas, arquitetos, pintores e escultores. Entre eles, Debret que registrava vários momentos cotidianos da vida brasileira no final do século XIX
• Em 1815 Para poder participar do Congresso de Viena D. João VI eleva o Brasil à categoria de Reino Unido de Portugal e Algarves • A Grande Rivalidade entre Brasil e Argentina pela região da Brasil e Argentina Cisplatina • Em 1821 Após longas batalhas, as tropas joaninas dominam o Em 1821 atual Uruguai, que foi anexado aos domínios portugueses sob o nome de província da cisplatina
A Região da Cisplatina (ou bacia do prata) foi uma região de intensas disputas entre as nações fronteiriças, nessa época Brasil e Argentina disputam a região. Esses conflitos mais tarde vão culminar na Guerra da Tríplice Aliança, ou Guerra do Paraguai
• A Revolução Pernambucana: No nordeste, os comerciantes portugueses monopolizavam os principais produtos e mercados nordestinos, e exploravam os senhores rurais, que se encontravam em decadência desde a crise do açucar. A isso somavam-se os pesados impostos, a excessiva centralização política no Rio de Janeiro, a influência das ideias iluministas e da maçonaria, afora o alto custo de vida. De Pernambuco, o movimento expandiu-se pela Paraíba, Alagoas e pelo Rio Grande do Norte. Os rebeldes conseguiram tomar o governo de Recife, mas foram vencidos pelas tropas portuguesas
Tentativas de Recolonização • Após a expulsão das tropas napoleônicas pelos britânicos e portugueses, Portugal estava sendo governado pela Inglaterra. • A liberdade econômica dada ao Brasil agravou ainda mais a crise de Portugal, essa revolta teve caráter liberal, porém não eram apenas esses os pedidos Conservação Transformação Restauração Liberais/ Nacionais (antigo Regime) (A burguesia quer o poder)
• Em 1920 eclode na cidade do Porto uma grande revolta, esse movimento inspirado nas idéias iluminista, ficou conhecido como Revolução Liberal do Porto • Os portugueses exigiam: • • • Monarquia Constitucional Liberdade Política e Livre Comércio A volta de Dom João a Portugal Fechamento dos Portos brasileiros Retorno ao Pacto Colonial
• Em 1821 sob ameaça da proclamação de uma república, D. João VI volta a Lisboa e deixa D. Pedro (como príncipe-regente) • Com o retorno do rei as cortes portuguesas passam a exigir a imediata re-colonização e a retirada do príncipe-regente. As cortes portuguesas decretam que todas as províncias do Brasil ficariam submetidas à Portugal, então o príncipe decreta o “cumpra-se”, no qual nenhuma lei valeria no Brasil sem antes passar por ele. • No Brasil surgem duas forças, o chamado • “Partido Português”: comerciantes reinóis, guarnições militares; declaravam apoio à metrópole e apoiavam o fechamento dos portos (monopólio) a Portugal • “Partido Brasileiro”: liderado por latifundiários, que defendia a liberdade econômica e autonomia administrativa da colônia
• Os panfletos Vários panfletos foram sendo feitos pela elite pedindo que o príncipe-regente ficasse no Brasil, alguns pediam inclusive a proclamação da república. Esses panfletos tinham um longo alcance tipo o facebook hoje. • As elites das capitanias do Rio, São Paulo e Minas fazem um abaixo-assinado, reunindo várias assinaturas para a permanência de D. Pedro, eles sabem que se D. Pedro voltar provavelmente terá guerras pela independência e a fragmentação de territórios • “O dia do fico” (09 de janeiro de 1822) o navio já estava pronto para ir embora, D. Pedro é convencido pelas elites e pelo seu mentor José Bonifácio a ficar no Brasil
As cortes portuguesas tentaram anular a autoridade de D. Pedro sobre o Brasil, porém ele determinou uma lei chamada “cumpra-se”, ou seja nenhuma lei de Portugal ou decreto teria valor se não passasse por ele antes. Príncipe de 22 anos, encarregado de governar um país 93 vezes maior do que a pequenina metrópole, sofrendo pressões de portugueses e de brasileiros
A permanência de D. Pedro e a independência do Brasil só foram possíveis graças a José Bonifácio. Era um homem culto, dos mais cultos da colônia. Havia morado 33 anos na Europa, viu a Revolução Francesa nas ruas de Paris. . . José Bonifácio de Andrada e Silva, foi o mentor de D. Pedro. Ficou conhecido como: “Patriarca da Independência” Era um grande mineralogista, e havia sido professor na Universidade de Coimbra
• Em junho de 1922 Dom Pedro convocou uma Assembleia Constituinte para elaborar a Constituição de Brasil. • Dom Pedro viaja do Rio de Janeiro a Santos para reprimir uma revolta que estava acontecendo, quando na altura de onde hoje é a cidade de Jacareí ele para com a tropa às margens do riacho do Ipiranga • Em 07 de setembro de 1822 Dom Pedro I proclama a Independência do Brasil às margens do Ipiranga, porém a história é um pouco diferente da que foi oficalizada; O dia de Fúria: Fantástico. • https: //www. youtube. com/watch? v=Ypyo. ZC 0 z. Dh. I&t=624 s
• De acordo com o historiador Caio Prado Júnior, a independência do Brasil foi muito mais um acordo político, um arranjo das elites brasileiras em torno da figura do príncipe-regente, e deixou o povo e as questões sociais à margem do debate político • Houveram resistências de tropas portuguesas, no Rio de Janeiro, na Bahia. . . Porém nossa independência foi muito pacífica se comparado aos países latino americanos
http: //mestresdahistoria. blogspot. com. br/2011/04/co nfira-avalicao-de-historia-do-brasil_4094. html
“Fez-se independência praticamente à revelia do povo e, se isto lhe poupou sacrifícios, também afastou por completo a sua participação na ordem política” Caio Prado Júnior
http: //mestresdahistoria. blogspot. com. br/2013/04/concurso-historiador_26. html “ A independência brasileira é fruto mais de uma classe que da nação tomada em conjunto” Caio Prado Júnior
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