Bloqueios e ativadores Criatividade e inovao Rose Grossi
Bloqueios e ativadores Criatividade e inovação Rose Grossi – FAGEN Aula 14 -12 -2012
Bloqueios criativos � Criatividade das crianças – processo de socialização – adultos não criativos � Aptas para o convívio social , porém limitados a esquemas pré definidos � Escola como principal agente desse processo ◦ Inibição da criatividade a partir da padronização de pensamento ◦ Responsável pelas respostas livres de incertezas e questionamentos � Equilíbrio entre a estabilidade e ruptura ◦ Pende para a estabilidade � Olhar as coisas por um ângulo diferenciado 2
Bloqueios criativos � Assassinos da criatividade infantil � Extremamente comum em nossa sociedade v Vigilância: reduz o comportamento de risco v Avaliação: julgamento do trabalho v Recompensa: em excesso, privam as crianças do prazer v Competição: vencer ou perder (ritmo) v Controle excessivo: controlar as tarefas, microgerenciamento ao invés de instrução v Restrição de escolhas: sempre dizer o que escolher v Pressão: alimentar esperanças grandiosas e obrigar o alcance 3
Bloqueios criativos � Amarras que impedem as atitudes criativas entre os adultos v Perceptivos Dificuldade de perceber e dimensionar o problema ü Dificuldade para isolar o problema: porque está acontecendo? ü Dificuldade pela delimitação excessiva do problema: considerar o contexto, causas e consequências ü Incapacidade de definir termos relevantes: é difícil traduzir um problema em palavras (equipes) ü Incapacidade de utilizar os sentidos para observação: obsecados por imagens – utilizar demais sentidos ü Dificuldade de perceber relações remotas: soluções válidas em uma situação serem aplicadas em outras ü Dificuldade de investigar o óbvio: acostumar com a realidade ü Incapacidade de distinguir entre causa e efeito 4
Bloqueios criativos v Culturais Meio profissional – aumento do conformismo Família; escola; organizações e sociedade üDesejo de adaptar-se a um padrão aceito e preexistente: medo de parecer diferente (recém chegado) üÊnfase em aspectos práticos e econômicos: praticidade em detrimento as atitudes criativas (muito tempo; sem lucro imediato) üCompetição ou cooperação, excessivas: extremos são prejudiciais üPolidez excessiva: deselegância da curiosidade üÊnfase na razão ou na lógica: fantasia; imaginação; irracionalidade üAtitude de “tudo ou nada”: equilíbrio entre soluções criativas e recursos üConhecimento de mais ou de menos ü Crença de que não vale a pena fantasiar: momentos de contemplação (sociedade condena o ócio) 5
Bloqueios criativos v Emocionais A criatividade também é produto das emoções (estados de possibilidade e estados de limitação) ü Medo de estar errado: benéfica, mas em excesso pode impedir a continuidade de ideias (ambiente tolerante a erros) ü Apego à primeira ideia: criação é trabalhosa; geração de muitas alternativas ü Rigidez de pensamento: rejeição a qualquer mudança ü Desejo de triunfar rapidamente: sociedade voltada para o sucesso ü Amor à segurança: sacrifício de projetos criativos (correr riscos) ü Medo dos superiores ou desconfiança dos colegas: baixa autoestima. 6
Percepção e modelos mentais �A percepção varia de indivíduo e de situação ◦ Vão sendo construídos ao longo da vida � Modelos mentais ◦ Pequena escala da realidade utilizada para explicar o mundo e antecipar a realidade ◦ Apreensão que a mente faz do mundo não corresponde a nenhuma realidade objetiva ◦ A realidade é uma construção da realidade (por cada um) 7
Percepção e modelos mentais �A variação da percepção causa a variação dos modelos mentais � Características dos modelos mentais ◦ São incompletos ◦ Estão em constante evolução ◦ Contém erros e incertezas ◦ Oferecem uma representação simples de um fenômeno complexo ◦ Podem ser representados por um conjunto de regras “se. . . então. . . senão” 8
Percepção e modelos mentais �É possível alterar um modelo mental? ◦ Difícil, mas não impossível ◦ Se não vai bem, busca-se por um nova estratégia dentro do paradigma ◦ Geralmente não se questiona os paradigmas � Aprendizado de ciclo simples e ciclo duplo ◦ Variáveis vigentes: valores, crenças e regras ◦ Estratégias de ação: cursos de ação escolhidos para lidar com os problemas ◦ Consequências: efeitos das estratégias de ação Variáveis vigentes Estratégia de ação Consequências Aprendizado de ciclo simples Aprendizado de ciclo duplo 9
Percepção e modelos mentais � Teoria da ação ◦ Teoria proclamada: que se afirma ter ◦ Teoria praticada: que transparece na prática A EFICIÊNCIA DEPENDE DA CONGRUÊNCIA ENTRE AS DUAS TEORIAS � Esta organização de fato incentiva um ambiente de criatividade? � O indivíduo nem sempre tem a consciência da incongruência � Reflexão consciente das práticas diárias � Alteração das variáveis vigentes 10
Ativadores criativos � Táticas para estimular a criatividade � Funcionam como detonadores ou catalisadores do pensamento criativo Turbilhão de ideias (brainstorm) Busca interrogatória Analogia inusual Solução criativa de problemas Metamorfose total do objeto: novas formas, utilidades, cores Jogo linguístico: brincar com as palavras criando novas Desmanche de frases: decomposição e composição (sinônimos) Análise recriadora de textos: recriar texto lido. Palavras chaves. estrutura ◦ Leitura recriadora de imagens: descrever imagens ◦ Projeto vital: planejar um projeto ◦ ◦ ◦ ◦ 11
Ativadores criativos � Brainstorm ◦ Método para estimular o livre fluxo de pensamento nas reuniões ◦ Ineficaz: condutor inexperiente ou participantes que monopolizam a geração de ideias 1. Criticas são proibidas Os participantes devem adiar o julgamento das ideias, pois críticas negativas tendem a inibir a criatividade 2. Disparates são bem vindos É mais fácil lapidar um ideia bruta do que criar um nova 3. Quanto mais ideias melhor Quanto maior a fluência (quantidade de alternativas), mais fácil será fazer a seleção depois 4. Procure combinações e melhorias Além de contribuir com suas próprias ideias, os participantes devem sugerir aperfeiçoamentos nas ideias dos outros, ou maneiras de conciliar duas ou mais ideias diferentes.
Ativadores criativos Pessoas O grupo deve ter de quatro a seis elementos De preferência reúna pessoas de diferentes áreas Processo Use técnicas para turbinar a geração de ideias, como a inversão de pressupostos, a intuição semântica e o checklist de melhoria do produto Brainstorm eficaz Ambiente Promova uma atmosfera de bom humor, espontaneidade e descontração Convide pessoas naturalmente divertidas ou faça exercícios de integração e relaxamento Produto Enfatize que é um exercício de geração de ideias. Não se espera que a ideia final seja obtida na sessão. O objetivo é a geração de ideias brutas em grande quantidade 13
Ativadores criativos � Busca interrogatória ◦ Fazer perguntas inusitadas sobre um tema ◦ Perguntas que não costumam frequentar o ambiente de negócios (mas são comuns quando imaginamos crianças) üPor que a pizza é redonda? üPor que o recheio fica em cima da massa? üPor que é assada? üPor que a base é o molho de tomate? üPor que se coloca orégano em cima? üPor que as pessoas pedem pizza para comer em casa? 14
Ativadores criativos � Analogia ◦ Relação estabelecida entre duas entidades distintas ◦ Abertura a novas ideias; desapego pelos paradigmas, senso de observação e capacidade de análise ◦ Fragmentar o conceito de objeto em várias partes ou aspectos ◦ Carrapicho e o Velcro® 15
Ativadores criativos � Solução criativa de problemas ◦ Método sistematizado, porém flexível ◦ Ideal é percorrer repetidas vezes cada um dos passos Busca da solução – defina critérios para selecionar as ideias , lembre-se que criatividade depende de tolerância a risco e a ambiguidade. Não selecione apenas as ideias 100% seguras Busca de aceitação – explicar aos outros suas ideias e obter consenso em torno dela Busca de objetivos – não é necessário definir o problema. Ideia do que será discutido. Busca de fatos – descrição da Explore o situação atual desafio Busca do problema – define e redefina o problema de várias maneiras Preparese para agir Gere ideias Busca de ideias – use de técnicas para gerar o maior número possível de ideias 16
Referência � Pearson Education Brasil. Criatividade e inovação. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. � Cap. 2 17
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