BIOLOGIA MOLECULAR Tecnologia do DNA recombinante FABIANA SEIXAS
BIOLOGIA MOLECULAR Tecnologia do DNA recombinante FABIANA SEIXAS email: fabianak@ufpel. edu. br
ABORDAGENS. . . 1. DNA recombinante 2. Enzimas de restrição 3. Vetores de Clonagem - Plasmídios - Bacteriófagos - Cosmídeos 4. Etapas de Clonagem Molecular 5. Aplicações
O que é um DNA recombinante? - É uma molécula de DNA formada pela ligação de duas moléculas de origens diferentes (Ex. DNA de planta ligado a um plasmídio)
DNA RECOMBINANTE
ENZIMAS DE RESTRIÇÃO
ENZIMAS DE RESTRIÇÃO Descritas em 1970, W. Alber H. Smith D. Nathans • Uma enzima de restrição ou endonuclease de restrição é um tipo de nuclease que cliva uma fita dupla de DNA sempre que identificar uma seqüência particular de nucleotídios que seja o sítio de restrição da enzima;
ENZIMAS DE RESTRIÇÃO Função Natural: proteger o DNA bacteriano do DNA exógeno
ENZIMAS DE RESTRIÇÃO A enzima Bam. HI reconhece a seqüência dupla fita: Bam. HI - reconhecem seqüências específicas de nucleotídeos no DNA palíndromos, atuando como verdadeiras tesouras moleculares
ENZIMAS DE RESTRIÇÃO Nomenclatura • Bam. HI - Bacillus amyloliquefaciens H 5’ G/GATCC 3’ • Eco. RI - Escherichia coli R 5’ G/AATTC 3’ • Hae. III - Haemophilus aegyptius 5’ GG/CC 3’ • Pst. I - Providencia stuartii 5’ CTGCA/G 3’
ENZIMAS DE RESTRIÇÃO 370 C, 1 hora, com tampão adequado
ENZIMAS DE RESTRIÇÃO Tipos de cortes: - Produção de terminais coesivos (adesivos, protuberantes) - Produção de terminais abruptos (ou cegos)
ENZIMAS DE RESTRIÇÃO 181 Nar. I ~~~~~~ ACCATATGCG GTGTGAAATA CCGCACAGAT GCGTAAGGAG AAAATACCGC ATCAGGCGCC TGGTATACGC CACACTTTAT GGCGTGTCTA CGCATTCCTC TTTTATGGCG TAGTCCGCGG 241 ATTCGCCATT CAGGCTGCGC AACTGTTGGG AAGGGCGATC GGTGCGGGCC TCTTCGCTAT TAAGCGGTAA GTCCGACGCG TTGACAACCC TTCCCGCTAG CCACGCCCGG AGAAGCGATA 301 TACGCCAGCT GGCGAAAGGG GGATGTGCTG CAAGGCGATT AAGTTGGGTA ACGCCAGGGT ATGCGGTCGA CCGCTTTCCC CCTACACGAC GTTCCGCTAA TTCAACCCAT TGCGGTCCCA 361 421 Hind. III Pst. I ~~~~~~~ TTTCCCAGTC ACGACGTTGT AAAACGACGG CCAGTGCCAA GCTTGCATGC CTGCAGGTCG AAAGGGTCAG TGCTGCAACA TTTTGCTGCC GGTCACGGTT CGAACGTACG GACGTCCAGC Xba. I Bam. HI Kpn. I Eco. RI ~~~~~~~ ACTCTAGAGG ATCCCCGGGT ACCGAGCTCG AATTCGTAAT CATGGTCATA GCTGTTTCCT TGAGATCTCC TAGGGGCCCA TGGCTCGAGC TTAAGCATTA GTACCAGTAT CGACAAAGGA
TIPOS DE VETORES
TIPOS DE VETORES Vetores Plasmídeos Cosmídeos Bacteriófagos Hospedeiros Bactérias / leveduras Utilização clonagem
VETORES PLASMIDIAIS • Plasmídios são moléculas de DNA circular, fita dupla, extracromossômico, que ocorrem naturalmente em bactérias e algumas leveduras – p. UC 18 – p. BR 322 – p. UP 310 Ob. : Utilizados para clonar fragmentos de até 9 kb
VETORES PLASMIDIAIS Vetor de Expressão em Procarioto
VETORES PLASMIDIAIS Vetor de Expressão em Eucariotos
Vacina Vetorizada (r. BCG)
VETORES PLASMIDIAIS Vetor de Expressão em Eucariotos
BACTERIÓFAGO - Vírus que infectam bactérias; - DNA ou RNA; - Capsídeo - Biologia do fago - Utilizados para clonar fragmentos de 9 kb a 25 kb
BACTERIÓFAGO Ciclo Lítico Ciclo Lisogênico
COSMÍDEOS -São híbridos entre plasmídios e bacteriófagos; - Utilizados para clonar fragmentos de 25 a 35 kb;
VETORES DE CLONAGEM • Replicação autônoma • Marcador de seleção (antibiótico) • Sítio único de clonagem
VETORES DE EXPRESSÃO • Necessitam de um promotor forte, de um RBS e de ATG • Promotores induzíveis • Sinais de secreção • Fusão com proteínas carreadoras
CLONAGEM MOLECULAR
CLONAGEM MOLECULAR • É o isolamento e a propagação em um organismo de moléculas idênticas de DNA
CONSTRUÇÃO DE UM MICRORGANISMO RECOMBINANTE 1. Obtenção do DNA a ser clonado 2. Preparação do vetor 3. Ligação do vetor com o “inserto” 4. Transformação da bactéria 5. Seleção dos clones recombinantes
1. Obtenção do DNA a ser clonado - Extração de DNA; PCR Digestão Purificação
1. Obtenção do DNA a ser clonado PCR 94 0 C por 5 min 94 0 C por 1 min 55 0 C por 1 min 72 0 C por 5 min 4 0 C 35 ciclos
Eletroforese em gel de agarose
Visualização do DNA em luz ultravioleta
3. Preparação do vetor • Digestão • Purificação Plasmídeo Circular Plasmídeo linear Digestão com Enzimas de restrição
4. Ligação Extremidades coesivas Fragmento de DNA inserto LIGASE DNA plasmidial vetor
CHOQUE TÉRMICO 5. Transformação da bactéria
ELETROPORAÇÃO 5. Transformação da bactéria
ELETROPORAÇÃO 5. Transformação da bactéria
6. Seleção dos clones recombinantes
Construção do DNA Recombinante Molécula de DNA de um plasmídeo circular Molécula de DNA de um plasmídeo linear com extremidades coesivas anelamento Clivagem com enzima de restrição Ligação covalente pela DNA ligase Inserção em uma célula hospedeira Molécula de DNA plasmidial contendo o inserto
Extração de DNA de L. interrogans Leptospira interrogans PCR 94ºC – 5 min 94ºC – 1 min 50ºC – 1 min 72ºC – 7 min 30 ciclos meio EMJH Extração de DNA
Construção dos Vetores PCR Clonagem em Vetores de expressão Transformação E. coli Seleção dos Clones recombinantes lip. L 32 768 pb Triagem Digestão Extração 768 pb
Expressão de Proteínas Recombinantes Transformação da E. coli Cultura de Células Purificação da Proteína
Purificação de proteínas recombinantes Ligação Transformação por Eletroporação Extração de DNA plasmidial E. Coli DH 5 p. Lys. S Transformação por Choque Térmico E. coli (BL 21) codon pluss SI DE 3 Cepas de E. coli para expressão de proteínas
SDS-PAGE (Eletroforese de proteínas) SDS-PAGE
Expressão de Proteínas Recombinantes Expressão em diferentes cepas de E. coli
Purificação de Proteínas Recombinantes Akta Prime Gel de poliacrilamida 15%. 1 2 3 4 30 k. Da 1. BENCHMARKTM Protein Ladder em k. Da 2, 3 e 4. Lip. L 32 purificada (eluições).
APLICAÇÕES
VACINAS RECOMBINANTES 1. PCR L. interrogans lip. L 32 2. Clonagens p. AE 3. Multiplicação p. TARGET E. coli (BL 21) Vetor Plasmidial Vetor Plasmidia l p. US 973 p. US 974 p. US 977 Vetor Plasmidia l E. coli TOP 10 Vetor Plasmidial Vetor Plasmidial Vetor Plasmidial Vetor Plasmidia l 4. Vacinação Vetor Plasmidi al Proteína Recombinante Vacina de DNA Vetor Plasmidi al Vetor Plasmidi al Vetor Plasmidi al BCGr Vetor Plasmidia l Vetor Plasmidial
ANIMAIS TRANSGÊNICOS
PLANTAS TRANSGÊNICAS
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