Benefcios da autotransfuso intraoperatria para pacientes submetidos a
Benefícios da autotransfusão intraoperatória para pacientes submetidos a cirurgias cardíacas: overview PD - 09 , Soares¹ ²; 2, 3; 2, 4; SANTOS, André OLIVEIRA, Ananda Jessyla Felix BARBOSA, Maria Carolina Lage NOGUEIRA, 2 5 5 José Luiz dos Santos ; NORONHA, Kenya Valéria Micaela de Souza ; ANDRADE, Mônica Viegas ¹Residente pós-doutoral. Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da UFMG (CEDEPLAR) – Faculdade de Ciências Econômicas – Universidade Federal de Minas Gerais – Av. Presidente Antônio Carlos, 6627 – Pampulha – CEP 31. 270 -901 – Belo Horizonte, Brasil; ²Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde (NATS-HC/UFMG) – Universidade Federal de Minas Gerais – Av. Alfredo Balena, 110 – Santa Efigênia – CEP 30. 130 -100 – Belo Horizonte, Brasil. 3 Discente do Departamento de Gestão em Saúde– Faculdade de Enfermagem – Universidade Federal de Minas Gerais – Av. Alfredo Balena, 190 – Santa Efigênia – CEP 30. 130 -100 – Belo Horizonte, Brasil. 4 Discente da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Minas Gerais, Av. Presidente Antônio Carlos, 6627, Pampulha, 31. 270 -901 Belo Horizonte, Brasil. 5 Docente do Departamento de Ciências Econômicas – Faculdade de Ciências Econômicas – Universidade Federal de Minas Gerais – Av. Presidente Antônio Carlos, 6627 – Pampulha – CEP/Zipcode 31. 270 -901 – Belo Horizonte, Brasil. INTRODUÇÃO A hemorragia é uma grande preocupação em pacientes submetidos a cirurgias de grande porte que, se não controlada, pode levar à morbimortalidade. Esse controle é feito por meio da transfusão de sangue, hemocomponentes e hemoderivados. Vários autores sugerem, no entanto, que todas as medidas possíveis para reduzir o uso desnecessário ou inadequado de produtos alogênicos devem ser tomadas, uma vez que há uma associação entre esse uso e resultados adversos para os pacientes. Uma forma comumente sugerida para reduzir as transfusões de sangue alogênico é a transfusão autóloga [1 -4]. reoperação por sangramento, e infecções) em pacientes cardíacos, apesar de tamanhos de amostra expressivos. Também não houve diferença significativa no risco de exposição ou volume transfundido de plasma fresco congelado e plaquetas. A maioria dos estudos considera o sistema de autotransfusão eficaz na redução do risco de transfusão de células vermelhas. No entanto, a meta-análise mais recente observou que esse efeito é determinado por estudos mais antigos. Quando uma análise de subgrupo que considerou a data de publicação foi realizada, os resultados agregados de estudos recentes não demonstram mais esse efeito. A qualidade das revisões sistemáticas foi considerada razoável. OBJETIVO Este estudo tem o objetivo de conduzir um overview para avaliar a eficácia e segurança dos sistemas de autotransfusão no período intraoperatório de cirurgias cardíacas. METODOLOGIA As bases de dados Medline, The Cochrane Library, Lilacs e CRD foram pesquisadas em busca de revisões sistemáticas que comparassem sistemas de autotransfusão com o tratamento padrão em pacientes submetidos a cirurgias cardíacas. Nenhuma restrição de data, idioma ou local foi utilizada. A qualidade metodológica foi avaliada de acordo com a escala AMSTAR [5 -8]. RESULTADOS Os benefícios do sistema de autotransfusão em termos de resultados finais, ou mesmo resultados intermediários, não foram demonstrados. Portanto, uma recomendação para sua incorporação em cirurgias cardíacas não é possível nesse momento. Há, entretanto, a necessidade de uma revisão sistemática atualizada que inclua todas as evidências relevantes e análises de subgrupos sobre o assunto. REFERÊNCIAS 1. 2. Cinco estudos foram incluídos na análise final. Nenhum benefício significativo com o uso de sistemas de autotransfusão foi demonstrado em termos de resultados finais (e. g. morte, infarto, acidente vascular cerebral, Figura 1. Diagrama de seleção de estudos. CONCLUSÃO 3. 4. 5. 6. 7. 8. LODEWYKS, C. et al. Point-of-care viscoelastic hemostatic testing in cardiac surgery patients: a systematic review and meta-analysis. Canadian Journal of Anesthesia/Journal canadien d’anesthésie, v. 65, n. 12, p. 1333– 1347, 7 dez. 2018. WIKKELSØ, A. et al. Thromboelastography (TEG) or thromboelastometry (ROTEM) to monitor haemostatic treatment versus usual care in adults or children with bleeding. Cochrane Database of Systematic Reviews, n. 8, p. CD 007871, 22 ago. 2016. AL KHABORI, M. et al. Impact of cell saver during cardiac surgery on blood transfusion requirements: a systematic review and meta-analysis. Vox Sang. , v. 114, n. 6, p. 553 -565, 2019. Huet C, et al. 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