Barragem I CFJ Gerncia de Geotecnia e Hidrogeologia
Barragem I- CFJ Gerência de Geotecnia e Hidrogeologia Sudeste Junho - 2018
Barragem I - CFJ
Revisão Periódica junho 2018– Análise de Estabilidade ao Carregamento não drenado Considerações levantadas ações para melhoria da Segurança Deplecionamento do lençol freático Complementarmente à medida anterior e de maneira mais direta, estão sendo executados drenos horizontais profundos (DHPs), comprimentos de 100 m, inicialmente uma primeira linha na berma de recuo da El. 899 m e posteriormente uma segunda linha no pé da barragem. Esta operação é delicada, pelos riscos de perda de solo durante a perfuração e de indução de cisalhamento excessivo do rejeito in-situ. A Vale salienta que tem feito o acompanhamento contínuo e cuidadoso da operação de perfuração e instalação dos tubos, e realiza acompanhamento de deformações por meio de radar interferométrico.
Execução DHP Barragem I – Mina Córrego do Feijão Síntese: • Empresa executante Alphageos. No dia 11 de junho de 2018 as 10: 30 hs iniciou-se a execução do DHP 15 na região do pé da Barragem I da mina do Córrego do Feijão região da seção 3, sendo previsto a execução de 80 metros de dreno. Inicialmente foi executado um pré furo de 9” com 61 metros de extensão, após a execução do pré furo foi inserido a tricone de 3” com injeção de agua e ar comprimido com o objetivo de revestir o furo e assim assegurar sua continuidade. Durante sua execução a agua juntamente com ar comprimido, encontrou um caminho preferencial ao qual foi identificado por volta das 15 hs pelo fiscal Vale Ailton Martins, sendo observado o carreamento de sólidos oriundo da perfuração de forma pontual no dispositivo de drenagem superficial próximo ao local de execução do dreno. Assim que observado o fluxo a perfuração foi paralisada e o fluxo reduziu-se a uma vazão muito pequena e sem a presença de sólidos.
Fotos da execução do dreno DHP 15
Seções da Barragem I Seções de Análise da barragem com ensaios de 2016 – Foco Seção 3
Seção 3 PZM 09 PZM 07 DHP 15 Conforme analisado em sondagem o furo ainda não havia atingido o rejeito disposto no reservatório sendo o material carreado proveniente do aterro de rejeito compactado observado na figura. Seção 3 - Materiais existentes nos aterros segundo projetos
Seção 3 - Instrumentação Existente PZM 09 – CFJB 1 PZ 070 – cota de terreno/cota de fundo = 871, 11/853, 00 PZM 07 – CFJB 1 PZ 071 – cota de terreno/cota de fundo = 885, 1/873, 11
Monitoramento do PZM 07 e PZM 09 Após o evento foi realizado o monitoramento do PZM 07 e PZM 09, que se encontra na seção 3 próximo ao local de execução do DHP 15. Foi verificado alteração do nível piezométrico, devido as injeção de agua e ar comprimido, para construção do dreno. As leituras foram intensificadas e cota retornada aos níveis normais, ao decorrer do monitoramento. PZM 09 BARRRAGEM I - CFJ 881 PZM 07 BARRRAGEM I - CFJ 876. 7 880. 5 880 879. 5 876. 4 876. 1 879 878. 5 875. 8 877. 5 877 875. 5 875. 2 876. 5 876 9 -Apr 11 -May 30 -Dec 30 -Dec 30 -Dec 874. 9 9 -Apr 11 -May 30 -Dec 30 -Dec 30 -Dec
Monitoramento Interferométrico por Radar Terrestre No dia 11/06, por volta de 12: 00, cerca de 2 horas antes da visualização em campo, houve uma variação nos paramentos de medição do RADAR, em uma área intitulada de área 11, com cerca de 125 m 2. Observou-se um aumento no delta aceleração (vibração da estrutura). Juntamente a isso notou-se um recalque de ½ milimetro, seguido por um estufamento de 1 mm e subsequentemente um recalque de 3 mm num intervalo de cerca de 4 horas.
Monitoramento Interferométrico por Radar Terrestre O gráfico de deslocamento, mostra que o evento não teve continuidade após cessada a perfuração, ou seja o que ocorreu foi um pico de deformação. Sob a ótica da velocidade, após o pico do evento, não se notou variação expressiva.
Estado de Conservação
Medidas de controle • Intensificação do monitoramento piezométrico dos instrumentos da seção 3; • Inspeção visual do maciço da barragem; • Monitoramento Interferométrico por Radar Terrestre; • Construção de dreno na região da canaleta emergencial; • Deslocamento da equipe de engenharia para construção de solução definitiva; • Monitoramento topográfico da barragem; • Comunicação da projetistas, visita agendada para 14/06; • Comunicação e visita da equipe DIFP; • Realização da inspeção relativa a primeira quinzena de junho; • Paralisação da execução dos drenos até reavaliação conjunta entre as equipes geotecnia operacional e matricial, projetista e revisor.
Relatório Fotográfico
Revisão Periódica junho 2018– Análise de Estabilidade ao Carregamento não drenado Recomendações : È recomendável realização de ensaio de cisalhamento simples em amostras indeformadas e moldadas, à luz da experiência na Barragem do Fundão (Morgenstern et al. , 2016); De modo a aumentar a segurança da barragem quanto ao modo de falha liquefação, recomenda-se a adoção de medidas que diminuam a probabilidade de ocorrência de gatilhos. Desta forma, deve-se evitar a indução de vibrações, proibir detonações próximas, evitar o trafego de equipamentos pesados na barragem, impedir a elevação do nível de água no rejeito, não executar obras que retirem material dos pés dos taludes ou obras que causem sobrecarga no reservatório ou na barragem
- Slides: 15