BACHA C J C LIMA R A S
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira Capítulo 12 A Função Demanda de Moeda 1
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira CAPÍTULO 12 – A função demanda de moeda 12. 1 O modelo clássico sobre a demanda de moeda; 12. 2 O modelo de expectativas regressivas; 12. 3 O modelo da composição ótima dos ativos; 12. 4 O modelo da demanda de moeda para transações; 12. 5 O modelo de Friedman para demanda de moeda; 12. 6 Comparação e sintetização dos modelos de demanda de moeda e impactos na curva LM; 12. 7 Estimativas de equação de demanda de moeda no Brasil. 2
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira A função demanda de moeda • Um indivíduo possui uma riqueza total = W • Esta riqueza divide-se em dois tipos de ativos: Moeda (M 1) Alta liquidez Sem rendimento Títulos (B) Menor liquidez Com rendimento W 3
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira A função demanda de moeda Os vários modelos que explicam a demanda por moeda (e não por títulos) acabam por sintetizar a seguinte equação: Md = m(y, r, P) P O Md = demanda nominal de moeda P = nível de preços É o índice preços cuja base é 1 md = demanda de saldos reais por moeda O y = renda real, r = taxa de juros, P = taxa de inflação 4
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira A função demanda de moeda Os vários modelos que explicam a demanda por moeda (e não por títulos) acabam por sintetizar a seguinte equação: Md = m(y, r, P) P O 5
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira A função demanda de moeda Md P O = md = m(y, r, P) Teorias que serão discutidas: • Modelo Clássico de Demanda por Moeda • Modelo de Expectativas Regressivas • Modelo de Composição Ótima dos Ativos • Modelo de Tobin e Baumol • Modelo de Friedman para Demanda de Moeda 6
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo clássico de demanda de moeda O que é um economista clássico ? Definição dos manuais de História do Pensamento Econômico (HPE) • Clássico: Século XVIII e XIX Questão: o que explica o crescimento da Riqueza das Nações? • Neoclássico: final do Século XIX Questão: dado o estado atual de uma economia, como alocar os recursos escassos entre fins alternativos? 7
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo clássico de demanda de moeda O que é um economista clássico ? Definição dos manuais de Macroeconomia • Clássicos: eram aqueles que até o surgimento da Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda (1936), de John Maynard Keynes, defendiam um conjunto coerente de idéias e princípios liberais na condução da economia. – Princípios liberais: a economia se ajusta por si só. 8
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo clássico de demanda de moeda Razões para haver demanda por moeda: • para transação: surge pelo fato de não coincidirem, no tempo, os fluxos de recebimento de moeda e de pagamento das despesas. • para precaução: moeda retida para gastos não previstos. 9
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo clássico de demanda de moeda Considere um indivíduo i que recebe no início do mês R$ 300 e apresente os seguintes fluxos de gastos e encaixes: 100 80 50 20 30 20 dias 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 3 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 300 280 230 130 50 20 0 Fluxo de Gastos Encaixes de Moeda 10
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo clássico de demanda de moeda dias 1 2 34 56 78 91 11 11 12 22 22 23 0 12 34 56 78 90 300 280 230 130 50 20 0 Evolução dos desembolsos e encaixes de um agente econômico i Período do mês Número de dias Desembolso (R$) Encaixe (R$) 1 a 2 2 0 300 3 a 6 4 20 280 7 a 9 3 50 230 10 a 15 16 a 22 23 a 25 6 7 3 100 80 30 130 50 20 26 a 30 5 20 0 11
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo clássico de demanda de moeda Período do mês Número de dias Desembolso (R$) Encaixe (R$) 1 a 2 2 0 300 3 a 6 4 20 280 7 a 9 3 50 230 10 a 15 6 100 130 16 a 22 7 80 50 23 a 25 3 30 20 26 a 30 5 20 0 EMi = encaixe médio de moeda do agente econômico i (encaixes x dias) EMi = dias 12
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo clássico de demanda de moeda Período do mês Número de dias Desembolso (R$) Encaixe (R$) 1 a 2 2 0 300 3 a 6 4 20 280 7 a 9 3 50 230 10 a 15 6 100 130 16 a 22 7 80 50 23 a 25 3 30 20 26 a 30 5 20 0 (encaixes x dias) EMi = dias EMi = (300 x 2) + (280 x 4) + (230 x 3) + (130 x 6) + (50 x 7) + (20 x 3) + (0 x 5) 30 EMi = 120 13
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo clássico de demanda de moeda Período do mês Número de dias Desembolso (R$) Encaixe (R$) 1 a 2 2 0 300 3 a 6 4 20 280 7 a 9 3 50 230 10 a 15 6 100 130 16 a 22 7 80 50 23 a 25 3 30 20 26 a 30 5 20 0 EMi = 120 ki = proporção do encaixe médio do agente econômico i sobre o recebimento inicial EMi 120 = 0, 4 ki = = 300 Yi retém 40% da renda em moeda 14
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo clássico de demanda de moeda EMi ki = EMi = ki Yi Yi Md = demanda agregada de moeda em valores nominais Md = (EMi) Md = (ki. Yi) Yi = RN = Y Md k i. Y i. Y = i Yi 15
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo clássico de demanda de moeda Md = EMi Md = ki. Yi = RN = Y Md k i. Y i. Y = i Yi K = média ponderada das proporções de encaixe de moeda k i. Y i K= Yi Md = K Y 16
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo clássico de demanda de moeda Md = K Y Y = renda nacional em valores correntes (nominais) y = renda nacional em valores reais y= Y P Y=P y Md = K P y equação de Cambrigde para a demanda de moeda 17
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo clássico de demanda de moeda Md = K P y Md 1 = P y K Sendo 1 = V = velocidade renda da circulação da K moeda Md V = P y equação da demanda de moeda segundo a Teoria Quantitativa da Demanda de Moeda 18
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo clássico de demanda de moeda Para os clássicos, as variações no nível de moeda afetam apenas os preços e não a renda. Considerando que: K é um valor constante y é fixado no nível de pleno emprego, pois aceita-se a Lei de Say (“a oferta cria a sua própria demanda”) (produção renda demanda ) Se MS > Md , para haver o equilíbrio no mercado de moeda, isto é, para MS=Md, P Se MS < Md , para haver o equilíbrio no mercado de moeda, isto é, para MS=Md, P 19
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo clássico de demanda de moeda Exemplo: Considere que no momento t 0 tem-se: MS = 600 P=1 K = 0, 4 y = 1. 500 Considere que no momento t 1 tem-se: MS = 900 K = 0, 4 y = 1. 500 Qual é P de modo que MS = MD ? Md = K P y S = K P y M MS = M d 900 = 0, 4 P 1. 500 P = 1, 5 P 20
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo clássico de demanda de moeda Exemplo: t 0 : MS = 600 t 1 : P=1 MS = 900 P K = 0, 4 Ms 0 Ms 1 y = 1. 500 Md = 600. P 1, 5 1, 0 600 900 M 21
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo de expectativas regressivas foi formulado por James Tobin e suas idéias são baseadas em Keynes. Razões para haver demanda por moeda: – para transação Modelo Clássico – para precaução – para especulação 22
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo de expectativas regressivas Considera-se que o Modelo Clássico já explicou a demanda de moeda para transação e precaução, a qual depende do nível de renda. Riqueza total Moeda MTd : demanda de moeda para transações MEd : demanda de moeda para especulação Títulos (B) 23
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo de expectativas regressivas Há relação entre MEd e B PBI B e MEd ou PBI B e MEd Preço dos títulos Riqueza Total = W = MTd + MEd + B Riqueza Líquida = WL = MEd + B 24
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo de expectativas regressivas Ganhos sobre um título Ganhos de rendimento = R Ganhos de capital = Pbe Pb R = Rendimento obtido com um título Pb = Preço de compra de um título Pbe = Preço esperado de venda de um título Keynes considerava os consols (títulos perpétuos) 25
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo de expectativas regressivas R = Rendimento obtido com um título Pb = Preço de compra de um título Pbe = Preço esperado de venda de um título R r= Pb Pb = R r g = taxa de ganho de capital com um título g= P be P b Pb 26
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo de expectativas regressivas Pb = R r Pbe - Pb g= Pb R R 1 1 re r g= = R 1 r r Multiplicando e dividindo a expressão acima por r, tem -se r g= e 1 r re = taxa de juros esperada por um agente econômico 27
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo de expectativas regressivas r g = re 1 e = taxa de ganho total com um título e = r + g r e = r + re 1 28
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo de expectativas regressivas r e = r + re 1 re = é o valor esperado de r ao longo do tempo Se r > re , espera-se que r caia até o valor de re Se r < re , espera-se que r suba até o valor de re r Daí o nome de Modelo de Expectativas Regressivas tempo 29
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo de expectativas regressivas Riqueza total Moeda MT d ME d Títulos (B) WL= riqueza líquida W L = ME d + B r – 1 e=r+ e r Se e > 0 Se e < 0 B = WL ME d = 0 B = 0 ME d = W L 30
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo de expectativas regressivas r – 1 e=r+ e r r. C = taxa de juros crítica Se r = r. C re. r C Ou seja, é a taxa de juros de mercado que faz e = 0 r. C 0 = r. C + e 1 r r. C + r. C = 1 re + r. C = r e r. C (re + 1) = re r. C = re re + 1 31
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo de expectativas regressivas r. C = re re + 1 Se r = r. C e = 0 Se r > r. C e > 0 Se r < r. C e < 0 r – 1 e=r+ e r (da própria definição de r. C) (demonstração pela prova inversa) 32
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo de expectativas regressivas r. C = r – 1 e=r+ e r re re + 1 Considere que e > 0 r - 1 r + e r > 0 r r + e > 1 r. 1+ e > 1 r e + 1 r r. re > 1 33
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo de expectativas regressivas r. C = r – 1 e=r+ e r re re + 1 r r. re > 1 r (re + 1) > re e r r > e r +1 conceito de r. C r > r. C 34
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo de expectativas regressivas Se e > 0 r > r. C Se e < 0 r < r. C B = WL ME d = 0 B = 0 ME d = W L 35
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo de expectativas regressivas Demanda de Moeda Individual no Modelo de Expectativas Regressivas: r r. C WL ME P 36
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo de expectativas regressivas Demanda Agregada de Moeda, considerando que os preços dos títulos não se alteram r r. CMáxima r. CMínima WL ME P 37
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo de expectativas regressivas Demanda Agregada de Moeda r = R Pb Pb = R r r Pb WL 38
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo de expectativas regressivas Demanda Agregada de Moeda r. C r S m 2 Máxima m 1 S r 2 ’ B r 2 r 1 ' A r 1 r 0 r. CMínima m 0 S D C d 2 WL 2 E d 1 WL 1 Teremos várias curvas de demanda, na medida que r (e Pb) varia Curva de demanda de moeda d 0 menos “inclinada” WL 0 ME P 39
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo de expectativas regressivas • A demanda de moeda para especulação relaciona-se negativamente com a taxa de juros. • A demanda de moeda para transação e para precaução relacionam-se positivamente com a renda. • Portanto: md = m(y, r) sendo md y > 0 e md r < 0 40
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo de expectativas regressivas Críticas: • Se o mercado permanecer em equilíbrio por muito tempo r. C se iguala entre todos indivíduos. – Curva de demanda agregada será mais horizontal 41
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo de expectativas regressivas Críticas: • Esse modelo não considera formação de portfolio. a – Os indivíduos colocam suas riquezas líquidas ou sob a forma de moeda ou de títulos, mas não numa combinação dessas ativos. 42
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira MODELOS DE DEMANDA DE MOEDA Modelo Clássico Motivos para haver demanda de moeda Para fins de transações e de precaução Modelo de Expectativas Regressivas Para fins de transações e especulação Intercâmbio entre títulos e moedas Não é considerado Há intercâmbio entre títulos e moeda demandada para especulação Tipos de remunerações obtidas pelos títulos Não especifica Ganho de rendimento e ganho de capital Taxas de juros consideradas Não especifica r , re , r. C Variáveis que determinam a demanda de moeda y, P, V= 1/k y, r Md = k. Py md = m(y, r) Equação básica de demanda de moeda 43
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo da composição ótima de ativos • Este modelo relaxa algumas hipóteses do modelo de expectativas regressivas. • Ambos modelos consideram que um título gera dois tipos de ganhos: – ganho de rendimento – ganho de capital No modelo da composição ótima dos ativos passa haver incerteza na determinação do ganho de capital. 44
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo da composição ótima de ativos e = r + g e = taxa total de ganho com um título r = taxa percentual de ganho de rendimento com um título g = taxa percentual de ganho de capital com um título r 1 g = re Há incerteza (risco) na determinação de g. 45
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo da composição ótima de ativos fg sg g g Rt = e. B = B (r + g) e = é a taxa de ganho total de rendimento = r + g Rt = rendimento total esperado com os títulos 46
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo da composição ótima de ativos Como todos os títulos são similares, tem-se: s. T = B sg s. T = desvio padrão do rendimento total esperado com todos os títulos s. T B = s g Rt = B (r + g) Rt = s. T sg (r + g) 47
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo da composição ótima de ativos s. T Rt = sg (r + g) R t = s. T s g Rt a (r + g) Rt tg a = s. T g s. T 48
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo da composição ótima de ativos B s. T B = s g 1 tg b = sg b s. T 49
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo da composição ótima de ativos Rt Rt ’ b títulos B’ MEd a s. T ’ s. T Gráfico das possibilidades de escolha entre riscos (s. T) e rendimentos (RT) através da escolha dos valores de B e MEd WL B Máximo de títulos possíveis de serem possuídos = WL 50
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo da composição ótima de ativos Tipos de indivíduos: • Averso a risco s. T R T • Amante do risco s. T R T Diversificador Jogador 51
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo da composição ótima de ativos Tipos de indivíduos: RT U 2 U 1 U 0 Diversificador s. T 52
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo da composição ótima de ativos Tipos de indivíduos: RT U 2 Jogador U 1 U 0 s. T 53
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo da composição ótima de ativos Tipos de indivíduos: RT U 2 U 1 U 0 Jogador s. T 54
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo da composição ótima de ativos Tipos de indivíduos: RT U 2 U 1 U 0 Amante do Risco s. T 55
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo da composição ótima de ativos U 3 Rt Rt ’ B ME d WL B Diversificador C s. T ’ B’ U 2 U 1 s. T O indivíduo escolhe a combinação na qual a curva de restrição tangencia a curva de preferência mais elevada possível 56
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo da composição ótima de ativos U 3 Rt U 2 U 1 Jogador B = 0 E s. T WL = M Ed ME d WL B 57
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo da composição ótima de ativos Rt E U 3 U 2 Jogador B = WL U 1 s. T ME d = 0 B WL B 58
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo da composição ótima de ativos Rt Amante do Risco E U 1 U 2 s. T U 3 B = WL ME d = 0 B WL B 59
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo da composição ótima de ativos U 2 r 2 U 1 Rt C B (r + g) Rt tg a = s. T g U 0 r 1 r tga inclinação r 0 A B 0 B 1 B 2 WL B s. T r 2 > r 1 > r 0 B 2 > B 1 > B 0 m. E 2 < m E 1 < m E 0 (B 2 B 1) < (B 1 B 0 ) 60
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo da composição ótima de ativos (B 2 B 1) < (B 1 B 0 ) [(WL m. E 2) (WL m. E 1)] < [(WL m. E 1) (WL m. E 0)] (m. E 1 m. E 2) < (m. E 0 m. E 1) r r 2 r 1 r 0 m. E 2 m. E 1 m. E 0 md E 61
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo da composição ótima de ativos Curva de demanda de moeda r r 0 m. E 0 md E r md. E 62
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo da composição ótima de ativos No modelo de composição ótima de ativos: md. E r md. E <0 md. E = ƒ(r) r Considerando o Modelo Clássico: md. T = g(y) y Md P >0 y md. T = md = m(r, y) 63
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo da demanda de moeda para transações Razão para haver demanda de moeda: para fins de transação Mas os indivíduos podem intercambiar moeda e títulos. Analisemos 4 casos: 64
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo da demanda de moeda para transações 1 o caso) Indivíduo recebe C de renda e mantém tudo em moeda: Renda adicional = 0 65
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo da demanda de moeda para transações 2 o caso) Indivíduo recebe C de renda, mantém C/2 para gastos nos próximos 15 dias e aplica C/2 por 15 dias: • Total recebido: • Receita adicional: r 0 C C C. + + 2 2 r 0 . C 2 2 = r 0. C 4 66
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo da demanda de moeda para transações 3 o caso) Indivíduo recebe C de renda e divide em 3 partes iguais (de C/3). A primeira parte é gasta, a segunda é aplicada por 10 dias e a terceira por 20 dias. • Total recebido: 2 r 0. C C C C + + 3 3 3 3 • Receita adicional: r 0 C 9 + 2 r 0 C 9 = r 0 C 3 67
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo da demanda de moeda para transações 4 o caso) Indivíduo recebe C de renda e divide em 4 partes iguais (de C/4). A primeira parte é gasta e as restantes são aplicadas por 7, 14 e 21 dias. • Total recebido: C + 4 r 0. C 2 r 0. C C C + + + 4 4 4 • Receita adicional: r 0 C 2 r 0 C 3 r 0 C + + = 16 16 16 3 r 0. C C + + 4 4 4 3 r 0 C 8 68
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo da demanda de moeda para transações Número de transações Receita Adicional 0 1 2 3 0 r 0 C 4 r 0 C 3 3 r 0 C 8 Receita Marginal — r 0 C 4 r 0 C 12 r 0 C 24. . Aumento do número de transações menor receita marginal 69
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo da demanda de moeda para transações receita > custo RMg receita < custo t. C ótimo CMg RMg(r 1) RMg(r 0) n 0 n 1 Número de transações t. C = taxa de corretagem por cada troca de moeda por título r (número de trocas de moeda por título) md. T 70
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo da demanda de moeda para transações r (número de trocas de moeda por título) md. T Sabendo do Modelo Clássico que y md. T Md. T = md = m(y, r) T P 71
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo de Friedman para a demanda de moeda Indivíduos ou famílias Agentes que demandam moeda empresas Riqueza humana: talentos e qualificações Riqueza dos indivíduos Riqueza não humana: moeda títulos bens físicos 72
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo de Friedman para a demanda de moeda Riqueza humana: talentos e qualificações dos indivíduos Riqueza não humana: MC P moeda títulos bens físicos O = ƒ(y, , r, Pe) MC = demanda de moeda dos consumidores y = renda permanente em valores reais [proxy da riqueza (W)] = proporção entre a riqueza humana e a riqueza não humana r = taxa de remuneração dos títulos o Pe = taxa esperada de inflação 73
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo de Friedman para a demanda de moeda MC P O = ƒ(y, , r, Pe) MC = demanda de moeda dos consumidores y = renda permanente em valores reais [proxy da riqueza (W)] = proporção entre a riqueza humana e a riqueza não humana r = taxa de remuneração dos títulos o Pe = taxa esperada de inflação ƒ >0 y ƒ >0 ƒ <0 r ƒ o Pe <0 74
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo de Friedman para a demanda de moeda “Enquanto as unidades familiares vêem a moeda como uma espécie de disponibilidade líquida que integra a sua carteira de ativos financeiros, as empresas vêem a moeda como um elemento que interage com seus fatores de produção. Assim, para aquele primeiro grupo de agentes, a moeda não passa de um ativo transformável em outras formas alternativas de ativos (bem de consumo durável), enquanto para esse grupo moeda assume certa analogia com os recursos básicos de produção (bem de produção). ” Lopes & Rosseti (1998, p. 104) 75
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo de Friedman para a demanda de moeda A moeda é um fator de produção das empresas: MEM = g(y, r, Pe) P O g >0 y g <0 r Md = P Md P g o Pe <0 MC MEM P + P O = ƒ(y, , r, Pe) 76
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo de Friedman para a demanda de moeda d M P = ƒ(y, , r, P) O Para efeito de estimação, considera-se Pe P O O Como é difícil mensurar a riqueza humana ( não é operacional), pode-se considerar: Md P m >0 y O = m(y, r, P) m <0 r Equação geral de Milton Friedman para a demanda de moeda m o P <0 77
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo de Friedman para a demanda de moeda • Muitas vezes ocorre de autores, desenvolvendo modelos com hipóteses diferentes e caminhando em sentido distintos, chegarem a conclusão semelhante. • Com algumas hipóteses, o Modelo de Friedman reproduz o Modelo Clássico da Demanda de Moeda (Teoria Quantitativa). 78
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo de Friedman para a demanda de moeda Hipóteses formuladas por Friedman: 1 o) a relação entre a demanda de saldos reais de moeda e a renda real não apresenta tendência significativa ao longo do tempo e essa relação depende de outros ativos e da taxa de inflação. Isto é: Md P y o = k(r, P) ou, Md = k(r, P) y P o 79
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo de Friedman para a demanda de moeda Md = k(r, P) y P o md o = k(r, P) y y 1 = = V d m k(r, P) o V é a velocidade-renda de circulação da moeda, isto é, o número de vezes que cada unidade monetária deve passar de um agente econômico a outro, para permitir a geração do produto y. o r ou P k V 80
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo de Friedman para a demanda de moeda Hipóteses formuladas por Friedman: 2 o) a elasticidade-juros da demanda de moeda é nula: e= D md md Dr r = 0 D r 0 D md = 0 r md 81
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo de Friedman para a demanda de moeda Hipóteses formuladas por Friedman: 3 o) a taxa de inflação é pequena, de modo a não afetar a demanda real por moeda. Considerando as hipóteses 2 e 3: o k (r, P) = K Md = K. y P Md = K. P. y Versão Cambridge de demanda quantitativa de moeda 82
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira O modelo de Friedman para a demanda de moeda Se for válida para a economia a seguinte equação: Md = K. y P Então, a elasticidade-renda da demanda de saldos reais de moeda é unitária e= D md md Dy y = 1 83
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira COMPARAÇÃO ENTRE OS MODELOS DE DEMANDA DE MOEDA o Ver pag. 302 84
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira Comparação e sintetização dos modelos de demanda de moeda e impactos na curva LM • Apesar de os modelos apresentados terem formulações distintas, a seguinte equação genérica é uma boa síntese dos argumentos desses modelos: em que md = demanda de saldos reais de moeda r = taxa de juros y = produto real Pe = nível esperado de preços 85
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira Comparação e sintetização dos modelos de demanda de moeda e impactos na curva LM Não se trabalha com a taxa esperada de inflação pelo fato de nossos modelos sempre pensarem em pontos de equilíbrio inicial e final nos quais o nível de preço é fixo e, portanto, nos quais não há inflação, apesar dela surgir na passagem do ponto de equilíbrio inicial ao final. 86
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira Comparação e sintetização dos modelos de demanda de moeda e impactos na curva LM Esta equação implica a curva de demanda de moeda, representada no plano cartesiano M/P versus r, depender do nível esperado de preços. 87
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira Comparação e sintetização dos modelos de demanda de moeda e impactos na curva LM P 1 e < P 0 e r r r 1 r 0 M 1(P 1 e) M 0(P 0 e) r 1 B B m(y 0, P 1 e) r 0 L 1 A m(y 0, P 0 e) M P Curvas de demanda e oferta de moeda A L 0 y Curvas LM com expectativas de preços 88
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira Comparação e sintetização dos modelos de demanda de moeda e impactos na curva LM • Conclui-se, portanto, que a curva LM desloca-se quando varia o nível esperado de preços. • A diminuição do nível esperado de preços desloca a curva LM para a esquerda e, em condições coeteris paribus, isto provoca o deslocamento da curva de demanda agregada para a esquerda. 89
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira Comparação e sintetização dos modelos de demanda de moeda e impactos na curva LM • Pe desloca a curva LM para a esquerda desloca da curva de demanda agregada para a esquerda. • Combinando isso com uma curva de oferta agregada positivamente inclinada, ter-se-á um equilíbrio final com um nível efetivo de preços menor do que no equilíbrio inicial. • Portanto, se a demanda de moeda depender do nível esperado de preços, a curva de demanda agregada também dependerá do nível esperado de preço. 90
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira Comparação e sintetização dos modelos de demanda de moeda e impactos na curva LM • Portanto, se a demanda de moeda depender do nível esperado de preços, a curva de demanda agregada também dependerá do nível esperado de preço. • No entanto, os modelos desenvolvidos neste curso supõem que o nível esperado de preço é constante (ou dito de outro modo, a taxa esperada de inflação é nula) e o mesmo não precisa ser especificado na função demanda de moeda. • Assim, tem-se como válida a equação: 91
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira Estimativas da equação de demanda de moeda no Brasil • Há duas fases: 1 a fase) estimavam-se equações para verificar as elasticidade renda e juros da demanda de moeda, confirmando ou não a argumentação monetarista. 2 a fase) estimavam-se equações para períodos de aceleração inflacionária. 92
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira Estimativas da equação de demanda de moeda no Brasil (3, 70) ( 3, 22) R² = 0, 9832 ( 3, 27) DW = 2, 79 (3, 67) n = 10 em que: MOEDA= oferta de moeda em preços correntes. MOEDA 1= oferta de moeda, no anterior, em preços correntes. IGP = deflator implícito do produto, base 1975. IGP 1 = deflator implícito do produto, no anterior, base 1975. YDR = renda disponível do setor privado a preços de 1975. TJLTN = taxa de juros das Letras do Tesouro Nacional. INFL = taxa de inflação. 93
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira Estimativas da equação de demanda de moeda no Brasil (3, 70) ( 3, 22) R² = 0, 9832 ( 3, 27) DW = 2, 79 (3, 67) n = 10 Md • É coerente com: = m(y, r, P) P O • Não é coerente com: Md = K. P. y , pois: • A elasticidade-juros não é nula (-0, 1470) • A inflação não é nula • A elasticidade-renda não é unitária (0, 63) 94
BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira Referências Bibliográficas • ASSIS, M. A estrutura e o mecanismo de transmissão de um modelo macroeconométrico para o Brasil (MEB). In: Revista Brasileira de Economia, 37(4): 483 -512, out. /dez. 1983. • BACHA, C. J. C. Macroeconomia aplicada à análise da economia brasileira. São Paulo: EDUSP, 2004. • BACHA, C. J. C. ; LIMA, R. A. S. Macroeconomia: Teorias e Aplicações à Economia Brasileira. Campinas: Alínea, 2006 • BLANCHARD, O. Macroeconomia: teoria e política econômica. 2 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2001. • BRANSON , W. H. e LITVACK, J. M. Macroeconomia, São Paulo: Habra, 1978. • DORNBUSCH, R. & FISCHER, S. Macroeconomia. 5 a edição. São Paulo: Makron/Mcgraw-Hill, 1991. • LOPES, J. C. e ROSSETTI, J. P. Economia Monetária. 7 a Ed. São Paulo: Atlas, 1998. • MANKIW, N. G. Macroeconomia: Rio de Janeiro: LTC, 2004. 95
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