AVALIAO DA APRENDIZAGEM Possibilidades de Desafios na Utilizao
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM Possibilidades de Desafios na Utilização de Mapas Conceituais na Educação Básica Profª Ms. Maria Aparecida Viana
• O que é avaliação? • Para que avaliar? • A quem avaliar? • Quando avaliar? • O que avaliar?
Questões: • O uso da média de notas é critério válido para emitir resultado de avaliação?
Questões: • É possível codificar em notas componentes sócio-afetivos (como atitudes, interesse, esforço, participação, relacionamento. . . )? • Resultado de trabalho em grupo?
O que é Avaliação? Processo permanente de acompanhamento do desempenho do aluno, que deve estimular o seu auto-desenvolvimento. Reflexão – Análise – Diagnóstico – Juízo
O que é Desempenho? Manifestação concreta do que uma pessoa é capaz de SER e FAZER.
Porque Avaliar? Para o aluno: • Conhecer os resultados do seu desempenho; • Proporcionar CRESCIMENTO, tanto na dimensão intelectual como social e moral, pela necessidade de feedback;
Porque Avaliar? Para o aluno: • Instrumento de DIAGNÓSTICO com encaminhamento para novas aprendizagens;
Porque Avaliar? Para o aluno: • Ajudar o processo de aprender a aprender; • Ajudar a avaliar o próprio processo de aprendizado.
Porque Avaliar? Para o professor: • Resultados alunos servem para análise reflexiva do seu desempenho;
Porque Avaliar? Para o professor: • Possibilitar ao professor replanejar, desconstruir; reconstruir ou manter sua proposta de ensino.
Fatores intervenientes na avaliação: Tendência central: maioria na média Viés pessoal: simpatias, antipatias subjetividades
Fatores Primordiais na Aprendizagem Significativa Afeto Reflexiva Auto-Regulada Construtiva SOCIOINDIVIDUAL
Novas Condições de Aprendizagem O centro do processo é o aluno Ampliar as possibilidades de escolha do aluno Oferecer materiais complementares que auxiliem a formação do aluno
Novas Condições de Aprendizagem O centro do processo é o aluno Desenvolver Trabalhar situaçõesproblema competências
Novas Condições de Aprendizagem O centro do processo é o aluno Oferecer visões alternativas sobre o mesmo problema
Habilidades Competências Atitudes
O que avaliar? Competências Conhecimento: conceitos, fatos e fenômenos fundamentais de cada ciência; leis que explicam as propriedades e as relações entre objetos e fenômenos da realidade; . . .
. . . método de estudo das ciências e a história da sua elaboração; problemas existentes no âmbito da prática.
O que avaliar? Habilidades: psicomotoras e mentais (comparação, resumo, observação, classificação, interpretação crítica, busca de suposições, imaginação, coleta e organização de dados, . . .
. . . construção de hipóteses, aplicação de fatos e princípios a novas situações, decisão, pesquisa) iniciativa, curiosidade, organização do trabalho escolar, utilização de materiais específicos.
O que avaliar? Atitudes: postura frente a tarefas da vida social: responsabilidade, equilíbrio emocional, disciplina, relacionamento com colegas, com a turma, com o professor, trabalho individual, trabalho em grupo, participação.
Quando Avaliar? • Avaliação de processo exige clima favorável e alunos encorajados a manifestar suas dúvidas e inquietações.
Novas Perguntas Como desenvolver um conteúdo mais significativo de forma mais participativa, diminuindo a necessidade de recorrer à nota como instrumento de coerção?
A avaliação desvinculada do processo de ensino-aprendizagem Acaba servindo apenas para classificar o aluno, não tendo repercussão na dinâmica do trabalho.
O Professor e a Avaliação § Repensar o uso arbitrário da avaliação; § Redimensionar o uso da avaliação quanto à forma e conteúdo; § Alterar sua reação diante dos resultados.
Funções da Avaliação
Funções da Avaliação Somativa Formativa Diagnóstica
Função Somativa § Verifica o que o aluno aprendeu ao final da instrução; § Inclui conteúdos mais relevantes e os objetivos mais amplos; § Visa à atribuição de notas;
Função Somativa § Presta-se à comparação de resultados obtidos com diferentes alunos, métodos e materiais de ensino; § Fornece feedback ao aluno (nível de aprendizagem).
Função Diagnóstica § Verifica se o aluno possui determinadas habilidades básicas antes do processo; § Indica que objetivos de um curso já foram dominados, durante o processo; § Encaminha alunos a estratégias e programas alternativos.
Função Formativa Efeitos de regulação do processo de aprendizagem § Busca o atendimento às diferenças individuais dos alunos e a prescrição de medidas alternativas de suporte à aprendizagem do aluno;
Função Formativa § Inclui todos os conteúdos importantes de uma etapa da instrução; § Fornece feedback ao professor, identificando os aspectos da aprendizagem que devem ser reforçados;
Função Formativa §Busca o atendimento às diferenças individuais dos alunos.
Função Formadora Forma o aluno para a regulação de seus próprios processos de pensamento e aprendizagem. Privilegia a autoregulação e a aquisição das competências correspondentes
Função Formadora Regulação § Intervenções focadas na auto-organização do sujeito, visando a auto-socio construção dos saberes.
“Olhar para a avaliação pela lente da mudança, do acolhimento, da percepção sobre as diferentes formas do homem se comunicar porque usa de diferentes linguagens para se expressar, . . . nos leva a conceber a avaliação como o ato de promover e aprovar porque busca favorecer o processo de aprendizagem. . . ” Ana Maria da Costa Santos Menin
“A prática pedagógica ainda visa mais aprovar ou reprovar, do que ensinar e aprender, possibilitando a cada indivíduo construir sua competência formal e política” Pedro Demo
UMA PROPOSTA DE USO DOS MAPAS CONCEITUAIS PARA UM PARADIGMA CONSTRUTIVISTA DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A proposta de utilização dos mapas conceituais na formação de professores, segundo um paradigma construtivista; A proposta utiliza como base teórica a Epistemologia Genética de Jean Piaget e, em especial, a teoria das Implicações Significantes.
• Nos últimos anos, nos cursos de formação de professores vem sendo discutidos sobre ações metodológicas de professores no sentido de promover alternativas que possibilitem a construção do conhecimento; • O objetivo é oferecer uma contribuição de ferramentas e métodos que privilegiam o conhecimento sobre o processo de aprendizagem humana. • Uma breve descrição dos mapas conceituais acompanhada da nossa concepção a respeito dos mesmos, aplicabilidade dessa proposta , apresentando alguns exemplos e em seguida aplicação da técnica em pequenos grupos
Mapas Conceituais – Novak (2003) • São ferramenta para organizar e representar conhecimento. • Representação gráfica em duas dimensões de um conjunto de conceitos construídos de tal forma que as relações entre eles sejam evidentes. • Os conceitos aparecem dentro de caixas nos nós do grafo enquanto que as relações entre os conceitos são especificadas através de frases de ligação nos arcos que unem os conceitos. • A dois ou mais conceitos, conectados por frases de ligação criando uma unidade semântica. • As proposições são uma característica particular dos mapas conceituais se comparados a outros fatos similares como os mapas mentais. • O eixo vertical expressa um modelo hierárquico e ou ciclico para os conceitos onde os mais gerais ou inclusivos aparecem na parte superior e os mais específicos nas partes inferiores.
• O problema que se coloca é como utilizar os mapas conceituais para a avaliação e como interpretá-los. Vejamos o exemplo um mapa que pretende apresentar conceitos sobre prática educativa. A figura acima evidencia o que se entende por educação e como compreende-se a prática educativa.
Para ser mapa conceitual, as relações entres os conceitos devem estar EXPLÍCITAS, declaradas, e não apenas indicadas através de setas. Por isso, as frases de ligação são imprescindíveis. E as mesmas devem ter verbos (conjugados corretamente)
Os mapas conceituais cíclicos, ou seja, não hieráquicos, podem ser mais eficazes para uma representação mais dinâmica do conhecimento permitindo uma maior possibilidade de configurações de um mapa conceitual, tanto na sua topologia como no tipo de frases de ligação.
MAPA CONCEITUAL ESCOLAS PEDAGOGIA ONDE ATUAR? Deve ser maior mercado de trabalho SUPERVISÃO Tarefa de pesquisar, planejar, criar, estratégias e avaliar o ensino. ORIENTAÇÃO Função terapêutica e psicológica É importante conhecer ADMINISTRAÇÃO A FUNÇÃO DO PEDAGOGO EMPRESAS Propõem atividades RECRUTAMENTO Selecionar Envolver todos da escola RECURSOS HUMANOS Relações Pessoais e Interpessoais TREINAMENTO Conhecimento Devem está NA ORIENTANDO AS ATIVIDADES DA EQUIPE E PREPARANDO A CAPACITAÇÃO DOS DOCENTES HABILIDADES E COMPETÊNCIA CONVIVÊNCIA PRODUTIVIDADE CRESCIMENTO EVOLUÇÃO PEDAGOGO
No Brasil, Moreira [2004] afirma que os mapas conceituais servem para “ensinar usando organizadores prévios, para fazer pontes entre os significados que o aluno já tem e os que ele precisaria ter para aprender significativamente a matéria de ensino, bem como para o estabelecimento de relações explícitas entre o novo conhecimento e aquele já existente e adequado para dar significados aos novos materiais de aprendizagem”,
Uma análise dos termos e argumentos apresentados nos traz alguns questionamentos: • - O material a ser aprendido deve estar conceitualmente claro para quem? • Será que aquilo que está claro para um professor está claro para o aluno? • - A linguagem é prévia ao processo de conceitualização? • Como determinar uma organização hierárquica? • O que é mais e o que é menos geral para um professor e para um aluno?
Segundo Ausubel In Moreira & Masini, (. . . ) “o problema principal da aprendizagem consiste na aquisição de um corpo organizado de conhecimentos e na estabilização de idéias inter-relacionadas que constituem a estrutura da disciplina. O problema, pois, da aprendizagem em sala de aula está na utilização de recursos que facilitem a passagem da estrutural conceitual da disciplina para a estrutura cognitiva do aluno, formando o material significativo”.
COMO TÊM SIDO USADO OS MAPAS CONCEITUAIS(Araújo, A M. ; Menezes, C; Cury, D. 2002). • São utilizados para o mapeamento de conteúdos previstos ou estabelecidos em projetos educacionais e ligados a propostas pedagógicas; • São utilizados para realizar a avaliação da aprendizagem, organizando os conceitos existentes com conceitos novos
• O processo de aprendizado - exemplo Um especialista analise este mapa e discorde das ligações realizadas pelo autor do conceito. Ele pode alterar esse mapa e explicar ao autor inicial as razões e as novas ligações realizadas. Supondo que o autor inicial é o aluno e o segundo é o professor, teremos: • O aluno evidenciou o que compreendia sobre o tema; • O professor analisou seu trabalho, compreendeu seu raciocínio e realizou, colaborativamente, as alterações que julgou necessárias; • O aluno, por sua vez, analisa as alterações realizadas pelo professor, concorda ou mesmo discorda e apresenta seus argumentos. • Este é o mecanismo de aprendizagem colaborativa onde o professor agiu como um profissional mais capacitado que seu aluno. • Neste momento o professor é o orientador, o colega que conhece mais a temática, favorecendo o crescimento e a construção do conhecimento!
Mapas Conceituais hoje Tem sido ferramentas bastante eficientes para auxílio dos processos de ensino e de aprendizagem, acompanhando, inclusive a revolução tecnológica que atinge a educação; endereço http: //ead. cap. ufrgs. br Cmap. Tools – Programa Livre na Internet - http: //cmap. ihmc. us/download
CONSIDERAÇÕES FINAIS • Percebe-se possibilidades de construção de conhecimento: • Promove um melhor desenvolvimento cognitivo dos alunos, no que se refere, principalmente, ao ato de planejar, de organizar as idéias rumo a um objetivo. • Nas escolas possibilita uma organização conceitual mais expressiva; • Na educação infantil no início de sua trajetória escolar para garantir uma maior eficácia nas aprendizagens e escolhas futuras, como por parte do professor, que também precisa reconstruir seus modelos de aprendizagem de uma forma mais sistemática e dinâmica.
Considerações Finais • As descobertas, ao se utilizar esses instrumentos, são inúmeras e muito surpreendentes, pois estabelecem interrelações de áreas de conhecimento, normalmente não previstas por abordagens mais tradicionais. • É preciso portanto, se estar disposto a procurar outros “formatos” para nossos processos de ensino e de aprendizagem; • . Estamos em uma era onde é a descoberta e as garantias de novas descobertas que nos proporcionam os verdadeiros espaços de aprendizagem e desenvolvimento.
GT 1 – SALA 101 GT 2 – SALA 102 GT 3 – SALA 104 GT 4 – SALA 107 GT 5 – SALA 108 GT 6 – SALA 109 GT 7 – SALA 110 GT 8 – SALA 111 GT 9 – SALA 112
PLANO DE APRENDIZAGEM
Informações Básicas 4 Nome do professor: . . . 4 Correio eletrônico: . . . 4 Denominação da disciplina: . . . 4 Carga horária: . . . 4 Período de desenvolvimento da disciplina (de. . . a. . . )
Planejamento 4 Carga horária - prevista para as Conferências e ou/vídeo/teleconferência - prevista para tarefas orientadas
Súmula da Disciplina 4 Caracterização da área de estudo 4 Abrangência da disciplina
Contextualização 4 Refere-se à um universo de referência, é um cercamento de contexto.
Contextualização 4 Apoia-se nas orientações cognitivas do planejador, em sua visão de mundo.
Contexto da Disciplina 4 Nível de Abrangência/ Utilidade e Atualidade - Importância sócio-cultural - Impacto Social
Objetivos Amplitude 4 Objetivo Geral 4 Objetivos Específicos
Objetivo Geral 4 Focalizar o final de um programa, um curso, na seqüência de aprendizagem.
Objetivo Geral 4 Descrever expectativas do planejador em temas amplos, indicando competências.
Objetivos Específicos São focados nas atividades de Aprendizagem, voltados para habilidades, conhecimentos e experiências que remetem aos Objetivos do curso / Programa / Disciplina.
Conteúdos 4 Distribuição dos Conteúdos Cronograma 4 Elos Cognitivos e Interativos 4 Questões Cognição / Metacognição
Cronograma 4 Distribuição por unidades e/ou módulos – datas/horários
1. Mobilização para o conhecimento 2. Construção de conhecimento 3. Síntese
Mediações 4 Define materiais disponíveis e recursos on-line; off-line 4 Ferramentas e Serviços de apoio
Acessos on-line 4 Mídias Eletrônicas a serem acessadas, possíveis roteiros 4 Guias de estudo 4 Formas de acesso
Recursos Eletrônicos e Impressos 4 Páginas com recursos: - Eletrônicos; - Impressos; - Outros Meios; - Formas de acesso às mídias.
Links 4 Indicações de “sites” 4 Indicações de elos de ampliação 4 Elos de recursos humanos
Modalidade de Atendimento 4 Prevê formas de interação alunoprofessor e aluno-tutor (via correio eletrônico, chat, fórum. . . )
Proposta Avaliação 4 Descreve processo de Avaliação da Aprendizagem; 4 Monitora e avalia o processo;
Proposta Avaliação 4 Prevê medidas para correção de desvios, complementação e ampliação em relação ao previsto.
Avaliação 4 Indica datas importantes (provas, entrega de trabalhos / exercícios, estudo com orientação, apoio para recuperação e ampliação da aprendizagem. . . ).
Avaliação 4 Define critérios que atendam uma proposta de avaliação.
Referências 4 Indica bibliografia, endereços da Internet, vídeos, software.
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