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Avaliações • Dia 30/05 (1º C, D, E) A 2 – valor 15, o

Avaliações • Dia 30/05 (1º C, D, E) A 2 – valor 15, o pontos. Matéria: Egito e África Dia 01/06 (1º A, B) • Trimestral – trabalho prático Desenho/pintura de uma imagem egípcia obedecendo a lei da frontalidade. Critérios: ü Qualidade do desenho – 2, 0 ü Qualidade da pintura – 2, 0 ü Arte final (contorno com canetinha preta) – 1, 0 ü Espaço – 1, 0 ü Capricho – 1, 0 ü Aplicação da lei da frontalidade – 3, 0

Arte Africana e suas influências Na cor: para os fauvistas Interação entre obra e

Arte Africana e suas influências Na cor: para os fauvistas Interação entre obra e espectador: impressionistas Paul Klee, representante da corrente expressionismo – simbolismo, cujo quadro Poster para Comediantes (1938) tem analogias concretas com a pintura mangbetu da República Democrática do Congo.

- KLEE, Paul. Comediante (segunda versão). 1904. Gravura em água forte. 15, 5 x

- KLEE, Paul. Comediante (segunda versão). 1904. Gravura em água forte. 15, 5 x 17 cm. “O comediante: Máscara grotesca, à frente de um rosto moralmente sério. . A máscara como obra de arte; atrás dela: o homem”. KLEE, Paul. Diários, p. 172. 42 Op. cit. , p. 198. Mangbetu chefe fig. 11 - KLEE, Paul. Cabeça ameaçadora. 1905. Gravura em água forte. 19, 5 x 14, 3 cm.

 • Max Ernest, outro famoso expressionista, reproduz na sua Cabeça de Pássaro (1934)

• Max Ernest, outro famoso expressionista, reproduz na sua Cabeça de Pássaro (1934) uma máscara tusyan, da Costa do Marfim.

 Há cem anos, as exposições etnográficas e etnológicas africanas, levadas a cabo em

Há cem anos, as exposições etnográficas e etnológicas africanas, levadas a cabo em diferentes cidades européias, deram a conhecer as culturas do Continente Negro e influíram de forma decisiva no estilo artístico de pintores e escultores europeus. Fascinados pelas possibilidades técnicas, pelo caráter conceptual e simbólico e pela simplicidade geométrica da arte negra, autores como Cézanne ou Picasso captaram a essência e a mensagem que África oferecia para as novas linguagens artísticas através da carga emocional das suas máscaras e esculturas. «Toda a gente costuma falar das influências que os negros exerceram em mim… Quando fui ao velho Trocadero queria ir-me embora dali… Mas não ia… Compreendi que algo me estava a acontecer… As máscaras não eram como as outras esculturas… Eram algo mágico, estavam contra tudo, contra os espíritos desconhecidos e ameaçadores. Continuei a observar os fetiches e entendi. Eu também estou contra tudo… Eu também acredito que tudo é desconhecido, tudo é inimigo…»

Les demoiselles d'Avignon : 1907, Óleo sobre tela, Dimensões 243. 9 cm × 233.

Les demoiselles d'Avignon : 1907, Óleo sobre tela, Dimensões 243. 9 cm × 233. 7, Mo. MA É considerado um quadro précubista, ou o marco do início do cubismo, porém evidenciando também o impacto da arte africana sobre Picasso e a importancia desta para a própria caracterização do cubismo. Os rostos das personagens refletem o início do "Período Negro" na obra de Picasso, quando este sofre uma forte influência do primitivismo assemelhando-se a máscaras e esculturas africanas

Os africanos A diversidade cultural da África refletiu-se na diversidade dos escravos, pertencentes a

Os africanos A diversidade cultural da África refletiu-se na diversidade dos escravos, pertencentes a diversas etnias o que trouxeram tradições distintas. Os africanos trazidos ao Brasil incluíram bantos, nagôs e jejes. Os africanos contribuíram para a cultura brasileira em uma enormidade de aspectos. A influência da cultura africana é também evidente na culinária regional, especialmente na Bahia. Na música a cultura africana contribuiu com os ritmos que são a base de boa parte da música popular brasileira. Gêneros musicais coloniais de influência africana, como o lundo, terminaram dando origem à base rítmica do maxixe, samba, choro, bossa nova e outros gêneros musicais atuais. Também há alguns instrumentos musicais brasileiros, como o berimbau, o afoxé e o agogô, que são de origem africana.

 • Um artista tão singular quanto sua obra: Mestre Didi, baiano de 90

• Um artista tão singular quanto sua obra: Mestre Didi, baiano de 90 anos, sumo-sacerdote dos cultos ancestrais da religião tradicional afro-brasileira. Ele é o criador de esculturas delicadas, simbólicas, com detalhes coloridas, feitas com material orgânico. Cuja leveza e harmonia têm qualquer coisa de reverência à vida, à arte e à natureza.

Como escultor, escritor, ensaísta e curador, Deoscoredes M. dos Santos, sumo sacerdote do culto

Como escultor, escritor, ensaísta e curador, Deoscoredes M. dos Santos, sumo sacerdote do culto aos ancestrais Egungun, Didi é o interlocutor entre os vivos e os mortos. Suas obras fazem parte do acervo do Museu Picasso, em Paris, do MAM de Salvador e do Rio de Janeiro, entre vários outros museus estrangeiros. Suas formas são inspiradas em mitos, lendas e objetos de culto aos orixás.

Djanira da Motta e Silva (1914 -79) Orixás 1966 Embora não tivesse sangue negro,

Djanira da Motta e Silva (1914 -79) Orixás 1966 Embora não tivesse sangue negro, dedicou grande atenção à cultura e às tradições africanas. Descendente de índios guaranis e de austríacos, nasceu no interior de São Paulo e foi morar na capital, onde passou uma vida de privações. Aos 23 anos muda-se para o Rio, onde trabalhou como modista e cozinheira, contudo logrou conseguir aulas de pintura com Emeric Marcier e freqüentou o Liceu de Artes e Ofícios. Começou a expor a partir de 1942, com ampla aceitação da crítica e do público. Fez o retrato apaixonado de sua terra e sua gente, sem jamais recorrer ao anedótico, sem concessões ao fácil e ao pitoresco. Nunca se considerou uma pintora ingênua.

Rubem Valentim (192291) Altar sacral, cerca 1968, madeira pintada, alt. 2, 06, col. part.

Rubem Valentim (192291) Altar sacral, cerca 1968, madeira pintada, alt. 2, 06, col. part. Rubem Valentim (1922 -91) Sua carreira se projeta a partir de 1942 e dois anos depois expôs na Bahia aquele que é considerado como o primeiro quadro abstrato executado no estado. Foi expositor constante, como pintor e escultor, na Bienais de São Paulo entre 1955 e 1977. Participou da delegação brasileira em dois festivais mundiais de Arte Negra: em Dacar (1966) e em Lagos (1977), com uma arte geométrica ostentando símbolos dos cultos afro-brasileiros. Minha linguagem plástico-visual signográfica está ligada aos valores míticos profundos de uma cultura afro-brasileira (mestiçaanimista-fetichista). Com o peso da Bahia sobre mim - a cultura vivenciada; com o sangue negro nas veias - o atavismo; com os olhos abertos para o que se faz no mundo - a contemporaneidade; criando os meus signos-símbolos procuro transformar em linguagem visual o mundo encantado, mágico, provavelmente místico que flui continuamente dentro de mim.