Autonomia e Independncia A independncia funcional definida como
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Autonomia e Independência
• A independência funcional é definida como a capacidade de realizar algo com os próprios meios. Está ligada à mobilidade e à capacidade funcional, nas quais o indivíduo não requer ajuda para a realização das atividades de vida diária (AVD), ou seja, a independência supõe condições motoras e cognitivas satisfatórias para o desempenho de tarefas.
• A presença de doença crônica no idoso, alguns estudos revelam que cerca de 40% dos indivíduos com 65 anos ou mais de idade precisam de algum tipo de ajuda para realizar pelo menos uma tarefa como fazer compras, cuidar das finanças, preparar refeições e limpar a casa. Uma parcela menor (10%) requer auxílio para realizar tarefas básicas, como tomar banho, vestir-se, ir ao banheiro, alimentar-se, sentar e levantar de cadeiras e camas.
• No processo de readaptação do idoso com doença crônica, a preservação da autonomia na realização das atividades de vida diária pode ser fundamental para a melhor aceitação do quadro e para manter a qualidade de vida, consequentemente conquistando a adesão ao tratamento. A dependência física muitas vezes dificulta esse processo, pois para o idoso, o fato de “não poder” desenvolver suas atividades de rotina, que lhe dão prazer e ocupam o seu tempo, pode levar a um desvio intelectual.
• Três conceitos apresentam-se interligados e interdependentes quando se discute o processo incapacitante. São eles: • AUTONOMIA: que pode ser definida como autogoverno e se expressa na liberdade para agir e para tomar decisões; • INDEPENDÊNCIA: ser capaz de realizar as atividades sem ajuda de outra pessoa; • DEPENDÊNCIA: não ser capaz de realizar as atividades cotidianas sem a ajuda de outra pessoa
Autonomia • Inclui ainda liberdade de escolha, de ação e autocontrole sobre a vida. Portanto, podemos considerar que a autonomia está diretamente relacionada à capacidade do indivíduo em ser dependente ou independente na realização das atividades de vida diária. Na terceira idade, o potencial físico, a capacidade para aprender novas habilidades e reaprender habilidades antigas pode estar frequentemente alteradas.
Independência • Condições satisfatórias física, mental e social para realizar as atividades requeridas para a vida diária (AVD). Atividades de vida diária (AVD): • Alimentação; • Locomoção; • Banho; • Vestir-se; • Continência e • Usar o banheiro.
• Para uma vida independente e ativa na comunidade o idoso deve executar atividades rotineiras do dia a dia usando os recursos disponíveis no meio ambiente. O conjunto dessas atividades foi denominado Atividades instrumentais de vida diária (AIVD): • Arrumar a casa; • Telefonar; • Cozinhar; • Controlar e tomar os medicamentos e • Controle financeiro. • Através dessas avaliações pode-se determinar se o individuo pode viver sozinho.
• Para realizar essas avaliações são utilizados instrumentos padronizados a fim de mensurar quantitativamente a capacidade funcional: • Índice ou Escala de Katz de Atividades de Vida Diária (muito utilizado na literatura gerontológica nacional e internacional) • Escala de Lawton. • Índice de Barthel (muito utilizado na língua inglesa e considerado um dos instrumentos que possui resultados de confiabilidade e validade mais consistentes)
Avaliação Funcional • A avaliação funcional dos idosos torna-se essencial para estabelecer um diagnóstico, um prognóstico e um julgamento clínico adequados, que servirão de base para as decisões sobre os tratamentos e cuidados necessários. • Avaliação da Saúde física; • Historia da Saúde; • Avaliação do Autocuidado; • Avaliação psicossocial (cognitivo, afetivo e social).
Cognição • Processo de estar consciente, saber, pensar, aprender e julgar. • Gnosias: reconhecimento de objetos familiares; • Praxias: conhecimento automático de como fazer determinada tarefa. • Linguagem: capacidade de comunicação. • Memória.
Memória • Função cognitiva especifica de armazenar e resgatar • Memória episódica: experiências pessoais (lobo temporal mesial); • Memória semântica: factual e conceitual (região inferior e lateral do lobo temporal); • Memória de procedimento: habilidades (área motora suplementar, gânglios da base, cerebelo); • Memória operacional: atenção, concentração e memoria recente (córtex pré frontal e áreas subcorticais).
Avaliação do estado cognitivo • Através da avaliação do estado cognitivo podem ser identificadas as principais alterações da saúde do idoso a demência e a depressão. • É possível preveni-las ou retardar sua progressão principalmente nos estágios iniciais. • Mini Exame do estado Mental de Folstein, por ser de rápida e fácil aplicação e testar os principais aspectos da função cognitiva. • Escala de depressão Geriátrica é uma das mais utilizadas, porém o diagnostico não deve depender apenas de um numero obtido.
Grandes Síndromes Geriátricas INCAPACIDADE COGNITIVA INSTABILIDADE POSTURAL IMOBILIDADE INCONTINÊNCIA IATROGENIA INDIFERENÇA ISOLAMENTO SOCIAL INSUFICIÊNCIA FAMILIAR INSTITUCIONALIZAÇÃO
Fatores Socioambientais • Devem ser avaliados as relações e atividades sociais, os recursos disponíveis de suporte (social, familiar e financeiro). • Evitar Institucionalização. • O isolamento social é um fator de risco para morbidade e mortalidade. • Adaptação do meio ambiente. • Estresse do Cuidador.
Grau de dependência • Grau de Dependência I: idosos independentes, mesmo que requeiram de uso de equipamentos de autoajuda; • Grau de Dependência II: idosos com dependência em até três atividades de autocuidado para a vida diária tais como: alimentação, mobilidade, higiene; sem comprometimento cognitivo ou com alteração cognitiva controlada; • Grau de Dependência III: idosos com dependência que requeiram assistência em todas as atividades de autocuidado para vida diária e ou comprometimento cognitivo. • Individuo Autônomo: é aquele que detém poder decisório e controle sobre a sua vida.
ESQUECIMENTO “Lapsos de memória” Transtorno Cognitivo Leve INCAPACIDADE COGNITIVA
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