Aula Terica n 17 Sumrio 8 2 Modelo

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Aula Teórica nº 17 Sumário: 8. 2. Modelo keynesiano em economia aberta Bibliografia: Obrigatória:

Aula Teórica nº 17 Sumário: 8. 2. Modelo keynesiano em economia aberta Bibliografia: Obrigatória: Amaral et al. (2007), cap. 5 Complementar: Frank e Bernanke (2003), cap. 25 Economia II – Estes materiais não são parte integrante da bibliografia da unidade curricular.

Objectivos da aula: No final desta aula o aluno deverá ser capaz de: u.

Objectivos da aula: No final desta aula o aluno deverá ser capaz de: u. Compreender e utilizar o modelo keynesiano em economia aberta. u. Entender a influência do grau de abertura da economia na eficácia da política orçamental. u. Compreender o impacto de alterações nas variáveis externas sobre o equilíbrio da economia nacional.

8. 3. O modelo keynesiano em economia aberta u. Recordemos o modelo com Estado:

8. 3. O modelo keynesiano em economia aberta u. Recordemos o modelo com Estado:

u. Modelização do sector externo: u. Hipóteses de simplificação u. O nível de preços

u. Modelização do sector externo: u. Hipóteses de simplificação u. O nível de preços do exterior não varia. u. Recorde-se que já tínhamos admitido que o nível de preços interno também não variava. u. O índice de taxas de câmbio não varia (regime de câmbios fixos). u. Logo, a competitividade (taxa de câmbio real) não varia. u. O rendimento do resto do mundo permanece constante.

u. Alterações às equações do modelo: (1) u. Os agentes não residentes também têm

u. Alterações às equações do modelo: (1) u. Os agentes não residentes também têm intenções de aquisição (despesa) em bens e serviços produzidos pelos residentes, a preços constantes do ano base – as exportações da nossa economia. u. Os agentes residentes têm intenções de aquisição (despesa) em bens e serviços produzidos pelos não residentes, a preços constantes do ano base – as importações da nossa economia.

(11) Nova u. Representa as intenções de despesa dos não residentes em bens e

(11) Nova u. Representa as intenções de despesa dos não residentes em bens e serviços nacionais, a preços constantes do ano base. u. Trata-se de uma equação de comportamento. u. Não dependem de outras variáveis do modelo, pelo que são explicadas por factores exógenos ao modelo.

(12) Nova u. Representa as intenções de despesa dos residentes em bens e serviços

(12) Nova u. Representa as intenções de despesa dos residentes em bens e serviços finais estrangeiros, a preços constantes do ano base. u. Trata-se de uma equação de comportamento. u. Estas intenções dependem positivamente do produto. u. A parte autónoma (tal como nas exportações) pode incluir a parte que variaria competitividade. . . u. . . mas, como esta não varia. . .

u. Neste caso, o modelo, na sua forma estrutural, é dado por:

u. Neste caso, o modelo, na sua forma estrutural, é dado por:

(5)+. . . Forma reduzida para o produto de equilíbrio.

(5)+. . . Forma reduzida para o produto de equilíbrio.

u. O efeito de uma pequena variação do consumo público sobre o produto de

u. O efeito de uma pequena variação do consumo público sobre o produto de equilíbrio é dado porque 0 < c. (1 - t) < 1. u. Quanto maior o valor da propensão marginal a importar, menor será o efeito multiplicador do consumo público sobre o produto de equilíbrio. u. Nada garante que o multiplicador seja superior a 1 porque não se sabe se 1 - c. (1 - t) + m < 1.

u. Note-se que, mantendo os valores dos parâmetros comuns temos: < u. A abertura

u. Note-se que, mantendo os valores dos parâmetros comuns temos: < u. A abertura da economia reduz a eficácia da política orçamental. u. Poder-se-ia verificar que o mesmo se passa para os restantes instrumentos da política orçamental.

u. O que aconteceria ao PIB de equilíbrio se as exportações (autónomas) aumentassem em

u. O que aconteceria ao PIB de equilíbrio se as exportações (autónomas) aumentassem em 1 u. m. /u. t. ? u. O PIB aumentaria, mas não necessariamente no montante em que aumentaram as exportações (autónomas).

u. Porque é que o efeito multiplicador das exportações (autónomas) sobre o produto de

u. Porque é que o efeito multiplicador das exportações (autónomas) sobre o produto de equilíbrio pode ser inferior a 1? u. O multiplicador das exportações (autónomas) será inferior a 1 se a propensão marginal a importar for suficientemente elevada. u. Quando aumentam as exportações (autónomas): uaumenta a despesa interna (D). . . u. . . para que haja equilíbrio. . . u. . . tem de aumentar o produto (Y). . . u. . . logo, aumenta o rendimento disponível das famílias (Yd). . . u. . . logo, aumenta o consumo privado. . . u. . . mas também aumentam as importações (Im)! u. Parte do estímulo inicial perde-se para fora da economia.

u. Mais algumas propriedades interessantes u(1) O multiplicador do consumo público é igual ao

u. Mais algumas propriedades interessantes u(1) O multiplicador do consumo público é igual ao multiplicador do investimento público, do investimento privado, ou do consumo autónomo, ou das exportações autónomas: u(2) Estes multiplicadores são tanto maiores quanto: umaior for a propensão marginal a consumir; umenor for a taxa marginal de imposto; umenor for a propensão marginal a importar.

u(3) O multiplicador das importações autónomas é igual ao simétrico do multiplicador das exportações

u(3) O multiplicador das importações autónomas é igual ao simétrico do multiplicador das exportações autónomas: u. Isto deve-se ao facto de as importações serem “exportações líquidas negativas”.