AULA 20 GEOPOLTICA E AMRICA LATINA Flvio Rocha
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AULA 20 – GEOPOLÍTICA E AMÉRICA LATINA Flávio Rocha de Oliveira – UFABC – GEOPOLÍTICA
América Latina e Pensamento Geopolítico 1. Ordem Geopolítica Internacional continuidade em estruturas e discursos geopolíticos Transições Geopolíticas Duas Alternativas na literatura geopol (2008) Flint & Taylor: Ordens Geopolíticas Mundiais Atores mais relevantes conseguem impor uma única pauta geral, que são as OGMs A estruturação demanda uma potência
América Latina e Pensamento Geopolítico 1. Agnew & Corbridge: Ordens Geopolíticas Conectadas a Eras Geopolíticas - Inspiração gramsciana Ordens constituídas pelo conjunto de instituições, atividades e estratégias que se rotinizam em cada período histórico Ordens sustentadas por relações de poder coercitivas ou consensuais Necessariamente, não há uma potência dominante já que as práticas materiais e representações hegemônicas estabelecem sentidos comuns Ordens podem ser inspiradas ou não por uma potência hegemônica - não necessariamente pela força
Ordens Geopolíticas 1. 2. 3. Agnew e Corbridge identificam três grandes ordens geopolíticas do a partir do século XIX A Ordem Geopolítica Britânica do Pacto da Europa (1815 -1875) A Ordem Geopolítica da Rivalidade Interimperial (1875 -1945) A Ordem Geopolítica da Guerra Fria (1945 -1990) Pós-GF (2008) - Ordem da Globalização Militarizada *discurso geopolítico homogeinizador de extensão mundial da economia de mercado de livre acesso e das formas políticas da democracia representativa
Caracterização das Ordens Geopolíticas Discursos Geopolíticos organizam e caracterizam os modos de representação do espaço - são as Eras Geopolíticas Cada era corresponde aos três períodos das ordens geopolíticas 1. 2. 3. geopolítica civilizacional geopolítica naturalista geopolítica ideológica Eras são associadas aos períodos hegemônicos Imaginação geopolítica: papel fundamental de universidades, institutos e dos intelectuais de estado Modelos geopolíticos “científicos” porque são considerados neutros, ignorando-se seus aspectos de defesa de interesses
AL como região marginal na geopolítica naturalista Geopolítica Naturalista coincide aproximadamente com a ordem geopolítica da rivalidade interimperial ênfase no caráter determinante da localização geográfica ou das condições ambientais êxito de certos Estados é atribuído às vantagens da sua localização geográfica e a algumas condições ambientais superiores Estado estaria amaldiçoado se estivesse localizado na latitude errada - Ex. ? Metafísica do solo e do território e forças telúricas
AL como região marginal na geopolítica naturalista - Mackinder Mackinder - encaixa as peças do conjunto geopolitico e conforma a subdisciplina Conjunto de ideias dentro da tradição imperialista britânica e européia América Latina está no cinturão exterior Inicialmente, menos importante do que a África e dentro dos domínios da potência marítima Pode ter grande importância decisiva no futuro se seus recursos forem usados por alguma grande potência Resumindo: subordinação a hegemonia euro ou am.
AL - Crescente Exterior
AL como região marginal na geopolítica naturalista - Spykman Anel Continental - Rimland - como área-chave. Defende intervenção dos EUA na região - na prática, afirma que está ocorrendo uma transição geopolítica AL está fora do Rimland e não é peça fundamental de domínio global Hemisfério Ocidental - o centro do poder está nos EUA
AL - Fora do Rimland
AL como região marginal na geopolítica naturalista - Haushoffer Geopolitik alemã: modelo das pan-regiões 1930 - geopolíticos nazis formulam esquemas de integração norte-sul, ideia relativamente nova visão eurocentrica e racial - agrupamentos raciais de dois tipos de povos: senhores e servos Racionalidade político-econômica: Lebensraum Alemanha, Japão e EUA Matérias primas vitais e mercados Necessidades do Estado Alemão devem ser satisfeitas por outras regiões Elemento ideológico: pan-ideias. Modelo: destino manifesto (EUA)
Pan-regiões 1. 2. 3. 4. Pan-Europa ou Pan-Eurafrica, com a Alemanha no centro Pan-Ásia, centrada no Japão Pan-América, centrada na região nordeste dos Estados Unidos Pan-Rússia, centrada em Moscou O modelo terminou não vingando. EUA não consentem e a Alemanha não consegue formar um consenso hegemônico novo* - eufemismo. . . AL está no cinturão exterior da Pan-América. Apêndice dos EUA
Pan-Regiões - Modelo gráfico de Haushoffer
Guerra Fria 1. 2. 3. Estratégia de contenção - Keenan Contenção é um dos conceitos que tem papel fundamental em naturalizar a concepção de política global da GF Teoria do efeito-dominó também tem papel naturalizador ao expandir a contenção para além da Eurásia Estabilidade hegemônica implica na necessidade de alguma potência impor uma ordem às RIs - no caso, a hegemonia dos EUA é vendida como benevolente A AL está incorporada na área de influência dos EUA Integra o anel de contenção ideológica do comunismo Sob a teoria do dominó, são legitimadas as intervenções dos EUA
AL no modelo político da GF
Pós-GF Fim da GF é o fim da Era da Geopolítica Ideológica Transformações no discurso geopolítico são necessárias e evidentes Autores que procuram demonstrar a existência de “forças telúricas” - Huntington e Barnett Huntington - AL é uma civilização independente ou uma sub-civilização dentro da civilização ocidental Nesse sentido, a AL é aliada mas vista como uma região independente, e não uma mera extensão como nos modelos de Mackinder e Spykman
AL - Modelo de Huntington
Pós-GF Barnett - o problema não é o mundo pós-colombiano, mas o perigo de uma desconexão global. Globalização produz governos estáveis e políticas exteriores previsíveis Problemas surgem nos Estados que tentam resistir à globalização e ficar fora das transações financeiras, conectividade e segurança coletiva Brecha não-integrada - regimes políticos repressivos, pobreza, terrorismo AL e Caribe estão nessa brecha não-integrada, com exceção de Chile Brasil - não cuida da Amazônia e permite danos ecológicos nessa área “ingovernável” MERCOSUL e outros projetos dão grau de autonomia ao projeto hegemônico dos EUA México, via NAFTA, é um estado-junção, que pode ajudar a reduzir
AL - Modelo de Barnett - 1
AL - Modelo de Barnett - 2
Conclusão 1. 2. Marginalização Efetuada pelos pesquisadores, ideológos e intelectuais de Estado no hemisfério norte - durante as EGs e o século XX Importante: houve uma aceitação por boa parte da intelligentsia latino-americana. Ex. : Golbery Autonomia Americanos e europeus continuam elaborando modelos geopolíticos de maior influência Novidades: fim da GF e transformações que levam a projetos políticos e epistêmicos de maior autonomia por parte de países e grupos na América Latina “Quase” que pela primeira vez, desde as independências, a AL tem projetos independentes das potências européias e da potência hegemônica E o ano do texto era 2008. . .
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