AULA 10 EUA E NOVA FORMULAO GEOSTRATGICA Brzezinski

AULA 10 – EUA E NOVA FORMULAÇÃO GEOSTRATÉGICA Brzezinski – The Great Chessboard Flávio Rocha de Oliveira – UFABC – GEOPOLÍTICA

Geopolítica Global – Fim da GF Fim da URSS minou as bases ideológicas da geopolítica dos EUA Funcionou porque dois Estados se confrontaram globalmente Ambos: pretensão da modernidade última Problema da reconstrução da PE dos EUA Imaginação Política e Novas Doutrinas – Huntington e Fukuyama Brzezinski – Geoestratégia readaptada

Geopolítica Global – Huntington

Tabuleiro Eurasiano EUA – O prêmio geopolítico é a Eurásia Região transcontinental teve 500 anos de lutas regionais e alguns atores conseguiram poder global EUA – primazia global na dependência de que estes sustentem a sua primazia na Eurásia Primazia – Condição temporária Se a supremacia americana terminar rapidamente, as instabilidades serão regionais e globais Emergência de um rival (ou rivais) produzirá instabilidade mundial

Tabuleiro Eurasiático Eurásia é o eixo geopolítico do mundo O poder que dominar a Eurásia controlará duas das três regiões mais avançadas do planeta A África será automaticamente subordinada, e as Américas e a Oceania serão geopoliticamente periféricas Continuação das ideias de Brzezinski da GF, mas adaptadas ao pós-Guerra Fria

Geopolítica Clássica – Pré-GF

Continente Central e periferias

Geoestratégia e Geopolítica A Eurásia ainda é o tabuleiro em que a luta pela primazia global se desenrola Geopolítica – impacto da geografia no poder politico Geoestratégia – Administração estratégica dos interesses geopolíticos A geoestratégia no tabuleiro eurasiático compreende vários jogadores Região entre duas extremidades – Oeste e Leste – com áreas densamente povoadas nas pontas e vazios demográficos ao centro Rivais comprometidos em expelir os EUA fora da Eurásia

O Grande Jogo Os EUA prevalecerão se. . . Se o espaço central entrar na órbita do Ocidente � Se a região sul não for dominada por um único ator � Se a região oriental não for unificada de modo a expulsar os EUA Se o oposto ocorrer, a primazia estadunidense encolherá dramaticamente Obs. 1 – Também, se dois players no oriente se unirem Obs. 2 – Implicará na subordinação da extremidade ocidental a uma potência ocupando o espaço central Obs. 3 – Dinâmica da região torna difícil a unificação Obs. 4 – Habilidades geoestratégicas dos EUA são necessárias para explorar as contradições internas �

O Tabuleiro Eurasiático

Território e Política Internacional Historicamente, a posse de territórios tem sido crucia para determinar o status internacional Estados poderosos econômica, militar e tecnologicamente tem um radius de maior alcance Os interesses geopolíticos vitais (influência e envolvimento) vão além da vizinhança regional. Ex. EUA e China A Eurásia é o local – ainda – de onde um rival potencial dos EUA pode surgir

Geoestratégia dos EUA Longo Prazo 1. 2. 3. 4. Identificar a dinâmica geoestratégica eurasiana Identificar os estados críticos: pivôs geopolíticos e, mais importante, os jogadores geoestratégicos ativos No curto prazo, manter a primazia dos EUA No longo prazo, transformar o sistema internacional a partir da Eurásia num sistema cooperativo global institucionalizado

Geoestratégia dos EUA Brzezinski – terminologia imperial Três grandes imperativos de uma geoestratégia imperial 1. 2. 3. 4. Prevenir a aliança de potências da Eurásia e manter a dependência securitária entre os vassalos Manter os estados tributários próximos e protegidos Impedir os bárbaros de se unirem Exemplos? . . .
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