AULA 07 Igor Menezes Corresponde intensidade e direo

  • Slides: 39
Download presentation
AULA 07 Igor Menezes

AULA 07 Igor Menezes

Corresponde à intensidade e direção do relacionamento entre uma variável independente (x) e uma

Corresponde à intensidade e direção do relacionamento entre uma variável independente (x) e uma variável dependente (f(x) = y). y Correlação Linear y = ax + b reta imagem Variável dependente Variável independente Igor Menezes x

TIPOS DE CORRELAÇÃO Correlação Positiva – a obtenção de altos escores na variável x

TIPOS DE CORRELAÇÃO Correlação Positiva – a obtenção de altos escores na variável x corresponde à obtenção de altos escores na variável y. Igor Menezes

TIPOS DE CORRELAÇÃO Correlação Negativa – a obtenção de altos escores na variável x

TIPOS DE CORRELAÇÃO Correlação Negativa – a obtenção de altos escores na variável x corresponde à obtenção de baixos escores na variável y. Igor Menezes

TIPOS DE CORRELAÇÃO Correlação Nula e Curvilínea. Igor Menezes

TIPOS DE CORRELAÇÃO Correlação Nula e Curvilínea. Igor Menezes

Exemplo 1: Qual a relação existente entre anos de escolaridade e nível de renda?

Exemplo 1: Qual a relação existente entre anos de escolaridade e nível de renda? Exemplo 2: Qual a relação existente entre anos de escolaridade e grau de preconceito? Igor Menezes

Exemplos: correlação positiva correlação negativa Diagramas de dispersão representando (a) uma correlação positiva entre

Exemplos: correlação positiva correlação negativa Diagramas de dispersão representando (a) uma correlação positiva entre educação e renda e (b) uma correlação negativa entre educação e preconceito Igor Menezes

Exemplo 3: Qual a relação existente entre idade e número de horas diárias assistindo

Exemplo 3: Qual a relação existente entre idade e número de horas diárias assistindo televisão? Igor Menezes

Exemplo: correlação curvilínea Relação entre idade (x) e hábito de assistir televisão (y) Igor

Exemplo: correlação curvilínea Relação entre idade (x) e hábito de assistir televisão (y) Igor Menezes

Coeficientes de Correlação - TIPOS 1º) Pearson (r) 2º) Spearman 3º) Kendall Tau 4º)

Coeficientes de Correlação - TIPOS 1º) Pearson (r) 2º) Spearman 3º) Kendall Tau 4º) Bisserial 5º) Tetracórica 6º) Matriz 7º) Phi Igor Menezes

COEFICIENTES DE CORRELAÇÃO Levin e Fox, 2005 Igor Menezes

COEFICIENTES DE CORRELAÇÃO Levin e Fox, 2005 Igor Menezes

Pearson QUANDO UTILIZAR? Também chamado de correlação produtomomento, correlação simples ou correlação bivariada. Relação

Pearson QUANDO UTILIZAR? Também chamado de correlação produtomomento, correlação simples ou correlação bivariada. Relação Linear: o r de Pearson só é útil para detectar uma correlação linear entre x e y. Dados Intervalares: x e y devem ser medidas no nível intervalar. Amostragem Aleatória: a amostra deve ser do tipo aleatória probabilística para que se possa utilizar um teste de significância. Distribuição Normal: o teste de significância do r de Pearson exige que tanto x como y sejam distribuídas normalmente na população. Igor Menezes

Pearson DIAGRAMA DE DISPERSÃO O Diagrama de Dispersão mostra, graficamente, se a relação entre

Pearson DIAGRAMA DE DISPERSÃO O Diagrama de Dispersão mostra, graficamente, se a relação entre as variáveis é linear ou curvilínea, determinando, assim, a viabilidade da utilização da Correlação Linear de Pearson. Dados intervalares: intervalos devem ser iguais e dispostos nos eixos correspondentes. Igor Menezes

Pearson DIAGRAMA DE DISPERSÃO Igor Menezes

Pearson DIAGRAMA DE DISPERSÃO Igor Menezes

Pearson Fórmula Geral - Correlação de Pearson (r) r = coeficiente de correlação de

Pearson Fórmula Geral - Correlação de Pearson (r) r = coeficiente de correlação de Pearson = somatório X = valor assumido pela variável independente X = média aritmética simples dos valores de X Y = valor assumido pela variável dependente Y = média aritmética simples dos valores de Y X - X = diferença entre cada valor de X e a média aritmética X Y - Y = diferença entre cada valor de Y e a média aritmética Y SP = soma dos produtos SQX = soma dos quadrados da variável X SQY = soma dos quadrados da variável Y Igor Menezes

Pearson Calculando a Correlação de Pearson (r) Exemplo: Criança X Y A 49 81

Pearson Calculando a Correlação de Pearson (r) Exemplo: Criança X Y A 49 81 -5 -9 45 B 50 88 -4 -2 8 C 53 87 -1 -3 3 D 55 99 1 9 9 E 60 91 6 F 55 89 1 -1 -1 G 60 95 6 5 30 H 50 90 -4 0 0 X = 432 Y = 720 Igor Menezes SP = 100

Pearson Calculando a Correlação de Pearson (r) Exemplo: Criança X Y A 49 81

Pearson Calculando a Correlação de Pearson (r) Exemplo: Criança X Y A 49 81 -5 -9 45 25 81 B 50 88 -4 -2 8 16 4 C 53 87 -1 -3 3 1 9 D 55 99 1 9 9 1 81 E 60 91 6 36 1 F 55 89 1 -1 -1 G 60 95 6 5 30 36 25 H 50 90 -4 0 0 16 0 X = 432 Y = 720 SP = 100 SQX = 132 SQY = 202 Igor Menezes

Pearson Calculando a Correlação de Pearson (r) Exemplo: Forte correlação positiva Igor Menezes

Pearson Calculando a Correlação de Pearson (r) Exemplo: Forte correlação positiva Igor Menezes

Pearson TESTE DA SIGNIFIC NCIA DA CORRELAÇÃO DE PEARSON Um resultado é significante se

Pearson TESTE DA SIGNIFIC NCIA DA CORRELAÇÃO DE PEARSON Um resultado é significante se for improvável que tenha ocorrido por acaso, caso uma determinada hipótese nula seja verdadeira, mas não sendo improvável caso a hipótese alternativa seja falsa. H 0 = hipótese nula (hipótese de igualdade). H 1 = hipótese alternativa (hipótese de diferença ou hipótese de pesquisa). Nível de significância: 5% Probabilidade de encontrar o mesmo resultado por simples variação natural do acaso: 5 vezes em 100 amostras aleatórias semelhantes. Nível de significância: 1% Probabilidade de encontrar o mesmo resultado por simples variação natural do acaso: 1 vez em 100 amostras aleatórias semelhantes. Igor Menezes

Pearson TESTE DA SIGNIFIC NCIA DA CORRELAÇÃO DE PEARSON t = razão t para

Pearson TESTE DA SIGNIFIC NCIA DA CORRELAÇÃO DE PEARSON t = razão t para testar a significância estatística do r de Pearson N = número de pares de escores X e Y r = coeficiente de correlação de Pearson calculado. Igor Menezes

Pearson TESTE DA SIGNIFIC NCIA DA Exemplo: CORRELAÇÃO DE PEARSON Deseja-se realizar um teste

Pearson TESTE DA SIGNIFIC NCIA DA Exemplo: CORRELAÇÃO DE PEARSON Deseja-se realizar um teste de significância de um coeficiente de correlação igual a + 0, 24 entre duas variáveis a partir de 8 sujeitos. Conferindo tabela de valores críticos: O valor crítico de t, com 6 graus de liberdade e = 0, 05 é 2, 447. Como t = 0, 61 está muita abaixo de t = 2, 447, não se rejeita a hipótese nula e, portanto, a correlação não é significativa. Igor Menezes

Pearson TESTE DA SIGNIFIC NCIA DA Exemplo: CORRELAÇÃO DE PEARSON O valor crítico de

Pearson TESTE DA SIGNIFIC NCIA DA Exemplo: CORRELAÇÃO DE PEARSON O valor crítico de t, com 6 graus de liberdade e = 0, 05 é 2, 447. Igor Menezes

Pearson TESTE DA SIGNIFIC NCIA DA Exemplo: CORRELAÇÃO DE PEARSON Igor Menezes

Pearson TESTE DA SIGNIFIC NCIA DA Exemplo: CORRELAÇÃO DE PEARSON Igor Menezes

Spearman (rs) Teste não-paramétrico que mede a força da relação entre pares de variáveis.

Spearman (rs) Teste não-paramétrico que mede a força da relação entre pares de variáveis. Baseia-se na ordenação de duas variáveis sem qualquer restrição quanto à distribuição dos valores (rank-order). Corresponde a uma correlação de Pearson entre os ranks. Igor Menezes

Spearman (rs) QUANDO UTILIZAR? Relações Lineares e Não-Lineares: o rs de Spearman é útil

Spearman (rs) QUANDO UTILIZAR? Relações Lineares e Não-Lineares: o rs de Spearman é útil para detectar ambos os tipos de correlação entre x e y. Dados Ordinais: x e y devem ser medidas no nível ordinal. Distribuição Não-Normal: não carece que x e y sejam distribuídas normalmente na população. Mais utilizado para amostras menores. Igor Menezes

Spearman (rs) Fórmula Geral - Correlação de Spearman (rs) Fórmula Correlação de Spearman (rs)

Spearman (rs) Fórmula Geral - Correlação de Spearman (rs) Fórmula Correlação de Spearman (rs) Igor Menezes

Spearman Calculando a Correlação de Spearman (rs) Exemplo: Características M F d d 2

Spearman Calculando a Correlação de Spearman (rs) Exemplo: Características M F d d 2 Comunicativo 1 1 0, 00 Desperta interesse 2 2 0, 00 Compreende os alunos 3 3 0, 00 Promove o rendimento 4 6 -2, 0 4, 00 Organizado 5 8, 5 -3, 5 12, 25 Conhece a matéria 6 7 -1, 00 Imparcial 7 10 -3, 0 9, 00 Emprega métodos atuais 8 8, 5 -0, 5 0, 25 Oportunidades para educar 9 4 5, 0 25, 00 Gosta de ensinar 10 12 -2, 0 4, 00 Cultura geral 11 13 -2, 0 4, 00 Facilidade de adaptação 12 5 7, 0 49, 00 Equilíbrio emocional 13 11 2, 0 4, 00 Inteligência 14 14 0, 00 Aparência pessoal 15 15 0, 00 X = 432 Y = 720 d 2 = 112, 50

Spearman Calculando a Correlação de Spearman (rs) Exemplo: Forte correlação positiva

Spearman Calculando a Correlação de Spearman (rs) Exemplo: Forte correlação positiva

Matriz de Correlação Exibe de maneira compacta o inter-relacionamento de diversas variáveis. Intercorrelações Igor

Matriz de Correlação Exibe de maneira compacta o inter-relacionamento de diversas variáveis. Intercorrelações Igor Menezes

CORRELAÇÃO PARCIAL A utilização do coeficiente de correlação parcial permite a avaliação em conjunto

CORRELAÇÃO PARCIAL A utilização do coeficiente de correlação parcial permite a avaliação em conjunto da variação de todos os fatores simultaneamente. A análise da correlação parcial entre as variáveis tem por objetivo avaliar a associação existente quando se elimina a influência das demais variáveis. COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO PARCIAL É a correlação entre duas variáveis, após remover os efeitos comuns de uma terceira variável. Igor Menezes

CORRELAÇÃO PARCIAL – 2 VI E 1 VD Correlação ordem-zero Y X 1 Verificando

CORRELAÇÃO PARCIAL – 2 VI E 1 VD Correlação ordem-zero Y X 1 Verificando correlação entre X 1 e Y, controlando X 2 d a cb c X 2 Igor Menezes

CORRELAÇÃO PARCIAL – 2 VI E 1 VD Correlação parcial Y X 1 Verificando

CORRELAÇÃO PARCIAL – 2 VI E 1 VD Correlação parcial Y X 1 Verificando correlação entre X 1 e Y, controlando X 2 d a cb c X 2 Igor Menezes

Exemplo: Igor Menezes CORRELAÇÃO PARCIAL

Exemplo: Igor Menezes CORRELAÇÃO PARCIAL

Exemplo: Igor Menezes CORRELAÇÃO PARCIAL

Exemplo: Igor Menezes CORRELAÇÃO PARCIAL

Exemplo: CORRELAÇÃO PARCIAL --- PARTIAL CORRELATION COEFFICIENTS --Controlling for. . COMORG 3 COMORG 1

Exemplo: CORRELAÇÃO PARCIAL --- PARTIAL CORRELATION COEFFICIENTS --Controlling for. . COMORG 3 COMORG 1 ( 0) P= , COMORG 2 1, 0000 ( 151) P= , 000 COMORG 2 , 3550 ( 151) ( 0) P= , 000 P= , , 3550 Coeficiente de correlação parcial 1, 0000 (Coefficient / (D. F. ) / 2 -tailed Significance) " , " is printed if a coefficient cannot be computed Igor Menezes

Exemplo da escala de comprometimento Correlação significativa a 1% Nível de significância Igor Menezes

Exemplo da escala de comprometimento Correlação significativa a 1% Nível de significância Igor Menezes Correlação significativa a 5% Correlação nãosignificativa

INTERPRETAÇÃO DO COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO Interpretação espúria (ilusória): Correlação Causa e Efeito A correlação

INTERPRETAÇÃO DO COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO Interpretação espúria (ilusória): Correlação Causa e Efeito A correlação apresenta Estudos experimentais: a uma relação entre duas variável introduzida variáveis, mas não uma (causadora) é quem deverá comparação entre justificar as modificações do ambas. comportamento de outra variável (efeitos). Igor Menezes

INTERPRETAÇÃO DO COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO Correlação espúria (ilusória): Correlações que não se ligam aos

INTERPRETAÇÃO DO COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO Correlação espúria (ilusória): Correlações que não se ligam aos fenômenos reais que elas tentam descrever, originando-se em operações aritméticas, métodos de seleção dos dados ou variáveis de estímulo. Exemplo: na maioria da vezes, quando o preço da gasolina aumenta, o do álcool também aumenta. O aumento concomitante pode não advir de uma real relação entre variáveis, mas por uma determinação governamental sobre a política de comercialização de combustíveis. Igor Menezes

Observação CORRELAÇÃO Igor Menezes COMPARAÇÃO ENTRE MÉDIAS CRUZAMENTO DE FREQÜÊNCIAS

Observação CORRELAÇÃO Igor Menezes COMPARAÇÃO ENTRE MÉDIAS CRUZAMENTO DE FREQÜÊNCIAS