Atributos funcionais foliares como preditores da abundncia das
Atributos funcionais foliares como preditores da abundância das espécies na Floresta Ombrófila Mista Joice Klipel 1, 2, Rodrigo Bergamin 1(coorient. ), Sandra Cristina Muller 1, 3(orient. ) 1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Biociências, Departamento de Ecologia, Laboratório de Ecologia Vegetal; 2 klipeljoice@gmail. com; 3 sandra. muller@ufrgs. br Introdução v. As comunidades são compostas por poucas espécies comuns e várias espécies raras. Sabendo que os atributos funcionais (diferenças morfológicas, fisiológicas ou fenológicas) afetam as taxas vitais das espécies, os atributos podem estar vinculados aos distintos padrões demográficos. Objetivamos testar se a abundância das espécies arbóreas em áreas de Floresta Ombrófila Mista (FOM) está relacionada aos atributos funcionais foliares. Material e Métodos Resultados e Discussão v. Realizou-se a amostragem das espécies arbóreas em duas localidades de FOM (Centro de Pesquisas e Conservação da Natureza Pró-Mata e Parque Nacional Aparados da Serra. v. Amostrou-se os três estratos: inferior (≥ 30 cm de altura e até 1 cm de DAP), intermediário (DAP de 1 a 4, 9 cm) e superior (DAP ≥ 5 cm) em cada parcela, como é demonstrada na figura abaixo. v. Os resultados das representados abaixo. análises estão Estrato Inferior IA bavg SLA LA LDMC 0, 26 0, 28 0, 63 0, 339 0, 848 0, 5766 Estrato Intermediário IA bavg SLA 0, 63 0, 3404 LA LDMC 0, 47 0, 34 0, 5102 0, 6658 Estrato Superior IA bavg v. Os indivíduos foram descritos pelos atributos: área foliar média (LA), área foliar específica (SLA) e conteúdo de matéria seca foliar (LDMC). v. Para relacionar atributos e abundância das espécies utilizou-se modelos lineares com Critério de Informação Akaike. Mensuramos importância dos atributos (IA), média da inclinação da reta (bavg ). SLA 0, 96 0, 0156 LA LDMC 0, 44 0, 42 0, 5467 0, 5745 v. SLA foi o atributo mais importante na predição da abundância das espécies, sendo que há uma relação negativa entre SLA e abundância das espécies. Valores baixos de SLA e altos de LDMC indicam folhas mais espessas e longevas. Espécies com menor AF foram mais abundantes (relação com longevidade foliar e controle hídrico). Conclusão v. Em conjunto, as espécies mais abundantes nessas florestas parecem adaptadas ao estresse térmico da região, que possui média de temperaturas baixas e frequentes geadas no inverno, levando à seleção de indivíduos com folhas menores, mais espessas e longevas.
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