Atendimento Espiritual ao Trabalhador da Casa Esprita Quem
Atendimento Espiritual ao Trabalhador da Casa Espírita
Quem é o trabalhador da Casa Espírita?
O trabalhador da Casa Espírita, em sua grande maioria: • É aquele que chega à Casa Espírita como Espírito necessitado de orientação e socorro (“Vinde a mim todos vós que sofreis”). • Passa por período de atendimento para aliviar os problemas que o afligem. • Percebe, esclarecido pelo estudo, que vícios e imperfeições morais indicam desarmonias enraizadas em si e que podem acarretar vínculos com espíritos oportunistas, também nas mesmas faixas de desarmonias.
Recebe o Atendimento Espiritual e, concomitantemente, a oportunidade do trabalhoamor, em serviço de ajuda ao próximo (“Tomai a vossa cruz e segui-me”). Transforma esse serviço fraterno em um grande esforço de auto-ajuda e auto iluminação.
Desafios • O assédio dos seus opositores pessoais. • O assédio dos opositores das pessoas atendidas na Casa Espírita. • O assédio dos opositores do Bem, os da Casa Espírita e os da Doutrina Espírita, estes mais ardilosos, frios, calculistas e astutos. • Estes atuam nos pontos mais fragilizados, que já lhe foram motivo de queda, envolvendo também, comumente, seus familiares e entes queridos.
O QUE FAZER? • Sendo a Casa Espírita um lar, uma escola, um hospital, uma oficina de trabalho, uma casa de oração e um espaço de convivência, deve ter os recursos para ampará-lo, quando suas forças fenecerem e sua dor o impeça de buscar, ele próprio, seus recursos. • Um programa de estudo evangélico-doutrinário, como forma de profilaxia e/ou atendimento é imprescindível.
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E como identificá -lo?
Espaço de Convivência Fraterna ou Grupo de Convivência Fraterna É um espaço novo onde todos os trabalhadores da Casa Espírita vão CONVIVER para trabalhar seus problemas e dificuldades. “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros. ” (João, 13: 35) “Espíritas! Amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. Todas as verdades encontram-se no Cristianismo; os erros que nele se arraigaram são de origem humana. ” (O Espírito de Verdade – Paris, 1860 – ESE, Cap. VI – item 5)
Como Fazer? É um grupo de encontro para atender-se, para aprender a humanizar as relações treinando a vivência em harmonia. Não é para julgamento e condenação do outro – é processo de ajuda mútua. É para aprofundar a fraternidade – não para lavar a roupa suja. O sigilo é essencial – é o respeito à privacidade do outro. Tudo que é colocado, falado, fica no grupo – não é comentado fora com outros.
Estrutura É um encontro semanal, quinzenal ou mensal conforme as necessidades do grupo e o tamanho da Casa Espírita. Método andragógico: andros = homem, adulto gogia = que conduz, que educa. É específico para educar adultos, tem premissas e práticas para educar o adulto.
Método pedagógico tem pressupostos e práticas para educar a criança e o adolescente. • A criança e o adolescente têm um professor que ensina – ficam mais dependentes do professor e seus ensinamentos porque não têm experiência. v O adulto tem um facilitador para facilitar o diálogo e a troca de idéias – é mais independente e co-responsável pela sua própria reeducação.
• A criança e o adolescente precisam ter um nível de amadurecimento físico e psíquico para apreender certos conhecimentos e comportamentos. v O adulto tem mais experiência, cada um tem conhecimentos, traumas, sentimentos, habilidades e tudo isso é trazido para o grupo – suas experiências e seus problemas.
• Na pedagogia a criança e o jovem aprendem para o futuro. v Na andragogia os adultos buscam resolver seus problemas atuais, no aqui e agora. • A pedagogia é centrada no conteúdo. v A andragogia é centrada nas situações vividas e seus problemas.
Roteiro 1ª ETAPA – O facilitador tem que estar antenado com o que acontece no grupo e na Casa Espírita. Ele traz os temas que precisam ser trabalhados ou o próprio grupo pode sugeri-los. Exemplo: tolerância – intolerância; inveja; melindre. Os temas refletem: necessidades afetivas, atuação no Movimento Espírita ou na Casa Espírita, relacionamento conjugal ou companheiros na tarefa.
Objetivo: Trabalhar as relações humanas: pais / filhos; dificuldades conjugais; depressão; vida profissional e outras. Atividade Principal: As falas do grupo. Cada um diz o que pensa, o que acha, o que sabe, o que sente – mas se coloca dentro do tema, como se sente em relação do tema. Não é teorizar mas fazer a ponte entre a teoria da Doutrina e a prática de cada um.
2ª ETAPA – Estudo de um texto doutrinário que trata daquele assunto – vai ser trabalhado o que ele sente e não o que a Doutrina diz. Textos curtos: um parágrafo do ESE, uma pergunta do LE ou textos da coleção Fonte Viva (Emmanuel) ou da coleção Momentos (Joanna de ngelis). Perguntas do facilitador: 1. O que você entendeu do texto que facilita sua vida? 2. O texto mudou seu ponto de vista inicial a respeito do assunto?
3. Como foi essa mudança? 4. Como esse conteúdo pode melhorar o Bem em você? 3ª ETAPA – Num círculo maior, olhando-se uns para os outros, em igualdade de condições. Juntar a 1ª parte + a 2ª parte: o que pensamos e sentimos + o que os mentores dizem sobre o assunto e trouxeram para nós? Sempre aplicando em nossas vidas.
Essa etapa ensina: • Trazer os problemas para o grupo. • Ver o outro como ser humano, com suas dificuldades. Humanizamos as nossas relações na Casa Espírita. • Falar de si mesmo. • Não ter conclusões genéricas. • Não ter conclusões simplistas. • Não ser o dono da verdade. Mas sim como tudo isso se aplica na MINHA VIDA.
Em conjunto, somando experiências, auxiliamos uns aos outros – é o auxílio mútuo. O facilitador vai coordenando a tarefa, o tempo (1 h 30) e vai convidando a cada um para falar de si mesmo. Colocar-se, gentilmente, na situação do outro e dizer como foi sua experiência: na época eu agi assim… Quando duas pessoas se espinham o facilitador e o grupo as levam a se perceberem. O importante é estimular o participante a trazer as resoluções para sua vida.
4ª ETAPA – Se houve harmonia nas fases anteriores ela é dispensável. Havendo pontos divergentes fazer apenas uma reflexão sobre o tema: o facilitador fala como ele sentiu e aplica na sua vida. 5ª ETAPA – Após a prece, se possível, servir um chá para que todos possam conviver fraternalmente. O objetivo é manter as pessoas mais tempo juntas, conversando sobre aqueles momentos, e não corram para casa. (Proposta baseada no Projeto Espiritizar da FEEMT)
Essa atividade é importante na Casa Espírita? Seja na família ou na Casa Espírita os desafetos de outros tempos se reencontram. Para que? Para transformar inimizade em amizade, ódio em amor. SOBRE VIVER CON
É TÃO DIFÍCIL ASSIM? É preciso lembrar que o OUTRO, possivelmente, tem todos os defeitos e dificuldades que nós mesmos temos. E o OUTRO também deseja afeto, respeito, carinho e está lutando para crescer, como nós. Compreendendo isso vamos dilatando a TOLER NCIA solidificando-a na SOLIDARIEDADE para que o TRABALHO não sofra descontinuidade. TRABALHO SOLIDARIEDADE TOLER NCIA Allan Kardec
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