ASA Articulao no Semirido Brasileiro Semirido Brasileiro reas
ASA – Articulação no Semiárido Brasileiro
Semiárido Brasileiro Áreas Susceptíveis à Desertificação As ASDs englobam 11 Estados Brasileiros: Ø 09 no Nordeste Ø 02 no Sudeste
Características das ASDs Ø 1. 338. 076 km² (16% do território brasileiro) Ø 976 mil km² (Semiárido Brasileiro / Bioma Caatinga – pop. 28 milhões) Ø Ø Ø 32 milhões de habitantes (18% da população brasileira) 44% da população da região vive na zona rural As chuvas são irregulares (tempo e espaço) 750 mm/ano é a média pluviométrica 3. 000 mm/ano é a média de evaporação
Água no Brasil O Brasil tem 15% da água doce superficial disponível no planeta, porém a distribuição é muito desigual. Região Recurso Superfície População Norte 68, 50% 45, 30% 6, 98% Centro-Oeste 15, 70% 18, 80% 6, 41% Sul 6, 50% 6, 80% 15, 05% Sudeste 6, 00% 10, 80% 42, 65% Nordeste 3, 30% 18, 30% 28, 91% Fonte: Secretaria de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente
Busca da Água No Semiárido, uma pessoa pode utilizar até 36 dias/ano de trabalho em busca de água. Fonte: Centro de Pesquisa Tecnológica do Semi-Árido - CPTSA
Busca da Água
Busca da Água
ASA É um fórum que reúne cerca de 1. 000 entidades da sociedade civil (sindicatos de trabalhadores rurais, associações de agricultores, cooperativas, igrejas, ONGs).
Histórico ØFórum Seca / 1993 Ø Políticas permanentes para convivência digna e sustentável no semiárido. ØCOP 3 - Recife/Brasil /1999 ØFórum Paralelo da Sociedade Civil – Lançamento da “Declaração do Semiárido Brasileiro da ASA”. ØPremissas: ØConservação, uso sustentável e recomposição ambiental dos recursos naturais. ØQuebra do monopólio de acesso à terra, água e outros meios de produção.
Gestão Política-Administrativa Gestão Política ◦ ASA Brasil Enconasa CE Ampliada – CE – Coordenação Executiva ◦ Asas ou Fóruns Estaduais ◦ Comissões Microrregionais ◦ Comissões Municipais ◦ Comissões Locais
Gestão Política-Administrativa Gestão Administrativa ◦ UGC – Unidade Gestora Central ◦ UGM – Unidades Gestoras Microrregionais – P 1 MC ◦ UGT – Unidades Gestoras Territoriais – P 1+2
Estrutura Organizacional e Gestão ASA ENCONASA RN SE AL PI BA COORDENAÇÃO EXECUTIVA PE FÓRUM MR CM CM CE PB MG ES MA DESERTIFICAÇAO GÊNERO
Convivência com o Semiárido / Combate à Desertificação Valorizar os saberes e experiência das comunidades na construção do conhecimento. Capacidade de armazenar/estocar: 1. Água: Consumo humano, animal e produção. 2. Alimento para as pessoas: As sementes nativas e crioulas são estratégicas. 3. Alimento para os animais: Silagem e Fenação.
Programa de Formação e Mobilização Social para a Convivência com o Semiárido P 1 MC – Um Milhão de Cisternas Rurais P 1+2 – Uma Terra e Duas Águas PMSABio – Manejo Sustentável da Agrobiodiversidade
P 1 MC – Um Milhão de Cisternas O P 1 MC é um processo de formação, educação e mobilização de pessoas e instituições, através do fortalecimento da sociedade civil e da construção de cisternas.
P 1 MC– Objetivos Construir 1 milhão de cisternas para armazenar água de chuva Proporcionar o acesso descentralizado de água potável para 1 milhão de famílias, aproximadamente 5 milhões de pessoas; Mobilizar e capacitar 1 milhão de famílias; Promover um processo de formação e educação para a convivência com o Semiárido ; Incentivar a participação de pessoas e grupos na formulação e implantação de políticas públicas.
P 1 MC - Destinatários Famílias residentes na zona rural das ASDs Critérios de Seleção: 1. 2. 3. 4. 5. Mulheres chefes de família; Famílias com crianças de 0 a 6 anos; Crianças e adolescente na escola; Adultos com idade igual ou superior a 65 anos; Portadores de necessidades especiais.
P 1 MC - Componentes O P 1 MC é fundamentado em seis componentes: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Mobilização Capacitação Construção de Cisternas Controle Social Fortalecimento Institucional Comunicação
P 1 MC - Cisternas
P 1 MC - Cisternas
P 1 MC - Resultados Ø 294. 940 Ø 313. 973 Ø 297. 827 Ø 11. 675 Ø 1. 118 Cisternas construídas Famílias mobilizadas Famílias formadas em GRH Pedreiros formados Municípios envolvidos Dados de 07. 08. 09
P 1 MC – Impactos ØSaúde das famílias; Ø Redução da carga de trabalho, principalmente de mulheres e crianças; Ø Capacitação para convivência com o semiárido; Ø Construção de políticas públicas de forma participativa; Ø Fortalecimento institucional; Ø Geração de renda; Ø Maior equidade de gênero nas famílias e organizações.
“Antigamente a gente pegava água suja no barreiro. Agora, a gente tá pegando água da cisterna. Com o tempo que me sobra, eu tô estudando. ” Alisson Diego da Silva, 12 anos Lagoa Seca/PB
P 1 MC–Um Milhão de Cisternas
P 1+2 – Uma Terra e Duas Águas Segue a mesma lógica e princípios do P 1 MC. Porém, a água é priorizada para produção de alimentos e geração de renda, com base na Agroecologia.
P 1+2 – Objetivos ØFomentar as condições necessárias de construção de um projeto alternativo de acesso à terra e manejo sustentável de recursos hídricos; ØAssegurar às famílias do Semiárido brasileiro uma terra para trabalhar e viver de maneira sustentável; ØAssegurar dois tipos de água: uma para o consumo humano e outra para produção de alimentos (de origem animal e vegetal).
P 1+2 – Destinatários Famílias residentes na zona rural das ASDs que já possuem acesso à água potável para beber e cozinhar.
P 1+2 - Dinâmicas Ø Ø Ø Intercâmbios – troca de saberes entre famílias, comunidades e instituições. Sistematizações – dos saberes e experiências tradicionais. Implementações – tecnologias e práticas na captação, manejo e gestão de água de chuva para produção.
Barragem Subterrânea Retém água infiltrada nos solos aluvionares.
Cisterna Calçadão Capta e armazena 52 mil litros de água de chuva.
Tanque de Pedra ou Caldeirão São fendas naturais em lajedos, adaptadas para o acúmulo de água de chuva.
Bomba D’Água Popular (BAP) Equipamento manual instalado em cima de poços tubulares com profundidade de até 60 m.
Exemplos de Sistemas de Produção Viabilizados pelo P 1+ 2 Hortas e pomares agroecológicos Criação de pequenos animais
P 1+2 - Resultados Ø 17. 768 Famílias mobilizadas Ø 718 Pedreiros capacitados Ø 6. 878 Implementações construídas Ø 5. 949 Cisternas-Calçadão Ø 400 Bombas d’Água Populares Ø 334 Barragens Subterrâneas Ø 194 Tanques de Pedra Ø 1 Barreiro
SIGA - Sistema de Informação, Gestão e Auditoria É uma das ferramentas utilizada pela ASA para fazer o monitoramento dos programas Um Milhão de Cisternas (P 1 MC) e Uma Terra e Duas Águas (P 1+2). Através do SIGA são gerados os relatórios de prestação de contas para os financiadores, que acompanham em tempo real a evolução dos resultados programas.
Combate à Desertificação GTCD – Grupo de Trabalho de Combate à Desertificação da ASA – desde 2002 PAN-Brasil – 2004/2005 CNCD – Comissão Nacional de Combate à Desertificação PNCD – Política Nacional de Combate à Desertificação PEC – Caatinga e Cerrado FNMC / Fundo Caatinga PAEs – Planos Estaduais de Combate à Desertificação (11 Estados) / PECD – Políticas Estaduais de CDesertificação COPs da UNCCD nas bases Ações concretas ◦ Projetos CD – parceria MMA/ASA/GTZ/DED ◦ Projetos CD – parceria BNB/ASA ◦ P 1 MC, P 1+2, Agroecologia na CSA ◦ Fundos Estaduais de Meio Ambiente
“Hoje temos uma outra realidade aqui. Antes nós íamos a uma grande distância buscar água, hoje temos água de beber e para plantar frutas e verduras, e ainda temos o calçadão que também serve para secar o feijão” Maria da Cruz, Castelo do Piauí/PI
Atuação nas Políticas Públicas Conselhos: Nacionais (CONDRAF, CONSEA, CNCD, . . . ), Estaduais (CEDRS, CONSEA, . . . ) e Municipais. Comitês (de bacias hidrográficas, . . . ) Articulação com outras redes (ANA, RESAB, Rede ATER-NE) Negociações no âmbito de Políticas, Programas e Projetos (PTC, PAA, PNAE, Mais Ambiente, PRONAF, PNRH, PTRF, . . . ), nos 3 níveis de organização do estado.
“ Justiça, Igualdade e Sustentabilidade”. Obrigado! Paulo Pedro de Carvalho Coord. Geral do Caatinga / Ponto Focal Nacional da SC / ASA no Combate à Desertificação - Brasil paulo@caatinga. org. br / 87 9995 6936 ASA -Articulação no Semiárido Brasileiro Site: www. asabrasil. org. br Email: asa@asabrasil. org. br
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