ARGAMASSA Materiais de Construo Civil Professor Me Talles

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ARGAMASSA Materiais de Construção Civil Professor Me. Talles Mello www. tallesmello. com. br

ARGAMASSA Materiais de Construção Civil Professor Me. Talles Mello www. tallesmello. com. br

Como a argamassa possui componentes comuns ao concreto, ocorre a tendência de confundir suas

Como a argamassa possui componentes comuns ao concreto, ocorre a tendência de confundir suas tecnologias. Diferenças entre argamassa e concreto: O concreto é um elemento estrutural por si só enquanto que a argamassa liga unidades estruturais. A resistência à compressão é vital para o concreto e secundária para a argamassa. CONCEI TO As argamassas são materiais de construção que tem na sua constituição aglomerantes, agregados minerais e água. Quando recém misturadas, possuem boa plasticidade, enquanto que, quando endurecidas, possuem rigidez, resistência e aderência.

DEFINIÇÕES Campos de Aplicação Classificação das Argamassas

DEFINIÇÕES Campos de Aplicação Classificação das Argamassas

ARGAMASSA Segundo a Densidade da Massa

ARGAMASSA Segundo a Densidade da Massa

FORMAS DE MISTURA Argamassadeira Misturador / laboratório

FORMAS DE MISTURA Argamassadeira Misturador / laboratório

Utilizada para revestir paredes, muros e tetos, os quais, geralmente, recebem acabamentos como pintura,

Utilizada para revestir paredes, muros e tetos, os quais, geralmente, recebem acabamentos como pintura, revestimentos cerâmicos, laminados, etc. Camadas: Chapisco Emboço Reboco Camada única Principais funções de um revestimento de argamassa de parede : Proteger a alvenaria e a estrutura contra a ação do intemperismo, no caso dos revestimentos externos; ARGAMASSA DE REVESTIMENTO Integrar o sistema de vedação dos edifícios, contribuindo com diversas funções, tais como: isolamento térmico (~30%), Isolamento acústico (~50%), estanqueidade à água (~70 a 100%), segurança ao fogo e resistência ao desgaste e abalos superficiais;

Chapisco É a etapa de preparo da base com o objetivo de torná-la mais

Chapisco É a etapa de preparo da base com o objetivo de torná-la mais rugosa e homogênea à absorção de água. O chapisco facilita a ancoragem do emboço. Por isso, requer uma argamassa de alta resistência mecânica. Há três tipos de chapisco mais usuais PONTE DE ADERÊNCIA

ARGAMASSA ARMADA O uso de telas metálicas é indicado para estruturar camadas de revestimento

ARGAMASSA ARMADA O uso de telas metálicas é indicado para estruturar camadas de revestimento espessas e/ou atenuar o aparecimento de fissuras provenientes de movimentações. Esses reforços geralmente são aplicados numa posição intermediária da espessura do emboço. A camada final de argamassa deve proporcionar cobrimento mínimo da tela.

Utilizada para a elevação de paredes e muros de tijolos ou blocos. ARGAMASSA DE

Utilizada para a elevação de paredes e muros de tijolos ou blocos. ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO Principais funções das juntas de argamassa na alvenaria: unir os blocos para constituir um elemento monolítico; distribuir uniformemente as cargas atuantes na parede por toda a área resistente dos blocos; selar as juntas garantindo a estanqueidade da parede; absorver as deformações naturais, como as de origem térmica e as de retração por secagem, a que a alvenaria estiver sujeita.

ARGAMASSA DE CONTRAPISO Utilizada para regularizar a superfície do piso antes de receber o

ARGAMASSA DE CONTRAPISO Utilizada para regularizar a superfície do piso antes de receber o acabamento. Principais requisitos / propriedades: Aderência; Resistência mecânica.

ARGAMASSA COLANTE Utilizada para “colar” a peça cerâmica ao substrato, além de absorver deformações

ARGAMASSA COLANTE Utilizada para “colar” a peça cerâmica ao substrato, além de absorver deformações naturais a que o sistema de revestimento cerâmico estiver sujeito.

ARGAMASSA DE REJUNTAMEN TO Utilizada para vedar as juntas entre as peças cerâmicas, permitir

ARGAMASSA DE REJUNTAMEN TO Utilizada para vedar as juntas entre as peças cerâmicas, permitir a substituição das mesmas se necessário, ajustar os defeitos de alinhamento e absorver pequenas deformações do sistema.

ADERÊNCIA DA ARGAMASSA O termo aderência é usado para descrever a resistência e a

ADERÊNCIA DA ARGAMASSA O termo aderência é usado para descrever a resistência e a extensão do contato entre a argamassa e uma base; Não se pode falar em aderência de uma argamassa sem especificar em que material ela está aplicada, pois a aderência é uma propriedade que depende da interação dos dois materiais.

MECANISMO DA LIGAÇÃO ARGAMASSA-SUBSTRATO • A aderência da argamassa endurecida ao substrato é um

MECANISMO DA LIGAÇÃO ARGAMASSA-SUBSTRATO • A aderência da argamassa endurecida ao substrato é um fenômeno essencialmente mecânico, devido, basicamente, à penetração da pasta aglomerante ou da própria argamassa nos poros ou entre as rugosidades da base de aplicação Substrato

INFLUÊN CIA DO AGLOME RANTE NA ADERÊN CIA • Um dos parâmetros mais significativos

INFLUÊN CIA DO AGLOME RANTE NA ADERÊN CIA • Um dos parâmetros mais significativos na resistência é a finura do cimento: quanto mais fino o cimento, maior a resistência de aderência obtida; • Maiores valores de resistência de aderência são obtidos quando se emprega o CP V – ARI; • Um cuidado especial deve ser tomado com o uso dessa informação, pois, justamente em virtude de sua maior finura, o CPV podem levar à retração e fissuração do revestimento de modo mais fácil do que com outros cimentos, considerando-se o mesmo consumo. 66

INFLUÊN CIA DO AGREGA DO NA RESISTÊ NCIA DE ADERÊN CIA A capacidade de

INFLUÊN CIA DO AGREGA DO NA RESISTÊ NCIA DE ADERÊN CIA A capacidade de aderência é dependente também dos teores e das características da areia empregada na confecção das argamassas; Areias ou composições inertes com altos teores de finos (principalmente partículas inferiores a 0, 075 mm) podem prejudicar a aderência. De uma forma geral, quanto maior o módulo de finura das areias, desde que produzam argamassas trabalháveis, maior será a resistência de aderência obtida.

RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA Aavaliação da resistência de aderência à tração de revestimentos de argamassa,

RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA Aavaliação da resistência de aderência à tração de revestimentos de argamassa, também designada de resistência ao arrancamento, está prevista na norma NBR 13528 (ABNT, 1995) 74 https: //www. youtube. com/watch? v=Xy. BWS 4 R_v. B 8

Medidas de Resistência de Aderência Um aspecto que deve ser observado quando da realização

Medidas de Resistência de Aderência Um aspecto que deve ser observado quando da realização do teste de arrancamento é que tão importante quanto os valores de resistência de aderência obtidos é a análise do tipo de ruptura.

Quando a ruptura é do tipo coesiva, ocorrendo no interior da argamassa ou da

Quando a ruptura é do tipo coesiva, ocorrendo no interior da argamassa ou da base (tipos B e C), os valores são menos preocupantes, ao menos que sejam muito baixos.

Por outro lado, quando a ruptura é do tipo adesiva (tipo A), ou seja,

Por outro lado, quando a ruptura é do tipo adesiva (tipo A), ou seja, ocorre na interface argamassa/substrato, os valores devem ser mais elevados, pois existe um maior potencial para a patologia.

A ruptura do tipo D significa que a porção mais fraca é a camada

A ruptura do tipo D significa que a porção mais fraca é a camada superficial do revestimento de argamassa e quando os valores obtidos são baixos indica resistência superficial inadequada (pulverulência).

A ruptura do tipo E é um defeito de colagem, devendo este ponto de

A ruptura do tipo E é um defeito de colagem, devendo este ponto de ensaio ser desprezado.

MEDIDAS DE RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA Piso Cerâmico Painel de Parede

MEDIDAS DE RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA Piso Cerâmico Painel de Parede

https: //www. youtube. com/watch? v=Z 3 M-L-VDei. Y FLOW TABLE OU MESA DE CONSISTÊNCIA

https: //www. youtube. com/watch? v=Z 3 M-L-VDei. Y FLOW TABLE OU MESA DE CONSISTÊNCIA A consistência do concreto é o diâmetro médio de espalhamento em m

RETENÇÃO DE ÁGUA Retenção de água é uma propriedade que está associada à capacidade

RETENÇÃO DE ÁGUA Retenção de água é uma propriedade que está associada à capacidade da argamassa fresca manter a sua trabalhabilidade quando sujeita a solicitações que provocam perda de água de amassamento, seja por evaporação seja pela absorção de água da base; Assim, essa propriedade torna-se mais importante quando a argamassa é aplicada sobre substratos com alta sucção de água ou as condições climáticas estão mais desfavoráveis (alta temperatura, baixa umidade relativa e ventos fortes).

RETENÇÃO DE ÁGUA A retenção de água pode ser avaliada pelo método NBR 13277

RETENÇÃO DE ÁGUA A retenção de água pode ser avaliada pelo método NBR 13277 (ABNT, 2005), que consiste na medida da massa de água retida pela argamassa após a sucção realizada por meio de uma bomba de vácuo a baixa pressão, em um funil de filtragem (funil de Büchner modificado),

MASSA ESPECIFICA DE MASSA A densidade de massa das argamassas no estado fresco é

MASSA ESPECIFICA DE MASSA A densidade de massa das argamassas no estado fresco é determinada pelo método da NBR 13278 (ABNT, 2005) e representa a relação entre a massa e o volume do material, sendo expressa em g/cm³, com duas casas decimais.

RETRAÇÃO A retração ocorre devido à perda rápida e acentuada da água de amassamento

RETRAÇÃO A retração ocorre devido à perda rápida e acentuada da água de amassamento e pelas reações na hidratação dos aglomerantes, fatos que provocam as fissuras nos revestimentos; variação de volume da pasta aglomerante; As argamassas ricas em cimento apresentam maiores disponibilidades para o aparecimento de fissuras durante a secagem Clima quente e seco com ventos fortes acelera a evaporação e a perda de água gera fissuras. A retração é influenciada pelo teor de finos (quanto maior o teor de finos, maior a retração). Esses finos, requerem maior quantidade de água de amassamento, o que compromete a durabilidade dos revestimentos; NBR 13583, 9773, 8490

PRINCÍPIOS DOS MÉTODOS DE DOSAGEM: TRAÇOS RECOMENDAD Diferentemente do que ocorre atualmente OS com

PRINCÍPIOS DOS MÉTODOS DE DOSAGEM: TRAÇOS RECOMENDAD Diferentemente do que ocorre atualmente OS com o concreto, para o qual existem vários métodos racionais de dosagem, para as argamassas ainda não se dispõe, no contexto nacional, de métodos totalmente consagrados e difundidos com essa finalidade; Por essa razão, ainda é comum, para o preparo de argamassas de assentamento e revestimento em obra, o emprego de traços pré-fixados, baseados em normas e documentos elaborados por instituições técnicas; são as chamadas “receitas de bolo”; Outro aspecto que contribui com esse contexto é o fato de que, devido à “menor responsabilidade aparente” com esse material, comparado com o concreto que tem função estrutural, muitas construtoras não querem investir em um estudo de dosagem em laboratório, razão pela qual não se desenvolveram e consolidaram muitos métodos de dosagem. Alvenaria de tijolos 1: 2: 6 1: 2: 8 Cimento + Cal em pasta + areia média Emboço paulista 1: 2: 6 1: 2: 8 Cimento + Cal em pasta + areia média Emboço externo 1: 2: 4 Cimento + Cal em pasta + areia fina Reboco interno 1: 2 Cal em pasta + areia fina Assentamentos em geral Cimento + areia média 1: 4

PATOLOGIAS As patologias mais comuns: Eflorescência Bolor Descolamento em placas duras Fissuras mapeadas Fissuras

PATOLOGIAS As patologias mais comuns: Eflorescência Bolor Descolamento em placas duras Fissuras mapeadas Fissuras geométricas

Causas prováveis: umidade constante ou infiltração, sais solúveis presentes no componente da alvenaria, sais

Causas prováveis: umidade constante ou infiltração, sais solúveis presentes no componente da alvenaria, sais solúveis presentes na água de amassamento, cal não carbonatada. Reparo: eliminação da infiltração de umidade, secagem do revestimento, escovamento da superfície, reparo do revestimento se estiver pulverulento. EFLORESCÊNCIA – MANCHAS DE UMIDADE, PÓ BRANCO ACUMULADO SOBRE A SUPERFÍCIE.

BOLOR – MANCHAS ESVERDEADAS OU ESCURAS, REVESTIMENTO EM DESAGREGAÇÃO Causas prováveis: umidade constante, área

BOLOR – MANCHAS ESVERDEADAS OU ESCURAS, REVESTIMENTO EM DESAGREGAÇÃO Causas prováveis: umidade constante, área não exposta ao sol. Reparo: eliminação infiltração lavagem da com hipoclorito, revestimento pulverulento. da umidade, solução reparo se de do estiver

DESCOLAMENTO EM PLACAS DURAS – PLACAS ENDURECIDAS QUEBRAM COM DIFICULDADE. SOB PERCUSSÃO, O REVESTIMENTO

DESCOLAMENTO EM PLACAS DURAS – PLACAS ENDURECIDAS QUEBRAM COM DIFICULDADE. SOB PERCUSSÃO, O REVESTIMENTO APRESENTA SOM CAVO. Causas prováveis: superfície de contato com a camada inferior apresenta placas de mica, argamassa muito rica em cimento ou aplicada em camada muito espessa, corrosão da armadura do concreto de base. Em outros casos, a superfície da base é muito lisa ou está impregnada com substância hidrófuga, ou ainda a camada de chapisco está ausente. Reparo: renovação do revestimento para o primeiro conjunto de causas. Apicoamento da base, aplicação de chapisco ou outro artifício para melhorar a aderência, antes da renovação do revestimento, no segundo caso.

DISTRIBUEM-SE POR TODA A SUPERFÍCIE DO REVESTIMENTO EM MONOCAMADA. PODE OCORRER DESCOLAMENTO DO REVESTIMENTO

DISTRIBUEM-SE POR TODA A SUPERFÍCIE DO REVESTIMENTO EM MONOCAMADA. PODE OCORRER DESCOLAMENTO DO REVESTIMENTO EM PLACAS (FÁCIL DESAGREGAÇÃO). Causas prováveis: retração da argamassa por excesso de finos de agregado, de água de cimento amassamento, como único aglomerante. Reparo: reparo das fissuras e renovação da pintura, renovação do revestimento em caso de descolamento.

FISSURAS GEOMÉTRICAS – ACOMPANHAM O CONTORNO DO COMPONENTE DA ALVENARIA. Causas prováveis: argamassa de

FISSURAS GEOMÉTRICAS – ACOMPANHAM O CONTORNO DO COMPONENTE DA ALVENARIA. Causas prováveis: argamassa de assentamento com excesso de cimento ou finos no agregado, movimentação higrotérmica do componente. Reparo: reparo das fissuras e renovação da pintura.