APU Subsdios na elaborao de uma estratgia de
APUÍ Subsídios na elaboração de uma estratégia de difusão do manejo florestal em pequena escala pela AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007
• Objetivo : Proporcionar subsídios ao DPM / AFLORAM para definir uma estratégia de difusão do MFSPE em Apuí, com base nos conhecimentos e metodologias desenvolvidas pelo Floresta Viva
Paulo – gerente DPM AFLORAM Elenice – Floresta Viva Jean-François – Gret Floresta Viva Izac – administrador mosaíco SDS
I. Um município em processo de ordenamento territorial II. Ordenamento territorial e PMFSPE III. Os assentamentos do Juma e Acari : zoneamento e atores IV. O setor madeireiro no município : atores e cadeia V. Perspectivas para os PMFSPE VI. O manejo florestal e os serviços ambientais em Apuí VII. Diretrizes
I. Um município em processo de ordenamento territorial AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007
APUI PARA MATO GROSSO
Dados gerais • • 445 km Manaus linha recta Estrada : 400 km de Humaita, 290 km Jacareacanga, 300 km Novo Aripuana • • Porto : Prainha (120 km), Juma (130 km) Aeroporto : 2 voos por semana para Manaus • • • 150 msnm 54 240 km 2 20 000 hab • • • PA do rio Juma : criado em 1982 Capacidade 7 500 familias, população : 1 500 familias 77 ramais, 1000 km de estradas • comunidades ribeirinhas (IDAM) • • IDH 0, 676 40% população evangelista
HISTÓRICO DO POVOAMENTO
Principais rios do ecosistema original Acari Sucunduri Tapajos Juma Juruena Roosevelt Aripuana Guariba
Antes de 1972 ? : comunidades ribeirinhas Canta Galo Paraíso Vila Juma ? Sucunduri Vila Do Carmo Vila Batista Paxiuba Bela Vista do Rio Guariba Barra de São Manuel
1972 Construção da estrada BR 230 APUI BR 230 Trabalhadores na estrada e garimpeiros (RGSul, Rondônia, Goias)
1982 Criação do PA do Rio Juma Trabalhadores estrada PA JUMA Assentados vindo do Sul (Paraná …)
1988 Criação do município de Apui Novo Aripuanã Maués Novo Aripuanã Município Novos migrantes do Sul de Apuí (Paraná …)
1992 Estrada AM 174 Novo Aripuanã Maués Novo Aripuanã Novos migrantes do Norte : Rondônia, Mato Grosso (ex migrantes oriundos do Sul)
2000 - 2006 Ordenamento territorial assentamentos Novos migrantes do Sul (Brasiguaios) e de Rondônia UC federais UC estaduais Exploração ilegal, grilagem
2007 Garimpo assentamentos UC federais UC estaduais Exploração ilegal, grilagem
ORDENAMENTO TERRITORIAL
História do ordenamento territorial • 1998 2000 ZEE sul Amazônia • 2001 oficina interinstitucional ZEE • 2004 estudos zona sul terminados – 23 setembro : oficina participativa Apui – outubro : consulta pública para constituição do mosáico • 2005 – Janeiro : Estudo AFLORAM sobre potencial e inventário copaiba, seringa e castanha nos rios Aripuana e Guariba (com financiamento do PGAI) – Janeiro : homologação das UC do mosáico – Março : I forum – Agosto : II forum • 2006 – Junho : Estudo do parque do Sucunduri – Junho : Instalação da SDS em Apui e contratação de 3 ADA
ZONEAMENTO ECOLÓGICO ECONÔMICO DO MUNICIPIO DE APUI (atualizado fevereiro 2007)
4 Florestas Estaduais : Manicoré, Aripuana, Sucunduri, Apui 2 RDS : Aripuana, Bararati 1 RESEX : Guariba 2 Parques Estaduais : Guariba, Sucunduri Mosáico de UC : IPAAM/SDS
2 Florestas Nacionais : Acari, Jatuarana 2 RESEX : Aripuana, Sucunduri 1 Parque Nacional : Juruena UC IBAMA
2 PA : Juma, Acari 2 PDS : I, II 1 “PA Intensivo” 2 PAE : Aripuana Guariba; São Benedito Assentamentos INCRA
3 ÁREAS DE JURIDICÃO DIFERENTE : INCRA, IBAMA, IPAAM INCRA IBAMA IPAAM/SDS + ITEAM : 12 000 ha titulados que vão ser indenizados
ZONEAMENTO ECOLOGICO ECONOMICO DO MUNICIPIO DE APUI (atualizado fevereiro 2007) III. Ordenamento territorial e PMFSPE AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007
POTENCIAL PARA PLANOS DE MANEJO NAS UNIDADES DE CONSERVACÃO ESTADUAIS
6 UCE com possibilidade legal de fazer manejo florestal 4 Florestas Estaduais : Manicoré, Aripuana, Sucunduri, Apui 2 RDS : Aripuana, Bararati 3 UC sem possiblidade legal de fazer PM : RESEX e Parques Estaduais
CONCLUSÃO EM PRIMEIRA APROXIMACÃO => Não tem potencial para PMFSPE a curto prazo nas UC estaduais A unica área com possibilidade legal de explorar madeira, com potencial madeireiro e possibilidade (ainda com dificuldade) de escoamento via o Rio Guariba, sofre de grilagem com poucas perspectivas atuais de aumentar a capacidade local de fiscalização. Sendo uma florestadual, prioridade será provavelmente dada a grandes concessões
POTENCIAL PARA PLANOS DE MANEJO NAS UNIDADES DE CONSERVACÃO FEDERAIS
2 UCF com possibilidade legal de fazer manejo florestal 2 Florestas Nacionais : Acari, Jatuarana 3 UC sem possiblidade legal de fazer PM : RESEX e Parque Nacional
CONCLUSÃO EM PRIMEIRA APROXIMACÃO A unica área com possibilidade legal de explorar madeira, com potencial madeireiro e facilidade de escoamento é uma floresta nacional gerenciada pelo IBAMA. Sendo uma floresta nacional, prioridade será provavelmente dada a grandes concessões => Não tem potencial para PMFSPE a curto prazo nas UC federais
POTENCIAL PARA PLANOS DE MANEJO NOS ASSENTAMENTOS
5 projetos de assentamento com possibilidade legal de fazer manejo florestal 2 PA : Juma, Acari 2 PDS : I, II 2 PAE : Aripuana Guariba, São Benedito 1 PA Intensivo
CONCLUSÃO EM PRIMEIRA APROXIMACÃO Os PA e PDSII são proximos das áreas povoadas. Porém, os PA ja são bastante desmatados e tem muita indefinição fundiária, grilagem de terra e exploração ilegal. => Tem algumas áreas com possível potencial para fazer PMFSPE nos PA e no PDS I da zona de assentamento
PRIMEIRA SÍNTESE
Três áreas com perspectivas de fomento de PMFSPE
São áreas de juridição do INCRA IBAMA IPAAM/SDS
IV. Os assentamentos do Juma e Acari : zoneamento e atores AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007
HISTÓRICO E ZONEAMENTO
Acari Sucunduri Tapajos Juma Juruena Roosevelt Aripuana Guariba
Área dos assentamentos Juma e Acari Sucunduri Acari Juma
1970 s : estrada e primeiras vilas
1980 s : primeiros ramais Migrantes do Sul (Parana…)
1990 s : ampliação dos ramais Migrantes do Rondônia, Mato Grosso…
Final 1990 s início 2000 : electrificação (Luz para tudos)
Áreas de fazendas « históricas » Vito 1800 Roque 6000 Amilton Z Mineiro 1800 1000 Lise Macil 3000 5000 Amilton Vani 1800 2000 Riste Meca 1000… Tassizo 1000… 2000 Donos de lojas e negócios, poder político…
Áreas loteadas PA Acari : 3 500 lotes previstos 1 000 em processo PA Juma : 7 500 lotes previstos 2 500 em processo
Áreas de reserva legal coletiva Áreas de reserva coletiva
Áreas « verdes » ? Nem loteado nem área de reserva coletiva ? ?
Sete « setores » (oriundos do zoneamento operacional Lumiar) Estrada Nova Sucunduri Morena Sulino 3 Estados Mineira Coruja
Áreas com potencial para manejo florestal em pequena escala Estrada Nova Sucunduri Morena Sulino 3 Estados Mineira Coruja Novos ramais dentro do assentamento, onde ainda tem floresta em pé.
TIPOLOGIA DE ATORES NOS ASSENTAMENTOS
Tipos de situações T 1. Pequeno agricultar familiar diarista : arroz, mandioca, café, milho + diarista (gado, madeira, construção civil, derrubador de mato…) T 2. Pequeno agricultar familiar pecuarista : arroz, mandioca, café, cacau, pimenta (preço baixo, pouco mercado…), milho, 20 gado T 3. Medio agricultor pecuarista : café, 100 -150 gado de corte, eventualmente leite T 4. Pecuarista (morando no campo) : > 400 gados T 5. Comerciante pecuarista : > 400 gados T 6. Funcionário pecuarista com sitio : 50 - 150 gados T 7. Fazendeiro pecuarista historico : > 1 000 gados – poder político (10 a 20 familias) T 8. Fazendeiro pecuarista recente (Brasiguaio, Rondonia) : 500 a 1 000 gados – concorrente (20 familias)
Apropriação dos lotes nos assentamentos ? T 1 T 2 T 3 : 2 000 lotes ? (1 000 fam x 1 -3 lotes) 10 000 lotes previstos 5 300 lotes ocupados 3 500 lotes processo T 4 T 5 T 6 : 3 000 lotes ? T 7 T 8 : 300 lotes ? (20 fam x 10 -20 lotes) (1 500 fam x 1 -3 lotes)
Uma discussão quente : concessões e lotes de 500 ha ? Discussão em curso com INCRA sobre possibilidade de legalizar lotes de até 500 ha T 4 T 5 T 6 : 3 000 lotes ? T 7 T 8 : 300 lotes ? (20 fam x 10 -20 lotes) (1 500 fam x 1 -3 lotes)
Entrevistas T 2. Sebastião T 1. Cleusia T 1. Francisco T 4. Estavão
LÓGICAS E DINÁMICAS ECONÔMICAS
Eixos de sustento e acumulação Descripção Eixos de sustento e acumulação T 1 Pequeno agricultor familiar diarista Diarias, grãos, galinhas, porco, café T 2 Pequeno agricultor familiar pecuarista Café, gado T 3 Medio agricultor pecuarista Café, gado T 4 Pecuarista > 400 gados Gado T 5 Comerciante pecuarista > 400 gados Comércio, gado T 6 Funcionário pecuarista 50/150 gados Salario, gado T 7 -8 Fazendeiro pecuarista > 1 000 gados Negócios, gado O gado como objetivo final : GADO café galinha diarias Garimpo, salario, negócio…
Lógicas econômicas gerais Descripção T 1 Pequeno agricultor familiar diarista T 2 Pequeno agricultor familiar pecuarista T 3 Medio agricultor pecuarista T 4 Pecuarista > 400 gados T 5 Comerciante pecuarista > 400 gados T 6 Funcionário pecuarista 50/150 gados T 7 -8 Fazendeiro pecuarista > 1 000 gados Logica econômica geral Otimizar renda do trabalho familiar Otimizar taxa de retorno do capital Otimizar a renda do trabalho familiar : compara a renda / dia de trabalho gerada pelo gado comparado a outras atividades (diarias…) Otimizar a taxa de retorno do capital : compara o beneficio / K investido gerada pelo gado comparado a outros investimentos
Lógicas econômicas entorno do gado Descripção Logica econômica gado T 1 Pequeno agricultor familiar diarista Poupança T 2 Pequeno agricultor familiar pecuarista Poupança, renda T 3 Medio agricultor pecuarista Poupança, renda T 4 Pecuarista > 400 gados Renda T 5 Comerciante pecuarista > 400 gados Poupança, investimento, renda T 6 Funcionario pecuarista 50/150 gados Poupança, investimento, renda T 7 -8 Fazendeiro pecuarista > 1 000 gados Investimento, renda Poupança : capital mobilizavel em caso de problema Produção / renda : eixo principal de renda dentro da econômia familiar Investimento : investimento adicional a rendas da econômia familiar
Escoamento do gado assentamentos UC federais UC estaduais
Lógicas econômicas entorno da madeira Descripção Logica econômica madeira T 1 Pequeno agricultor familiar diarista Vender para acumular T 2 Pequeno agricultor familiar pecuarista Vender para acumular T 3 Medio agricultor pecuarista Desmatar para pasto T 4 Pecuarista > 400 gados Desmatar para pasto T 5 Comerciante pecuarista > 400 gados Desmatar para pasto T 6 Funcionario pecuarista 50/150 gados Desmatar para pasto (e vender ? ) T 7 -8 Fazendeiro pecuarista > 1 000 gados Desmatar para pasto Não parece existir a noção de obter uma renda anual continua da exploração da floresta. No melhor dos casos, a exploração da madeira mais parece ser uma maneira de acumular um capital para poder investir em café… ou gado
Escoamento da madeira assentamentos UC federais UC estaduais
Outros atores externos Grileros : junta lotes e vende a outras pessoas (local ou de fora) para abrir fazendas Toreiro : compra madeira em pé do agricultor, explora, puxa e transporta até Apui Serrador : geralmente da sede Apui, serra madeira sob encomenda Camioneiro : transporta a madeira serrada do assentamento até Apui (pequeno caminhão), e de Apui até fora (carreta) Serraria : na sede de Apui, compra madeira do toreiro ou organiza a exploração de planos de manejo dentro do assentamento
V. O setor madeireiro no município : atores e cadeia AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007
ATORES DO SETOR MADEIREIRO
Os atores da cadeia - As serrarias As marcenarias / movelarias As carrocerias Os toreiros Os caminhoneiros Os serradores Os detentores de lotes Os técnicos
Serrarias - INCOPOL (Ivo) : ? ? (Chico) INDUSMAP (Marcos) Madebras (Bugre) - Madelago devagar - Gabriel Valdeci - Rio Juma (Roque) – parada - CIE (Gedro) - desistiu > 200 m 3 serrado / mês > 120 m 3 serrado / mês ? ? ?
Marcenarias / movelarias – MADESUL (Luis) : 60 a 70 m 3 serrado / mês – BARUSMOVEIS (Japonês) – RUDI (Rudimar) 8 a 10 m 3 serrado / mês 5 m 3 serrado / mês – João – Milton – CD 5 m 3 serrado / mês – Mais 2 … …
Carroceria – VALCAROCERIA 2 a 4 m 3 serrado / mês
Serrador – 50 a 100 serradores na cidade
Caminhoneiro • 6 a 7 caminhãos saem de Apui a cada semana
Toreiro • 5 « toreiros » com caminhão e máquina • 15 « toreiros » com caminhão
CADEIAS PRODUTIVAS DA MADEIRA
Cadeias sem plano Serrador Caminhão C. Civil local desmatamento Esquad. Manaus Esquad local PMFSPE Ibama Toreiro Marcinaria Moveis local Moveis SEDUC PMFSPE SDS PM Emp. Ibama Serraria Caminhão Prefeitura Nacional Tora Pranchas, précortados, móveis Exportação
Construção civil angelim, roxinho, faveira, garapa, sucupira sem plano Serrador Caminhão C. Civil local desmatamento Esquad. Manaus Esquad local PMFSPE Ibama Toreiro Marcinaria Móveis local Móveis SEDUC PMFSPE SDS PM Emp. Ibama Serraria Caminhão Prefeitura Nacional Tora Pranchas, précortados, móveis Exportação
Esquadrias Cedro, angelim sem plano Serrador Caminhão C. Civil local desmatamento Esquad. Manaus Esquad local PMFSPE Ibama Toreiro Marcinaria Móveis local Móveis SEDUC PMFSPE SDS PM Emp. Ibama Serraria Caminhão Prefeitura Nacional Tora Pranchas, précortados, móveis Exportação
Móveis Cedro, angelim, muiracatiara, peroba rosa sem plano Serrador Caminhão C. Civil local desmatamento Esquad. Manaus Esquad local PMFSPE Ibama Toreiro Marcinaria Móveis local Móveis SEDUC PMFSPE SDS PM Emp. Ibama Serraria Caminhão Prefeitura Nacional Tora Pranchas, précortados, móveis Exportação
Nacional, exportação Exportação : Ipê, cedro, jatoba, cumaru Nacional : Roxinho, angelim, faveira, garapa sem plano Serrador Caminhão C. Civil local desmatamento Esquad. Manaus Esquad local PMFSPE Ibama Toreiro Marcinaria Móveis local Móveis SEDUC PMFSPE SDS PM Emp. Ibama Serraria Caminhão Prefeitura Nacional Tora Pranchas, précortados, móveis Exportação
VOLUMES (ESTIMATIVAS)
Volumes 2 000 m 3 eq tora / ano 1 000 sem plano Serrador Caminhão C. Civil local 1 000 Esquad. Manaus desmatamento Esquad local PMFSPE Ibama Toreiro Marcinaria Móveis local Móveis SEDUC PMFSPE SDS PM Emp. Ibama Serraria Caminhão Prefeitura Nacional Exportação
Volumes 2 000 m 3 eq tora / ano 1 000 sem plano Serrador Caminhão C. Civil local 1 000 Esquad. Manaus desmatamento Esquad local PMFSPE Ibama Toreiro 500 Marcinaria Móveis local 1 000 PMFSPE SDS Móveis SEDUC 1 000 PM Emp. Ibama Serraria 10 000 m 3 eq tora / ano Caminhão 2 000 Prefeitura 4 000 Nacional 2 000 Exportação
O ESQUEMA DA ILEGALIDADE
O detentor do lote recebe (ou não) um pago bom da madeira em pe Faz o PM a R$ 50 / ha e faz assinar uma procuração Técnico PMFSPE Ibama Paga e organiza a operação « Picareta » Toreiro Camioneiro Serraria Transporta as pranchas a R$ 2, 0 a 2, 50 / km FORA Tira madeira ilegal fora de PM a R$ 200 / m 3 Serra a R$ 100 / m 3 (sem disponibilidade de madeira legal, as serrarias aceitam entrar no jogo para manter a empresa). APUI
PMFSPE modelo IBAMA, com 1 talhão, 25 m 3 / ha, e altas quantidades de madeira de alto valor. E protocolado via procurador. A parcela pode ficar não explorada Técnico PMFSPE Ibama « Picareta » Toreiro Camioneiro Utilizam a ACOF / AUTEX dos PMFSPE para esquentar a madeira Serraria Tira a madeira fora dos PM para juntar espécies de alto valor, e mais próximo para reduzir custos de transporte
PM pequena escala elaborados modelo IBAMA …
OS PLANOS DE MANEJO EM PEQUENA ESCALA MODELO SDS
A atuação da AFLORAM em Apui
PM pequena escala modelo SDS elaborados pela AFLORAM
TENDÊNCIAS E PRINCIPAIS GARGALOS
• O desmatamento para colocar gado continua sendo o objetivo • A exploração ilegal da madeira continua • A impunidade dos clandestinos desincentiva a legalidade • Os PMFSPE IBAMA são desacreditados e servem para esquentar madeira • A não liberação dos PMFSPE SDS descredibiliza a SDS • A não liberação dos PM incentiva as serrarias em participar da ilegalidade • … ou a fechar
VI. Perspectivas para o manejo florestal em pequena escala em Apui AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007
OS PLANOS DE MANEJO EM PEQUENA ESCALA NA ECONÔMIA LOCAL
Os PMFSPE SDS : uma solução para as serrarias ? 60 m 3 tora / ano PM : 60 ha Serraria 10 000 m 3 tora / ano No melhor dos casos, as serrarias precisariam de 150 PMFSPE SDS para funcionar ! As serrarias dizem precisar de planos de manejo de « dimensão empresarial » para poder funcionar (ver concessões ? )
As serrarias : um mercado único para os PMFSPE SDS ? Marcenarias Const. Civil PM : 60 ha Serraria Ipé, cedro, jatoba … As serrarias procuram em prioridade espécies de alto valor para mercado nacional e exterior. Apos 4 a 6 anos de exploração, pode-se anticipar que o PM não tem mais espécies comerciais.
A venda em pé : a única opção de exploração dos PMFSPE ? R$ 500 a 600 / m 3 ser. Serrador PM : 60 ha Serraria R$ 15 a 30 / m 3 em pé A exploração em tora da madeira em pé pode estragar a floresta e é pouco atrativa para o detentor da floresta. Existem serradores (até com serraria portátil) que poderiam agregar mais valor com menos estrago na floresta.
O PMFSPE SDS: uma renda complementar atrativa ? R$ 8 000 / ano (serr. ) Serrador PM : 60 ha Serraria R$ 1 200 / ano (em pé) A renda adicional passa de R$ 100 / mês (em pé) a R$ 600 / mês (em pranchas)…
CUSTOS DE OPORTUNIDADE : uma aproximação
Comparativo da renda / ha / ano Pasto gado PMFSPE SDS em pé 1 UBT/ha 1 m 3 / ha 0, 5 m 3 serr / ha 20 m 3 / ha R$ 200 / boi R$ 30 / m 3 R$ 600 / m 3 R$ 30 / m 3 PMFSPE SDS prancha PMFSPE Ibama em pé Renda líquida : R$ 100 / ha / ano R$ 30 / ha / ano R$ 150 / ha / ano R$ 600 / ha / ano
Extensivo: < 1 UBT / ha Rotacionado: 1 -2 UBT / ha? Pasto gado PMFSPE SDS em pé 1 UBT / ha 1 m 3 / ha 0, 5 m 3 serr / ha 20 m 3 / ha R$ 200 / boi R$ 30 / m 3 R$ 600 / m 3 R$ 30 / m 3 R$ 100 / ha / ano R$ 30 / ha / ano PMFSPE SDS prancha R$ 150 / ha / ano PMFSPE Ibama em pé R$ 600 / ha / ano
Ver nova IN do IBAMA : - Divisão em tahões ? - Intensidade de corte ? ? Pasto gado PMFSPE SDS em pé 1 UBT/ha 1 m 3 / ha 0, 5 m 3 serr / ha 20 m 3 / ha R$ 200 / boi R$ 30 / m 3 R$ 600 / m 3 R$ 30 / m 3 R$ 100 / ha / ano R$ 30 / ha / ano PMFSPE SDS prancha R$ 150 / ha / ano PMFSPE Ibama em pé R$ 600 / ha / ano
Ver possibilidade de desenvolver exploração em prancha ou tábua… Pasto gado PMFSPE SDS em pé 1 UBT/ha 1 m 3 / ha 0, 5 m 3 serr / ha 20 m 3 / ha R$ 200 / boi R$ 30 / m 3 R$ 600 / m 3 R$ 30 / m 3 R$ 100 / ha / ano R$ 30 / ha / ano PMFSPE SDS prancha R$ 150 / ha / ano PMFSPE Ibama em pé R$ 600 / ha / ano
A exploração da madeira serrado poderia competir com o gado ? Pasto gado PMFSPE SDS em pé 1 UBT/ha 1 m 3 / ha 0, 5 m 3 serr / ha 20 m 3 / ha R$ 200 / boi R$ 30 / m 3 R$ 600 / m 3 R$ 30 / m 3 R$ 100 / ha / ano R$ 30 / ha / ano PMFSPE SDS prancha R$ 150 / ha / ano PMFSPE Ibama em pé R$ 600 / ha / ano
Precisa-se estudar mais : Renda por dia de trabalho ? Calendário de trabalho ? Sustentabilidade ? Segurança do mercado ? Pasto gado PMFSPE SDS em pé 1 UBT/ha 1 m 3 / ha 0, 5 m 3 serr / ha 20 m 3 / ha R$ 200 / boi R$ 30 / m 3 R$ 600 / m 3 R$ 30 / m 3 R$ 100 / ha / ano R$ 30 / ha / ano PMFSPE SDS prancha R$ 150 / ha / ano PMFSPE Ibama em pé R$ 600 / ha / ano
VII. DIRETRIZES AFLORAM / Floresta Viva – março de 2007
Romper o círculo vicioso 4. Vistoriar os PMFSPE IBAMA e SDS elaborados e « explorados » 1. Agilizar os processos de LO dos PM Técnico PMFSPE Ibama 3. Organizar uma campanha de sensibilização « Picareta » Camioneiro 5. Aumentar a fiscalização do transporte da madeira Toreiro Serraria 2. Trabalhar a opção de concessão para a associação de madeireiros?
Gerar a transição e preparar o futuro • Gerar a transição : agilizar alguns PMFSPE para complementar o abastecimento das serrarias • Preparar o futuro : realizar alguns testes de exploração de PMFSPE com serradores e comercialização da madeira serrada
Procurar condições favoráveis • Em ambos casos, « selecionar » os beneficiários da assistência técnica da AFLORAM com critérios de viabilidade • Procurar locais com potencial e possibilidade de vários PM para reduzir o custo da assistência técnica, da fiscalização, viabilizar o uso da serraria portátil e reduzir os custos de transporte
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