Apreciando livros Mdulos 48 e 49 apostila 3

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Apreciando livros Módulos 48 e 49, apostila 3

Apreciando livros Módulos 48 e 49, apostila 3

LITERATURA DE SUSPENSE E DE TERROR SUSPENSE PAVOR HORROR X TERROR TENSÃO RETOMADA DE

LITERATURA DE SUSPENSE E DE TERROR SUSPENSE PAVOR HORROR X TERROR TENSÃO RETOMADA DE PISTAS DA TRAMA SURPRESA/INESPERADO TERROR – MEDO ANTERIOR À EXPERIÊNCIA HORRIPILANTE HORROR - REPULSA (APÓS A EXPERIÊNCIA)

FRANKENSTEIN ou O PROMETEU MODERNO MARY SHELLEY (1816)

FRANKENSTEIN ou O PROMETEU MODERNO MARY SHELLEY (1816)

FRANKENSTEIN Concurso de histórias de terror – castelo de Lord Byron “Cada um de

FRANKENSTEIN Concurso de histórias de terror – castelo de Lord Byron “Cada um de nós vai escrever uma história de fantasmas” – Lord Byron Um dos maiores clássicos de terror da literatura Imortalizado no cinema Mary Shelley

Como surgiu a ideia para Frankenstein? “Muitas e longas eram as conversas entre Lord

Como surgiu a ideia para Frankenstein? “Muitas e longas eram as conversas entre Lord Byron e Shelley às quais eu assistia como ouvinte devota, mas silenciosa. Durante uma delas, discutiu-se sobre várias doutrinas filosóficas e, entre outras, sobre a natureza do princípio da vida. [. . . ] Talvez se pudesse reanimar um cadáver; as correntes galvânicas tinham dado sinal disso; talvez se pudesse fabricar as partes componentes de uma criatura, juntá-las e animá-las com o calor da vida.

Como surgiu a ideia para Frankenstein? [. . . ] Coloquei a cabeça sobre

Como surgiu a ideia para Frankenstein? [. . . ] Coloquei a cabeça sobre o travesseiro, mas não consegui dormir, nem podia dizer que estivesse pensando. [. . . ] Eu via – com os olhos fechados, mas com uma penetrante visão mental -, eu via o pálido estudioso das artes profanas ajoelhado junto à coisa que ele tinha reunido. Eu via o horrível espectro de um homem estendido, que, sob a ação de alguma máquina poderosa, mostrava sinais de vida e se agitava com um movimento meio -vivo, desajeitado. Deve ter sido medonho, pois terrivelmente espantoso devia ser qualquer tentativa humana para imitar o estupendo mecanismo do Criador do mundo.

Frankenstein (1910) https: //www. youtube. com/watch? v=w-f. M 9 meqf. Q 4

Frankenstein (1910) https: //www. youtube. com/watch? v=w-f. M 9 meqf. Q 4

Frankenstein (1930 – 1931) Horror menos sutil Cientista macabro Monstro: figura horrenda tamanho descomunal

Frankenstein (1930 – 1931) Horror menos sutil Cientista macabro Monstro: figura horrenda tamanho descomunal movimentos descoordenados raciocínio atrofiado Independência em relação à obra literária – próprio monstro = Frankenstein emocional criatura rejeitada sociedade não há mais o conflito da pela

Terror of Frankenstein (1976) Figura do monstro mais próxima à descrita por Mary Shelley

Terror of Frankenstein (1976) Figura do monstro mais próxima à descrita por Mary Shelley

Capítulo IV [. . . ] É difícil conceber a variedade de sentimentos que

Capítulo IV [. . . ] É difícil conceber a variedade de sentimentos que me impeliam para a frente, no primeiro arrebatamento do êxito. Eu seria o primeiro a romper os laços entre a vida e a morte, fazendo jorrar uma nova luz nas trevas do mundo. Seria o criador de uma nova espécie – seres felizes, puros, que iriam dever-me sua existência. Indo mais longe, desde que eu tivesse a faculdade de dar vida à matéria, talvez, com o passar do tempo, viesse-me a ser possível (embora esteja agora certo do contrário) restabelecer a vida nos casos em que a morte, no consenso geral, relegasse o corpo à decomposição. Ressurreição! Sim, isso seria nada menos que o poder de ressurreição. [. . . ]

Capítulo V Foi numa noite lúgubre de novembro que contemplei a realização de minha

Capítulo V Foi numa noite lúgubre de novembro que contemplei a realização de minha obra. Com uma ansiedade quase chegava à agonia, recolhi os instrumentos a meu redor e preparei-me para o ponto culminante do meu experimento, que seria infundir uma centelha de vida àquela coisa inanimada que jazia diante dos meus olhos. A chuva tamborilava nas vidraças. Então deu-se o prodígio.

Capítulo V Espaço e personagem À luz bruxuleante da vela quase extinta, vi abrirem-se

Capítulo V Espaço e personagem À luz bruxuleante da vela quase extinta, vi abrirem-se os olhos amarelos e baços da criatura. Respirou. Sim, respirou com esforço, e um movimento convulso agitoulhe os ombros.

CAPÍTULO V Quem poderia descrever o quadro de minhas emoções diante de tal catástrofe?

CAPÍTULO V Quem poderia descrever o quadro de minhas emoções diante de tal catástrofe? Que pintor prodigioso poderia esboçar o retrato do ser que a duras penas e com tantos cuidados eu me esforçara por produzir?

Capítulo V - descrição Seus membros, malgrado as dimensões incomuns, eram proporcionados e eu

Capítulo V - descrição Seus membros, malgrado as dimensões incomuns, eram proporcionados e eu me esmerara em dotá-lo de belas feições. Belas? ! Oh, surpresa aterradora! Oh, castigo divino! Sua pele amarela mal encobria os músculos e artérias da superfície inferior. Os cabelos eram de um negro luzidio e como que empastados. Seus dentes eram de um branco imaculado. E, em contraste com esses detalhes, completavam a expressão horrenda dois olhos aquosos, parecendo diluídos nas grandes órbitas em que se engastavam, a pele apergaminhadas e os lábios retos e de um roxo enegrecido.

Capítulo V Mais mutáveis que os acidentes da vida são os da própria natureza

Capítulo V Mais mutáveis que os acidentes da vida são os da própria natureza humana. Eu trabalhava duramente durante dois anos para infundir a vida a um corpo inanimado. Para tanto, sacrificara o repouso e expusera a saúde. Eis que, terminada minha escultura viva, esvaíase a beleza que eu sonhara, e eu tinha diante dos olhos um ser que me enchia de terror e repulsa. [. . . ] Ninguém poderia suportar o horror do seu semblante. Uma múmia saída do sarcófago não causaria tão horripilante impressão. Quando o contemplara, antes de inocular-lhe o sopro vital, já era feio. Mas agora, com os nervos e músculos capazes de movimento, converteu-se em algo que nem mesmo no inferno dantesco se poderia conceber.

Exercícios de aplicação P. 55 – apostila 3 Exercícios de 1 a 5 Tarefa:

Exercícios de aplicação P. 55 – apostila 3 Exercícios de 1 a 5 Tarefa: Exercícios propostos de 6 a 8 – p. 56, ap. 3