ANOS 20 A PROSPERIDADE AMERICANA EXPANSO DA IMPRENSA
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ANOS 20: A PROSPERIDADE AMERICANA
EXPANSÃO DA IMPRENSA…
DO CINEMA… 1º Filme sonoro - 1927
DA RÁDIO …
A ERA DO JAZZ… Louis Armstrong Duke Ellington
Dos grandes feitos na aviação … Partiu de NYC, no seu “Spirit of St. Louis” e chegou a Paris 33 horas depois! Amelia Earheart 1ª mulher a voar sozinha através do Atlântico,
Dos primeiros passos na emancipação feminina …
Livre dos espartilhos, usados até o final do século XIX, a mulher tinha mais liberdade e já se permitia mostrar as pernas, colo e usar maquiagem.
Dos Night clubs
Nos anos 20, os EUA conhecem um grande crescimento industrial. É a fase da prosperidade!
Entre outras, no setor automóvel
Graças à introdução de novos métodos de trabalho:
Taylorismo
Trabalho em cadeia
Estandardização
A indústria automóvel arrasta também o crescimento de… Borracha Aço Vidro
Crescimento das cidades
Grande crescimento da produção Diminuição dos preços Aumento do consumo Publicidade Recurso ao crédito
Publicidade
Recurso ao crédito
Crescimento dos LUCROS das empresas Grande procura das suas ações! Bolsa de Nova Iorque, em Wall Street
“Todo o país especulava. Tanto os ricos como os pobres jogavam. A United Steel, grande sociedade produtora de aço, subia cada semana alguns pontos. A Steel estava a 200, 220, 250 e todas as manhãs, abrindo o seu jornal, cada americano via-se um pouco mais rico do que na véspera. ” A. Maurois, Chantiers américains, 1933
“O motorista do rico conduz com as orelhas aguçadas para ouvir as notícias de uma alteração iminente de Bethlehem Steel: ele próprio possui 50 acções (…). O homem que lava as janelas dos escritórios do corretor faz uma pausa para observar o indicador automático, pois está a pensar em converter as suas poupanças laboriosamente acumuladas em algumas acções da Simmons. Edwin Lefévre – um articulista do mercado com uma considerável experiência pessoal – falou do criado de um corretor que tinha ganho cerca de um quarto de milhão, de uma enfermeira que tivera um lucro de cerca de 30. 000 por ter aplicado as suas economias de acordo com as informações dadas pelos seus gratos pacientes. ” John Kenneth Galbraith, A crise económica de 1929
R E M A E S I R A C E D A N A C I 9 2 19
MAS A PROSPERIDADE NÃO DUROU PARA SEMPRE… Aparecem, então, os primeiros sinais da crise: • a Europa recupera economicamente e diminui as compras aos EUA. • Os estoques acumulam-se nos armazéns, ficando sem venda. • A partir de 1927, o consumo não acompanha a produção; • Crise de superprodução!
Toda a euforia dos "felizes anos 20" acabou no dia 29 de outubro de 1929, quando a Bolsa de Valores de Nova York registrou a maior baixa de sua história. De um dia para o outro, os investidores perderam tudo, afetando toda a economia dos Estados Unidos e, consequentemente, do resto do mundo. Os anos seguintes ficaram conhecidos como a Grande Depressão.
Companhias 3 Set. 3 Nov. General Electric General Motors 396 168 72 36 U. S. Steel 261 150 Electric B. 186 50 Share O valor das ações em 1929
A CRISE AMERICANA DE 1929 ▪ Superprodução (na agricultura e na indústria). Diminuição do consumo provocado pela: ▪ _____ ▪ Especulação bolsista (o valor das ações é superior ao lucro real das empresas). Saturação dos mercados internos; Diminuição das exportações devido à recuperação económica da Europa. ______ Maior oferta do que procura Acumulaçãodo estoque das empresas _____ CRISE DE SUPERPRODUÇÃO Crise Bolsista Crash na Bolsa de Wall Street Diminuição dos lucros _____ Aumento _______ de stocks e baixa. preços de ______ Falência de empresas Diminuição do consumo Aumento do desemprego _________ Falência de bancos Crise Bancária Restrição ao ____ crédito Exigência do pagamento das dívidas Baixa do poder de compra _____ Crise Social D ep r es s ã o E c o n ô m i c a ______ do preço das ações Queda Deflação Diminuição dos preços
Ao longo de Outubro foram postas à venda cerca de 40 milhões de ações a preço baixo, acentuandose a sua queda que em alguns casos atingiu 90% do seu valor. No dia 24 de Outubro de 1929, a “quinta-feira negra”, 13 milhões de ações foram postas à venda abaixo do seu valor real e não foram compradas, o que provocou o crash na bolsa de valores.
A Grande Depressão
1929 – 600 bancos foram à Falência. 1933 – 11. 000 dos 25. 000 bancos foram à Falência. Corrida aos bancos em 1929, Los Angeles POR QUÊ?
1. Bancos investiram em ações e perderam dinheiro. 2. Emprestaram dinheiro aos acionistas e, agora, não o conseguem recuperar. 3. Emprestaram dinheiro às empresas, mas como estas vivem uma crise de superprodução também não podem pagar os empréstimos.
Anos Falências de empresas 1929 22. 209 1930 36. 355 1931 28. 285 46% das empresas foram à falência
FALÊNCIAS DAS EMPRESAS: 1. Vivem uma crise de superprodução – os preços diminuem e provocam enormes prejuízos. 2. Não podem recorrer à ajuda dos bancos para tentar sobreviver à crise.
DESEMPREGO = 24%
Durante e após a 1ª G. M. , os agricultores americanos habituaram-se a fornecer a Europa, mas agora …
Por que razão diminuem os preços?
Qual é o objetivo desta atitude?
“É isto o mais triste, o mais amargo de tudo. Carradas de laranjas são atiradas para o chão. Homens armados de mangueiras derramam querosene por cima das laranjas e enfurecem-se contra o crime daquela gente que veio à procura dos frutos. Um milhão de criaturas com fome, criaturas que precisavam de frutos… e o querosene derramado… Há nisto tudo um crime, um crime que ultrapassa o entendimento humano… crianças atingidas pelagra têm de morrer porque a laranja não pode deixar de dar lucro.
O povo com redes para pescar as batatas nos rios, e os guardas impedem-nos. Os homens vêm nos carros ruidosos apanhar as laranjas caídas no chão, mas as laranjas estão untadas de querosene. E ficam imóveis, vendo as batatas passarem flutuando… Nos olhos dos homens reflete-se o malogro. Nos olhos dos esfaimados cresce a ira. Na alma do povo, as vinhas da ira crescem e espraiam-se pesadamente, amadurecendo para a vindima. ” John Steinbeck, As Vinhas da Ira
A “grande depressão”: a mundialização da crise
MUNDIALIZAÇÃO DA CRISE
Baixa nas importações americanas Repatriamento dos capitais americanos DEPRESSÃO NOS PAÍSES EUROPEUS Baixa na produção e nos preços Quebra no consumo Desemprego FALÊNCIAS
A “grande depressão”: a mundialização da crise Principais razões: Retirada dos capitais americanos na Europa. - Com a crise, os EUA retiraram os seus capitais da Europa, o que levou à falência de muitos bancos, sobretudo na Áustria, na Alemanha e na Inglaterra, e de muitas empresas que dependiam dos empréstimos bancários. Retração do comércio mundial. - Com a crise, a maior parte dos países reduziu ao máximo as suas compras ao estrangeiro. O comércio mundial sofreu, como tal, uma enorme diminuição, que afetou quer os países industrializados, que não conseguiam escoar os seus produtos, quer os países subdesenvolvidos, que não conseguiam exportar as suas matérias-primas e produtos agrícolas (Ex: café no Brasil, Brasil lã na Austrália, cereais na Argentina, etc).
MUNDIALIZAÇÃO DA CRISE CAUSAS Retirada dos Capitais americanos da Europa Encerramento de bancos e empresas deles dependentes NOTA: URSS- não foi afetada por causa da economia planificada por planos quinquenais. Retracção do comércio mundial (quebra das importações) Afecta Países industrializados: Países subdesenvolvidos: -Não conseguem vender os produtos industriais (Brasil, Argentina, Chile…) -Não conseguem vender os seus produtos agrícolas e/ou matériasprimas.
A CRISE SOCIAL Principais vítimas Principais problemas sociais ▪ Ruína dos acionistas. ▪ Aumento do desemprego. ▪ Falência de bancos (5000 entre 1929 -32). ▪ Fome (“Sopa dos pobres”) e miséria ▪ Falência de pequenas e médias empresas. ▪ Ruína dos agricultores e da classe média (pois perderam as poupanças que tinham nos bancos). ▪ Suicídios. ▪ Aumento da criminalidade. ▪ Agitação social. ▪ Ressurgimento das práticas racistas.
Que saída para a crise? Intervenção do Estado na economia (Keynesianismo) -Moderada; Mantendo os regimes democráticos. EX. França Inglaterra EUA (New Deal) Forte; -Estabelecimento de regimes ditatoriais. EX. Itália Alemanha Portugal Espanha
VIAS DE SOLUÇÃO DA CRISE 1 -POLÍTICAS DEFLACIONISTAS(1931 -1933): . Redução das despesas públicas; . Controlo do crédito; FRACASSO . Aumento dos impostos 2 -POLÍTICAS INTERVENCIONISTAS (1933 -1939). Grandes obras públicas; . Controle da produção: ÊXITO
AS RESPOSTAS À CRISE: A INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA Estados Unidos da América O presidente dos E. U. A. , Franklin Roosevelt, incrementou, a partir de inícios de 1933, uma nova política econômica, o New Deal (Nova Distribuição), que defendia o intervencionismo do Estado na economia baseada nas teorias do economicista inglês John Keynes. Objetivos: diminuir o desemprego para aumentar o poder de compra e, como tal, o consumo. Medidas: concessão de indemnizações aos agricultores que reduziram as suas áreas de cultivo a fim de diminuírem a produção; concessão de créditos agrícolas para pagamento de dívidas; fixação dos níveis de produção e dos preços de venda ao público; criação de legislação para controlar a atividade da Bolsa e dos Bancos; realização de grandes obras públicas (barragens, canais, escolas, estradas, pontes, caminhos-de-ferro…) para combater o desemprego; diminuição do horário de trabalho para 40 horas semanais;
estabelecimento do salário mínimo nacional; criação do Welfare State (Estado Providência) ou segurança social: subsídios de desemprego, de doença, de velhice e de invalidez. Resultados: diminuição do desemprego (baixou cerca de 50% entre 1933 e 1937); aumento da produção industrial; recuperação da economia e reforço do poder do Estado (proteccionista).
NEW DEAL: o exemplo dos EUA OBJETIVOS MEDIDAS l. Indemnização Diminuir a produção; Estabilizar os preços agricultores que reduzissem as áreas cultivadas; l. Estabelecimento dos níveis de produção industrial; l. Limitação da livre concorrência. l. Financiamento Diminuir o desemprego de grandes obras públicas (ex: barragens, estradas…); l. Semana de trabalho passou para 40 horas. l. Salário Aumentar o poder de compra (medidas de carácter social) ESTADO PROVIDÊNCIA mínimo nacional; l. Subsídios de desemprego, velhice, doença e invalidez; l. Crédito agrícola para pagamento de dívidas (agricultores); l. Aumento dos salários; l. Diminuição das taxas de juro;
O Funcionamento da New Deal 1 -Investimentos do Estado 2 -Criação de empregos (Estradas, barragens, pontes…) financiados pelo défice orçamental 7 -Equilíbrio do orçamento 3 -Aumento do rendimento e retoma do consumo s sto o mp 5 -Impostos 6 -Receitas para o Estado 4 -Aumento da produção
Resultado/Balanço Diminuição (moderada) do desemprego Aumentou a produção de forma controlada (sobretudo a produção industrial) Aumentou o consumo permitindo a subida dos preços (que subiram cerca de 30%) As exportações subiram em 30%
Uma fila de desempregados espera a distribuição de comida por uma instituição de caridade.
Oferta de trabalho por 1 dólar por semana (1930).
“Sopa dos pobres”.
“Sopa dos pobres”.
“Hoovervilles”. Eram bairros-de-lata e foram assim chamados por ironia ao presidente Herbert Hoover
“Hoovervilles”.
Marcha contra o desemprego (Inglaterra).
Ku Klux Klan (KKK) é um movimento racista, fundado em 1865 nos E. U. A. , que apoia a supremacia branca e o protestantismo. A KKK, no seu período mais forte, actuou principalmente na região sul dos E. U. A. , em estados como o Texas e o Mississipi.
Utilização do café como combustível (Brasil).
Franclin Delano Roosevelt, candidato do Partido Democrata, foi eleito Presidente em 1933.
Construção da barragem de Wilson, no Alabama.
Construção de uma barragem no rio Tennessee.
Construção de saneamento ao abrigo do programa Works Progress Administration (WPA).
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