Anlise da relao entre flexibilidade e postura sentada
Análise da relação entre flexibilidade e postura sentada no ambiente de trabalho; avaliação dos colaboradores atuantes no serviço de apoio integral ao acadêmico (SAIAC) do Campus Grande Florianópolis. Autoras: Alessandra S. de Moraes, Prof. M. Sc. Inês Xavier Lima, Prof. Luana Meneghini. PUIC Individual – Fisioterapia – Campus Pedra Branca Introdução A incidência dos problemas relacionados à postura e flexibilidade está cada vez mais alta no ambiente ocupacional, sendo uma das maiores causas a postura sentada e estática, que contribui para um encurtamento da musculatura que permanece tensionada durante longos períodos de tempo, neste caso a musculatura da cadeia posterior, mais precisamente ao nível da coluna lombar e isquiostibiais, acarretando também na sobrecarga da coluna lombar que recebe as maiores forças de compressão, se comparada aos outros segmentos corporais. Estilo de Vida Nutrição Objetivos ü Geral: Analisar as condições de saúde postural e flexibilidade, associada à capacidade funcional para o trabalho nos colaboradores da UNISUL. üEspecíficos: Traçar o perfil postural e a flexibilidade na região lombar e coxofemoral da amostra; identificar a presença de desconforto corporal; estimar o estilo de vida; comparar os resultados referentes à análise postural, flexibilidade, desconforto corporal e estilo de vida entre a amostra; propiciar à amostra conhecimento básico sobre flexibilidade corporal e orientar sobre a utilização mais adequada da mecânica corporal. Estilo de Vida Atividade Física Metodologia ü Amostra: Composta por 10 colaboradoras da UNISUL, atuantes no Serviço de apoio Integral ao acadêmico (SAIAC) do Campus Grande Florianópolis/ Pedra Branca. ü Instrumentos para coleta de dados: Mapa do desconforto corporal(MORAES, 2002); pentáculo do bem-estar/estilo de vida(NAHAS, 2001); Teste de retração de cadeia posterior; ficha de avaliação postural (LIMA; PEREIRA; GOULART, 2006). Resultados Estilo de Vida Comportamento Preventivo ü Idade Média da amostra: 27 anos (± 7, 9) e tempo de serviço médio de 15 meses (± 11, 4). ü ngulo coxofemoral apresentou uma média de 127, 56º (± 11, 56) e ângulo tíbiotársico média de 100, 87º (± 2, 40). Esses resultados demonstram presença de retração da cadeia posterior, principalmente extensores lombares, pelvetrocantéricos e isquiotibiais. Presença de dor/desconforto Estilo de Vida Relacionamento üTodos os locais citados no gráfico apresentaram intensidade 2 (dor intensa que obriga o trabalhador parar por alguns instantes). Alterações Posturais Estilo de Vida Controle do Stress Conclusões A partir dos resultados pôde-se observar que o perfil de estilo de vida das colaboradoras apresentou aspectos negativos nos seguintes componentes: nutrição, atividade física e controle do stress. Sugere-se que a atividade ocupacional, juntamente com hábitos de vida inadequados podem causar sobrecarga corporal e mental e, conseqüentemente, desconforto e/ ou dor na região da coluna cervical, torácica e MMSS principalmente no membro dominante. Com relação aos resultados relacionados à flexibilidade e alterações posturais sugere-se que a manutenção da postura sentada pode desencadear alterações posturais e encurtamento da cadeia posterior principalmente extensores lombares, pelvetrocantéricos e isquiotibiais. Bibliografia ACHOUR JÚNIOR, A. Flexibilidade e alongamento: saúde e bem estar. Barueri: Manole, 2004. BARBOSA, M. S. A. ; SANTOS, R. M. ; TREZZA, M. C. S. F. A vida do trabalhador antes e após a Lesão por Esforço Repetitivo (LER) e Doença Osteomuscular Relacionada ao Trabalho (DORT). Rev Bras Enferm, Brasília 2007 set-out; 60(5): 491 -6. de educação para escolares. Ciência & Saúde Coletiva, 9(1): 191 -199, 2004. HOWLEY, E. T. ; FRANKS, B. D. Manual do instrutor de condicionamento físico para a saúde. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. KISNER, C. ; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 3ª ed. São Paulo: Manole, 1998. LIMA, I. A. Ficha de avaliação postura. 2006. Projeto de extensão Reeducação Postural, Universidade do Sul de Santa Catarina, Palhoça, SC. MAGGE, D. J. Avaliação Musculoesquelética. 3. ed. São Paulo: Manole, 2002. MARQUES, A. P. Cadeias Musculares. 2. ed. São Paulo: Manole, 2005. MCGINNIS, P. M. Biomecânica do esporte e exercício. Porto Alegre: Artmed, 2002. MORAES, L. F. S. 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