ANLISE DA INFORMAO PROFESSORES Elisete Henri Sandr OBJETIVOS
ANÁLISE DA INFORMAÇÃO PROFESSORES: Elisete; Henri; Sandré
OBJETIVOS - Conhecer as principais bases teóricoexperimentais da análise multivariada, subsidiando a escolha da mais adequada para dados que requerem este tipo de tratamento estatístico. - Instrumentalizar para leitura e compreensão de trabalhos científicos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade 1 - Organização das informações 16/03 - 17: 30 às 21: 30 h - Tipos de métodos de investigação - Etapas de uma investigação - Validade de uma investigação Unidade 2 – Digitalização dos dados - 16/03 - Noções de Excel. - Uso das funções estatísticas
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade 3 – Estudo das variáveis - 13/04 17: 30 às 21: 30 h - Variáveis: tipos e características. - Dados univariados e multivariados. Matrizes de dados. - Espaços geométricos de representação: proximidades entre variáveis e entre indivíduos. - Conceito de inércia.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade 4 - Análise de agrupamentos 11/05 - 17: 30 às 21: 30 h - Matrizes de dados. Medidas de parecença. - Classificação hierárquica e não hierárquica. - Métodos de junção entre variáveis ou indivíduos. - Uso de softwares. Exemplos. Análise de resultados.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade 5 - Análise de correspondências 22/06 - 8: 00 às 12: 00 h - Matrizes de dados. Transformações. Distâncias. - Correspondências simples e múltiplas. - Técnica de análise: representações gráficas e relatórios numéricos. - Uso de softwares. Exemplos. Análise de resultados. Unidade 6 - Análise de dados projetos de pesquisa - 23/06; 06/07; 07/07 - 8: 00 às 12: 00 h
POR QUE PESQUISAR? PROBLEMA PESQUISA MÉTODOS (Tipo de pesquisa) Exige solução Obedecer métodos METODOLOGIA CIENTÍFICA Pesquisa são feitas para levantar dados (informações) • Medidas • Observações • Questionário
þ þ þ PROJETO . . . . Material e métodos. . . . Material Descrever o tipo de pessoa, material, espaço físico, que pode participar da pesquisa. (Critérios de inclusão e exclusão) Método Descrever a programação dos testes, os procedimentos, a medição, a dosagem, o tempo de estudo, . . Tamanho da amostra (justificando) Procedimento de análise dos dados
ETAPAS PRINCIPAIS NO PROCESSO DE PESQUISA FASE CONCEITUAL - ETAPA 1 - Formulação e delimitação do problema; - ETAPA 2 - Revisão da literatura correlata; - ETAPA 3 - Elaboração de um referencial teórico; - ETAPA 4 - Formulação de hipóteses;
FASE DE ELABORAÃO E PLANEJAMENTO ETAPA 5 - Seleção de um projeto de pesquisa; ETAPA 6 - Identificação da população a ser estudada; ETAPA 7 - Especificação dos métodos para a mensuração das variáveis; ETAPA 8 - Elaboração do plano de amostragem; ETAPA 9 - Finalização e revisão do projeto de pesquisa; ETAPA 10 - Estudo piloto e de revisões;
FASE EMPÍRICA ETAPA 11 - Coleta de dados; ETAPA 12 - Preparação dos dados para a análise;
FASE ANALÍTICA ETAPA 13 - Análise dos dados; ETAPA 14 - Interpretação dos resultados;
FASE DE DISSEMINAÇÃO ETAPA 15 - Comunicação das descobertas; ETAPA 16 - Utilização das descobertas.
TESTE DE HIPÓTESE Pesquisador “dialoga” com a natureza. Está sempre perguntando e obrigando a natureza a dar-lhe respostas. A conversa se dá por meio de hipóteses e as respostas por meio de experimentos Hipótese: Hipótese é uma conjectura, uma resposta provisória que, de acordo com certos critérios, será rejeitada ou não rejeitada.
TESTE DE HIPÓTESE Experimento: é uma situação criada, Experimento construída pelo pesquisador com objetivo de testar uma hipótese.
Um pesquisador quer saber se certo pó branco que encontrou é açúcar ou pó-de-mármore. Pergunta “que pó é este? ” duas respostas provisórias, as hipóteses 1 a Hipótese (H 1) é açúcar 2 a Hipótese (H 2) é pó-de-mármore. Experimento 1: 1 Adiciona água a uma parte do pó. Respostas obtidas: Se dissolver não é mármore, pode ser açúcar Se não dissolver poderá ser mármore, mas não açúcar.
Vamos supor que pó dissolveu. Então podemos afirmar que não é mármore. Nossa primeira decisão é rejeitar H 2, mas não rejeitar H 1. Nossa dúvida continua, pois o pó pode ser açúcar, então fazer outro experimento. Experimento 2: Deixar a mistura secar ao ar livre. Respostas obtidas: H 1: Se for açúcar vai atrair abelhas H 2: Se não atrair abelhas não é açúcar. Vamos supor que a mistura atraiu grande quantidade de abelhas, então nossa segunda decisão é não rejeitar H 1. Como H 1 foi a hipótese que resistiu por mais tempo o pesquisador admite que o pó tem boa probabilidade de ser açúcar.
Observações importantes: Ao rejeitar H 2 o pesquisador não pode concluir que pó é açúcar, só porque atraiu grande quantidade de abelhas. Experiência acumulada do pesquisador acrescenta segurança ao seu critério de decisão. Se pedra não se dissolve em água, então REALMENTE o pó não é pedra (CERTEZA). Se abelhas gostam de açúcar então é BEM PROVÁVEL que o pó seja açúcar (PROBABILIDADE).
Vemos então que a prova de hipóteses é um recurso lógico probabilístico. E onde há probabilidade há sempre risco de erro. Por isso, o pesquisador prefere ser mais cauteloso ao afirmar que não rejeita H 1, em lugar de aceitar H 1. A expressão não rejeita está associado a uma probabilidade.
VALIDADE DE UMA INVESTIGAÇÃO 1) Validade Interna: refere-se ao grau em que as conclusões de um estudo são corretas para a amostra utilizada (crítica metodológica): verifica a adequação de detalhes técnicos como a comparabilidade dos grupos estudados; a relevância dos indicadores empregados; e o controle de fatores que possam dificultar a interpretação.
VALIDADE DE UMA INVESTIGAÇÃO 2) Validade Externa: extrapolação dos resultados: a) Extrapolação da amostra para a população de onde a amostra proveio (característica objetiva, é garantida pela estatística); b) Extrapolação da população investigada para outras populações que não disponham de informações semelhantes (caráter mais subjetivo) - estudos epidemiológicos.
VIÉS METODOLÓGICO Viés: erro sistemático, vício, tendenciosidade, desvio, deturpação, distorção ou bias. Epidemiologia: resultado ou inferência desviada da realidade por qualquer tendência na coleta, análise, interpretação, publicação ou revisão dos dados, que induz a conclusões sistematicamente diferentes da realidade.
VIÉS DE SELEÇÃO • População não adequada para os objetivos da investigação; • Tamanho da amostra insuficiente; • Falha no método de seleção da amostra; • Perdas na amostra: pessoas que incluídas na amostra não são contactadas ou são perdidas durante a coleta de dados; • Não-resposta de alguns participantes; • Não-equivalência de características dos grupos objeto de comparação.
VIÉS DE AFERIÇÃO • Definição inadequada das variáveis; • Baixa validade dos instrumentos de coleta de dados; • Uso inadequado de instrumentos apropriados; • Preparação deficiente dos observadores; • Resposta equivocada das pessoas contactadas. VIÉS DE CONFUNDIMENTO • Não considerar fatores de confundimento; • Não considerar a interação das variáveis; • Análise estatística inadequada ou ausente.
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