Alteridade em Vygotski Marxismo Ao no mundo trabalho
Alteridade em Vygotski
Marxismo • Ação no mundo (trabalho) • Objetiva-se a partir da ação no mundo • O ser só se encontra pelo estranhamento provocado pelo outro (Marco Polo)
Alteridade na Psicologia • Múltiplos olhares sobre a constituição do sujeito • Alteridade como construção e exclusão social – representações • Grupal e intergrupal
Subjetivação • Alteridade como relações entre seres que se afetam e são afetados – transformações irreversíveis • Consciente: identidade (moral) • Inconsciente: diferenças, desassossego (ética)
Vygotski • Espaço intrapsicológico, relacionado ao contexto social (interpsicológico) • Psiquismo humano funda-se no contextos das relações sociais “transladadas ao interior e convertidas em funções da personalidade e em formas de sua estrutura” • Sujeito que se constitui pela transformação do espaço, do contexto social • A divisão do trabalho social tira o ser do instintivo
Psique • Não é dada, não é uma progressão com ápice • Construção social, “expressão subjetiva dos processos cerebrais”. • Linguagem e consciência • Palavra – fonética e semântica (a consciência tem uma estrutura semântica – expressa uma realidade) • “Produzidos coletivamente, os signos são particularmente apropriados e, ainda que tornados próprios, trazem a marca do contexto, da época e do grupo social em que se originam”
Signos • Sujeito e sociedade • Portanto: a relação com o outro é fundante do sujeito • “Ou seja, a existência de um eu só é possível via relações sociais e, ainda que singular, é sempre e necessariamente marcado pelo encontro permanente com os muitos outros que caracterizam a cultura. ”
Encontro com o Outro • Heterogênese • Homogênese • “Cada pessoa, para Vygotski (2000, p. 33), é “um agregado de relações sociais encarnadas num indivíduo”, donde se depreende que só há sujeito porque constituído em contextos sociais, os quais, por sua vez, resultam da ação concreta de seres humanos que coletivamente organizam o seu próprio viver. ”
Bakhtin • Discurso relativo à relação socio-histórica e dialógica entre sujeitos • Discurso da vida cotidiana • Fala e não língua • Teoria da enunciação (discurso) • Análise sintática só aproxima a vida realizada pela enunciação • Ligação entre forma e sentido do discurso
Língua • Processo evolução ininterrupto • Interação verbal • Palavra é ideológica por excelência: palco de conflitos • Enunciação como estrutura sócio-ideológica
• “Na realidade, não são palavras o que pronunciamos ou escutamos, mas verdades ou mentiras, coisas boas ou más, importantes ou triviais, agradáveis ou desagradáveis, etc. A palavra está sempre carregada de um conteúdo ou de um sentido ideológico ou vivencial. É assim que compreendemos as palavras e somente reagimos àquelas que despertam em nós ressonâncias ideológicas ou concernentes à vida. (BAKHTIN, 1979, p. 95)”
Seres humanos Produto de relações dialógicas “Eu-Tu” “viver significa participar de um diálogo” A enunciação é organizada fora do sujeito Dialogismo entre sujeitos, polifonia entre textos • “Nossa fala isto é, nossos enunciados (. . . ) estão repletos de palavras dos outros” • Enunciado sempre orientado socialmente • •
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