Algum teve Coragem Um breve relato da liberdade
Alguém teve Coragem! Um breve relato da liberdade religiosa e do poder da Igreja.
Todos sabemos da influência do catolicismo em muitos países do mundo, envolvimento esse que deixou rastros de vergonhosa participação em episódios que entristeceram a Humanidade e mancharam sobremaneira o nome da igreja Católica.
Soberanos e presidentes subjugaram-se ao domínio católico, que muitas vezes não aceitava a posse de quem detinha o direito de assunção pela linha sucessória, por interesses escusos.
Estas informações vão ser relembradas por quem já conhece, e conhecidas agora pelos demais. Para ambos fica claro a ausência total de respeito para com o povo, com a nação e com os próprios religiosos em geral.
Vale dizer que primeiro foram as Cruzadas e depois os Seis Séculos de pesadelo em nome de Deus, com a infame denominação de “SANTO OFÍCIO”, que sacrificou, inclusive, brasileiros, sem falar de outras atrocidades.
Aos 41 anos, Ruy Barbosa levanta-se e faz com que seu clamor seja ouvido. Em 1890 apresentou Decreto específico que foi aprovado Ruy Barbosa pelo primeiro Governo Republicano, nascendo assim o direito à liberdade de culto e de expressar-se em qualquer religião.
Mas, ainda hoje, notamos que esse jugo não se apartou de vez do Estado brasileiro. Sabem por quê?
Ainda vigora o Decreto Federal Nº 70. 274 de 09 -3 -1972, que trata das Normas do Cerimonial Público e a Ordem Geral de Precedência. O Art. 14 diz: “Os Cardeais da Igreja Católica, como possíveis sucessores do Papa, têm situação correspondente aos Príncipes Herdeiros”.
Em conseqüência, em solenidade de âmbito federal, o Cardeal é a terceira pessoa a ocupar o espaço que lhe é destinado, logo após o Presidente da República e do Vice-Presidente. Nos Estados, o Cardeal vem logo após o Governador, antes mesmo do Vice. Ministros e autoridades dos demais poderes vêm depois.
Estes dados não são artificiais. Fazem parte da História Religiosa Universal.
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