Ainda me lembro Passa automtico Ainda me lembro
Ainda me lembro. . . Passa automático
Ainda me lembro das vezes em que andava perdida. Pensava ser feliz em um mundo de ilusão; pensava que tivesse amigos, No entanto vivia na falsidade, na pobreza e na obscuridade.
Ao vagar, sentia fome e sede pelas ruas da vida. Andava suja e maltrapilha, mas desejava as vaidades que somente o mundo poderia proporcionar. Almejava a felicidade que somente o dinheiro poderia dar
Ainda me lembro… De todas as vezes que passava em frente a tantas festas e que sentia vontade de também participar, mas não era convidada, Sequer possuía uma vestimenta adequada para a ocasião. Ou quando via as pessoas se matando por migalhas e outras morrendo à mingua
Ainda me lembro…das vezes que chorava e pensava, Até quando durará tanto sofrimento? Que mundo é este, tão injusto com uns e outros? Desistir de lutar? Sim, isto muitas vezes me passou pela mente, mas persever sempre foi o meu objetivo!
Sentia-me como se fosse um mero grão de areia: Desprotegida, frágil como o sopro de uma brisa mansa ao mar bonito, Mas… com ondas turbulentas e assustadoras. . Mar. . o qual chamamos…Vida!
Ainda me lembro… De uma certa tarde quando, sentada num banco de praça, meditava no sentido de minha existência, minhas forças aos poucos se definhando quando, ao meu lado se sentou um senhor de aparência frágil, demonstrando aborrecimento e desapontamento por alguma situação que enfrentava e começou a dizer-me:
*Sabe menina… Eu também me lembro das vezes que vaguei por esse mundo afora pensando tão-somente na felicidade alheia. Ofereci a todos a minha “riqueza”, a minha “água em abundância” e até um “banquete” Entrei em tantas igrejas oferecendo vestimentas Limpas e imaculadas em troca de corações vazios.
*Fiz convites para minha “festa”, convidando a todos, onde o único requisito é que viessem com vestimentas brancas e trouxessem os corações abertos. Me lembrei do dia que sentei e chorei, pensando Até quando as pessoas continuaram a caminhar com os olhos vendados em direção ao abismo, sendo que a solução está tão perto delas, do mesmo jeito que eu estou perto de ti.
Muitos, infelizmente, desistem de lutar e de perseverar, Esquecendo-se de que toda a água do imenso mar Ainda é tão pouca comparada aos incontáveis grãos de areia da praia… _então…(interrompi sua fala) _Alguém assim como o Senhor, cheio de bondade e ótimas intenções, por que ninguém lhe dá ouvidos?
*Não sei (disse ele) Eu sempre estou disponível a quem quiser vir a mim. -Posso acompanhá-lo? (perguntei-lhe) *Claro! Apenas me dê a tua mão, vem e segue os meus passos!
Daquele dia em diante compreendi que : a “riqueza” a que se referia, eram suas palavras, a “água em abundância” significava uma vida reta e sem máculas; as “roupas limpas e brancas” eram o espírito renovado” e o “banquete” seria a grande recompensa; e a grande “festa”, o novo dia quando todos nós haveremos de nos reecontrar para a felicidade plena.
Nunca mais sentiremos fome, nem sede, nem dor, angústia ou aflição. Desde esse dia pude saber o que é realmente, a felicidade. Que muitas vezes se assemelha com uma mariposa que, ao pousar sobre nossos ombros, nós mesmos a espantamos, forçando-a a alçar vôo.
Aquele senhor foi mais do que um amigo. Me abriu os olhos para enxergar o abismo, sua voz, tão doce e amorosa, e suas mãos tão ternas mostraram também as provas de um carinho incondicional. . mostravam as chagas da cruz… Ah! Quase ia me esquecendo de dizer o nome dele:
Ainda me lembro…. seu nome é Jesus! Medite com essa mensagem, em suas atitudes e que Deus possa presentiar-te com um grande “banquete”em sua vida e de sua família.
Texto- Patricia Gosuen Rios de Bustos (original em espanhol) Formatado e traduzido- Luiza Helena Gosuen Rios luizagosuen@yahoo. com. br Música- Il était une fois dans l”ouest- Ennio Morricone Imagens da Internet e tela de Adelina Malvissi (Jesus na montanha) Data 17/11/2007
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