Agrupamento de escolas da Trofa Ano letivo 20162017

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Agrupamento de escolas da Trofa Ano letivo 2016/2017 Curso Profissional Técnico Auxiliar de Saúde

Agrupamento de escolas da Trofa Ano letivo 2016/2017 Curso Profissional Técnico Auxiliar de Saúde Componente de formação técnica: Gestão de organização dos serviços e cuidados de saúde Os materiais das unidades de cuidados de saúde Trabalho realizado por: Bruna Silva nº 8 Cristiana Monteiro nº 9 Módulo 3: Manutenção preventiva de equipamentos e reposição de materiais comuns às diferente unidades e serviços da rede nacional de cuidados de saúde Diana Ferreira nº 10 Vânia Silva nº 16 Turma: 11º 08

Material Considera-se material médico hospitalar todos os produtos empregues como coadjuvantes no tratamento de

Material Considera-se material médico hospitalar todos os produtos empregues como coadjuvantes no tratamento de pacientes, que se caracterizam por serem destituídos de ação farmacológica. Fig. 1 – Material hospitalar 2

Material crítico, semicrítico e não crítico Os artigos hospitalares são classificados em: Materiais críticos

Material crítico, semicrítico e não crítico Os artigos hospitalares são classificados em: Materiais críticos – entram em contacto com tecidos estéreis ou com o sistema vascular e devem ser esterilizados para uso, pois possuem alto risco de causar infeção. Materiais semicríticos – são aqueles destinados ao contacto com a pele não intacta ou com mucosas íntegras. Ex. : equipamentos respiratórios e de anestesia, endoscopia, sondas de alimentação, etc. Requerem desinfeção de alto nível ou esterilização. Materiais não críticos – são artigos destinados ao contacto com a pele íntegra do paciente. Ex. : aparadeiras, cubas, aparelhos de pressão, entre outros. Requerem limpeza ou desinfeção de baixo ou médio nível. Deve-se alertar para o risco de transmissão secundária por parte dos profissionais que lidam com o artigo e entram em contato com o paciente. 3

Exemplos de materiais críticos Fig. 2 - Seringa Fig. 3 - Cateter Fig. 4

Exemplos de materiais críticos Fig. 2 - Seringa Fig. 3 - Cateter Fig. 4 - Agulha de sutura 4

Exemplos de materiais semicríticos Fig. 5 – Equipamento respiratório Fig. 6 - Sonda de

Exemplos de materiais semicríticos Fig. 5 – Equipamento respiratório Fig. 6 - Sonda de alimentação Fig. 7 - Endoscópio 5

Exemplos de materiais não críticos Fig. 8 - Aparelho de pressão arterial Fig. 9

Exemplos de materiais não críticos Fig. 8 - Aparelho de pressão arterial Fig. 9 - Aparadeira Fig. 10 - Termómetro 6

Materiais descartáveis, implantáveis, de apoio médicohospitalar e produtos de diagnóstico in vitro Materiais e

Materiais descartáveis, implantáveis, de apoio médicohospitalar e produtos de diagnóstico in vitro Materiais e artigos descartáveis: artigos que são utilizáveis somente uma vez, de forma transitória ou de curto prazo, como bisturis ou luvas de procedimento; Materiais e artigos implantáveis: criados para ser introduzidos total ou parcialmente no organismo humano ou em orifício do corpo, ou para substituir uma superfície epitelial ou superfície do olho. A introdução é feita por meio de intervenção médica, permanecendo no corpo por longo prazo; Produto para diagnóstico de uso in vitro: reagentes, padrões, calibradores, controles, materiais, artigos e instrumentos que auxiliam a análise de uma amostra proveniente do corpo humano. 7

Exemplos de materiais e artigos descartáveis Fig. 11 - Saco de urina Fig. 12

Exemplos de materiais e artigos descartáveis Fig. 11 - Saco de urina Fig. 12 - Seringa de alimentação Fig. 13 - Luvas 8

Exemplos de materiais e artigos implantáveis Fig. 14 - Implanon Fig. 15 - Prótese

Exemplos de materiais e artigos implantáveis Fig. 14 - Implanon Fig. 15 - Prótese Fig. 16 - Pacemaker 9

Exemplos de produtos para diagnóstico de uso in vitro Fig. 17 - Placa de

Exemplos de produtos para diagnóstico de uso in vitro Fig. 17 - Placa de Petri Fig. 18 - Tubos de ensaio Fig. 19 - Reagentes/Solução padrão 10

Materiais de consumo/ do uso único São materiais que só são utilizados uma única

Materiais de consumo/ do uso único São materiais que só são utilizados uma única vez. Mas muitas vezes, está sujeito a interpretação: Pode ser usado uma vez num determinado procedimento e desperdiçado de seguida mesmo que o indivíduo seja o mesmo; Pode ser de uso único no sentido do uso por utente/ indivíduo. O reprocessamento e a reutilização de dispositivos médicos de uso único colocam para além de questões, relacionadas com a segurança, qualidade e correto desempenho funcional do produto, outras relativas a aspetos éticos e regulamentares. São desperdiçados e entram na gestão de resíduos hospitalares que possui uma determinada classificação. Fig. 20 - Seringa Fig. 21 - Luvas 11

Materiais permanentes/reutilizáveis São materiais que podem ser utilizados mais que uma vez. Suportam a

Materiais permanentes/reutilizáveis São materiais que podem ser utilizados mais que uma vez. Suportam a desinfeção e esterilização mecânica para nova utilização. Não são armazenáveis, ou que permitem apenas uma armazenagem transitória, apresentando um tempo de vida útil igual ou superior a dois anos, constituem o património da instituição, como por exemplo, mobiliários, equipamentos, instrumentais e outros. Fig. 22 - Pinça Fig. 23 - Bisturi 12

Central de material e esterilização (materiais reutilizáveis) A Central de Material e Esterilização (CME)

Central de material e esterilização (materiais reutilizáveis) A Central de Material e Esterilização (CME) é a área responsável pela limpeza e processamento de artigos e instrumentos médico-hospitalares. É na CME que se realiza o controlo, a preparação, a esterilização e a distribuição dos materiais hospitalares. A CME pode ser de três tipos, de acordo com sua dinâmica de funcionamento: Descentralizada: Utilizada até o final da década de 40, neste tipo de central cada unidade Descentralizada ou conjunto delas é responsável por preparar e esterilizar os materiais que utiliza; Semi-centralizada: Teve início na década de 50, cada unidade prepara seus materiais, Semi-centralizada mas encaminha-os para serem esterilizados num único local; Centralizada: Utilizada atualmente, os materiais do hospital são processados no mesmo : local, ou seja, os materiais são preparados, esterilizados, distribuídos e controlados quantitativa e qualitativamente na CME. 13

Resíduos hospitalares-grupo I, III e IV Tabela 1 14

Resíduos hospitalares-grupo I, III e IV Tabela 1 14

Grupo I Resíduos equiparados a urbanos - São aqueles que não apresentam exigências no

Grupo I Resíduos equiparados a urbanos - São aqueles que não apresentam exigências no seu tratamento. São resíduos provenientes de serviços gerais, como por exemplo de gabinetes, instalações sanitárias, salas de convívio, etc. Podem ser embalagens e invólucros comuns como papel, cartão, mangas mistas, etc. Fig. 24 – Mangas mistas 15

Grupo II Resíduos hospitalares não perigosos - São aqueles que não estão sujeitos a

Grupo II Resíduos hospitalares não perigosos - São aqueles que não estão sujeitos a tratamentos específicos. É todo o material ortopédico: talas, gessos e ligaduras gessadas não contaminados e sem vestígios de sangue. Embalagens vazias de medicamentos ou de outros produtos de uso clínico. Fig. 25 - Ligaduras Fig. 26 – Tala gessada 16

Grupo III Resíduos hospitalares de risco biológico- são resíduos contaminados ou suspeitos de contaminação.

Grupo III Resíduos hospitalares de risco biológico- são resíduos contaminados ou suspeitos de contaminação. Todos os resíduos provenientes de quartos ou enfermarias de doentes infeciosos ou suspeitos, de unidades de hemodiálise, blocos operatórios, sala de tratamentos, sala de autópsias, etc. Sacos coletores de fluídos orgânicos e respetivos sistemas. Fig. 27 - Seringa com sangue Fig. 28 - Material usado na transfusão de sangue 17

Grupo IV Resíduos hospitalares específicos- são resíduos de vários tipos de incineração obrigatória. Peças

Grupo IV Resíduos hospitalares específicos- são resíduos de vários tipos de incineração obrigatória. Peças anatómicas identificáveis, fetos e placentas. Materiais cortantes e perfurantes: agulhas, catéteres e todo o material invasivo. Fig. 29 - Placenta Fig. 30 - Agulhas 18

Gestão dos materiais e recursos hospitalares A gestão de materiais na área de saúde

Gestão dos materiais e recursos hospitalares A gestão de materiais na área de saúde é mais complexa do que a de outros segmentos da economia, pois os medicamentos e materiais de enfermagem têm um curto prazo de validade; Requerem conservação a baixa temperatura; Devem ser passíveis de rastreabilidade; São facilmente furtados; Apresentam-se sob as formas mais diversas, desde comprimidos até injetáveis; As doses individuais devem ser diariamente prescritas, preparadas, baixas dos stocks, ministradas ao paciente e faturadas sem omissão nem erro; Os resíduos contaminados devem ser removidos e incinerados com extremo cuidado. Uma baixa de stock pode ter consequências muito gravosas. 19

Aprovisionamento Compete ao Serviço de Aprovisionamento e Logística, nomeadamente: Propor, executar e controlar o

Aprovisionamento Compete ao Serviço de Aprovisionamento e Logística, nomeadamente: Propor, executar e controlar o plano e orçamento de compras; Desenvolver os processos de aquisição dos bens, serviços e empreitadas necessários ao bom funcionamento da Unidade de Saúde, garantindo a sua gestão administrativa; Propor a composição das comissões de escolha, bem como avaliar as respetivas propostas garantindo a aplicação dos critérios de seleção previamente definidos; Proceder sistematicamente à avaliação, negociação e seleção de fornecedores de forma a obter as melhores condições de fornecimento para a instituição, Diligenciar no sentido da normalização de produtos no âmbito da Unidade de Saúde e controlar a entrada de novos produtos no consumo hospitalar; Desenvolver uma adequada política de gestão económica de stocks, designadamente definindo e controlando os pontos de encomenda, bem como os níveis de segurança; 20

Aprovisionamento ( Cont. ) Atualizar o inventário anual e proceder ao cálculo anual das

Aprovisionamento ( Cont. ) Atualizar o inventário anual e proceder ao cálculo anual das respetivas amortizações em colaboração com os serviços financeiros; Proceder à receção, conferência e armazenamento dos bens entregues; Organizar e gerir os armazéns; Proceder à revisão contínua do mestre de artigos, bem como definir e uniformizar as nomenclaturas e códigos dos produtos; Proceder regularmente aos artigos sem movimento e registar e identificar os que estejam fora do prazo de validade; Estabelecer circuitos adequados de distribuição interna, reposição e devolução, com os serviços utilizadores; Proceder a revisões periódicas dos níveis e perfis de consumo dos serviços, bem como a evolução dos consumos, tendo em vista identificar oportunidades de redução de custos; Garantir o registo e atualização permanente do inventário. 21

Gestão de Stocks É uma área de administração das empresas, pois o desempenho nesta

Gestão de Stocks É uma área de administração das empresas, pois o desempenho nesta área tem reflexos imediatos nos resultados comerciais e financeiros de qualquer entidade/empresa. Envolve a determinação de duas decisões principais: Quanto e quando encomendar; Quantidade de stock de segurança que se deve manter para que cada artigo assegure um nível de serviço satisfatório para o cliente. Fig. 31 22

Materiais mais comuns e mais frequentemente utilizados nas diferentes Unidades/Serviços de Saúde Fig. 32

Materiais mais comuns e mais frequentemente utilizados nas diferentes Unidades/Serviços de Saúde Fig. 32 – Cadeira de rodas/ andarilho/ cama Fig. 33 – Material cirúrgico Fig. 34 – Material de enfermagem 23

Cuidados a ter na organização e guarda de material Cumprimento das normas da instituição

Cuidados a ter na organização e guarda de material Cumprimento das normas da instituição quanto a organização; Deve conter um carrinho para transporte de materiais, mesa, cadeira, escada, armários, prateleiras e cestos aramados com seus respetivos suportes, de maneira a que os materiais sejam armazenados organizadamente, facilitando a identificação, localização e distribuição. A temperatura ambiente e a humidade relativa devem ser controladas, de maneira a oferecer melhores condições de manutenção de esterilidade dos materiais aí armazenados. O controle sobre a humidade do ar também é muito importante para que não haja o humedecimento dos pacotes. Na guarda dos materiais deve ser efetuado um registo das quantidades existentes e deve haver alguns cuidados, como por exemplo: Evitar a sobrelotação de gavetas; Manter os armários limpos; Arejados e livres de humidade. 24 Fig. 35 24

Tarefas relacionadas com os materiais que podem ser executadas de forma autónoma e que

Tarefas relacionadas com os materiais que podem ser executadas de forma autónoma e que necessitam da supervisão do profissional de saúde Efetuar a lavagem e desinfeção de material hoteleiro, material clínico e material de apoio clínico em local próprio, de acordo com normas e/ou procedimentos definidos; Assegurar o armazenamento e conservação adequada de material hoteleiro, material de apoio clínico e clínico de acordo com normas e/ou procedimentos definidos; Recolher, lavar e acondicionar os materiais utilizados na lavagem e desinfeção, de acordo com normas e/ou procedimentos definidos, para posterior recolha de serviço interna ou externa; Assegurar a recolha, triagem, transporte e acondicionamento de resíduos hospitalares, garantindo o manuseamento e transporte adequado dos mesmos de acordo com procedimentos definidos; Efetuar a manutenção preventiva e reposição de material; Conhecer os materiais utilizados na prestação de cuidados de eliminação, nos cuidados de higiene e conforto ao utente e na realização de tratamentos a feridas e úlceras para poder auxiliar o enfermeiro. 25