Agncia Canadense de Cooperao Internacional Gesto por Resultados

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações GESTÃO POR RESULTADOS

Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações GESTÃO POR RESULTADOS - GPR Concepções e Método Santarém– PA Novembro de 2007 ORDE M E PR OG R ES SO

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO Objetivos da Oficina Objetivo geral • Contribuir para o fortalecimento do processo de consorciamento (cooperação inter-institucional) dos cinco Municípios e instâncias governamentais envolvidos no Projeto Novos Consórcios Públicos (NCP) - Saneamento Ambiental do Sudoeste do Pará Objetivos específicos • Apresentar a metodologia de gestão por resultados desenvolvida pela CIDA a fim de contribuir para sua apropriação pelos parceiros do projeto NCP. • Contribuir para que gestores públicos fortaleçam suas capacidades de diálogo, planejamento, avaliação e gestão por resultados de programas sociais e políticas públicas, especialmente aqueles vinculados aos processos de cooperação inter-instuticional/consorciamento. • Contribuir para a melhoria dos padrões de gerenciamento de programas de apoio à implantação de consórcios públicos.

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO Que caminho seguir nos quatro dias? Dia 3 Porque e como olhar para os problemas? Porque e como formular objetivos? Porque e como formular resultados? Dia 2 Dia 1 O que construímos até o momento? Quais as conquistas? Quais os desafios? Dia 4 Como monitorar e avaliar? O que é GPR? De que forma melhorar a gestão? Qual é nossa prática? O que é GPR? Porque e como fazer análise de situação?

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO Atividade I – Linha do Tempo Trabalho individual : Linha do tempo (15 min) Perguntas o Quais os eventos marcantes e as conquistas que ocorreram entre outubro de 2006 até o momento? (tarjetas em azul) Quais obstáculos e dificuldades que surgiram nesse período? (vermelho) Como lidei com eles? (azul) Que elementos facilitadores surgiram? (verde) Como me senti em relação ao projeto? (azul) o o 4 grupos se reúnem e elaboram tarjetas individuais Perguntas (45 min): o Quais os eventos marcantes e as conquistas que ocorreram entre outubro de 2006 até o momento? (tarjetas em azul) o Quais obstáculos e dificuldades que surgiram nesse período? (vermelho) o Como lidei com eles? (azul) o Que elementos facilitadores surgiram? (verde) o Como me senti em relação ao projeto? (azul)

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO Atividade II – Práticas de gestão de programas O participante escolhe 01 caso/situação recente que represente seu envolvimento direto com a gestão de projetos que seja significativo de sua experiência. O participante deve olhar para seu caso respondendo às seguintes questões: Individual o O que eu faço no meu dia-a-dia em relação à gestão de projetos? Quais afazeres estão mais presentes em minha rotina de gestão de projetos ? o Sou capaz de identificar objetivos desse projeto? Como eles foram construídos? o Há resultados esperados? Quantos desses resultados eu conheço? o Que dificuldades eu enfrento ao lidar com essas questões de objetivos e resultados nos projetos? o Que benefícios, vantagens percebo em melhorar minha prática quanto a definição e avaliação de objetivos e resultados de projetos? Trabalho em pequenos grupos : características da gestão dos programas o Cada participante compartilha sua produção e o grupo produz uma síntese em torno das seguintes questões: o O que caracteriza a construção de objetivos nesses projetos? Como são construídos? Eles são relevantes para quem? o Que dificuldades comuns podem ser identificadas a partir das experiências dos participantes do grupo nos diferentes aspectos da gestão de projetos? (apresentar em tarjetas) o Que benefícios o aprimoramento profissional em gestão de projetos pode trazer para as pessoas e organizações? (apresentar em tarjetas)

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO Quais parecem ser os problemas mais comuns? • Planejamento impreciso • Imagem de sucesso ausente • Objetivos múltiplos e nebulosos e escopos mutantes • Ações ou atividades sem correspondência com objetivos • Responsabilidade da gerência confusa • Gestão insuficiente ou amadora • Responsabilidade pela ação e não pelo resultado • Fatores fora do controle não considerados e/ou explicitados • Apagar incêndios, fazer apenas o que é urgente e nunca o importante • Conflitos na avaliação • Acompanhamento intuitivo do desempenho • Competição com atividades de rotina • Desacordos sobre o que são resultados positivos ou negativos • Metas ausentes • Conflitos ao invés de aprendizagens • Financiamento irregular • Perda de controle

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO Como intervir? Projetos ou Programas? Projeto “esforço temporário empreendido para criar um produto ou serviço único” (PMI). É restrito por recursos limitados, planejado, executado e avaliado. Programa “serviços oferecidos em bases contínuas” ou “portfólio de projetos”.

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO Que etapas fundamentais propõe a GPR? 1. Reunir os atores (participação) 2. Análise da situação (interessados; ativos -potências) 3. Análise dos problemas (árvores de problemas) 5. Definir resultados para cada elemento 4. Formular objetivos (superior e específicos) e atividades 6. Definir indicadores para monitoramento seguir na gestão. . .

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO Por que surge o Marco Lógico? É uma ferramenta de planejamento, gestão e avaliação de projetos criada por organismos de cooperação internacional para minimizar os problemas comumente encontrados em projetos. É apresentada em uma matriz, onde os propósitos (objetivos), produtos e atividades (insumos) são estruturados de maneira hierárquica respeitando-se uma relação de causalidade: se insumos então produtos, se produtos então propósitos, se propósitos então fim.

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO Que caminho sustenta o Marco Lógico? Missão (Fim) Pressupostos Objetivo geral (Propósito) Pressupostos Objetivos Específicos (Produto) Pressupostos Atividades (Insumos) Recursos (Insumos) HIPÓTESES Então. . . Se. . . Pressupostos INCERTEZAS

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO Por que a CIDA adota a GPR? §Adotada pela CIDA para estimular a elaboração de melhores relatórios, melhor gestão e melhores resultados §Auxilia a CIDA a demonstrar a efetividade dos programas de cooperação internacional e a melhorar a execução desses programas

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R Um exemplo da estrutura lógica Hierarquia de Objetivos Análise situacional (Fim) pessoas qualificadas para atender as demandas do mercado de trabalho (Propósito) Melhorar a qualidade da educação Então. . . Se. . . (Produto) professores treinados, prédios equipados, novo sistema de gestão implantado (Insumos) Treinar professores, adquirir equipamentos, treinar gestores ES SO

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO Como a matriz pode ser organizada? Resumo Narrativo Objetivo Geral (Fim): Objetivo específico (Propósito): Resultados (Produtos): Insumos (Atividades) Indicadores Fontes de Verificação Pressupostos (Análise de risco)

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO E ainda. . . Resumo Narrativo Resultados Esperados OBJETIVO SUPERIOR LONGO PRAZO OBJETIVO ESPECÍFICO RECURSOS/ ATIVIDADES Mensuração de Pressupostos/ Desempenho Indicadores de Riscos INDICADORES PRESSUPOSTOS/ RISCOS MÉDIO PRAZO INDICADORES PRESSUPOSTOS/ RISCOS CURTO PRAZO INDICADORES PRESSUPOSTOS/ RISCOS

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO O que é um objetivo superior? Ÿ declaração de intenção de longo prazo Ÿ foco na sociedade Ÿ o projeto contribui para o objetivo superior «deve estar ligado ao objetivo superior global do programa da CIDA que é contribuir para o alcance de uma maior eqüidade no Brasil (ao. . . )

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações GESTÃO POR RESULTADOS - GPR Mapa de Interessados ORDE M E PR OG R ES SO

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO Atividade III – Análise da situação Trabalho em pequenos grupos: Interessados • Que atores foram envolvidos na formulação deste projeto? • Quais atores são afetados ou afetam o processo de consorciamento? Quais deles são aliados? Quais oferecem resistência ou estão contra? • Quem e como se definiu o envolvimento dos atores no processo de consorciamento? Há riscos nestas escolhas? • Que formas de participação estão presentes? Que vantagens elas trazem ao processo? Ativos Que recursos estão disponíveis e ainda não foram buscados? Que pessoas e organizações podem ser envolvidas?

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO Qual o propósito de analisar os interessados? • A análise de Interessados visa desenvolver relacionamento e comunicação para influenciá-los em benefício do projeto • Definição: Interessados – indivíduos ou organizações ativamente envolvidos no programa ou cujos interesses podem ser positiva ou negativamente afetados pela execução do programa (PMI, 2001) • Exemplos: v Equipe gerencial do programa/projeto v Clientes e usuários (internos e externos) v Parceiros e patrocinadores v Financiadores e investidores v Fornecedores e contratados de bens e serviços v Governo nas várias esferas de poderes v Imprensa e sociedade civil

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO Que técnicas ajudam? • Efetuar chuva de idéias • Classificar entre positivos e negativos • Hierarquizar cada categoria, em função da importância ou grau de interferência no programa • Estabelecer conexões entre eles (mapeamento): v Quem pouco participa mas influencia atores relevantes v Positivos que influenciam negativos e vice-versa • Listar: v Necessidades: o que precisam, requerem v Expectativas: aspirações, desejos, temores, esperanças, motivações v Interesses abertos ou latentes • Refletir sobre estratégias para influenciá-los: v Medidas concretas de manutenção para os positivos v Medidas para neutralizar ou tornar positivos os negativos v Medidas indiretas (ver mapeamento) para positivos que influenciem algum negativo que não possa ser afetado diretamente

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações Para que dimensões olhar? Pessoas Serviços Grupos dirigentes Recursos Sociedade ORDE M E PR OG R ES SO

Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações Como lidar com

Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações Como lidar com a complexidade? Contexto histórico, político e econômico Comunidade Amigos, vizinhos, lazer, comerciantes, igrejas. . . Estruturas de apoio creche, escola, delegacia, posto de saúde, sindicatos projetos sociais, associações Núcleo familiar Sujeitos Beneficiários Projeto ORDE M E PR OG R ES SO

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO Como olhar para os interessados? Parceiros e Aliados 1. 2. 3. Identificar pessoas e grupos. Identificar proximidade / distância Listar interesses Opositores e Resistências 1. 2. 3. Identificar pessoas e grupos. Identificar proximidade / distância Listar interesses

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações É possível mapear as forças? Parceiros e Aliados Opositores e Resistências ORDE M E PR OG R ES SO

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações GESTÃO POR RESULTADOS - GPR A árvore de problemas ORDE M E PR OG R ES SO

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO Qual é a situação? Qual é o contexto? Diagnóstico • É único e válido para todos os atores. • A partir desta “verdade” o projeto deve ser elaborado para mudá-la. Análise situacional • Reconhece que diferentes atores têm diferentes visões da realidade, de acordo com sua posição e interesse. • Se ignoro a explicação do outro ou lhe atribuo a minha é impossível ser um bom estrategista (xadrez). • A situação permite compreender a assimetria: considerar que atores diferentes possuem respostas diferentes para perguntas diferentes frente uma mesma realidade.

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R Como compreender as necessidades? • Problemas relacionados a populações em situação de pobreza não ocorrem devido a um único evento ou causa. • A análise do contexto deve possibilitar a construção de uma visão sistêmica do contexto. • Não há solução para problemas de uma população se ela não se envolver no processo desde a análise contextual. ES SO

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO Os projetos têm ciclos. . . Seleção/ Negociação Elaboração do Projeto/Plano Re-planejamento/ Suspensão Análise Situacional Implementação Monitoramento problemas , necessidades, ativos Avaliação de Replicação Comunicação Utilização Resultado

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO O ciclo da GPR para a CIDA. . . Definir Resultados Ajustar Projeto LIÇÕES APRENDIDAS Monitorar Progresso Relatórios sobre Resultados

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO Árvore de Problemas Problemática/Questão Social O que acontece? Efeito Problema Local (focal) Efeito (Local) Causas Efeito (Local) Efeito (local) Causas Por que acontece? Causas

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO O que compõe uma árvore de problema? Problemática /questão social: Problema macro - o projeto tem condições de contribuir para amenizar - educação pública de baixa qualidade, exclusão de portadores de deficiência, desmatamento da mata atlântica Problema local: Questão sobre o qual os proponentes tem governabilidade para atuar e produzir resultados significativos. Efeito local: Questões, problemas e necessidades a serem atendidas pelo projeto (governabilidade). Causas: Causas que geram o efeito local que não estão sobre a governabilidade dos proponentes.

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações GESTÃO POR RESULTADOS - GPR ORDE M E PR OG R ES SO Para além dos problemas, Mapa de Interessados o Inventário de Ativos

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R Será mesmo que o copo está meio vazio? ? PROBLEMAS ES SO

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO Será mesmo que o copo está meio vazio? DIMENSÃO POLÍTICA: Ativos e Interessados PROBLEMAS

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO O mapa dos problemas. . . desemprego Problemas Estruturais migração Problemas Sociais Problemas Pessoais alcoolismo e drogadição vandalismo famílias desestruturadas tráfico de drogas crimes saúde mental moradores de rua analfabetismo

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO O mapa dos ativos. . . empresas Instituições Locais bibliotecas Grupos organizados Talentos Individuais parques habilidades artísticas escolas espírito de liderança voluntariado Associações comunitárias igrejas hospitais clubes universidades

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações GESTÃO POR RESULTADOS - GPR A cadeia de resultados. . . ORDE M E PR OG R ES SO

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO É possível integrar? Ativos Interessados

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO De que maneira construir olhares sistêmicos? Finalidade do Plano Gerencial (Matriz) : • Integrar problemas, ativos e stakeholders no desenho da estratégia do projeto • Guiar a execução; harmonizar estratégias • Facilitar a comunicação entre atores ou stakeholders • Reduzir evitar imprevistos, problemas e crises • Fornecer referência para monitorar o projeto e medir o sucesso

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO Como construir a cadeia de resultados? 1. Definir a extensão temporal do projeto (um ano, dois, etc) 2. A partir da árvore de problemas (problema local ou focal), formular objetivos gerais – resultados esperados junto ao público beneficiário o situação – mudanças/ transformações. 3. Identificar no mapa de ativos, aqueles que são primordiais para apoiar a busca de objetivos geral e específicos. 4. A partir da árvore de problemas (efeitos locais) e do objetivo geral, formular objetivos específicos voltados a resolução de problemas.

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO Como construir a cadeia de resultados? Os ativos podem ser situados em duas posições na árvore: I – Atividades para apoiar a conquista de um objetivo específico II – Ser um Objetivo Específico quando se tratar de articulação que tem função decisiva no apoio a cumprimento do objetivo geral 5. Identificar no mapa de interessados, aqueles que se quer aproximar ou neutralizar. Identificar eventuais objetivos nos quais podem ser inseridos. Formular atividades voltadas aos interesses com os diferentes interessados. Obs: Os interessados financiadores não necessariamente aparecem como atores do projeto. O importante na relação com esse grupo é verificar em que medida os objetivos do projetos estão atendendo seus interesses.

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO Uma imagem de integração. . . Missão Institucional (Fim) Objetivo Geral (Resultado superior) Mudanças/ transformações no público beneficiário ou na situação identificada como problema Objetivos específicos (Produtos) Resolução dos efeitos locais e apoio no alcance do Obj. Geral Articulação de ativos para apoiar o alcance do Obj. Geral Potencialização ou neutralização interessados apoio ao Obj. Geral Atividades (Insumos) Ações para aproximação de ativos Ações para articulação de ativos Ações junto a interessados Atividades (Insumos) Ações com insumos do próprio projeto

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO Lembremos da matriz. . . Resumo Narrativo Resultados Esperados OBJETIVO SUPERIOR LONGO PRAZO OBJETIVO ESPECÍFICO RECURSOS/ ATIVIDADES Mensuração de Pressupostos/ Desempenho Indicadores de Riscos INDICADORES PRESSUPOSTOS/ RISCOS MÉDIO PRAZO INDICADORES PRESSUPOSTOS/ RISCOS CURTO PRAZO INDICADORES PRESSUPOSTOS/ RISCOS

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações GESTÃO POR RESULTADOS - GPR Avaliação e monitoramento. . . ORDE M E PR OG R ES SO

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO No melhor dos mundos. . . Monitoramento Eficiência Eficácia Avaliação Efetividade ATIVIDADES PRODUTOS OBJETIVOS Nº Reuniões Cursos criados (MUDANÇAS) Nº Encontros Materiais didáticos Novos hábitos Freqüência produzidos Ações dos atores Conhecimentos adquiridos Satisfação com eventos Esforço do Projeto (tempo, recursos e competências) Esforço do Beneficiário (tempo, recursos e competências)

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO Definições. . . Monitoramento Procedimentos e instrumentos de verificação da eficiência e eficácia * na implementação de ações visando a identificar resultados intermediários e corrigir rumos. * Eficiência diz respeito à boa utilização dos recursos (financeiros, materiais e humanos) em relação às atividades e resultados atingidos; Eficácia observa se as ações do projeto permitiram alcançar os resultados previstos; Avaliação Processo sistemático de estabelecimento de critérios para determinar o valor (mérito e relevância - eficiência, eficácia, efetividade, utilidade, ou importância) de ações, resultados e impactos do projeto.

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO Para que serve o monitoramento na GPR? • Acompanhar o andamento da implementação para identificar conquistas e dificuldades; • Identificar sinais de “advertência” com relação a evolução das ações desenvolvidas; • Adaptar o plano a novas variáveis que influenciam a governabilidade sobre as ações do projeto; • Aperfeiçoar o planejamento e a gestão técnica e financeira do projeto.

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO Fluxograma do monitoramento Eventos Sentinela Estrutura Lógica Plano Monitoramento Situações críticas Instrumentos de Monitoramento Estratégias de intervenção PLANO E PROCEDIMENTOS REALIDADE Comunicação

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO Algumas dicas para formulação de objetivos Obetivo Geral ou Superior: • Resolução de um problema na sociedade (focal) • Alinhado a uma diretriz maior • Atingível no longo prazo Objetivos Específicos • Foco em públicos específicos ou instituições • Contribui para o objetivo superior • Pode estar relacionado ao envolvimento (mobilização) de ativos e interessados • Atingível no prazo de execução do projeto (médio prazo) … iniciar com verbo no infinivo…contemplar mudanças em públicos ou instituições (gerais e específicos)

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações Resultados OBJ. SUPERIOR Longo Prazo OBJ. ESPECÍFICO Médio Prazo ATIVIDADES Curto Prazo Quais as conseqüências da somatória dos efeitos? impactos Quais os efeitos do conjunto de atividades no publico beneficiário? efeitos Quais os ganhos dos públicos envolvidos nas atividades? Quais os produtos gerados? ganhos produtos ORDE M E PR OG R ES SO

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO Resultados OBJ. SUPERIOR Longo Prazo -Jovens se inserem no mundo do trabalho - Jovens e adultos se re-inserem no sistema escolar e sociedade OBJ. ESPECÍFICO Médio Prazo -Jovens se ganham competências para o ingresso mercado de trabalho - Jovens e adultos aprimoram suas competências em leitura ATIVIDADES -Educadores ganham conhecimentos e habilidades em. . - Novo modelo de curso de. . . é criado Curto Prazo

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO Que seria então um bom indicador? Parâmetro, variável, fato ou comportamento que aponta ou sugere possíveis evidências de transformação da realidade. Atributos: Específico: refere-se a públicos e variáveis específicas Mensurável: pode ser registrado e analizado de maneira quantitativa ou qualitativa Representativo: representa diferentes olhares da realidade Viável: em termos de prazo custo e conhecimento técnico Sensível: possam revelar mudanças

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO Como formular indicadores? I- Definir variável foco: renda, evasão, escrita, leitura. II- Definir métrica: número, incremento em percentuais, taxa, freqüência, etc. Indicador como meta: III- Definir prazo: em x meses (etapa de elaboração do projeto) IV – Definir padrão de qualidade: em relação (marco zero, parâmetros externos) Ex: - Foco = Renda - Métrica = Incrementada em (%) - Prazo = 2 anos - Padrão = A renda no marco zero Indicador = Renda dos beneficiários é incrementada em pelo menos 20% após 2 anos em relação a renda no início do projeto

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO Como formular indicadores? Qualitativos Definir aspectos qualitativos I – Definir público/atores/instituições que assimilam mudanças II – Definir mudança Identificar comportamentos, hábitos, procedimentos observáveis. (auto-conceito, autonomia para tomar de decisões, etc) Como meta: III- Definir prazo: em x meses (etapa de elaboração do projeto) Ex: - Em seis meses mulheres da comunidade melhoraram seu auto-conceito - Associados da Ass. Vida Livre tomam decisões de maneira autônoma - Famílias adotam práticas de coleta seletiva de lixo - Escolas adotam coleta seletiva de lixo como tema transversal no currículo no final do segundo ano do projeto

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO Lembremos da matriz. . . Resumo Narrativo Resultados Esperados OBJETIVO SUPERIOR LONGO PRAZO OBJETIVO ESPECÍFICO RECURSOS/ ATIVIDADES Mensuração de Pressupostos/ Desempenho Indicadores de Riscos INDICADORES PRESSUPOSTOS/ RISCOS MÉDIO PRAZO INDICADORES PRESSUPOSTOS/ RISCOS CURTO PRAZO INDICADORES PRESSUPOSTOS/ RISCOS

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO Pressupostos e indicadores de risco Pressupostos: São condições necessárias para se chegar aos resultados esperados Ex. Vontate política para estabelecer trabalho colaborativo com organizações e secretarias de educação e saúde. Indicadores de Risco: São fatores críticos que colocam em risco os pressupostos Ex. Interesses políticos interferem no estabelecimento das parcerias.

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO Lembremos da matriz. . . Resumo Narrativo Resultados Esperados OBJETIVO SUPERIOR LONGO PRAZO OBJETIVO ESPECÍFICO RECURSOS/ ATIVIDADES Mensuração de Pressupostos/ Desempenho Indicadores de Riscos INDICADORES PRESSUPOSTOS/ RISCOS MÉDIO PRAZO INDICADORES PRESSUPOSTOS/ RISCOS CURTO PRAZO INDICADORES PRESSUPOSTOS/ RISCOS

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Agência Canadense de Cooperação Internacional Gestão por Resultados: Possibilidades e limitações ORDE M E PR OG R ES SO Referências • • • Cleland, i. D & Ireland, R. , L. “ Gerência de Projetos”. Rio de Janeiro. R&A Editores, 2002. HERTAS FRANCO. “Entrevista Com Matus – O Método PES”. Edições FUNDAP, São Paulo. 1995 Huertas, Franco. O Método PES: entrevista com Matus. Trad. Giselda Barroso Saveur, FUNDAP, 1996. KISIL R. “Manual de Elaboração de Projetos”. São Paulo. Editora Global e Instituto Fonte. 2000 Mc. Knight, J. Kretzmann J. “Builging Communiteies From the Inside Out”. Chicago. ACTA Publications. 1993 Mintzberg, Henry. Safári de Estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico / Hentry Mintzberg, Bruce Ahlstrand, Joseph Lampel. Trad. Nivaldo Montingelli Jr. . Bookman, 2000. Neumann, L. , T. & Neumann, R. , A. “Desenvolvimento Comunitário Baseado em Talentos e recursos Locais’ – ABCD. São Paulo. Editora Global e IDIS. 2004 PMBOK® Guide. A Guide to the Project Management Body of Knowledge. Pennsylvania: Project Management Institute, 2000. Pfeiffer P. “Gerenciamento de Projetos de Desenvolvimento”. Brasport, Rio de Janeiro. 2005 PMBOK® Guide. A Guide to the Project Management Body of Knowledge. Pennsylvania: Project Management Institute, 2000. SPENCER, l. “Winning Though Participation”. The Institute of cultural Affairs. Dubuque, Iowa. USA. 1989. Sites www. arvoredeproblemas. org www. kar-dht. org/logframe. html The Logical Framework Approach - Publications - Sida