Afonso Henriques e as etapas da governao 1

Afonso Henriques e as etapas da governação 1 Da autonomia à soberania – 1ª fase (1128 / 1134) (continuação) 20/01/2016

2 Recapitulando o que ficou dito Que ficámos de procurar? Que objectivo definimos na aula anterior? À luz dos princípios do direito romano recuperado, nenhum monarca soberano poderá ser legalmente privado do seu Estado sob a invocação do incumprimento de quaisquer O que constatámos já? Que metodologia decidimos seguir? obrigações de carácter feudal 1º período – 1128 -1134 20/01/2016

3 1128– 1134 – As Fontes Narrativas A maioria de origem leonesa Muito pobres acerca de: - Relacionamento entre os dois primos - Sucessos no interior do C. Portucalense Salvo escassas referências ao conflito Braga/Compostela, que parece estar num ponto morto Será falta de interesse? Que significa este silêncio? Será falta de matéria considerada interessant e? 20/01/2016

1128 – 1134 – Documentação oficial Normalmente atribuídos aos grandes barões nortenhos ou membros dessas famílias; … DE CONCESSÕES FEITAS POR SEUS PAIS • Forais; • Entrega de Soure aos Templários (1127 OU 1128) … A ENTIDADES DOAÇÕES … … PARA TENÊNCIAS OU PARA CARGOS CURIAIS CONFIRMAÇÔES … REFERÊNCIAS A NOMEAÇÕES … 4 • Eclesiásticas • Mosteiros e ermitérios; • Igrejas; • Arcebispo de Braga. • Laicas • Barões de Entre. Douro-e-Minho; • Pequena nobreza a sul do Douro 20/01/2016

5 Resumo dos pontos essenciais Orientação para os colegas abordados ausentes Recordar o tema em estudo – procurar o quando e o como do processo de independência do reino de Portuga explorando, para a concretização desse objectivo, o período de governação de Afonso Henriques, organizada em fases, a primeira das quais entre 1128 e 1134. Para isso reconstruimos, em traços gerais, a conjuntura peninsular da época, devendo debruçarmo-nos, na presente aula, sobre a situação específica do Condado Portucalense. Para esse estudo dispomos de fontes narrativas e documentação oficial de chancelaria (slide 2); As fontes narrativas e a escassez das suas informações acerca do Condado, no período em apreço. Sendo que a matéria mais geralmente tratada era a militar e os conflitos de tipo senhorial uma das hipóteses para esta pobreza informativa pode ser a existência de paz, quer no interior do Condado, quer nas relações com os muçulmanos e a coroa leonesa. Será que outros documentos confirmam esta situação? (slide 3); Que nos mostram os documentos de chancelaria? Nomeações para altos cargos e doações de terras à grande nobreza senhorial de Entre-Douro-e-Minho e ao clero – mostrando o desejo de mantê-los fiéis; confirmação da documentação de seus pais – revelando preocupação de manter a organização interna do território; gradual criação de uma nova nobreza mais pobre e de mais modesta origem, por isso mesmo mais dependente do 20/01/2016 governante e em quem ele se pode apoiar (slide 4)