AFOGAMENTO Enf Marcos Melo marcos ammelosp senac br
AFOGAMENTO Enfº Marcos Melo marcos. ammelo@sp. senac. br
AFOGAMENTO DEFINIÇÃO É a asfixia gerada por aspiração de líquido de qualquer natureza que venha a inundar o aparelho respiratório; Ocorrerá suspensão da troca de oxigênio e gás carbônico pelo organismo.
AFOGAMENTO SINAIS E SINTOMAS Quadro Geral: Hipotermia; Náuseas; Vômito; Distensão abdominal; Tremores; Cefaléia;
AFOGAMENTO Mal estar; Cansaço; Dores musculares. Casos Especiais: Apnéia; Parada cárdio-respiratória.
AFOGAMENTO SOCORRO À VÍTIMA AFOGADA OBJETIVO Promover menor número de complicações preservando-se o cérebro e o coração de oxigênio até que a vítima tenha condições para fazê-lo sem ajuda externa, ou até que seja entregue ao serviço médico especializado.
AFOGAMENTO SOCORRISTA Promover o resgate imediato e apropriado; Nunca gerar situação em que vítima e socorrista possam se afogar; A prioridade no resgate não é retirar a pessoa da água → meio de apoio = qualquer material que flutue ou garantir o seu transporte até um local em que possa ficar em pé; Reconhecer uma apnéia + PCR → reanimação cárdio-pulmonar (RCP).
AFOGAMENTO FASE DE OBSERVAÇÃO Implica na observação do acidente; O socorrista deve: Verificar a profundidade do local + número de vítimas envolvidas + o material disponível para o resgate; Evitar sua entrada na água para prestar o socorro → estendendo qualquer material a sua disposição que tenha a propriedade de boiar na água;
AFOGAMENTO Não se deve atirar nada que possa vir a ferir a vítima; Caso disponha de um barco para o resgate e este tem estabilidade duvidosa → a vítima não deverá ser colocada dentro do mesmo = muito agitada;
AFOGAMENTO FASE DE ENTRADA NA ÁGUA O socorrista deve: Certificar-se de que a vítima o esteja vendo; Piscina → a entrada deverá ser diagonal à vítima e deve ser feita da parte rasa para a parte funda; Mar ou rio → a entrada deverá ser diagonal à vítima e também diagonal à corrente ou à correnteza respectivamente.
AFOGAMENTO FASE DO ATAQUE Duas etapas: Abordagem verbal: Distância média de 03 metros da vítima; O socorrista vai identificar-se e tentar acalmar a vítima; Caso consiga → dar instruções para que se posicione de costas habilitando uma aproximação sem riscos.
AFOGAMENTO FASE DO ATAQUE Abordagem física: O socorrista deve fornecer algo em que a vítima possa se apoiar para se aproximar fisicamente e segurar a vítima; Ao segurar a vítima → o braço de dominância do socorrista deverá ficar livre para ajudar no nado enquanto que, o outro braço será utilizado para segurar a vítima;
AFOGAMENTO O braço não dominante deverá ser passado abaixo da axila da vítima e apoiando o peito da mesma → essa mão segurará o queixo do afogado de forma que este fique fora da água; “O SOCORRISTA NÃO PODE PERMITIR QUE A VÍTIMA O AGARRE”.
AFOGAMENTO FASE DO REBOQUE Nado de sapo; Piscinas e lagos → conduzir a vítima para a porção mais rasa; Mar → transporte até a praia = vítima consciente + mar em condições favoráveis ou transporte para o alto mar = vítima inconsciente + mar agitado → condições ao socorrista de reavaliar o salvamento;
AFOGAMENTO O socorrista pode solicitar ajuda aos surfistas; O socorrista deve dar preferência a caminhar do que nadar = + seguro; Carregar a vítima de forma que o peito fique mais elevado do que a cabeça = diminuindo o perigo da ocorrência de vômito.
AFOGAMENTO FASE DE ATENDIMENTO O líquido expelido após a retirada da água provêm do estômago e não dos pulmões → sua saída deve ser natural + não se deve forçar provocando vômito = novas complicações; Acidente não observado pelo socorrista → vítima conduzida como se tivesse Traumatismo Raquimedular (TRM) = cuidados necessários.
AFOGAMENTO Acalmar a vítima; Fazer a vítima repousar e aquecê-la através da substituição das roupas molhadas e fornecimento de roupas secas, casacos, cobertores; Manter a vítima deitada em decúbito dorsal procedendo com a lateralização da cabeça ou até da própria vítima a fim de que não ocorra aspiração de líquidos;
AFOGAMENTO Afogado inconsciente sozinho → posição de recuperação que mantém o corpo apoiado em posição segura e confortável evitando que a língua bloqueie a garganta e facilite a saída de líquidos.
AFOGAMENTO CASOS PARTICULARES Desobstruir as vias aéreas; Retirar corpos estranhos com os dedos em forma de gancho; Retirar líquidos com o auxílio de panos limpos; Verificar se a vítima está respirando → ouvir sua respiração e observar movimento do tórax → caso não esteja = parada respiratória = respiração artificial;
AFOGAMENTO Verificar se a vítima tem batimentos cardíacos → verificar a pulsação colocando as pontas dos dedos indicador e médio na virilha ou no pescoço da vítima ao lado da traquéia → caso não tenha pulsação + pupila dilatada = parada cardíaca = massagem cardíaca; Proceder com a RCP em vítimas de PCR = manter a oxigenação cerebral e cardíaca;
AFOGAMENTO Quando a pessoa recuperar respiração e batimentos → deixe-a lateralizada com um braço abaixo da cabeça; Não permitir que saia do repouso antes da chegada do socorro médico.
- Slides: 21