Aes Integradas de educao comunicao e mobilizao social

Ações Integradas de educação, comunicação e mobilização social para vigilância em saúde (parte 1) SÃO PAULO – JULHO DE 2020

Ações integradas Quando falamos em arboviroses devemos lembrar de vários eixos igualmente importantes, que devem trabalhar de forma integrada, levando em conta que a manutenção da doença e a dispersão do vetor envolvem fatores que extrapolam o setor saúde. üVigilâncias epidemiológica e sanitária, ücontrole de vetores, üassistência ao paciente e as üações de educação, comunicação e mobilização social.

Neste modulo vamos aprender sobre ações integradas de educação em saúde para vigilância de doenças As ações de educação, comunicação e mobilização social constituem um importante eixo de um bom programa de vigilância e controle das arboviroses. Vamos definir cada uma das áreas, dar exemplos e discutir questões que precisam de soluções. E você pode participar desta jornada de aprender e ensinar questões de educação em saúde.

Educação em Saúde A educação em saúde é instrumento de formação das pessoas para cidadania ativa, para exercer uma ação transformadora na realidade social e buscar melhoria da qualidade de vida na comunidade onde vive, em seu território. Neste processo pedagógico são importantes ações de prevenção de doenças e promoção da saúde.

Prevenção e Promoção da Saúde A promoção da saúde tem como pré-requisito o diálogo transversal e intersetorial compondo redes de compromisso e corresponsabilidade para a melhoria da saúde pública. O contexto epidemiológico impõe a necessidade de atividades como: §capacitação da força de trabalho envolvida nas ações de saúde e §investimento na população para adotar hábitos e condutas capazes de evitar a proliferação de doenças.

Comunicação em Saúde Trata –se de troca de informações, ideias, impressões e sentimentos entre duas ou mais pessoas. Para estabelecer canais de comunicação com a população, os produtores da comunicação buscam §estratégias de ocupação periódica de todos os segmentos da mídia pública, privada e alternativa (por exemplo, rádios comunitárias), §produção de material, de acordo com as necessidades das localidades e regiões desaúde.

Comunicação na saúde -Relações O contexto de referencia onde ocorre as relações de comunicação e saúde é dominado pelo modelo biomédico (valoriza as técnicas de diagnóstico e o tratamento) (desvaloriza o sofrimento e a comunicação com pessoas) Predominância do modelo autoritário de influencia social dos profissionais de saúde Paradigma Relacional – tipo parental (conjunto de regras e valores e normas que são transmitidas de pais para filhos) Paradigma Comunicacional – tipo perito/leigo (de um que sabe para outro que não sabe)

Importância da comunicação em saúde A importância dos processos de comunicação em saúde é dada pelo seu carácter: - Transversal – A várias áreas e contextos de saúde, quer nos serviços de saúde quer na comunidade - Central – Na relação que os técnicos de saúde estabelecem com os usuários no quadro da prestação dos cuidados de saúde - Estratégico – Relacionado com a satisfação dos usuários

Para a troca de informações, ideias, impressões e sentimentos temos o processo de comunicação.

Principais questões da comunicação e saúde § § § § Informação insuficiente em saúde, imprecisa e ambígua. Informações excessivamente técnica sobre a doença ou exames. Linguagem inadequada. Tempo escasso nas consultas para as informações. Distanciamento afetivo Desinteresse pelas preocupações do paciente Dificuldade em ser fonte de apoio emocional.

Mobilização Social A mobilização social deve ser compreendida como um suporte para a gestão nas ações de prevenção de doenças e promoção da saúde. Utiliza-se da comunicação e da educação em saúde para tornar claro o papel de cada um nas ações a serem implementadas. Envolve a participação da sociedade civil e da população nas ações de prevenção e promoção da saúde.

Comitê Estadual de Mobilização contra Aedes aegypti Exemplo de parceria em saúde Reúne-se periodicamente com objetivo de discutir o cenário atual de dengue, chikungunya e zika no Estado e Pensar estratégias de ações integradas educação e comunicação em saúde para vigilância das arboviroses, em nível institucional.

Entidades Parceiras

Participa do planejamento das campanhas anuais de mobilização social contra o Aedes. CAMPANHA ESTADUAL DE MOBILIZAÇÃO CONTRA O Início do Verão Novembro com ênfase na divulgação de sinais e sintomas da doença e eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti. No meio do verão Março ou abril

Outras ações de educação e comunicação em Saúde. A SUCEN participou da produção e divulgação de videoaulas sobre as arboviroses, o mosquito Aedes aegypti e abordagem ao morador para subsidiar o treinamento de voluntários e agentes de saúde para a campanha “Todos juntos contra o Aedes”

Dia da Faxina em Prédios Públicos

Semana Estadual de Mobilização nas Escolas – Galera de olho no mosquito da dengue Circuito educativo – procurando focos do mosquito Emei Recanto Campo Belo. DRE – CAPELA DO SOCORRO

Articulação com Sabesp para divulgação de informações sobre combate ao Aedes aegypti para publico interno e externo

Articulação com Metrô para divulgação de informações sobre combate ao Aedes aegypti para publico interno e externo Divulgação de vinhetas nos canais de comunicação ligados à empresa

Parceria com Artesp no treinamento de pessoal das concessionárias de pedágio do Estado de São Paulo e distribuição de material informativo.

As parcerias na saúde são ações intersetoriais e fundamentalmente apoiadas nos processos educativos e de comunicação que buscam a construção de consensos para a pratica da prevenção e promoção da saúde. O Comitê Estadual de Mobilização contra o Aedes aegypti é uma parceria na saúde que deu certo.

Ações permanentes A sustentabilidade das ações só poderão ocorrer na medida em que forem inseridas na politica municipal de saúde. A participação da população deve ocupar espaço privilegiado na formulação de politicas públicas como um projeto politico pedagógico que oferece oportunidades de autonomia na gestão da saúde individual e coletiva.

Todos nós queremos evitar a doença e a morte. Mas as ações que temos realizados tem resultado em redução de casos de arboviroses no estado de São Paulo? Como promover a participação da população nas ações de vigilância e controle do Aedes aegypti de forma sustentável?

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