Absorta beira do cais refao a trilha da
Absorta à beira do cais, refaço a trilha da vida, que me conduziu em subidas e em descidas de colinas verdejantes, por muitas vezes, em valas escuras da decepção.
Fixo o olhar no horizonte da vida, procurando avistar o arcoíris, que me leve a alcançar o pote da serenidade. . .
Em silêncio, amparada pelas lembranças, revejo em postura estática, cenas demoradas de momentos vividos: em ciclones de paixões, em alegrias que enfeitaram o meu coração, em relacionamentos mistificados que ingenuamente deixeime envolver, pensando estar vivendo a felicidade procurada. . .
Revejo também, os sonhos delineados, que ainda esperam enfileirados na correnteza da vida, o momento da concretização. . . No vazio do coração, sinto as perdas queridas, que hoje, são substituídas por buquês de saudades.
Em meu olhar, que flutua sobre a imensidão do mar, existe ainda a crença na verdade, na justiça do Pai Supremo, na pureza do bem e no amor límpido,
aquele amor que abraça os sentimentos espontâneos, em chuvas de carinhos, fazendo -me acreditar, que a esperança existe e que os sonhos não devem morrer. . . Eles são alimentos, para os que vivem agasalhados no amor.
Créditos : Autoria : Olhos de Lince Música : Memories ( James Last ) Formatação : Angela Fazio (angelaf. jf@gmail. com)
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